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RESUMOS GEOGRAFIA

MAPAS

Um mapa deve apresentar:

Título- indica o assunto representado no mapa (deve responder as questões : O quê? Onde? e
Quando?)

Legenda- indica o significado dos símbolos e/ou cores;

Fonte- Mostra o local de onde foi retirado o mapa ou nome da entidade que elaborou o mapa;

Orientação- é dada pelos pontos cardeais;

Escala- Mostra a relação entre a distancia do mapa e a distancia real

AS ESCALAS

A escala traduz, a relação entre a distância no mapa e a correspondente distância na realidade,


ou seja, indica-nos quantas vezes a realidade foi reduzida

Tipos de mapas quanto á escala

Mapas de escala grande

 com escala igual ou superior a 1:50 000;


 realidade pouco reduzida;
 maior grau de pormenor;
 exemplos de mapas de grande escala são as plantas e os mapas topográficos;

Mapas de média escala

 com escala entre 1:50 000 e 1:500 000

Mapas de pequena escala

 com escala entre 1:50 000 e 1:500 000;


 realidade muito reduzida;
 menor grau de pormenor;
 exemplos de mapas de pequena escala são planisfério(mapas mundiais)

NOTA:

 Se o denominador da escala é menor, então a escala é maior porque foi reduzido


menos vezes
 Se o denominador da escala for maior , então a escala é menor porque foi
reduzida mais vezes
EXEMPLO

Escala – 1:18 000

 o denominador da escala é menor, logo, o espaço real foi menos reduzido;

 o mapa está representado numa escala maior;

 apresenta informação com mais pormenor;

 é um mapa de grande escala

Escala – 1:5 000 000

 o denominador da escala é maior, logo, o espaço real foi mais reduzido;

 o mapa está representado numa escala menor;

 apresenta informação com menos pormenor;

 é um mapa de pequena escala

ROSA DOS VENTOS

Outras designações para os pontos cardeais:

NORTE = Setentrião = Setentrional = Boreal

SUL = Meridião = Meridional = Austral

ESTE ou LESTE = Nascente = Levante = Oriente = Oriental

OESTE = Poente = Ocaso = Ocidente = Ocidental

Os pontos colaterais são:

Noroeste, Nordeste; sudoeste e sudeste


A LOCALIZAÇÂO RELATIVA :

 Determina a posição de um lugar em relação a outros, mas não permite conhecer a


posição exata desse lugar na superfície terrestre (é feita com base nos rumos da rosa-
dos-ventos).
 É a localização de lugares em relação a outros.
 É uma forma de orientação, que também está presente nos mapas. 

 Utiliza como instrumento a Rosa-dos-Ventos, em que a localização é feita com a


indicação do rumo.

 «Portugal tem uma posição periférica no continente europeu.» é uma expressão


utilizada para localizar Portugal relativamente á europa.

A localização relativa apresenta algumas desvantagens:

 é pouco rigorosa porque depende da precisão da localização das referências;

 não é exata porque depende da interpretação do observador;

 varia no tempo e no espaço porque a paisagem está em constante alteração podendo


alterar os elementos de referência

Esta também apresenta vantagens:

 é prática e simples.

LOCALIZAÇÂO ABSOLUTA

 Determina a localização exata de qualquer lugar na Terra


 é feita a partir de alguns círculos imaginários de referência

OS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DA ESFERA TERRESTRE

EIXO DA TERRA

 É uma linha imaginária que passa pelos polos e pelo centro da Terra e em torno do
qual a Terra executa o seu movimento de rotação.
POLOS GEOGRÁFICOS

 são os pontos de intersecção entre a superfície terrestre e o eixo da Terra, ou seja,


são os pontos onde o eixo da Terra toca a superfície terrestre. (polo norte e polo
sul)
Assim como dito em cima,para fazer a localização absoluta é necessário utilizar um conjunto
de círculos de referência que correspondem aos seguintes elementos geométricos da esfera
terrestre:

EQUADOR

 Círculo máximo,
perpendicular ao eixo
terrestre, que passa pelo
centro da Terra,
dividindo-a em duas
partes iguais: hemisfério
norte e hemisfério sul

PARALELOS

 Círculos menores,
paralelos ao Equador e
perpendiculares ao eixo da
Terra, dividindo-a em
duas partes desiguais.

