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IV Colóquio Internacional Dinâmicas de Fronteiras

Unioeste, Foz do Iguaçu/PR - 22, 23 e 24 de setembro de 2022

A UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA E A


SAÚDE: REFLEXÕES SOBRE UMA ANTROPOLOGIA DA SAÚDE PARA
FRONTEIRA EM FOZ DO IGUAÇU

Alessandra Mawu Defendi Oliveira1

RESUMO: O presente artigo tem por finalidade apresentar as discussões e


hipóteses evidenciadas no andamento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
em Antropologia. Com a intenção de fazer uma comunicação científica, o texto
discorre sobre a fronteira e a migração e a Universidade Federal da Integração
Latino-Americana (UNILA) que sob revisão de literatura especializada, análise de
dados e aplicação de formulário on-line, empreender as reflexões sobre uma
antropologia da saúde pensada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de
Foz do Iguaçu pela luz da análise dos atendimentos aos estudantes não-brasileiros
da UNILA. A finalidade é colocar em debate aos leitores, a importância de pensar a
cultura como um determinante em saúde, a antropologia e a criação de sistemas de
saúde com essa característica, e para tanto, Foz do Iguaçu como um marco político
na liderança dessas propostas de cunho intercultural.

Palavras-chave: antropologia da saúde; migração; fronteira; sistemas de saúde.

A cidade de Foz do Iguaçu comporta, segundo dados disponibilizados no site


da prefeitura, cerca de mais 80 nacionalidades, sendo evidenciadas principalmente
pela sua localização favorável de fronteira com outros dois países, Paraguai, na
cidade de Ciudad del Este e Argentina, na cidade de Puerto Iguazú. Ambas as
cidades possuem particularidades culturais interessantes a ser pesquisadas e
observadas, caráter preponderante da presente comunicação científica.
É conveniente ressaltar, para além de todas essas particularidades existentes
nesse território fronteiriço, a presença da Universidade Federal da Integração Latino-
Americana (UNILA), universidade criada no ano de 2010 sob a missão de integrar os
povos de mais de 32 países e territórios da América Latina e Caribe em cursos de
graduação e pós-graduação, de forma pública e gratuita, alçando olhos a estudantes
advindos, majoritariamente, de países incorporados pela educação superior privada
(LEMAITRE, 2014).
Sendo assim, tendo por base o número relevante de nacionalidades presentes
na cidade brasileira e em consonância com os fluxos migratórios disponibilizados em

1
Graduanda em Antropologia – Diversidade Cultural Latino-Americana, Universidade Federal da
Integração Latino-Americana (UNILA). aledefendioliveira@hotmail.com
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ambas as cidades que comportam a fronteira e a presença de uma universidade de


