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Trabalho de história

O discurso civilizatório e etnocêntrico do imperialismo foi uma justificativa ideológica para a


expansão territorial e econômica dos países imperialistas durante os séculos XIX e XX. Esse
discurso defendia que os países europeus e seus descendentes, como os Estados Unidos,
tinham a responsabilidade de levar a civilização e o progresso aos povos considerados
"atrasados" e "inferiores", especialmente na África e na Ásia.

Uma das principais expressões desse discurso foi a ideia da "missão civilizadora", que afirmava
que os países imperialistas estavam levando os benefícios da ciência, da tecnologia, da
educação e da religião aos povos colonizados. Essa missão era vista como um dever moral e
humanitário, uma vez que os colonizadores consideravam que estavam ajudando os povos
colonizados a se desenvolverem e a se tornarem "civilizados", de acordo com os padrões
europeus.

Outra expressão desse discurso foi a ideia do "fardo do homem branco", expressa no poema
homônimo de Rudyard Kipling. Segundo essa ideia, os europeus e seus descendentes tinham
a responsabilidade de "civilizar" os povos colonizados, pois estes seriam incapazes de se
governar e de se desenvolver sem a ajuda dos colonizadores. Essa ideia justificava a
exploração econômica, a dominação política e a opressão cultural dos povos colonizados.

O discurso civilizatório e etnocêntrico do imperialismo foi profundamente racista e arrogante,


pois considerava os povos colonizados como inferiores e os colonizadores como superiores e
civilizados. Essa visão também ignorava a diversidade cultural e as formas de organização
social dos povos colonizados, impondo uma visão unidimensional e homogeneizante da
"civilização".

Hoje em dia, o discurso civilizatório e etnocêntrico do imperialismo é amplamente criticado e


rejeitado como uma justificativa ideológica para a exploração e a dominação dos povos
colonizados. A história do colonialismo e do imperialismo é marcada por violências,
explorações e desigualdades que ainda hoje afetam as relações internacionais e as formas de
pensar e agir de muitas sociedades.

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