MERIDIANOS

 Círculos máximos,
perpendiculares ao
Equador. Passam pelos
polos e dividem a Terra
em duas partes iguais:
hemisférios oriental e
ocidental

Estes círculos imaginários, quando traçados sobre um globo ou um mapa, dão origem a uma
rede cartográfica ou rede geográfica.
Paralelos

 O Equador é o maior paralelo de todos e divide a Terra em dois hemisférios


(N e S) – círculo máximo;
 Medem a distância a Norte e a Sul do Equador (variam de 0◦ a 90◦ – graus);
 É nos paralelos que lemos a latitude.

Meridianos

 Medem a distância a Oeste e a Este do semimeridiano de Greenwich (variam


de 0◦ a 180◦– graus);
 É nos meridianos que lemos a longitude.

LIMITES GEOGRÁFICOS DA EUROPA

Limite norte: -Oceano Glacial Ártico

Limites sul: -Mar Mediterrâneo

- Mar de Mármara

-Mar Negro

-Montanhas do Cáucaso

Limite oeste: -Oceano Atlântico

Limites este:-Montes Urais

- Parte do rio Ural

-Mar Cáspio
A UNIÃO EUROPEIA

A União Europeia, anteriormente designada por Comunidade Económica Europeia (CEE) e


Comunidade Europeia (CE), é uma organização internacional constituída atualmente por 28
Estados-Membros, estabelecida com este nome pelo Tratado da União Europeia
(normalmente conhecido como Tratado de Maastricht) em 1992, mas muitos aspetos desta
união já existiam desde a década de 50. A União tem sedes em Bruxelas, Luxemburgo e
Estrasburgo.

A União Europeia tem muitas facetas, sendo as mais importantes o mercado único europeu
(ou seja uma união aduaneira), uma moeda única (adotada por 12 dos 27 Estados membros) e
políticas agrícola, de pescas, comercial e de transportes comuns. A União Europeia desenvolve
também várias iniciativas para a coordenação das atividades judiciais e de defesa dos Estados
Membros.
– Países da Comunidade Económica Europeia

1958(Países fundadores)

1-Bélgica- Bruxelas

2- Alemanha- Berlim

3-França-Paris

4-Itália- Roma

5-Luxemburgo-Luxemburgo

6-Holanda-Amesterdão

1973(alargamentos)

7-. Dinamarca – Copenhaga

8- Irlanda – Dublin

9-Reino Unido – Londres

1981

10. Grécia - Atenas

1986

11. Espanha – Madrid

12. Portugal - Lisboa

1995

13. Áustria - Viena 25. Chipre-Nicósia

14. Finlândia - Helsínquia 2007

15. Suécia - Estocolmo 26-Roménia-Bucareste

2004 27-Bualgária- Sófia

16. Estónia-Talin 2013

17. Letónia-Riga 28-Croácia-Zagrebe

18. Lituânia-Vilnius

19. Polónia-Varsóvia

20. Rep. Checa- Praga

21. Eslováquia- Bratislava

22. Hungria-Budapeste

23. Eslovénia-Liubliana
24. Malta-La Valeta

PRINCIPAIS OBJETIVOS DA UE

 Promover o progresso económico e social;

 Reduzir as desigualdades sociais e económicas entre as regiões;

 Fortalecer a cidadania europeia;

 Proporcionar um ambiente de paz, harmonia e equilíbrio na Europa – aprofundar a


política externa e de segurança comum.

PRINCIPAIS TRATADOS DA EU

1957 – Tratado de Roma

 Institui a Comunidade Económica Europeia (CEE).


1986 – Ato Único Europeu, Luxemburgo

 Previu a concretização, até 1992, da livre circulação de pessoas, bens e capitais.


1992 – Tratado de Maastricht

 Altera o nome de CEE para União Europeia(UE).


 Alarga o âmbito dos objetivos e políticas comuns (deixam de ser apenas
económicos e passam a abranger aspetos como o ambiente, o emprego, a
educação, …)
1997 – Tratado de Amesterdão

 Aumenta a coesão interna e reforça a posição da UE no mundo.


2001 – Tratado de Nice

 Prepara as instituições para o alargamento de 2004.


