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Máximos e Mı́nimos Absolutos de funções de duas

variáveis

Monica Moulin Ribeiro Merkle


Instituto de Matemática, UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil
monica@im.ufrj.br

Monica Merkle - IM/UFRJ 1 / 14


Em cálculo 1
Definição
Dizemos que f (x0 ) é um valor máximo absoluto de y = f (x) quando

f (x) ≤ f (x0 ), ∀x ∈ dom f .

Definição
Dizemos que f (x0 ) é um valor mı́nimo absoluto de y = f (x) quando

f (x) ≥ f (x0 ), ∀x ∈ dom f .

Candidatos a pontos de máximo ou mı́nimo absoluto:


pontos onde a derivada se anula (f 0 (x) = 0);
pontos onde não existe a derivada (@ f 0 (x));
pontos do extremo do dom f ⊂ R, quando estes existirem.

Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 14


Em cálculo 1
Definição
Dizemos que f (x0 ) é um valor máximo absoluto de y = f (x) quando

f (x) ≤ f (x0 ), ∀x ∈ dom f .

Definição
Dizemos que f (x0 ) é um valor mı́nimo absoluto de y = f (x) quando

f (x) ≥ f (x0 ), ∀x ∈ dom f .

Candidatos a pontos de máximo ou mı́nimo absoluto:


pontos onde a derivada se anula (f 0 (x) = 0);
pontos onde não existe a derivada (@ f 0 (x));
pontos do extremo do dom f ⊂ R, quando estes existirem.

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Em cálculo 1
Definição
Dizemos que f (x0 ) é um valor máximo absoluto de y = f (x) quando

f (x) ≤ f (x0 ), ∀x ∈ dom f .

Definição
Dizemos que f (x0 ) é um valor mı́nimo absoluto de y = f (x) quando

f (x) ≥ f (x0 ), ∀x ∈ dom f .

Candidatos a pontos de máximo ou mı́nimo absoluto:


pontos onde a derivada se anula (f 0 (x) = 0);
pontos onde não existe a derivada (@ f 0 (x));
pontos do extremo do dom f ⊂ R, quando estes existirem.

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Em cálculo 1
Definição
Dizemos que f (x0 ) é um valor máximo absoluto de y = f (x) quando

f (x) ≤ f (x0 ), ∀x ∈ dom f .

Definição
Dizemos que f (x0 ) é um valor mı́nimo absoluto de y = f (x) quando

f (x) ≥ f (x0 ), ∀x ∈ dom f .

Candidatos a pontos de máximo ou mı́nimo absoluto:


pontos onde a derivada se anula (f 0 (x) = 0);
pontos onde não existe a derivada (@ f 0 (x));
pontos do extremo do dom f ⊂ R, quando estes existirem.

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Em cálculo 1
Definição
Dizemos que f (x0 ) é um valor máximo absoluto de y = f (x) quando

f (x) ≤ f (x0 ), ∀x ∈ dom f .

Definição
Dizemos que f (x0 ) é um valor mı́nimo absoluto de y = f (x) quando

f (x) ≥ f (x0 ), ∀x ∈ dom f .

Candidatos a pontos de máximo ou mı́nimo absoluto:


pontos onde a derivada se anula (f 0 (x) = 0);
pontos onde não existe a derivada (@ f 0 (x));
pontos do extremo do dom f ⊂ R, quando estes existirem.

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Em cálculo 1
Definição
Dizemos que f (x0 ) é um valor máximo absoluto de y = f (x) quando

f (x) ≤ f (x0 ), ∀x ∈ dom f .

Definição
Dizemos que f (x0 ) é um valor mı́nimo absoluto de y = f (x) quando

f (x) ≥ f (x0 ), ∀x ∈ dom f .

Candidatos a pontos de máximo ou mı́nimo absoluto:


pontos onde a derivada se anula (f 0 (x) = 0);
pontos onde não existe a derivada (@ f 0 (x));
pontos do extremo do dom f ⊂ R, quando estes existirem.

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Em cálculo 1
Definição
Dizemos que f (x0 ) é um valor máximo absoluto de y = f (x) quando

f (x) ≤ f (x0 ), ∀x ∈ dom f .

Definição
Dizemos que f (x0 ) é um valor mı́nimo absoluto de y = f (x) quando

f (x) ≥ f (x0 ), ∀x ∈ dom f .

Candidatos a pontos de máximo ou mı́nimo absoluto:


pontos onde a derivada se anula (f 0 (x) = 0);
pontos onde não existe a derivada (@ f 0 (x));
pontos do extremo do dom f ⊂ R, quando estes existirem.

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Em cálculo 1
Definição
Dizemos que f (x0 ) é um valor máximo absoluto de y = f (x) quando

f (x) ≤ f (x0 ), ∀x ∈ dom f .

