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ESCOLA SECUNDÁRIA NOSSA SENHORA DA PAZ

12ª CLASSE, TURMA: B01, Nº: 15.

GRAÇA DAVID MABENGUERE

PROTOPLASMA

BEIRA

2023
GRAÇA DAVID MABENGUERE

PROTOPLASMA

Trabalho Científico da disciplina de Biologia, apresentado ao


para avaliação referente a disciplina de Biologia

Professor: Titosse.

BEIRA

2023
Introdução

Neste presente trabalho vou abordar sobre o Protoplasma e muito mais. O que diz respeito os termos
protoplasma e citoplasma funcionam como sinónimos, referindo-se à zona da célula (e aos órgãos que
esta aloja) situada entre o núcleo e a membrana plasmática.

Também, para que os compostos forneçam energia para actividade celular, é necessário que haja
reacções químicas que ocorram com a quebra de ligações químicas iniciais e formação de novas
ligações. Nesse processo liberta-se energia que formava as ligações iniciais. E O ciclo celular eucariótico
acontece em duas etapas: a interfase e a mitose.

A meiose ocorre quando a célula entra em fase de reprodução, sendo o processo essencial para a
formação de gametas, esporos e nas divisões do zigoto.

A mitose é um tipo de divisão celular que ocorre em todas as células eucarióticas e garante a formação
de duas células-filhas.

Quando estamos no tema do Protoplasma devemos saber que, A célula organiza constantemente
pequenas moléculas, sintetizando com elas polímeros como as proteínas e o DNA; bombeia substâncias
através da membrana; muitas realizam movimentos e mudam de forma; crescem e dividem-se, ou seja a
célula tem de manter a sua própria organização. Para realizar estas actividades, a célula requer energia
que vem do exterior.
1. Protoplasma

Segundo os dicionários, os termos protoplasma e citoplasma funcionam como sinónimos, referindo-se à


zona da célula (e aos órgãos que esta aloja) situada entre o núcleo e a membrana plasmática.

Os especialistas em biologia, em contrapartida, reconhecem algumas diferenças de importância entre


ambas as noções. O protoplasma, neste sentido, refere-se à totalidade da estrutura da célula, incluindo
o citoplasma e o carioplasma (o meio interno de certas células, onde ficam alojados os nucléolos).

Se ficarmos com esta última acepção, por conseguinte, o protoplasma abarca o citoplasma e o núcleo. O
conceito refere-se ao material vivo que se situa na célula, agrupado em várias estruturas. O citoplasma,
assim sendo, fica então limitado a uma certa parte do protoplasma que, nas células eucariotas, se
encontra entre a membrana plasmática e o núcleo.

Logo quando os primeiros microscópios foram desenvolvidos, pouco se conseguia saber sobre os
protoplasmas. Por meio desses instrumentos se podia apenas distinguir o núcleo e o citoplasma no
protoplasma das células eucariontes. Contudo, quando fora desenvolvido o microscópio óptico e o
microscópio eletrônico, os pesquisadores conseguiram descobrir mais informações sobre o
protoplasma.

O protoplasma é constituído formado maioritariamente por água. Também tem hidratos de carbono,
proteínas, enzimas, lípidos e electrólitos, componentes que lhe permitem desenvolver diversas funções
a nível metabólico. Pode-se dizer que o protoplasma é uma mistura organizada de várias substâncias, as
quais podem estar no seu estado sólido ou dissolvidas na água e que costumam estar num processo
permanente de transformação no interior da célula.

Componentes que formam um protoplasma são:

Proteínas – As proteínas são uma das substancias mais abundantes nas células, sendo que elas
representam cerca de 20% da massa de uma célula. As proteínas tratam-se de substancias compostas
por uma ou mais cadeias de aminoácidos;

Íons – No meio intracelular há uma quantidade de íons diferente da que existe no meio extracelular. E
os íons se encontram dissolvidos na água que compõem a célula, fornecendo os compostos químicos
inorgânicos que contribuam com as reações da células;

Lipídios – Essa moléculas orgânicas insolúveis em água são constituídas por diferentes tipos de
substâncias: como enormes cadeias de carboidratos apolares ou hidrofóbicos, que são solúveis apenas
em solventes orgânicos;

Carboidratos – No que diz respeito as células, os carboidratos desempenham pouquíssimas funções na


estrutura delas, apenas quando elas fazem parte das moléculas de glicoproteínas. No entanto, os
carboidratos desempenham um papel importante na nutrição celular, ou seja, por meio deles elas
podem manter sua sobrevivência;

Água – A água é o principal (e o mais abundante) componente líquido de um protoplasma, ela está
presente nele numa concentração de cerca de 80%. Vale ainda mencionar que a concentração de água
está diretamente relacionada com a idade de um organismo: pessoas de mais idade possuem menos
água do que jovens.