2007 – Tratado de Lisboa

 Sintetiza todos os tratados anteriores, reforça os direitos de cidadania, a


democracia e a eficiência das instituições.
AS POLÍTICAS COMUNS DA UE

 Política Agrícola Comum


 Política Comum de Transportes
 Política Comum de Ambiente
 Política Comum da Energia
 Política Comum do Desenvolvimento Regional
 Política Comum de Pescas
 Política Externa e de Segurança Comum
INSTITUIÇÕES DA UE

Conselho da UE
Parlamento Europeu Comissão Europeia
(Bruxelas)
(Estrasburgo) (Bruxelas)
Banco Central Europeu
Tribunal de Contas
(Frankfurt)
(Luxemburgo)
Tribunal de Justiça
(Luxemburgo)

CRITÉROS DE COPENHAGA (condições para aderir à UE)

Qualquer país que pretenda aderir à União Europeia tem de: 

 ser uma democracia.


 ter uma economia de mercado viável.
 adotar as regras, as normas e as políticas comuns da UE.

CIDADANIA EUROPEIA

 direito de circulação e residência na UE;


 direito de voto e de elegibilidade para o Parlamento Europeu e para as Autarquias;
 direito à proteção diplomática e consular num qualquer país fora da UE;
 direito apresentar petições no Parlamento Europeu e queixas ao Provedor de Justiça
Europeu;
 direito de contactar e receber uma resposta de qualquer Instituição Europeia numa
das línguas oficiais da UE;
 direito de acesso aos documentos do Parlamento Europeu, da Comissão Europeia e do
Conselho Europeu ;
 direito de acesso ao Serviço Público da Comunidade.

SÍMBOLOS DA UE

 Bandeira
 «Hino à Alegria»
 Dia da Europa (9 maio)
 Divisa da EU (unida na diversidade)
 Euro(é a moeda oficial de 19 dos 28 países da EU e foi
introduzido em 2002)
PORTUGAL E A UE
A candidatura para a integração de Portugal na CEE foi apresentada em 28 de março de 1977,
o Tratado de adesão foi assinado em 12 de junho 1985 e o país integrou oficialmente a
comunidade em 1 de janeiro de 1986.

Reflexos da integração de Portugal na UE:

 os portugueses passaram a ter direitos de cidadania europeia;

 beneficiámos de fundos comunitários de apoio às empresas, ao desenvolvimento


regional, à juventude, …;

 criação de uma nova divisão territorial de nível comunitário – Nomenclatura das


Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS).

LOCALIZAÇÃO DE PORTUGAL EM RELAÇÃO Á EUROPA E AO MUNDO

 Portugal apresenta uma localização periférica em relação á europa, isto é encontra-se


longe do centro da europa.

 Portugal situa-se:
 no Hemisfério Norte e Ocidental
 na Zona Temperada do Norte
 na Europa

 Portugal é constituído por três unidades geográficas


(uma continental e duas insulares):
 Portugal Continental
 Arquipélago dos Açores
 Arquipélago da Madeira
Portugal Continental
Área – 89 088,9 km2
Comprimento máximo – 560 km (entre Melgaço e o Cabo de Santa Maria)
Largura máxima – 220 km (entre a foz do rio Neiva e a ribeira de Castro)

Localização Relativa

Portugal situa-se no extremo ocidental do Continente europeu e da península Ibérica.

Localização absoluta (pontos extremos)

Norte – 42o 9’ N (foz do rio Trancoso)

Sul – 36o 57’ N (cabo de Santa Maria)

Este – 6o 11’ O (foz da ribeira de Castro)

Oeste – 9o 29’ O (cabo da Roca)


Arquipélago da Madeira
Área-801,1 km2

 Ilha da Madeira (740,7 km²);
 Ilha de Porto Santo (42,5 km²);
 Ilhas Desertas (14,2 km²) - três
ilhas desabitadas, uma das quais é
sazonalmente habitada;
 Ilhas Selvagens (3,6 km²) - duas
ilhas habitadas;
 17 ilhéus desabitados.

Localização relativa

990 km a Sudoeste de Portugal


Continental
(cabo de S. Vicente)

Localização absoluta

Aproximado:
latitude aproximada dos 32o/33o N

longitude próxima dos 16o/18o O

Extremos do arquipélago da madeira:

Norte – Ilhéu de Fora (Porto Santo) 33o 7’ 41” N

Sul – Selvagens 30o 1’ 40” N

Este – Ponta do Leste (Selvagem Grande) 15o 51’ 21” O

Oeste – Ponta do Pargo (Madeira) 17o15’ 57” O

Arquipélago dos Açores

Área – 2322 km2

Nº de ilhas – 9 ilhas e 29 ilhéus

Distribuídas por 3 grupos:

Grupo Oriental- – São Miguel e Santa Maria

Grupo Central- Terceira, Graciosa, São


Jorge, Pico e Faial

Grupo Ocidental – Flores e Corvo

Maior ilha – S. Miguel (750 km2)

