Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. A liberdade absoluta de Deus, que chama. A vocação é um dom, uma graça que se
recebe. É Deus que a dá e fá-lo sempre de uma forma discreta. Por isso, a vocação é sempre
um gesto de predileção por parte de Deus. É uma escolha que Deus faz de alguém. É sempre
Ele que toma a iniciativa. Esta escolha implica um chamamento e Deus vai chamando de
diferentes modos.
Ao longo da história Deus foi chamando nas mais variadas circunstâncias: Moisés guardava o
rebanho (de Jetro, seu sogro) ... Samuel dormia... Pedro estava a pescar... Mateus estava na
banca... Zaqueu em cima de uma árvore...
Hoje, como ontem, o chamamento de Deus acontece na normalidade da vida: através de um
sentimento, de um convite, de um encontro de reflexão, de uma necessidade sentida...
São muitos e diferentes os modos como Deus, hoje, continua a chamar!... Fá-lo através de
apelos concretos dirigidos pessoalmente e, muitas vezes, através de pessoas concretas. Nós
somos chamados, mas ao mesmo tempo somos voz de chamamento.
O chamamento vai acontecendo, não é feito uma só vez. Deus continua, cada dia, a chamar.
E todo o chamamento implica uma resposta.
3. Missão A vocação não é uma aventura puramente pessoal e interior. Ela tem sempre uma
dimensão social e coletiva, porque, no mundo como na Igreja, ela é sempre um apelo a colocar
os próprios dons ao serviço dos outros. A vocação do cristão é ao mesmo tempo obra de Deus
e obra do homem, para a missão da Igreja. A resposta dada a um chamamento corresponde
sempre a uma missão. Deus chama para quê? Para enviar. Para confiar uma missão. Por isso,
a toda a vocação corresponde uma missão concreta e particular.
Ser chamado por Deus é ser enviado. Podemos dizer que a missão é um elemento essencial
da vocação e que por sua vez é expressão da tarefa que Deus quer realizar através da pessoa
que escolheu.
Catequese e
Vocação https://sites.ecclesia.pt/sdaec/index.php?option=com_content&view=article&id=12
6:catequese-e-vocacao&catid=13:recursos&Itemid=13
Graça:
Deixar-me surpreender e maravilhar por este amor que Deus tem por cada
um, que convida a dizer como Maria ante a proposta do Anjo: “A minha alma
glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, que
olhou para a sua/seu humilde serva(o)”
Pistas:
1. A descoberta da própria “vocação” pressupõe um caminho de
verdadeira exploração que requer muita humildade e perseverança. A
vocação não é um privilégio ou uma característica só de alguns, mas
um horizonte desejado e procurado por todos. Não descansaremos
nem nos pacificaremos enquanto não encontrarmos o sentido da nossa
identidade mais profunda. Muitos dos chamados “problemas da meia-
idade” têm a ver com o facto de muitas pessoas nunca se terem
confrontado (ou terem mesmo fugido) de uma questão vital que
deviam ter colocado a Deus nalgum momento da juventude: “Senhor,
onde e de que modo queres que eu Te sirva?”. Só quem pergunta é
que pode esperar e reconhecer uma resposta! (ponto sj, P. Pedro
Rocha Mendes)
Como coloco os dons que tenho, a profissão que escolhi, a carreira que
construí, os talentos que desenvolvi, ao serviço do bem comum? Sinto-
me pacificado(a) e plenamente realizado(a) com o meu papel na
sociedade, no trabalho, nas relações que fui construindo com os meus
colegas e/ou chefias? Que vertentes sinto que devo trabalhar para
trilhar este caminho e, aspirar a mais?