Definição
Dizemos que f (x0 ) é um valor mı́nimo absoluto de y = f (x) quando

f (x) ≥ f (x0 ), ∀x ∈ dom f .

Candidatos a pontos de máximo ou mı́nimo absoluto:


pontos onde a derivada se anula (f 0 (x) = 0);
pontos onde não existe a derivada (@ f 0 (x));
pontos do extremo do dom f ⊂ R, quando estes existirem.

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Em cálculo 1: y = f (x), x ∈ [a, b]

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Em cálculo 1: y = f (x), x ∈ [a, b]

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Em cálculo 2
Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor máximo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≤ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor mı́nimo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≥ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Candidatos a pontos de máximo ou mı́nimo absoluto:


pontos onde as derivadas parciais se anulam (∇f (x, y ) = (0, 0));
pontos onde não existe pelo menos uma derivada parcial (@∇f (x, y ) ).
pontos na fronteira do dom f ⊂ R2 , quando estes existirem.

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Em cálculo 2
Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor máximo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≤ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor mı́nimo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≥ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Candidatos a pontos de máximo ou mı́nimo absoluto:


pontos onde as derivadas parciais se anulam (∇f (x, y ) = (0, 0));
pontos onde não existe pelo menos uma derivada parcial (@∇f (x, y ) ).
pontos na fronteira do dom f ⊂ R2 , quando estes existirem.

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Em cálculo 2
Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor máximo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≤ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor mı́nimo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≥ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Candidatos a pontos de máximo ou mı́nimo absoluto:


pontos onde as derivadas parciais se anulam (∇f (x, y ) = (0, 0));
pontos onde não existe pelo menos uma derivada parcial (@∇f (x, y ) ).
pontos na fronteira do dom f ⊂ R2 , quando estes existirem.

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Em cálculo 2
Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor máximo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≤ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor mı́nimo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≥ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Candidatos a pontos de máximo ou mı́nimo absoluto:


pontos onde as derivadas parciais se anulam (∇f (x, y ) = (0, 0));
pontos onde não existe pelo menos uma derivada parcial (@∇f (x, y ) ).
pontos na fronteira do dom f ⊂ R2 , quando estes existirem.

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Em cálculo 2
Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor máximo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≤ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor mı́nimo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≥ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Candidatos a pontos de máximo ou mı́nimo absoluto:


pontos onde as derivadas parciais se anulam (∇f (x, y ) = (0, 0));
pontos onde não existe pelo menos uma derivada parcial (@∇f (x, y ) ).
pontos na fronteira do dom f ⊂ R2 , quando estes existirem.

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Em cálculo 2
Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor máximo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≤ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor mı́nimo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≥ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Candidatos a pontos de máximo ou mı́nimo absoluto:


pontos onde as derivadas parciais se anulam (∇f (x, y ) = (0, 0));
pontos onde não existe pelo menos uma derivada parcial (@∇f (x, y ) ).
pontos na fronteira do dom f ⊂ R2 , quando estes existirem.

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Em cálculo 2
Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor máximo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≤ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor mı́nimo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≥ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Candidatos a pontos de máximo ou mı́nimo absoluto:


pontos onde as derivadas parciais se anulam (∇f (x, y ) = (0, 0));
pontos onde não existe pelo menos uma derivada parcial (@∇f (x, y ) ).
pontos na fronteira do dom f ⊂ R2 , quando estes existirem.

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Em cálculo 2
Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor máximo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≤ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor mı́nimo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≥ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Candidatos a pontos de máximo ou mı́nimo absoluto:


pontos onde as derivadas parciais se anulam (∇f (x, y ) = (0, 0));
pontos onde não existe pelo menos uma derivada parcial (@∇f (x, y ) ).
pontos na fronteira do dom f ⊂ R2 , quando estes existirem.

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Em cálculo 2
Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor máximo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≤ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Definição
Dizemos que f (x0 , y0 ) é um valor mı́nimo absoluto de z = f (x, y )
quando
f (x, y ) ≥ f (x0 , y0 ), ∀(x, y ) ∈ dom f .

Candidatos a pontos de máximo ou mı́nimo absoluto:


pontos onde as derivadas parciais se anulam (∇f (x, y ) = (0, 0));
pontos onde não existe pelo menos uma derivada parcial (@∇f (x, y ) ).
pontos na fronteira do dom f ⊂ R2 , quando estes existirem.

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Conjuntos fechados, limitados e fronteiras

Definição
Dizemos que um ponto (x0 , y0 ) é um ponto da fronteira de um conjunto
D ⊂ R2 quando todo disco
D((x0 , y0 ), r ) = {(x, y ); (x − x0 )2 + (y − y0 )2 < r 2 } intersecta pontos no
exterior e no interior de D.