proposta intercultural, que recebe centenas de estudantes todos os anos, convêm
entender como as dinâmicas e os serviços de saúde abordam essa diversidade
cultural assim como também relaciona suas questões trazidas do processo
migratório, em tanto sobre as patologias pré-existentes que estavam em tratamento,
assim como as implicações terapêuticas divergentes entre cada país que a pessoa
advém e do sofrimento social (PUSSETTI; BRAZZABENI, 2011) que experienciam.
Para tal pesquisa, o objetivo desse texto é trazer a reflexão iniciada na
pesquisa de campo para conclusão do bacharel em Antropologia com ênfase em
diversidade cultural latino-americana da Universidade Federal da Integração Latino-
Americana (UNILA) que permanece em andamento, mas que pretendo elucidar as
hipóteses, indagações e perguntas que norteiam o objeto de pesquisa e a
importância da antropologia para pensar outras áreas como é a da saúde.
A metodologia utilizada foi a de revisão de literatura qualificada, análises de
dados abertos e a criação de um formulário on-line sobre os lugares de busca em
saúde dos estudantes da UNILA. Sendo assim, a pesquisa pretende divulgar e
iniciar os debates sobre os temas da antropologia pensada nos contextos de saúde
em regiões de fronteira, nesse caso, a tríplice fronteira.
A Antropologia, desde seus primeiros protótipos a o que venha ser hoje a
construção da Antropologia como disciplina e como ciência, sempre esteve
preocupada em entender sobre aquilo que nos difere, aquilo que é diferente e
consequentemente a diversidade. Alguns antropólogos, nas suas análises sobre
campo e metodologia, na iniciada e requisitada etnografia, vão indagar que na
realidade a antropologia se ocupa de estudar os restos, o que sobra, o que tem de
substrato das coletividades/individualidades humanas, os emaranhados e o que
vaza (INGOLD, 2012 apud. BONET, 2018).
Na possibilidade de entender o que vaza dos relatos e de entender também
uma antropologia da vida (INGOLD, 2015), quis me atender, até esse momento da
pesquisa, sobre como o fato de estar em outro país, em outra língua(gem), tendo
alimentação, cultura, espaço, afeto e outras dinâmicas, são afetadas por um
deslocamento. Quando falo que é sobre o que vaza, é que na maioria das vezes, em
muitos relatos, a ideia de estar estudando numa universidade gratuita e pública e
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num país diferente, dá a despertar, nas formas mais sutis de comunicação, que isso
é  “bom”. O que vaza disso, não necessariamente sai do relato, mas às vezes da
própria experiência vivida. Em que características, símbolos e ideologias se apoiam
os profissionais de saúde para atender os estudantes da UNILA não-brasileiros? De
que forma a presença intercultural unileira tenciona a formação profissional e
pessoal de vida dessas pessoas? 
Algumas dessas indagações me fazem pensar que existem algumas questões
para o corpo unileiro2 que confluem e contribuem para pensar políticas públicas em
ambientes interculturais.  Por isso, pensar políticas públicas e gestão, na e com a
antropologia, não é algo recente. Segundo SOUSA (2007) a partir dos anos 70
começam a aparecer centenas de trabalhos relacionados a uma antropologia
prática, antropologia aplicada ou antropologia pública e já os estudos na
Antropologia no tema da saúde no Brasil, segundo LANGDON et. al. (2012) pode ser
datado por volta de 1970, tendo por base uma particularidade interessante em
comparação aos estudos em outros países. As autoras também comentam que é
entre 1960 e 1994 que surgem pesquisas relacionadas a práticas populares em
saúde, em contraste com a biomedicina.
Para pensar sobre cultura e saúde, essencialmente cultura como um marcador,
precisamos nos atentar, como diz FERNANDEZ (2014) a que fatores étnico-culturais
estão relacionados à produção de desigualdades em saúde, colocando alguns
grupos em situações de vulnerabilidade maior que outros. Sendo assim, a afirmação
nos faz perceber que existem algumas lacunas a hora de pensar esses dois temas,
tanto na formação profissional da equipe das UBS, quanto nos atendimentos.
Carecer de um olhar antropológico e de uma atenção voltada a parâmetros de
determinantes sociais de saúde faz com que o atendimento e o diagnóstico
padeçam de uma visão multifatorial. Além disso, o olhar não deve ser, neste
trabalho, apenas para as UBS e seu atendimento, mas para o reprodutor, onde os
sistemas de saúde são instituições essencialmente de poder, principalmente no que
se refere a sua organização. Segundo SANTOS (2007), essas relações criam
símbolos, interações, dinâmicas de poder, discurso e atenção, explicitando ainda
2
A ideia principal do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é desenvolver melhor a ideia de “corpo-
unileiro”, para pensar como esses corpos se deslocam, constroem identidades e como compartilham
símbolos. O conceito ajuda a tentar pensar uma coletividade criada no período acadêmico na
comunhão com a diversidade cultural.
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mais o motivo de tantos conflitos e dificuldades a hora de lidar com pacientes que
fogem de uma norma socialmente, culturalmente, linguisticamente etc estabelecida
nos sistemas de saúde.
Quando pensamos que as questões mais ligadas a uma área biomédica,
biológica e determinista não são as maior determinante de saúde e sim o “Código de
Endereçamento Postal (CEP)", salientamos que saúde não é apenas um termo
técnico sobre ausência de doença, ou que, a relação estaria num estrito biológico do
corpo, mas que é de suma importância a análise interpretativa de onde esse corpo
atua, recebe significado, é inserido culturalmente e como suas relações de cunho
geográfico, comportamental, religioso, social e etc, influi sobre ser saudável. Por
isso, é preciso uma intermedicalidade (LANGDON; WIIK, 2014), onde são mediados
os vários significados do que é curar e as questões culturais que são trazidas no
momento do diagnóstico.
Ao frisamos o CEP como um dos determinantes de análise da saúde e, além
disso, as diversidades culturais existentes na cidade trazem a responsabilidade
histórica e social de luta contra as desigualdades sociais, que deveria ser
essencialmente parte da formação e atuação profissional dos agentes de saúde.
Além disso, é importante recorrer a SANTOS (2014) de que é importante
compreender o espaço e aqui, frisando, o espaço das Unidades Básicas de Saúde
(UBS), não algo ou um sistema de algo, mas é um espaço relacional, onde as coisas
e as relações andam juntas. Logo, as UBS não podem, ou não deveriam dissociar
da realidade das pessoas, e muito menos o diagnóstico clínico dos médicos
destoarem da realidade cultural dos seus pacientes.
Para pensar a análise de dados dos estudantes da UNILA, foi criado um
formulário com o objetivo de perceber qual era o espaço 3 de busca em saúde mais
procurado pelos estudantes da universidade. O formulário conta com 13 perguntas
sendo elas: região onde reside, local onde residia (caso não estivesse mais na
cidade), se já fez uso de algum serviço de saúde no momento que morava na
cidade, nacionalidade, idade, perfil socioeconômico, se possui doenças pré-
3
O espaço é lido não apenas como espaço físico, mas diz respeito a como se situa a saúde, em que
espaços materiais ou não, a busca por saúde é feita. Seja espaços como o próprio corpo, no caso de
formas holísticas de cura ou mesmo de espaços como chás, ervas, rezas e benzimentos. Todos
esses constituem espaços essencialmente porque é onde a pessoa se encontra, constroem seus
significados e constrói identidade.
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existentes e se sim, quais, atendimento em saúde (listando todas as UBS de Foz do