Proteger os diferentes órgãos do corpo, actuar como um depósito de energia, transportar oxigénio,
regular as propriedades térmicas e propiciar numerosas reacções químicas são algumas das tarefas que
cumpre o protoplasma no organismo.

2. Processo de libertação de energia

A principal fonte para o fornecimento de energia na célula é a glicose. Para além da glicose, a célula usa
como fonte alternativa para aquisição de energia as proteínas, lípidos e hidratos de carbono. Para que
os compostos forneçam energia para actividade celular, é necessário que haja reacções químicas que
ocorram com a quebra de ligações químicas iniciais e formação de novas ligações. Nesse processo
liberta-se energia que formava as ligações iniciais. Portanto, no primeiro caso, a energia provém do
ambiente e no segundo caso, a energia é libertada para o ambiente.

Para que uma reacção se inicie deve haver certas colisões entre os átomos das substâncias envolvidas.
Quanto maior for o número de colisões, mais fácil será a reacção química entre os reagentes, e esse
número depende da energia cinética das moléculas, isto é, da sua agitação. Mas, para que estas se
agitem é necessário fornecer energia ao sistema. Essa energia, que é necessário fornecer para iniciar
uma reacção química, denomina-se energia de activação. Essa energia é fornecida sob forma de calor
para acelerar a velocidade das reacções químicas.

2.1. Reacções químicas

As reacções químicas que têm lugar na síntese e no catabolismo dos componentes ao nível do
organismo vivo são todas imprescindíveis para a sobrevivência do organismo. Existem inúmeros
sistemas de classificação para as reacções químicas.

2.2. Reacções endergônicas e reacções exergônicas

Quando as moléculas estão activadas podem estabelecer-se ou romper-se ligações químicas para formar
produtos diferentes.

Reacção exergônica ou exotérmica, é aquela em que os produtos têm uma menor quantidade de
energia de ligação que os reagentes, verifica-se libertação de energia.
Se a energia for calorífica esta reacção denomina-se exotérmica. Isto acontece quando a energia gasta
na ruptura das ligações é menor que a energia libertada na formação de novas ligações.

Reacção endergônica ou endotérmica, é aquela em que a energia de ligação nos produtos da reacção é
superior á contida nos reagentes.

Se a energia fornecida for o calor, denomina-se endotérmica. Verifica-se quando a energia gasta na
ruptura das ligações é maior que a energia que se liberta ao estabelecerem-se novas ligações.

3. Ciclo celular e suas fases

Ciclo celular é o período de vida da célula, que tal como as pessoas, também nascem, crescem e se
reproduzem. Esse ciclo é muito importante, pois a todo o momento há células se reproduzindo.
Exemplos disso são a cicatrização de um corte na pele, o crescimento das unhas, ou a renovação das
células que não podemos ver - tal como as das células do fígado, cujo ciclo pode demorar mais de um
ano.

O ciclo celular eucariótico acontece em duas etapas: a interfase e a mitose.

3.1. 1ª fase: interfase

A interfase é o período da vida em que as células realizam as suas funções e são preparadas para se
dividirem, com o objetivo de garantir o bom funcionamento do organismo. É o maior período do ciclo
celular, que ocorre de maneira organizada, e se divide em 3 sub fases: G1, S e G2.

G1 é a fase em que ocorre o crescimento ou desenvolvimento celular, e tem início logo depois da
formação da célula. Nesse período ocorre a síntese proteica, que é a produção de novas proteínas. Além
disso, é feita a verificação do DNA, garantindo que ele não apresenta nenhum dano que o impeça de
avançar para a fase seguinte.

Importa referir que há células que não se dividem e que, por esse motivo, não passam para a fase
posterior, a S. Quando isso acontece, a célula permanece numa fase que recebe o nome de G0. Um
exemplo de células que permanecem em G0 são os glóbulos vermelhos.