Definição
Dizemos que um conjunto D ⊂ R2 é fechado quando ele contém sua
fronteira.

Definição
Dizemos que um conjunto D ⊂ R2 é limitado quando existe um disco
D(R) = {(x, y ); (x − x0 )2 + (y − y0 )2 ≤ R 2 } tal que D ⊂ D(R).

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Conjuntos fechados, limitados e fronteiras

Definição
Dizemos que um ponto (x0 , y0 ) é um ponto da fronteira de um conjunto
D ⊂ R2 quando todo disco
D((x0 , y0 ), r ) = {(x, y ); (x − x0 )2 + (y − y0 )2 < r 2 } intersecta pontos no
exterior e no interior de D.

Definição
Dizemos que um conjunto D ⊂ R2 é fechado quando ele contém sua
fronteira.

Definição
Dizemos que um conjunto D ⊂ R2 é limitado quando existe um disco
D(R) = {(x, y ); (x − x0 )2 + (y − y0 )2 ≤ R 2 } tal que D ⊂ D(R).

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Conjuntos fechados, limitados e fronteiras

Definição
Dizemos que um ponto (x0 , y0 ) é um ponto da fronteira de um conjunto
D ⊂ R2 quando todo disco
D((x0 , y0 ), r ) = {(x, y ); (x − x0 )2 + (y − y0 )2 < r 2 } intersecta pontos no
exterior e no interior de D.

Definição
Dizemos que um conjunto D ⊂ R2 é fechado quando ele contém sua
fronteira.

Definição
Dizemos que um conjunto D ⊂ R2 é limitado quando existe um disco
D(R) = {(x, y ); (x − x0 )2 + (y − y0 )2 ≤ R 2 } tal que D ⊂ D(R).

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Conjuntos fechados, limitados e fronteiras

Definição
Dizemos que um ponto (x0 , y0 ) é um ponto da fronteira de um conjunto
D ⊂ R2 quando todo disco
D((x0 , y0 ), r ) = {(x, y ); (x − x0 )2 + (y − y0 )2 < r 2 } intersecta pontos no
exterior e no interior de D.

Definição
Dizemos que um conjunto D ⊂ R2 é fechado quando ele contém sua
fronteira.

Definição
Dizemos que um conjunto D ⊂ R2 é limitado quando existe um disco
D(R) = {(x, y ); (x − x0 )2 + (y − y0 )2 ≤ R 2 } tal que D ⊂ D(R).

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Conjuntos fechados, limitados e fronteiras

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Conjuntos fechados, limitados e fronteiras

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Conjuntos fechados, limitados e fronteiras

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Conjuntos fechados, limitados e fronteiras

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Conjuntos fechados, limitados e fronteiras

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Conjuntos fechados, limitados e fronteiras

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Como garantir a existência de máximo e mı́nimo absoluto?

Em cálculo 1
Se y = f (x) é uma função contı́nua em [a, b] então f (x) tem um valor
máximo e mı́nimo absoluto.

Em cálculo 2
Se z = f (x, y ) é uma função contı́nua em um conjunto D ⊂ R2 que é
fechado e limitado então f (x, y ) tem um valor máximo e mı́nimo absoluto.

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Como garantir a existência de máximo e mı́nimo absoluto?

Em cálculo 1
Se y = f (x) é uma função contı́nua em [a, b] então f (x) tem um valor
máximo e mı́nimo absoluto.

Em cálculo 2
Se z = f (x, y ) é uma função contı́nua em um conjunto D ⊂ R2 que é
fechado e limitado então f (x, y ) tem um valor máximo e mı́nimo absoluto.

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Exemplo. Encontre o máximo e mı́nimo absoluto de
f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , definida em
D = {(x, y ) ∈ R2 ; x ≥ 0, y ≥ 0 e x + y ≤ 50}.
Primeiro passo: Garantir a existência de máximo e/ou mı́nimo
absoluto.

Como D é fechado e limitado e f (x, y ) é contı́nua em D, então f tem


máximo e mı́nimo absoluto.
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Exemplo. Encontre o máximo e mı́nimo absoluto de
f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , definida em
D = {(x, y ) ∈ R2 ; x ≥ 0, y ≥ 0 e x + y ≤ 50}.
Primeiro passo: Garantir a existência de máximo e/ou mı́nimo
absoluto.

Como D é fechado e limitado e f (x, y ) é contı́nua em D, então f tem


máximo e mı́nimo absoluto.
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Exemplo. Encontre o máximo e mı́nimo absoluto de
f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , definida em
D = {(x, y ) ∈ R2 ; x ≥ 0, y ≥ 0 e x + y ≤ 50}.
Primeiro passo: Garantir a existência de máximo e/ou mı́nimo
absoluto.