Iguaçu, Hospital Municipal, rede privada e nenhuma das alternativas, colocando
como espaço para aqueles que não usam nenhum serviço de saúde) e sobre auto-
medicação em dois aspectos, a pela medicina convencional (alopática) e a de forma
natural, holística e espiritual (homeopática). O restante das perguntas se referia ao
termo de consentimento e contato.
O formulário obteve 215 respostas, sendo elas bastante diversificadas e que de
modo geral, espelham bastante a realidade observada na universidade. Das
informações coletadas: 29,4% vivem nas proximidades da região da Vila C e 20,1%
na região da Vila A, o que diz 49,5% dos estudantes dispostos nessa faixa. Na
nacionalidade, 65% são brasileiros, 15% colombianos, 6,5% haitianos, em sua
maioria, mas totalizando 35% de estudantes estrangeiros de inúmeros países como
Venezuela, Equador, Paraguai, Guiné Bissau, Chile, Argentina, Bolívia, México,
Cuba, Peru, Moçambique, Nicarágua e El Salvador. Entre essas pessoas, 43,5%
são de idades entre 23-28 anos e 30,4% entre 17-22 anos. No perfil
socioeconômico, 37,4% aproximadamente sobrevivem de auxílio estudantil e 23,8%
conciliam os estudos com trabalho.
Das respostas obtidas, para além das informações sociodemográficas, as
sobre a questão de saúde são importantes a serem comentadas e analisadas.
19,2% dos estudantes possuem doenças pré-existentes como diabetes, hipertensão,
bronquite asmática, ansiedade, depressão e HIV. 15% usam a UBS do Porto Belo e
15% a UBS da Vila C Velha, locais ao qual será realizada a pesquisa de campo
devido ao número de estudantes assistidos. Na seção de automedicação, foram
obtidos os seguintes resultados alarmantes: 33,2% dos estudantes se automedicam
alopaticamente, 31,3% dos estudantes se automedicam de forma homeopática e
28,5% responderam que se automedicam das duas maneiras. Isso significa, no total,
64,3% dos estudantes.
Segundo GALATO et. al (2011), a automedicação é uma prática bastante
comum aos brasileiros e muitos estudos tem apontado um número crescente entre
acadêmicos. No seu estudo com estudantes universitários, a pesquisadora
constatou um número elevado de estudantes que alguma vez na sua vida se
automedicaram, que é cerca de 96%. 41,9% já utilizaram sobras de medicamentos
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anteriores e 37% usaram medicamentos sem prescrição nos últimos 15 dias. Na