Por outro lado, também há casos em que uma célula na fase G0 retoma à fase G1.

Na fase S acontece a síntese ou duplicação do DNA, daí o nome S, em referência à síntese. É a mais
importante da interfase, porque permite que a divisão da célula resulte no mesmo número de
cromossomos. Nessa fase, os centríolos, bem como a região onde eles se localizam (o centrossomo), são
duplicados.

Na etapa G2, que vem antes do período da divisão celular, a célula continua num processo de produção
de proteínas, além do que acontece a duplicação de organelas. Nessa fase é feito mais um controle para
verificar se a célula pode continuar o seu ciclo normalmente, ou seja, progredir para a sua divisão.
3.2. 2ª fase: mitose

A mitose, também chamada de fase mitótica (M), acontece depois da interfase, etapa em que as células
foram preparadas para que a divisão celular se realize de forma eficaz. Essa fase tem como resultado a
reprodução de dois núcleos geneticamente idênticos. A mitose ocorre na maior parte das células do
nosso corpo - no seu crescimento, regeneração e renovação, e é organizada em 5 fases: prófase,
prometáfase, metáfase, anáfase e telófase.

Prófase

A prófase dá início à mitose e é quando acontece a condensação ou espiralização dos cromossomos. No


fim dessa fase, a carioteca é rompida.

Prometáfase

Na prometáfase, o rompimento da carioteca resulta na mistura do núcleo com o citoplasma.

Metáfase

Na metáfase ocorre a condensação máxima dos cromossomos, e os centrômeros se alinham na placa


equatorial da célula, enquanto os pares de cromátides se separam.

Anáfase

A anáfase tem início com a separação das cromátides-irmãs, as quais se deslocam paras as extremidades
opostas do fuso e chegam aos polos com material genético igual.

Telófase

Na telófase, o núcleo de ambos os polos é reorganizado - deixam de ter a forma de espiral - e a carioteca
é reconstituída, dando por finalizada a cariocinese, que é a divisão do núcleo. Depois disso, a célula
regressa à interfase.

4. Meiose

A meiose é a divisão celular que ocorre na formação dos gametas, reduzindo o número de cromossomos
de uma espécie pela metade. Assim, uma célula-mãe diploide origina 4 células-filhas haploides.

O processo ocorre por meio de duas etapas de divisões celulares sucessivas, dando origem a quatro
células:

Meiose I: Etapa reducional, pois o número de cromossomos é reduzido pela metade.


Meiose II: Etapa equacional, o número de cromossomos das células que se dividem mantém-se o
mesmo nas células que se formam.

A meiose ocorre quando a célula entra em fase de reprodução, sendo o processo essencial para a
formação de gametas, esporos e nas divisões do zigoto.

4.1. Fases da meiose

4.1.1. Meiose I

Na interfase os cromossomos são finos e cumpridos. Ocorre a duplicação do DNA e dos cromossomos,
formando assim as cromátides. Após a duplicação inicia-se a divisão celular.

Prófase I

A prófase I é uma fase bastante complexa, sendo dividida em cinco sub-fases consecutivas:

Leptóteno: cada cromossomo é formado por duas cromátides. Pode-se notar a presença de pequenas
condensações, os cromômeros.

Zigóteno: inicia-se o emparelhamento dos cromossomos homólogos, denominado de sinapse, que se


completa no paquíteno.

Paquíteno: cada par de cromossomos homólogos possui quatro cromátides, constituindo uma bivalente
ou tétrade, formada por cromátides-irmãs: as que se originam de um mesmo cromossomo e as
cromátides homólogas: as que se originam de cromossomos homólogos. Essas podem sofrer uma
ruptura na mesma altura, e os dois pedaços podem trocar de lugar, realizando uma permutação ou
crossing over. Como os cromossomos são portadores de genes, ocorre uma recombinação gênica.

Diplóteno: os cromossomos homólogos começam a se afastar, mas permanecem ligados pelas regiões
onde ocorreu a permutação. Tais regiões constituem os quiasmas.

Diacinese:continua ocorrendo condensação e separação dos cromossomos homólogos. Com isso, os


quiasmas vão escorregando para as pontas das cromátides, processo denominado terminação dos
quiasmas. À medida que as fases evoluem, o nucléolo e a carioteca desaparecem.