Como D é fechado e limitado e f (x, y ) é contı́nua em D, então f tem


máximo e mı́nimo absoluto.
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Exemplo. Encontre o máximo e mı́nimo absoluto de
f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , definida em
D = {(x, y ) ∈ R2 ; x ≥ 0, y ≥ 0 e x + y ≤ 50}.
Primeiro passo: Garantir a existência de máximo e/ou mı́nimo
absoluto.

Como D é fechado e limitado e f (x, y ) é contı́nua em D, então f tem


máximo e mı́nimo absoluto.
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Segundo passo: Procurar por pontos candidatos no interior de D.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy ,
fx = 88 − 4x − 4y e fy = 114 − 6y − 4x.
Portanto fx = 0 ⇔ x + y = 22 e fy = 0 ⇔ 2x + 3y = 57.
Logo y = 13 e x = 22 − y = 22 − 13 = 9. Como
x + y = 9 + 13 = 22 ≤ 50, o ponto (9, 13) pertence ao interior de
D = {(x, y ) ∈ R2 ; x ≥ 0, y ≥ 0 e x + y ≤ 50}, é o primeiro ponto
candidato com
f (9, 13) = 1.137.

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Segundo passo: Procurar por pontos candidatos no interior de D.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy ,
fx = 88 − 4x − 4y e fy = 114 − 6y − 4x.
Portanto fx = 0 ⇔ x + y = 22 e fy = 0 ⇔ 2x + 3y = 57.
Logo y = 13 e x = 22 − y = 22 − 13 = 9. Como
x + y = 9 + 13 = 22 ≤ 50, o ponto (9, 13) pertence ao interior de
D = {(x, y ) ∈ R2 ; x ≥ 0, y ≥ 0 e x + y ≤ 50}, é o primeiro ponto
candidato com
f (9, 13) = 1.137.

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Segundo passo: Procurar por pontos candidatos no interior de D.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy ,
fx = 88 − 4x − 4y e fy = 114 − 6y − 4x.
Portanto fx = 0 ⇔ x + y = 22 e fy = 0 ⇔ 2x + 3y = 57.
Logo y = 13 e x = 22 − y = 22 − 13 = 9. Como
x + y = 9 + 13 = 22 ≤ 50, o ponto (9, 13) pertence ao interior de
D = {(x, y ) ∈ R2 ; x ≥ 0, y ≥ 0 e x + y ≤ 50}, é o primeiro ponto
candidato com
f (9, 13) = 1.137.

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Segundo passo: Procurar por pontos candidatos no interior de D.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy ,
fx = 88 − 4x − 4y e fy = 114 − 6y − 4x.
Portanto fx = 0 ⇔ x + y = 22 e fy = 0 ⇔ 2x + 3y = 57.
Logo y = 13 e x = 22 − y = 22 − 13 = 9. Como
x + y = 9 + 13 = 22 ≤ 50, o ponto (9, 13) pertence ao interior de
D = {(x, y ) ∈ R2 ; x ≥ 0, y ≥ 0 e x + y ≤ 50}, é o primeiro ponto
candidato com
f (9, 13) = 1.137.

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Segundo passo: Procurar por pontos candidatos no interior de D.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy ,
fx = 88 − 4x − 4y e fy = 114 − 6y − 4x.
Portanto fx = 0 ⇔ x + y = 22 e fy = 0 ⇔ 2x + 3y = 57.
Logo y = 13 e x = 22 − y = 22 − 13 = 9. Como
x + y = 9 + 13 = 22 ≤ 50, o ponto (9, 13) pertence ao interior de
D = {(x, y ) ∈ R2 ; x ≥ 0, y ≥ 0 e x + y ≤ 50}, é o primeiro ponto
candidato com
f (9, 13) = 1.137.

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Segundo passo: Procurar por pontos candidatos no interior de D.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy ,
fx = 88 − 4x − 4y e fy = 114 − 6y − 4x.
Portanto fx = 0 ⇔ x + y = 22 e fy = 0 ⇔ 2x + 3y = 57.
Logo y = 13 e x = 22 − y = 22 − 13 = 9. Como
x + y = 9 + 13 = 22 ≤ 50, o ponto (9, 13) pertence ao interior de
D = {(x, y ) ∈ R2 ; x ≥ 0, y ≥ 0 e x + y ≤ 50}, é o primeiro ponto
candidato com
f (9, 13) = 1.137.