pesquisa, os motivos que levavam a automedicação estavam relacionados à
praticidade, facilidade e falta de acesso ao serviço de saúde.
Tendo em vista a auto-medicação e nisso, em conjunto com patologias pré-
existentes e crônicas como as citadas anteriormente, a hipótese da pesquisa é que
isso ocorra por conflitos culturais. Numa entrevista realizada no dia 23 de maio de
2022 ao Departamento de Atendimento à Saúde do Estudante (DEAS) da UNILA
com o chefe do departamento, há a menção de que existe uma dificuldade,
principalmente linguística – e acrescentaria cultural – tanto para os atendimentos
básicos aos estudantes, quanto na comunicação e promoção em saúde para os
estudantes não-brasileiros. O fato de saírem de países com sistemas de saúde
profundamente involucrados no setor privado, ao conhecerem o Sistema Único de
Saúde (SUS), não conseguem de forma integral, acessarem o serviço. Geralmente
em países aonde o sistema de saúde é de dominância de mercado, onde o
financiamento é majoritariamente feito pelo setor privado, a atenção primária em
saúde é pouco frequentada e o mesmo acontece com estudantes. O fato de não
procurarem a atenção primária na maioria das vezes, sobrecarregam os sistemas
como as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Hospitais, em casos urgentes.
Convém ressaltar, nesse sentido, a importância de pensar a gestão dos
serviços em consonância com a diversidade cultural existente nos municípios de
fronteira, já que o sistema de saúde brasileiro, diferente de muitos países da
América Latina e Caribe, oferece acesso universal a qualquer pessoa
(GIOVANELLA et. al., 2012). Portanto, a função de indagar como reage e assistem
os profissionais de saúde a diversidade do corpo unileiro termina na ideia de que,
muito provavelmente, é por meio de mecanismos simbólicos de leitura desse corpo e
a partir da concepção cultural de saúde dos estudantes (da maneira deles de lidar
com a doença, com o atendimento e a biomedicina médica) e dos profissionais de
saúde (LAPLATINE, 2010) que se encerra a terapêutica intercultural.
Para finalizar, a proposta final da pesquisa é a de conceber a cidade de Foz do
Iguaçu e a UNILA, as ferramentas teóricas e práticas e também humanas
necessárias para a construção de um sistema de saúde culturalmente competente e
eficaz (PUSSETTI, 2021) as demandas da população, tendo cuidado à percepção e
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a autoanmnese do próprio paciente que experiencia a doença, que a relata e a


categoriza. Portanto essas premissas ajudam a construir, numa cidade com
representações de mais de 80 nacionalidades incluído centenas de estudantes de
32 países diferentes que ingressam todos os anos, interpretes comunitários,
mediadores culturais assim como também a construção de políticas de gestão em
antropologia a esses espaços em saúde, especificamente na atenção primária.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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saúde. In: NEVES, Ednalva Maciel et al. Antropologia da Saúde: Ensaios em
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2014.
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GIOVANELLA, Ligia et al. Sistemas de salud em Suramerica: desafíos para la
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INGOLD, Tim. Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição.
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LAPLATINE, François. Antropologia da Doença / tradução Valter Lellis Siqueira. -
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LEMAITRE, Maria. Mapa de Temas Críticos en el Debate de la Educación


Superior Pública y Educación Superior Privada en América Latina y el Caribe.
In: La educación superior pública y privada en América Latina y el Caribe. Contexto
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PUSSETTI, Chiara. Por uma Antropologia da Saúde politicamente posicionada:
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