Metáfase I

Na metáfase I, a membrana celular desaparece. Os pares de cromossomos homólogos se organizam no


plano equatorial da célula. Os centrômeros do cromossomo homólogos se ligam a fibras que emergem
de centríolos opostos. Assim cada componente do par será puxado em direções opostas.
Anáfase I

Na anáfase I, não ocorre divisão dos centrômeros. Cada componente do par de homólogos migra em
direção a um dos polos da célula.

Telófase I

Na telófase, os cromossomos desespiralizam-se, a carioteca e o nucléolo reorganizam-se e ocorre a


citocinese, divisão do citoplasma. Desse modo, surgem duas novas células haploides.

4.1.2. Meiose II

A meiose II é extremamente semelhante à mitose. A formação de células haploides a partir de outras


haploides só é possível porque ocorre durante a meiose II, a separação das cromátides que formam as
díades. Cada cromátide de uma díade dirige-se para um polo diferente e já pode ser chamada de
cromossomo-irmão. As fases da meiose II são as seguintes:

Prófase II

Ocorre a condensação dos cromossomos e a duplicação dos centríolos. O nucléolo e a carioteca voltam
a desaparecer.

Metáfase II

Os centríolos estão prontos para serem duplicados e os cromossomos organizam-se na região


equatorial.

Anáfase II

As cromátides-irmãs separam-se se migram para cada um dos polos da célula, puxadas pelas fibras do
fuso.

Telófase II

As fibras do fuso desaparecem e os cromossomos já encontram-se nos polos da célula. A carioteca surge
novamente e o nucléolo se reorganiza. Por fim, ocorre a citocinese e o surgimento de 4 células-filhas
haploides.

5. A Mitose
A mitose é um tipo de divisão celular que ocorre em todas as células eucarióticas e garante a formação
de duas células-filhas. É um processo importante para o crescimento e regeneração de organismos
multicelulares e para a reprodução assexuada de organismos unicelulares.

Apesar de ser um processo contínuo, a mitose pode ser dividida em quatro fases distintas: prófase,
metáfase, anáfase e telófase. Esse processo inicia-se após o período de interfase, que compreende o
momento entre duas fases de divisão celular.

Interfase

Na fase da interfase, a célula não está se dividindo, entretanto, existe intensa atividade para que seja
feita a preparação para o início da divisão celular. Esse período pode ser dividido em três etapas:

G1 (G refere-se à palavra gap, que significa intervalo): Em G1, ocorre a transcrição do RNA e a síntese de
proteínas, processos que acontecem normalmente na célula. Nesse período, também ocorre o aumento
gradativo da célula, que se encontra pequena após o processo de divisão celular.

S (S refere-se à palavra síntese, que significa intervalo): Em S, ocorre a replicação (duplicação) do DNA,
sendo, portanto, uma etapa importante para garantir a manutenção da quantidade de cromossomos
após a divisão celular. Nessa etapa também ocorre a duplicação dos centríolos.

G2: a célula certifica-se de que o DNA está replicado e cresce um pouco mais em tamanho. Nessa fase
também se reinicia a produção de RNA.

É importante destacar que as células que não iniciarão uma nova divisão entram em uma fase conhecida
como G0.

5.1. Fases da mitose

Como dito anteriormente, a mitose é um processo que dá origem a duas células-filhas com o mesmo
número de cromossomos observado na célula-mãe. Esse processo é dividido didaticamente em quatro
etapas básicas:

Prófase: Nessa etapa, que é a mais longa da mitose, observa-se a condensação do DNA que foi duplicado
no período da interfase. A membrana que envolve o núcleo desorganiza-se e forma vesículas que ficam
no citoplasma até o final da mitose, momento em que o envoltório nuclear é reconstruído. Um par de
centríolos migra para cada polo da célula e microtúbulos surgem entre eles, dando início à formação do
fuso mitótico. Nessa etapa o nucléolo também se desintegra.

Metáfase: Nessa etapa da mitose, os cromossomos migram para o plano equatorial da célula. Cada
cromossomo possui duas cromátides, as quais se prendem ao microtúbulo por meio de uma região
denominada de cinetocoro. Nessa etapa, os cromossomos atingem seu maior grau de compactação.
Anáfase: os cromossomos separam-se, e cada cromátide segue em direção ao polo da célula. Essa
migração ocorre em virtude do encurtamento das fibras do fuso.