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Segundo passo: Procurar por pontos candidatos no interior de D.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy ,
fx = 88 − 4x − 4y e fy = 114 − 6y − 4x.
Portanto fx = 0 ⇔ x + y = 22 e fy = 0 ⇔ 2x + 3y = 57.
Logo y = 13 e x = 22 − y = 22 − 13 = 9. Como
x + y = 9 + 13 = 22 ≤ 50, o ponto (9, 13) pertence ao interior de
D = {(x, y ) ∈ R2 ; x ≥ 0, y ≥ 0 e x + y ≤ 50}, é o primeiro ponto
candidato com
f (9, 13) = 1.137.

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Segundo passo: Procurar por pontos candidatos no interior de D.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy ,
fx = 88 − 4x − 4y e fy = 114 − 6y − 4x.
Portanto fx = 0 ⇔ x + y = 22 e fy = 0 ⇔ 2x + 3y = 57.
Logo y = 13 e x = 22 − y = 22 − 13 = 9. Como
x + y = 9 + 13 = 22 ≤ 50, o ponto (9, 13) pertence ao interior de
D = {(x, y ) ∈ R2 ; x ≥ 0, y ≥ 0 e x + y ≤ 50}, é o primeiro ponto
candidato com
f (9, 13) = 1.137.

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Segundo passo: Procurar por pontos candidatos no interior de D.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy ,
fx = 88 − 4x − 4y e fy = 114 − 6y − 4x.
Portanto fx = 0 ⇔ x + y = 22 e fy = 0 ⇔ 2x + 3y = 57.
Logo y = 13 e x = 22 − y = 22 − 13 = 9. Como
x + y = 9 + 13 = 22 ≤ 50, o ponto (9, 13) pertence ao interior de
D = {(x, y ) ∈ R2 ; x ≥ 0, y ≥ 0 e x + y ≤ 50}, é o primeiro ponto
candidato com
f (9, 13) = 1.137.

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Segundo passo: Procurar por pontos candidatos no interior de D.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy ,
fx = 88 − 4x − 4y e fy = 114 − 6y − 4x.
Portanto fx = 0 ⇔ x + y = 22 e fy = 0 ⇔ 2x + 3y = 57.
Logo y = 13 e x = 22 − y = 22 − 13 = 9. Como
x + y = 9 + 13 = 22 ≤ 50, o ponto (9, 13) pertence ao interior de
D = {(x, y ) ∈ R2 ; x ≥ 0, y ≥ 0 e x + y ≤ 50}, é o primeiro ponto
candidato com
f (9, 13) = 1.137.

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Terceiro passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte I : y = 0, 0 ≤ x ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a I ,
r1 (t) = (t, 0), 0 ≤ t ≤ 50,
g1 (t) = f (t, 0) = 88t − 2t 2 , 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g10 (t) = 88 − 4t = 0 ⇔ t = 22.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g1 (t) são em
t = 22, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 0), (22, 0) e (50, 0),
onde
f (0, 0) = 0, f (22, 0) = 968, f (50, 0) = −600.

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Terceiro passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte I : y = 0, 0 ≤ x ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a I ,
r1 (t) = (t, 0), 0 ≤ t ≤ 50,
g1 (t) = f (t, 0) = 88t − 2t 2 , 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g10 (t) = 88 − 4t = 0 ⇔ t = 22.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g1 (t) são em
t = 22, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 0), (22, 0) e (50, 0),
onde
f (0, 0) = 0, f (22, 0) = 968, f (50, 0) = −600.

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Terceiro passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte I : y = 0, 0 ≤ x ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a I ,
r1 (t) = (t, 0), 0 ≤ t ≤ 50,
g1 (t) = f (t, 0) = 88t − 2t 2 , 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g10 (t) = 88 − 4t = 0 ⇔ t = 22.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g1 (t) são em
t = 22, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 0), (22, 0) e (50, 0),
onde
f (0, 0) = 0, f (22, 0) = 968, f (50, 0) = −600.

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Terceiro passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte I : y = 0, 0 ≤ x ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a I ,
r1 (t) = (t, 0), 0 ≤ t ≤ 50,
g1 (t) = f (t, 0) = 88t − 2t 2 , 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g10 (t) = 88 − 4t = 0 ⇔ t = 22.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g1 (t) são em
t = 22, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 0), (22, 0) e (50, 0),
onde
f (0, 0) = 0, f (22, 0) = 968, f (50, 0) = −600.

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Terceiro passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte I : y = 0, 0 ≤ x ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a I ,
r1 (t) = (t, 0), 0 ≤ t ≤ 50,
g1 (t) = f (t, 0) = 88t − 2t 2 , 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g10 (t) = 88 − 4t = 0 ⇔ t = 22.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g1 (t) são em
t = 22, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 0), (22, 0) e (50, 0),
onde
f (0, 0) = 0, f (22, 0) = 968, f (50, 0) = −600.

