O documento discute o desenvolvimento do complexo dentino-pulpar, as características da dentina e polpa, e os mecanismos de defesa. Também aborda biomateriais para proteção do complexo, incluindo cimentos de hidróxido de cálcio e cimentos ionoméricos. Novas pesquisas focam no desenvolvimento de tratamentos conservadores usando fatores de crescimento.
O documento discute o desenvolvimento do complexo dentino-pulpar, as características da dentina e polpa, e os mecanismos de defesa. Também aborda biomateriais para proteção do complexo, incluindo cimentos de hidróxido de cálcio e cimentos ionoméricos. Novas pesquisas focam no desenvolvimento de tratamentos conservadores usando fatores de crescimento.
O documento discute o desenvolvimento do complexo dentino-pulpar, as características da dentina e polpa, e os mecanismos de defesa. Também aborda biomateriais para proteção do complexo, incluindo cimentos de hidróxido de cálcio e cimentos ionoméricos. Novas pesquisas focam no desenvolvimento de tratamentos conservadores usando fatores de crescimento.
Tema: Relação entre Materiais Dentários e o complexo dentino-pulpar
Nome: Elinida M. Senkoro
Código: 20190144
Desenvolvimento do complexo dentino-pulpar
A dentina e o tecido pulpar são originados da mesma estrutura embriológica e permanecem intimamente relacionados durante o desenvolvimento e toda a vida funcional do dente, por esses motivos são denominados de complexo dentino-pulpar. Sendo assim Todas as injúrias impostas à dentina repercutem instantaneamente ao tecido pulpar, o qual é o responsável direto pelas alteações fisiológicas resultantes naquele tecido. Na odontogénese compreende fases que explicam o desenvolvimento dentário, a dentina e polpa são formadas na fase de câmpanula, a qual compreende todos os eventos relacionados à morfogênese e histodiferenciação celular. Nesta fase evidenciam-se os germes dentários têm os seus compostos que daram origem aos tecidos dentinarios. Os órgãos dentinarios representado por um conjunto de células epiteliais derivado do epitélio de revestimento da cavidade oral primitiva. O epitélio interno do órgão do esmalte da origem aos ameloblastos que por sua vez vão secretar a matriz de esmalte, por baixo do órgão esmalte constitui a papila dental que por sua vez dará origem aos odontoblastos que vão cm secretar a matriz de dentina e a polpa. Os odontoblastos secretam a matrix dentaria , isso confere permeação por túbulos em toda sua extensão da pré-dentina ate a junção amelo-dentinaria. Característica do substrato dentinario Dentina é um tecido mineralizado avascular, permeado por túbulos e intrinsecamente úmido, a principal característica morfológica da dentina é sua estrutura tubular presente em toda sua extensão, da pré-dentina até a junção amelo-dentinaria. Nos túbulos dentinarios tem fibras nervosas , e fibrilas de colagénio não mineralizadas presentes em 65℅ dos túbulos próximos ao tecido pulpar. Os túbulos dentinarios convergem a medida que caminham para para a superfície da câmara coronária, essa característica é de suma importância para a escolha do material material de protecção dentino pulpar em relação a sua biocompatibilidade . Característica do tecido pulpar O tecido pulpar consiste de uma camada de células odontoblasticas adjacente à dentina e um tecido conjuntivo frouxo imunocompetente, com eleitos nervosos e vasculares. É organizado em zonas denominadas de camada odontoblastica, zona acelular ou de Weil. Odontoblastos são as células mais diferenciado do tecido pulpar, originadas a partir das células da crista neural migradas para a papila dentaria durante a odontogenese. Mecanismos de defesa do complexo dentino-pulpar Sendo eles: Inflamação e resposta humoral; Deposição de dentina intratubular; Deposição de dentina terciária Os túbulos dentinarios são bem inervados na região dos cornos pulpares. A liberação de neuropeptídeos como substância P e CGRP exerce função importante no início e propagação da inflamação relacionado ao gene da calcitonina tem sido implicada na sinalização inicial de alterações impostas ao tecido dentinário e pulpar. Essas substâncias são potentes vasodilatadores entretanto, também contribuem com o processo inflamatório Biomateriais para a proteção do complexo dentino-pulpar Os matérias forradores devem respeitar os mecanismos de defesa inerentes a essa estrutura, devem ser biocompativeis, assim como apresentar a sequencia certa de um óptimo material, por vezes não é possível encontrar todos os componentes num único material então deve-se conhecer as vantagens e desvantagens dos forradores disponíveis, os sobre a biocompatibilidade de materiais polímeros têm demonstrado que 0,5 mm de dentina remanescente seriam suficientes para proteger a polpa de agressões significantes exercidas aplicados diretamente sobre o complexo dentino-pulpar pelos componentes químicos desses materiais. Hoje em dia os materiais forradores cavitários são agrupados em três categorias:Materiais a base de hidróxido de cálcio; Cimentos de íon o mero de vidro e os Materiais predominantemete poliméricos. Essas categorias apresentam particularidade quanto as suas propriedades mecânicas e biológicas. A principal a escolha do material é a base de hidróxido de cálcio, especificamente cimentos de hidroxido de cálcio tem sido considerados como principal escolha para protecção do complexo dentino pulpar, especialmente em cavidades profundas. De seguida têm os cimentos ionoméricos eles tem sido utilizados como forradores e ou bases cavitários principalmente devido a duas propriedades bastante favoráveis apresentadas por esses materiais, adesão química ao substrato e interferência positiva no processo desmineralização, através da liberação de iões flúor. Novas perspectivas no desenvolvimento de biomateriais para utilização sobre o complexo dentino pulpar A aplicação exógena de fatores de crescimento para estimular a odontogênese reacional tem sido foco de interesse de inúmeros estudos. O desenvolvimento de novas modalidades de tratamento conservador baseados na aplicação exógena de biomoléculas, entretanto, ainda requer investigações sobre os seus procedimentos, deve- se adotar por estratégias ideiaos para a reparação e reconstituição dos tecidos do complexo dentino-pulpar.