Telófase: ocorre reconstrução dos envoltórios nucleares, descondensação dos cromossomos e a


reconstrução do nucléolo.

No final da anáfase até o fim da telófase, observa-se o processo de citocinese. Esse processo consiste na
divisão do citoplasma e na formação de duas células-filhas.

ATENÇÃO: Alguns autores consideram ainda uma fase conhecida como prometáfase, fase intermediária
que ocorre entre a prófase e a metáfase.

6. A Importância da mitose e da Meiose

6.1. Importância biológica da mitose

Garante a regeneração de tecidos e substituição de células mortas.

Permite o crescimento e o desenvolvimento dos organismos.

6.2. Importância biológica da Meiose

Permite a formação de gametas que transportam a informação genética.

Contribui para a variabilidade genética dos seres vivos

Permite a constância do número de cromossomas da espécie ao longo das gerações

7. As diferenças entre a mitose e a meiose

A mitose e a meiose correspondem aos dois tipos de divisão celular. Porém, algumas características
diferenciam os dois processos:

A mitose origina duas células-filhas idênticas à célula-mãe. Enquanto isso, na meiose são geradas 4
células-filhas com material genético diferente ao da célula-mãe. Além disso, as células-filhas ainda
apresentam metade do número de cromossomos da célula-mãe.

A meiose reduz pela metade o número de cromossomos nas células-filhas. Na mitose o número de
cromossomos é mantido entre a célula-mãe e as células-filhas.
A mitose ocorre na maior parte da células somáticas do corpo. Já a meiose ocorre somente nas células
germinativas e esporos.
8. Conclusão

Neste presente trabalho cheguei a conclusão de que, o protoplasma é constituído formado


maioritariamente por água. Também tem hidratos de carbono, proteínas, enzimas, lípidos e electrólitos,
componentes que lhe permitem desenvolver diversas funções a nível metabólico. Pode-se dizer que o
protoplasma é uma mistura organizada de várias substâncias, as quais podem estar no seu estado sólido
ou dissolvidas na água e que costumam estar num processo permanente de transformação no interior
da célula.

A principal fonte para o fornecimento de energia na célula é a glicose. Para além da glicose, a célula usa
como fonte alternativa para aquisição de energia as proteínas, lípidos e hidratos de carbono. Para que
os compostos forneçam energia para actividade celular, é necessário que haja reacções químicas que
ocorram com a quebra de ligações químicas iniciais e formação de novas ligações. Nesse processo
liberta-se energia que formava as ligações iniciais. Portanto, no primeiro caso, a energia provém do
ambiente e no segundo caso, a energia é libertada para o ambiente.

Ciclo celular é o período de vida da célula, que tal como as pessoas, também nascem, crescem e se
reproduzem. Esse ciclo é muito importante, pois a todo o momento há células se reproduzindo.
Exemplos disso são a cicatrização de um corte na pele, o crescimento das unhas, ou a renovação das
células que não podemos ver - tal como as das células do fígado, cujo ciclo pode demorar mais de um
ano.

A meiose é a divisão celular que ocorre na formação dos gametas, reduzindo o número de cromossomos
de uma espécie pela metade. Assim, uma célula-mãe diploide origina 4 células-filhas haploides. E a
mitose é um tipo de divisão celular que ocorre em todas as células eucarióticas e garante a formação de
duas células-filhas. É um processo importante para o crescimento e regeneração de organismos
multicelulares e para a reprodução assexuada de organismos unicelulares.
9. Referências bibliográficas

MINEDH. Módulo 4 de Biologia: Citologia. Instituto De Educação Aberta e à Distância (IEDA),


Moçambique, s/d.

Equipe editorial de Conceito.de. (30 de Setembro de 2015). Atualizado em 11 de Novembro de 2019.


Protoplasma - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/protopl.

MENDONÇA, Vivian L. Biologia: ecologia: origem da vida e biologia celular embriologia e histologia. -
Volume 1. 3. ed. São Paulo: Editora AJS, 2016.

SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia. - Volume 1. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "O que é mitose?"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-mitose.htm. Acesso em 26 de março de 2023.

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