Menor ilha – Corvo (17 km2)

Localização relativa

Situa-se a Oeste do continente europeu, a cerca de 1500 km de distância

Localização absoluta
Latitude

entre 36o 55’ 39’’ N (ilha de Santa Maria – a mais meridional) e 39o 43’ 34’’ N (ilha do Corvo – a
mais setentrional)

Longitude

entre 24o 37’ N (ilhéus das Formigas– a parte mais oriental) e 31o16.49‘ O (ilhéu de Monchique
– o mais ocidental)

A sua localização no Atlântico, a cerca de um terço do caminho entre a Europa e a América do


Norte, confere-lhe uma posição geoestratégica de grande importância

Esta posição central no Atlântico explica a importância que a base aérea das Lajes (ilha
Terceira) assume do ponto de vista militar e o porquê da localização do centro de controlo de
tráfego aéreo na ilha de Santa Maria

A ORGANIZAÇÃO ADMNISTRATIVA DE PORTUGAL

As principais divisões administrativas de Portugal são:

 18 distritos no continente
~ 308 concelhos

~3092 freguesias

 2 regiões Autónomas
~Açores

~Madeira

Os distritos

Os distritos são ainda a mais relevante subdivisão do país, servindo de base para uma série de
utilizações da divisão administrativa, que vão desde os círculos eleitorais, aos campeonatos
regionais de futebol.
O DISTRITO DO PORTO – OS CONCELHOS

O CONCELHO DO PORTO – AS FREGUESIAS

A DIVISÃO EUROPEIA

NOMENCLATURA DE UNIDADE TERRITORIAL(NUT)


A Nomenclatura de Unidade Territorial para fins Estatísticos foi criada no âmbito União
Europeia entre o Eurostat, a Comissão e os Estados Membros e constitui a norma comum para
os estados trocarem entre si informação.Esta nomenclatura é composta por três níveis
hierárquicos: NUT I, NUT II e NUT III

As delimitações destes níveis foram fixadas por cada estado-membro de acordo com as
características nacionais específicas e os objectivos especiais das políticas de desenvolvimento
regional

NUT I

NUT II

Trata-se das cinco grandes regiões geridas pelas Comissões de Coordenação e


Desenvolvimento Regional (CCDR), e que correspondem às subdivisões NUTS II para Portugal.

Os seus limites obedecem aos limites dos municípios, mas não obedecem aos limites dos
distritos, que por vezes se espalham por mais do que uma região.
Região Norte

Região Centro

Região da Área Metropolitana de Lisboa

Região do Alentejo

Região do Algarve

Região Autónoma da Madeira

Região Autónoma dos Açores

NUTS III

As regiões subdividem-se em sub-regiões estatísticas sem significado administrativo, cujo


único objetivo é o de servirem para agrupar municípios contíguos, com problemas e desafios
semelhantes, e obter assim dados de conjunto destinados principalmente ao planeamento
económico

NUTS III PORTUGAL CONTINENTAL (25 subregiões)

NUTS III REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA


NUTS III REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

AS COMUNIDADES INTERMUNICIPAIS E AS ÁREAS METROPOLITANAS

 Desempenham um papel
importante no planeamento e
promoção do desenvolvimento
regional;
 Cabe-lhes a articulação dos
investimentos de interesse
intermunicipal e a gestão dos
fundos comunitários.

São ainda utilizadas outras divisões


territoriais que servem de base à atuação de diferentes organismos públicos …
 ENTIDADES REGIONAIS DE TURISMO
 REGIÕES AGRÁRIAS PORTUGUESAS

PORTUGAL NA EUROPA

EUROPEAN FREE TRADE ASSOCIATION (EFTA)

 A EFTA é uma organização europeia fundada a 4 de Janeiro de 1960 na cidade


de Estocolmo, Suécia, pelo Reino Unido, Portugal, Dinamarca, Noruega, Suíça, Áustria
e Suécia.
 Em 1970 foi admitida a Islândia e o Liechtenstein, em 1991.
 Na atualidade, a EFTA é apenas constituída por quatro países: 
Suíça, Liechtenstein, Noruega e Islândia.

 Portugal integrou de 1960 a 1986 a EFTA (Associação Europeia de Comércio Livre)

A EFTA surgiu como uma oposição à Comunidade Económica Europeia (CEE), pois seus
Estados-Membros procuravam evitar o que consideravam pesados compromissos económicos
e institucionais, pois enquanto o Reino Unido buscava total liberdade económica, sem maiores
compromissos institucionais, a Áustria, a Suécia e a Suíça defendiam o direito à soberania
política.

