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JOÃO PESSOA,
2022
SILVIO LÔBO DOS SANTOS DUARTE
João Pessoa,
2022
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SUMÁRIO
1. Resumo …………………………………………………..………………4
2. Abstract ...................................................................................................4
3. Justificativa .............................................................................................5
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RESUMO
ABSTRACT
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JUSTIFICATIVA
INTRODUÇÃO
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setores produzem informações que permitem o planejamento e controle de âmbito
social.
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No segundo ensaio, A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação
das massas a discussão gira em torno do destino da arte na Modernidade que regrediu
ao mero entretenimento e distração ideológica perdendo seus elementos críticos.
Terminando com o ensaio Elementos do anti-semitismo: limites do esclarecimento,
onde debatem as raízes psicológicas e sociais da reversão da civilização européia à
violência racista e a destruição niilista durante a Segunda Guerra Mundial. Para esses
dois pensadores o importante é mostrar como o esclarecimento e o projeto de mundo
delineado pela razão iluminista configurava-se numa nova mitologia.
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em relação ao todo social que precisa ser estudado à luz do processo histórico global da
sociedade.
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Teoria Crítica. Partindo ou não de suas principais posições. A maior parte de seus
críticos se agarrou aos benefícios técnicos proporcionados pelo exercício positivista da
ciência desconhecem as dificuldades de defender sustentar de modo coerente a
imparcialidade da ciência partindo de uma perspectiva positivista tradicional.
Outro importante aspecto da teoria crítica da comunicação é que ela nos permite
enxergar a comunicação como um fenômeno complexo que engloba muitas outras áreas
do saber e lida com conseqüências reais. Basta tomar o exemplo das eleições no Brasil,
em que políticos são oferecidos pelos meios de comunicação como produtos para o
consumo do eleitor. Desse modo a indústria cultural procura sempre colocar seu
receptor numa posição puramente passiva, no sentido de que busca a todo instante
antecipar e coordenar sua reação.
Para Jensen (2008) a Teoria Crítica permite uma observação sobre os fenômenos
da comunicação além da manifestação imediata da mensagem. As contribuições da
teoria crítica para os estudos em comunicação se dão desde a identificação de que, tanto
no processo de produção quanto de associação da indústria cultural com o sistema de
controle do esquema de consumo de bens simbólicos, está presente a racionalidade
técnica. Isto significa que, não só na esfera do trabalho ou da ciência e tecnologia
primam pela eficiência, calculatividade, previsibilidade e instrumentalidade, mas que
esse modelo de organização penetrou inclusive a esfera do lazer e da arte, que foram
pensados tradicionalmente como momentos de exceção à regra e ao controle dos
métodos organizacionais da industrialização.
2 A ESTETIZAÇÃO DA POLÍTICA
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Quase todos os grandes teóricos da escola de Frankfurt procuraram interpretar a
arte diante do problema da indústria cultual. “Estetização da política” é um conceito
muito abordado e discutido que foi desenvolvido por Walter Benjamin que embora
tenha se dedicado mais a elaboração de uma teoria sobre a arte, atuou também em
investigações sobre a filosofia da linguagem, estética e a filosofia da história. Suas
reflexões nos auxiliam q entender os efeitos da arte como veículo de comunicação no
exercício do poder político pelo estado.
E ainda:
Para Walter Benjamin era tarefa dos artistas e pensadores críticos contrariarem
essa tendência com o que chamou de “politização da estética”, fazendo com que a arte
se insurja contra a estetização da política por meio da exposição e oposição às
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tendências reacionárias. Embora reconhecesse a arte como um veículo para uma política
emancipatória o filósofo reconheceu o lado pervertido da herança cultural. Obras de
arte e artefatos históricos expostos em museus são em sua maioria despojos de uma
marcha fúnebre em que os vencedores dos conflitos históricos pisam sobre aqueles que
estão sob seus pés.
Desse modo a obra de arte se constitui para Benjamin como crítica da arte-
mercadoria. Vale anotar que Benjamin não rejeita as tendências atuais que aparecem
com o desenvolvimento técnico, como o caso da fotografia em sua época. Benjamin
entende que a estetização da política inaugurada pelo fascismo é a radicalização do
conceito marxista de fetichismo da mercadoria. O problema está no modo de
reprodução e não no veículo que a reproduz. Em outras palavras, não se trata de uma
usurpação do processo de produção da arte, a estetização da política significa que tanto
atividade política quanto a artística passa a ser observada ao invés de praticada. Nesse
sentido a passividade do espectador não é algo natural, na verdade é estimulada e
difundida amplamente.
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As teorias desenvolvidas pela Escola de Frankfurt não esgotam completamente
os problemas que envolvem a teoria da comunicação nos dias atuais, considerando o
surgimento de novas formas de mediação pelo avanço da tecnologia. As idéias desses
filósofos continuam pertinentes na medida em que inovaram ao relacionar comunicação,
política, arte e vida social concreta, guiados pelo dever histórico de responder à situação
paradoxal do século XX que, se por um lado representou o século das grandes
descobertas, foi também um momento sombrio de nossa história em que a civilização
progrediu rumo à barbárie com a mesma velocidade em que seu poderio e controle
sobre a natureza aumentou. Ao evidenciar o papel determinante dos meios de
comunicação na formação ativa da sociedade chama atenção para a não isenção dos
meios de comunicação e para as estratégias que exercem no controle social.
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REFERÊNCIAS
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