O documento discute métodos de coleta de dados em pesquisas de marketing, incluindo entrevistas, questionários, elicitação e o uso de artefatos. Ele explica como roteiros de entrevista, questionários, fotos, vídeos e objetos podem ser usados para coletar informações sobre comportamentos e atitudes de consumidores.
O documento discute métodos de coleta de dados em pesquisas de marketing, incluindo entrevistas, questionários, elicitação e o uso de artefatos. Ele explica como roteiros de entrevista, questionários, fotos, vídeos e objetos podem ser usados para coletar informações sobre comportamentos e atitudes de consumidores.
O documento discute métodos de coleta de dados em pesquisas de marketing, incluindo entrevistas, questionários, elicitação e o uso de artefatos. Ele explica como roteiros de entrevista, questionários, fotos, vídeos e objetos podem ser usados para coletar informações sobre comportamentos e atitudes de consumidores.
Instrumental de Coleta de Dados PESQUISA DE MARKETING
Prof. Me. Eurípedes F. de Carvalho Júnior
A pesquisa de Marketing tem como função a coleta de informações necessárias para responder ao problema de pesquisa. O pesquisador tem como meta encontrar dados que serão transformados em informações. Essa procura de dados, pode ser feita através de instrumento de coleta de dados, um documento por meio do qual questionamentos serão apresentados aos respondentes. 1. TIPOS DE MÉTODOS DE ROTEIROS DE ENTREVISTAS 1. Em profunidade 2. De intercepção 3. Por especialista Esses três métodos necessitam de um instrumento de coleta de dados para que se possam conseguir coletar as informações. Esse instrumento de coleta de dados recebe o nome de roteiro de entrevista. Os roteiros têm como característica o fato de serem formados por um conjunto de perguntas que procuram coletar informações com os respondentes. Essas perguntas podem ser abertas, semiabertas ou fechadas. As questões abertas são aquelas em que se dá um grau de liberdade total ao respondente nas indagações feitas. Já as questões fechadas são aquelas que oferecem opções para o que será respondido, não podendo o respondente extrapolar o que está nas respostas. As respostas semiabertas são aquelas em que existe uma quantidade de respostas fechadas, porém existe a possibilidade de o respondente expressar algo ainda na pergunta. COMO DEVEM SER AS PERGUNTAS DE UM ROTEIRO DE ENTREVISTA TIPOS DE PERGUNTAS DE UM ROTEIRO DE ENTREVISTA O pesquisador deve formular perguntas que façam o entrevistado discorrer sobre o tema pesquisado. Tratando-se de entrevistas em pesquisa de marketing, as perguntas mais comuns podem ser divididas em quatro grupos: perguntas descritivas, causais, de consequência e não direcionais. O QUE PESQUISAR X COMO PESQUISAR Uma forma fácil de construir um roteiro de entrevista é utilizar a lógica "o que pesquisar" x "como pesquisar". Para exemplificar é preciso saber qual é o problema de pesquisa. Suponha-se que seja entender o comportamento e os motivos que levam as pessoas a comprarem TV. 2. QUESTIONÁRIO O questionário pode ser definido como um dos instrumentos de coleta de dados, preenchido pelos informantes, sem necessitar da presença direta do pesquisador. É mais usado em pesquisas quantitativas e não deve ser entendido como um formulário que não tem reflexão, pois é um instrumento de mensuração e precisa ser acessível e agradável de ser lido. 3. ELICITAÇÃO A elicitação é uma técnica de coletar dados junto a pessoas que detêm informações para construção de um produto, serviço ou sistema mental. Em pesquisa de marketing, os tipos mais comum de elicitação existentes são as de fotos e os vídeos. O uso de fotos e vídeos para coletar dados na pesquisa de marketing é justificado por interpretar sinais não verbais, promovendo maior riqueza dos dados encontrados. Muito utilizados em pesquisas qualitativas. Há quatro tipos de interações entre pesquisador e pesquisado, quando se usa FOTOGRAFIAS para coletar informações. 1. O pesquisador pode demonstrar ou exibir fotografias para um entrevistado, fazendo-lhe questionamentos a respeito delas. 2. O pesquisador pode tirar fotos do respondente, utilizando este como um modelo de estudo. 3. O pesquisador, como espectador, pode solicitar aos pesquisados que tirem fotografia sobre determinado tópico e certo período. 4. O pesquisador pode observar o respondente enquanto ele tira fotos e, depois, o pesquisador faz uma análise crítica das fotos tiradas. O uso de VÍDEOS não é uma técnica recente no campo dos estudos qualitativos, mas uma técnica que proporciona coletar dados de maneira diferente das técnicas convencionais de entrevista em profundidade. O uso mais comum do vídeo ainda são as entrevistas, seja gravando um indivíduo ou grupo interagindo (focus group ou grupo focal). A gravação das entrevistas oferece uma poderosa vantagem analítica pois pode-se observar a linguagem e a expressão corporal e de forma mais efetiva a reação dos entrevistados. Para coletar dados sobre o comportamento de consumo em pesquisa de marketing tem sido utilizado com frequência o mindcam. Nesse método, objetiva-se coletar dados de consumo exclusivamente filmados a partir do próprio consumidor. O video real, feito pelo entrevistado, é então utilizado como um estímulo durante uma entrevista em profundidade, o que resulta em um processo único para a realização de uma interpretação da realidade de consumo. 4. ARTEFATOS DE CONSUMO Artefatos podem ser considerados a materialidade do espaço: dos produtos à comunicação visual, passando pela decoração. Os artefatos de consumo não são apenas os produtos em si. Esses objetos podem revelar muitas informações sobre o fenômeno estudado sob a ótica da cultura material, pois constituem a materialização das práticas de marketing. Eles incluem marcas, logotipos, folders, flyers, cartazes, músicas, jingles, pacotes, embalagens, anúncios, websites, perfis em rede sociais e outros. O uso de artefatos permite analisar como o consumo é transmitido pelos diversos agentes e como os consumidores recebem as informações. Sua utilização é uma demanda atual no estudo da cultura do consumidor, pois proporciona dados complementares para a análise do fenômeno estudado.