Com o fortalecimento da Comunidade Europeia, a EFTA perdeu a maioria de seus integrantes,


pois a Áustria, Dinamarca, Portugal, Suécia, Reino Unido e Finlândia, aderiram ao bloco de
maior magnitude, a Comunidade Europeia.

ESPAÇO ECONÓMICO EUROPEU (EEE)

 Área geográfica criada por instâncias europeias, para permitir a livre circulação dos
bens, dos serviços, das pessoas e dos capitais; as quatro liberdades fundamentais, livre
circulação essa, efetuada dentro do mercado interno da União Europeia.
 O EEE foi criado em 1994 a fim de alargar as disposições do mercado interno da União
Europeia aos países da Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA).

ESPAÇO SCHENGEN

Os países Schengen já não realizam controlos nas suas fronteiras internas mas, em
contrapartida, reforçaram os controlos nas suas fronteiras externas.
ZONA EURO

A Zona Euro ou oficialmente Área do Euro, e também chamada Eurozona refere-se a


uma união monetária dentro da União Europeia, na qual alguns Estados-membros adotaram
oficialmente o euro como moeda comum.

 A entidade máxima que regula toda a política monetária é o Banco Central


Europeu, sediado em Frankfurt, Alemanha.
 A Zona Euro é a segunda maior economia do mundo.
 Alguns países fora da União Europeia aderiram ao Euro, com a possibilidade de
fabricar as suas próprias moedas:  o Mónaco, São Marino e o Vaticano.

IMPORTÂNCIA DO MERCADO UNÍCO

O mercado único é o principal motor da economia europeia, permitindo a livre circulação de


pessoas, bens, serviços e capitais.

DOMÍNIOS DE INTERVENÇÃO DA EU

• Agricultura, pesca e
produtos alimentares;

• Alargamento da UE e
política externa;
• Ambiente e energia;

• Cultura, educação e
desporto;

• Desenvolvimento e ajuda
humanitária;

• instituições da UE;

• Justiça e direitos dos


cidadãos;

• Regiões e
desenvolvimento local.

• Economia e finanças;

• Emprego e assuntos
sociais;

• Empresas;

• Saúde;

• Transportes e
viagens.

PORTUGAL:

1986 -membro da CEE (atual UE);

1991-integração no espaço Schengen;

1999 -adotou a moeda única e passou a fazer parte da União Económica e Monetária (UEM) -
o euro entrou em circulação em 2002;

A POSIÇÃO GEOGRÁFICA DE PORTUGAL CONTINENTAL E INSULAR

INCONVENIENTES:

O TERRITÓRIO PORTUGUÊS:
• tem uma localização geograficamente periférica no contexto europeu (na ponta
sudoeste da Europa, fica a distâncias físicas consideráveis, mesmo à escala do pequeno
continente europeu);

• viu acentuar a sua posição periférica em relação ao centro de gravidade da Europa


com o alargamento da UE para leste.

Esta posição periférica em relação à Europa contribuiu e pode contribuir para um certo
isolamento do território português em relação à Europa (fica mais longe das inovações e das
correntes culturais provenientes da Europa).

O mar sempre exerceu uma forte atração sobre os portugueses...Virados para o mar:

- iniciamos a mundialização;

- demos a conhecer o mundo como ele é;

- deixámos o nosso testemunho espalhado pelos quatro cantos do planeta.

VANTAGENS:

O TERRITÓRIO PORTUGUÊS:

• tem grande centralidade no espaço atlântico – atlânticidade (que lhe confere uma
capacidade de charneira (ligação) entre a Europa, a África e as Américas);
• teve e continua a ter uma grande tendência para estabelecer relações com o território
além-mar (ao longo dos séculos Portugal estabeleceu e consolidou relações
económicas, políticas e culturais com países de outros continentes);
• tem características geomorfológicas e climáticas favoráveis para a prática turística
(desde o grande número de horas de sol e grandes praias de areias brancas ao
património natural diversificado distribuído por todo o país).

Esta centralidade confere a Portugal uma posição geoestratégica que marcou o seu passado
histórico, fá-lo sobressair no presente e perfila-se uma grande oportunidade para o seu futuro.