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Terceiro passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte I : y = 0, 0 ≤ x ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a I ,
r1 (t) = (t, 0), 0 ≤ t ≤ 50,
g1 (t) = f (t, 0) = 88t − 2t 2 , 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g10 (t) = 88 − 4t = 0 ⇔ t = 22.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g1 (t) são em
t = 22, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 0), (22, 0) e (50, 0),
onde
f (0, 0) = 0, f (22, 0) = 968, f (50, 0) = −600.

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Terceiro passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte I : y = 0, 0 ≤ x ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a I ,
r1 (t) = (t, 0), 0 ≤ t ≤ 50,
g1 (t) = f (t, 0) = 88t − 2t 2 , 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g10 (t) = 88 − 4t = 0 ⇔ t = 22.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g1 (t) são em
t = 22, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 0), (22, 0) e (50, 0),
onde
f (0, 0) = 0, f (22, 0) = 968, f (50, 0) = −600.

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Terceiro passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte I : y = 0, 0 ≤ x ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a I ,
r1 (t) = (t, 0), 0 ≤ t ≤ 50,
g1 (t) = f (t, 0) = 88t − 2t 2 , 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g10 (t) = 88 − 4t = 0 ⇔ t = 22.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g1 (t) são em
t = 22, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 0), (22, 0) e (50, 0),
onde
f (0, 0) = 0, f (22, 0) = 968, f (50, 0) = −600.

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Quarto passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte II : x = 0, 0 ≤ y ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a II ,
r2 (t) = (0, t), 0 ≤ t ≤ 50,
g2 (t) = f (0, t) = 114t − 3t 2 , 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g20 (t) = 114 − 6t = 0 ⇔ t = 19.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g2 (t) são em
t = 19, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 0), (0, 19) e (0, 50),
onde
f (0, 0) = 0, f (0, 19) = 1.083, f (0, 50) = −1.800.

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Quarto passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte II : x = 0, 0 ≤ y ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a II ,
r2 (t) = (0, t), 0 ≤ t ≤ 50,
g2 (t) = f (0, t) = 114t − 3t 2 , 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g20 (t) = 114 − 6t = 0 ⇔ t = 19.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g2 (t) são em
t = 19, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 0), (0, 19) e (0, 50),
onde
f (0, 0) = 0, f (0, 19) = 1.083, f (0, 50) = −1.800.

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Quarto passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte II : x = 0, 0 ≤ y ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a II ,
r2 (t) = (0, t), 0 ≤ t ≤ 50,
g2 (t) = f (0, t) = 114t − 3t 2 , 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g20 (t) = 114 − 6t = 0 ⇔ t = 19.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g2 (t) são em
t = 19, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 0), (0, 19) e (0, 50),
onde
f (0, 0) = 0, f (0, 19) = 1.083, f (0, 50) = −1.800.

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Quarto passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte II : x = 0, 0 ≤ y ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a II ,
r2 (t) = (0, t), 0 ≤ t ≤ 50,
g2 (t) = f (0, t) = 114t − 3t 2 , 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g20 (t) = 114 − 6t = 0 ⇔ t = 19.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g2 (t) são em
t = 19, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 0), (0, 19) e (0, 50),
onde
f (0, 0) = 0, f (0, 19) = 1.083, f (0, 50) = −1.800.

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Quarto passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte II : x = 0, 0 ≤ y ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a II ,
r2 (t) = (0, t), 0 ≤ t ≤ 50,
g2 (t) = f (0, t) = 114t − 3t 2 , 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g20 (t) = 114 − 6t = 0 ⇔ t = 19.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g2 (t) são em
t = 19, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 0), (0, 19) e (0, 50),
onde
f (0, 0) = 0, f (0, 19) = 1.083, f (0, 50) = −1.800.

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Quarto passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte II : x = 0, 0 ≤ y ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a II ,
r2 (t) = (0, t), 0 ≤ t ≤ 50,
g2 (t) = f (0, t) = 114t − 3t 2 , 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g20 (t) = 114 − 6t = 0 ⇔ t = 19.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g2 (t) são em
t = 19, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 0), (0, 19) e (0, 50),
onde
f (0, 0) = 0, f (0, 19) = 1.083, f (0, 50) = −1.800.

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Quarto passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte II : x = 0, 0 ≤ y ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a II ,
r2 (t) = (0, t), 0 ≤ t ≤ 50,
g2 (t) = f (0, t) = 114t − 3t 2 , 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g20 (t) = 114 − 6t = 0 ⇔ t = 19.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g2 (t) são em
t = 19, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 0), (0, 19) e (0, 50),
onde
f (0, 0) = 0, f (0, 19) = 1.083, f (0, 50) = −1.800.