Portugal deve valorizar a sua posição geoestratégica como fronteira atlântica da Europa e de
porta de acesso às rotas dos três continentes, devendo desempenhar um papel relevante nos
circuitos de distribuição de mercadorias, de serviços e de informação.
ESPAÇO LUSÓFONO

A língua portuguesa é um elemento de união e desempenha um papel fundamental na


consolidação da identidade de Portugal.

A língua portuguesa:

 abrange todo o território nacional com uma relativa uniformidade linguística, devido
à estabilidade das suas fronteiras;

 é falada por um número muito elevado de pessoas em todo o mundo devido à


expansão portuguesa no século XV e a tradicional emigração de portugueses para
continentes muito diversos .

A língua portuguesa é a sexta língua mais falada no mundo. 

Além da população dos países oficialmente lusófonos, há ainda as antigas comunidades


portuguesas encravadas em outros países, onde se estima haver:

 Macau (China): 12 mil falantes de português (2% da população de 600 mil);

 Damão e Diu (Índia): entre 4 mil e 10 mil falantes de português;

 Goa (Índia): menos de 4 mil falantes de português;

 Malaca (Indonésia): 2,2 mil falantes de português


CPLP

A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), fundada a 17 de Julho de 1996, veio


reforçar a cooperação entre esses países e poderá promover a sua projeção no espaço mundial
e nos espaços regionais em que se inserem.

Portugal, como país europeu, assume um papel de interlocutor privilegiado sobretudo entre a
União Europeia e os países da CPLP.

Países membros

angola

cabo verde

guine Bissau
moçambique

guiné equatorial

são Tomé e príncipe

timor leste

Portugal

Brasil

OBJETIVOS DA CPLP:

 promoção e difusão da língua portuguesa;

 concertação político-diplomática entre os seus Estados-membros;

 cooperação em todos os domínios, incluindo a educação, saúde, ciência e tecnologia,


defesa, agricultura administração pública, comunicações, justiça, segurança pública,
cultura, desporto e comunicação social.

A localização estratégica de Portugal no mundo ocidental permite-lhe desenvolver e


intensificar relações bilaterais com os PALOP devido:

 à partilha da língua portuguesa;

 à existência de uma organização institucional - a CPLP;

 à existência de parcerias económicas e de instituições público-privadasà existência de


parcerias económicas e de instituições público-privadas

COMUNIDADES PORTUGUESAS NO MUNDO


A presença de comunidades portuguesas em países estrangeiros gera oportunidades de
cooperação económica e cultural, contribuindo para aprofundar relações entre o nosso país e
os países de acolhimento

Outra consequência relevante da emigração portuguesa são os fluxos financeiros que ela
canaliza para o nosso País, através das chamadas remessas dos emigrantes, geralmente sob a
forma de depósitos bancários de poupanças

Dada a relevância dos fluxos culturais e financeiros gerados pelas comunidades portuguesas é
importante promover junto delas a preservação da língua e a valorização da cultura nacional e,
simultaneamente, apoiá-las em momentos de crise económica, catástrofes naturais ou
perseguições

ORGANIZAÇÕES MUNDIAIS

Objetivos

As relações internacionais tornaram-se tão intensas que se multiplicaram os organismos cujos


objetivos visam a cooperação internacional que atuam em diversos campos:

 Manutenção de paz
 Desenvolvimento económico
 Ajuda aos países menos desenvolvidos
 Preservação do ambiente
 Promoção da investigação científica e tecnológica

Principais organizações mundiais e europeias de que Portugal é membro

PARTICIPAÇÃO PORTUGUESA EM MISSÕES HUMANITÁRIAS E DE PAZ


Portugal, nos últimos anos integrou um conjunto intervenções em missões de paz, tuteladas
pela NATO, pelas Nações Unidas, pela União Europeia e pela OSCE.

(alguns exemplos: República Centro-Africana, Mali, Iraque, Afeganistão).

Para quase todas elas, Portugal deu um contribuinte significativo, estando presente onde os
nossos parceiros de Alianças e os interesses da paz assim o exigiam.

O envolvimento nacional em missões de paz, caracterizou-se, inicialmente, por um


empenhamento quase em exclusivo no mundo de expressão portuguesa, evoluindo para
cenários mais abrangentes dentro dos compromissos que decorrem das Alianças a que
pertencemos

As ameaças que decorrem do atual ambiente geoestratégico mundial cada vez mais se
manifestam de uma forma assimétrica e multidirecional, facto que faz prever que futuros
envolvimentos nacionais em missões humanitárias e de paz sejam, cada vez mais, em
ambiente multilateral e longe das nossas fronteiras

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