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Quarto passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte II : x = 0, 0 ≤ y ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a II ,
r2 (t) = (0, t), 0 ≤ t ≤ 50,
g2 (t) = f (0, t) = 114t − 3t 2 , 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g20 (t) = 114 − 6t = 0 ⇔ t = 19.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g2 (t) são em
t = 19, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 0), (0, 19) e (0, 50),
onde
f (0, 0) = 0, f (0, 19) = 1.083, f (0, 50) = −1.800.

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Quinto passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte III : y = 50 − x, 0 ≤ x ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a III ,
r2 (t) = (t, 50 − t), 0 ≤ t ≤ 50,
g3 (t) = f (t, 50 − t) = −t 2 + 74t − 1800, 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g30 (t) = −2t + 74 = 0 ⇔ t = 37.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g2 (t) são em
t = 37, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 50), (37, 13) e
(50, 0), onde
f (0, 50) = −1.800, f (37, 13) = −431, f (50, 0) = −600.

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Quinto passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte III : y = 50 − x, 0 ≤ x ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a III ,
r2 (t) = (t, 50 − t), 0 ≤ t ≤ 50,
g3 (t) = f (t, 50 − t) = −t 2 + 74t − 1800, 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g30 (t) = −2t + 74 = 0 ⇔ t = 37.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g2 (t) são em
t = 37, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 50), (37, 13) e
(50, 0), onde
f (0, 50) = −1.800, f (37, 13) = −431, f (50, 0) = −600.

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Quinto passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte III : y = 50 − x, 0 ≤ x ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a III ,
r2 (t) = (t, 50 − t), 0 ≤ t ≤ 50,
g3 (t) = f (t, 50 − t) = −t 2 + 74t − 1800, 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g30 (t) = −2t + 74 = 0 ⇔ t = 37.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g2 (t) são em
t = 37, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 50), (37, 13) e
(50, 0), onde
f (0, 50) = −1.800, f (37, 13) = −431, f (50, 0) = −600.

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Quinto passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte III : y = 50 − x, 0 ≤ x ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a III ,
r2 (t) = (t, 50 − t), 0 ≤ t ≤ 50,
g3 (t) = f (t, 50 − t) = −t 2 + 74t − 1800, 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g30 (t) = −2t + 74 = 0 ⇔ t = 37.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g2 (t) são em
t = 37, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 50), (37, 13) e
(50, 0), onde
f (0, 50) = −1.800, f (37, 13) = −431, f (50, 0) = −600.

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Quinto passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte III : y = 50 − x, 0 ≤ x ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a III ,
r2 (t) = (t, 50 − t), 0 ≤ t ≤ 50,
g3 (t) = f (t, 50 − t) = −t 2 + 74t − 1800, 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g30 (t) = −2t + 74 = 0 ⇔ t = 37.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g2 (t) são em
t = 37, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 50), (37, 13) e
(50, 0), onde
f (0, 50) = −1.800, f (37, 13) = −431, f (50, 0) = −600.

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Quinto passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte III : y = 50 − x, 0 ≤ x ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a III ,
r2 (t) = (t, 50 − t), 0 ≤ t ≤ 50,
g3 (t) = f (t, 50 − t) = −t 2 + 74t − 1800, 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g30 (t) = −2t + 74 = 0 ⇔ t = 37.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g2 (t) são em
t = 37, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 50), (37, 13) e
(50, 0), onde
f (0, 50) = −1.800, f (37, 13) = −431, f (50, 0) = −600.

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Quinto passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte III : y = 50 − x, 0 ≤ x ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a III ,
r2 (t) = (t, 50 − t), 0 ≤ t ≤ 50,
g3 (t) = f (t, 50 − t) = −t 2 + 74t − 1800, 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g30 (t) = −2t + 74 = 0 ⇔ t = 37.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g2 (t) são em
t = 37, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 50), (37, 13) e
(50, 0), onde
f (0, 50) = −1.800, f (37, 13) = −431, f (50, 0) = −600.

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Quinto passo: Procurar por pontos candidatos na fronteira de D
(composta por três segmentos). Parte III : y = 50 − x, 0 ≤ x ≤ 50.
Como f (x, y ) = 88x + 114y − 2x 2 − 3y 2 − 4xy , restrita a III ,
r2 (t) = (t, 50 − t), 0 ≤ t ≤ 50,
g3 (t) = f (t, 50 − t) = −t 2 + 74t − 1800, 0 ≤ t ≤ 50.
Procuramos pontos crı́ticos: g30 (t) = −2t + 74 = 0 ⇔ t = 37.
Portanto os pontos candidatos a máximo e mı́nimo de g2 (t) são em
t = 37, 0, 50.
E os pontos candidatos na parte I da fronteira são (0, 50), (37, 13) e
(50, 0), onde
f (0, 50) = −1.800, f (37, 13) = −431, f (50, 0) = −600.

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Último passo: Extrair o máximo e mı́nimo dentre os candidatos.
Comparamos os valores de f (x, y ) nos 7 pontos candidatos:
f (9, 13) = 1.137, f (0, 0) = 0, f (22, 0) = 968, f (50, 0) = −600,
f (0, 50) = −1.800, f (0, 19) = 1.083, f (37, 13) = −431.
Logo o mı́nimo de f em D é f (0, 50) = −1.800 e o máximo é
f (9, 13) = 1.137.

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Último passo: Extrair o máximo e mı́nimo dentre os candidatos.
Comparamos os valores de f (x, y ) nos 7 pontos candidatos:
f (9, 13) = 1.137, f (0, 0) = 0, f (22, 0) = 968, f (50, 0) = −600,
f (0, 50) = −1.800, f (0, 19) = 1.083, f (37, 13) = −431.
Logo o mı́nimo de f em D é f (0, 50) = −1.800 e o máximo é
f (9, 13) = 1.137.

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Último passo: Extrair o máximo e mı́nimo dentre os candidatos.
Comparamos os valores de f (x, y ) nos 7 pontos candidatos:
f (9, 13) = 1.137, f (0, 0) = 0, f (22, 0) = 968, f (50, 0) = −600,
f (0, 50) = −1.800, f (0, 19) = 1.083, f (37, 13) = −431.
Logo o mı́nimo de f em D é f (0, 50) = −1.800 e o máximo é
f (9, 13) = 1.137.

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Último passo: Extrair o máximo e mı́nimo dentre os candidatos.
Comparamos os valores de f (x, y ) nos 7 pontos candidatos:
f (9, 13) = 1.137, f (0, 0) = 0, f (22, 0) = 968, f (50, 0) = −600,
f (0, 50) = −1.800, f (0, 19) = 1.083, f (37, 13) = −431.
Logo o mı́nimo de f em D é f (0, 50) = −1.800 e o máximo é
f (9, 13) = 1.137.

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Exercı́cios variados, para pensar...

Determine o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = xy em


2 2

(x − 7) y
D = (x, y ) ∈ R2 ; + ≤1 .
9 4
Identifique os pontos de máximo e mı́nimo globais da função
f (x, y) = x 2 + xy + y 2 na região
D = (x, y ) ∈ R2 ; |x| ≤ 3 e x 2 ≤ y ≤ 9 .

Determine a menor distância entre o ponto (1, 2, 5) e o plano


x − 2y − z = 0, usando as técnicas de cálculo diferencial.
Determine o maior volume de uma caixa sem tampa feita com 12m2
de papelão.

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Exercı́cios variados, para pensar...

Determine o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = xy em


2 2

(x − 7) y
D = (x, y ) ∈ R2 ; + ≤1 .
9 4
Identifique os pontos de máximo e mı́nimo globais da função
f (x, y) = x 2 + xy + y 2 na região
D = (x, y ) ∈ R2 ; |x| ≤ 3 e x 2 ≤ y ≤ 9 .

Determine a menor distância entre o ponto (1, 2, 5) e o plano


x − 2y − z = 0, usando as técnicas de cálculo diferencial.
Determine o maior volume de uma caixa sem tampa feita com 12m2
de papelão.

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Exercı́cios variados, para pensar...

Determine o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = xy em


2 2

(x − 7) y
D = (x, y ) ∈ R2 ; + ≤1 .
9 4
Identifique os pontos de máximo e mı́nimo globais da função
f (x, y) = x 2 + xy + y 2 na região
D = (x, y ) ∈ R2 ; |x| ≤ 3 e x 2 ≤ y ≤ 9 .

Determine a menor distância entre o ponto (1, 2, 5) e o plano


x − 2y − z = 0, usando as técnicas de cálculo diferencial.
Determine o maior volume de uma caixa sem tampa feita com 12m2
de papelão.

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Exercı́cios variados, para pensar...

Determine o máximo e mı́nimo absoluto de f (x, y ) = xy em


2 2

(x − 7) y
D = (x, y ) ∈ R2 ; + ≤1 .
9 4
Identifique os pontos de máximo e mı́nimo globais da função
f (x, y) = x 2 + xy + y 2 na região
D = (x, y ) ∈ R2 ; |x| ≤ 3 e x 2 ≤ y ≤ 9 .

Determine a menor distância entre o ponto (1, 2, 5) e o plano


x − 2y − z = 0, usando as técnicas de cálculo diferencial.
Determine o maior volume de uma caixa sem tampa feita com 12m2
de papelão.

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