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Ausentes o Ministro Bruno Dantas, em missão oficial, o Ministro Vital do Rêgo, com
causa justificada, e os Ministros-Substitutos Marcos Bemquerer Costa e Weder de Oliveira, em
licença para tratamento de saúde.
HOMOLOGAÇÃO DE ATA
Os anexos das atas, de acordo com a Resolução nº 184/2005, estão publicados na página
do Tribunal de Contas da União na Internet.
Da Presidência:
Proposta de acréscimo de trinta dias ao prazo original de quinze dias aberto no último dia
11 de maio pelo Ministro Benjamin Zymler, relator da matéria, para recebimento de emendas
ou sugestões ao projeto de resolução que dispõe sobre o exame, a apreciação e o registro de
atos de admissão de pessoal e de concessão de aposentadoria, reforma e pensão, com vistas a
substituir a vigente Resolução-TCU 206/2007. Aprovada.
Foram excluídos de pauta, nos termos do artigo 142 do Regimento Interno, os seguintes
processos:
TRANSFERÊNCIA DE PAUTA
Por deliberação do Colegiado, com base nos § 13 do art. 112 do Regimento Interno, a
apreciação do processo TC-Processo 036.608/2016-5 (Ata nº 48/2021-PL), cujo relator é o
Ministro Vital do Rêgo e revisor é o Ministro Augusto Nardes, foi transferida para a sessão
do Plenário de 1º de junho de 2022.
SUSTENTAÇÕES ORAIS
Na apreciação do processo TC-Processo 034.032/2017-7, cujo relator é o Ministro
Walton Alencar Rodrigues, o Dr. Antonio Henrique Medeiros Coutinho produziu sustentação
oral em nome da Concessionária Rota do Oeste S.A. Acórdão n° 1133.
PROSSEGUIMENTO DE VOTAÇÃO
REABERTURAS DE DISCUSSÃO
Nos termos do art. 112 do Regimento Interno, foi reaberta a discussão do processo TC-
Processo 042.666/2021-0 (Ata nº 10/2022), cujo relator é o Ministro Antonio Anastasia e o
revisor é o Ministro Benjamin Zymler. O Tribunal aprovou o Acórdão nº 1141, sendo
vencedora, por unanimidade, a proposta apresentada pelo relator.
Nos termos do art. 112 do Regimento Interno, foi reaberta a discussão do processo TC-
Processo 014.174/2012-0 (Ata nº 8/2022), cujo relator é o Ministro Jorge Oliveira e o revisor
é o Ministro-Substituto André Luís de Carvalho, atuando em substituição ao Ministro Augusto
Nardes. O Tribunal aprovou o Acórdão nº 1142, sendo vencedora, por unanimidade, a proposta
apresentada pelo relator.
ACÓRDÃOS APROVADOS
Acórdão 1105/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1106/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1107/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1108/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1109/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1110/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1111/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1112/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1114/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1115/2022-TCU-Plenário
Os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão Plenária, tendo em
vista estes autos de processo de acompanhamento do processo de concessão do sistema
rodoviário de Aliança do Tocantins/TO à Anápolis/GO;
Considerando que, por meio do Acórdão 4036/2020-TCU-Plenário, foram prolatadas
determinações e recomendações à ANTT;
Considerando que, no Acórdão 571/2022-TCU-Plenário, foram consideradas não
cumpridas as determinações dos subitens 9.3.1 e 9.3.2 do Acórdão 4036/2020-TCU-Plenário,
razão pela qual continua em andamento o monitoramento;
Considerando que a ANTT interpôs pedido de reexame pugnando que sejam
consideradas cumpridas as determinações contidas nos itens 9.3.1 e 9.3.2 do Acórdão
4036/2020-TCU-Plenário;
Considerando que, no Acórdão 571/2022-Plenário, não houve rediscussão de questões
de mérito nem imposição de sanção;
Considerando que, nos termos do art. 278, § 5º, do Regimento Interno do TCU, “não se
conhecerá de recurso contra deliberação proferida em sede de monitoramento de acórdão do
Tribunal em que não tenham sido rediscutidas questões de mérito, nem imposto nenhum tipo
de sanção”;
ACORDAM, por unanimidade, com fundamento no art. 48 da Lei 8.443/1992, quanto ao
processo a seguir relacionado, em não conhecer do pedido de reexame interposto pela Agência
Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em razão da ausência de interesse recursal, e dar
ciência desta deliberação ao recorrente:
Acórdão 1116/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1117/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1118/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1119/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1120/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1121/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1122/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1123/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1124/2022-TCU-Plenário
VISTOS, relacionados e discutidos estes autos em que, nessa fase, trata de Recurso de
Revisão em Prestação de Contas, interposto por Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante contra
o Acórdão 2916/2013-TCU-Plenário - (Peça 34) (Relator: Ministro José Jorge), proferido na
Sessão Ordinária do Plenário de 30/10/2013 nos seguintes termos:
“VISTOS, relatados e discutidos estes autos de recurso de revisão interposto pelo
Ministério Público junto ao TCU contra o Acórdão 2073/2010-TCU-Primeira Câmara, que
julgou regulares com ressalvas as contas do Sesc/AR/PI. de 2007.
ACORDAM os ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão do
Plenário, diante das razões expostas pelo relator, com fulcro nos arts. 16, inciso III, alínea b,
32 e 35 da Lei 8.443/1992, em:
9.1. conhecer do presente recurso de revisão, dar-lhe provimento e reformar o acórdão
recorrido;
9.2. julgar irregulares as contas de Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante (CPF
XXX.380.683-XX) então Presidente do Conselho Regional e diretor regional do Sesc/PI,
relativas ao exercício de 2007;
9.3. com fundamento no art. 58, inciso I, da Lei 8.443/1992 c/c art. 268, inciso I, do
Regimento Interno/TCU, aplicar ao Sr. Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante multa no valor
de R$ 5.000,00(cinco mil reais), fixando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da
notificação, paracomprovar, perante o Tribunal, (art. 214, inciso III, alínea “a”, do Regimento
Interno/TCU), o recolhimento da dívida ao Tesouro Nacional, atualizada monetariamente
desde a data do presente Acórdão até a do efetivo recolhimento, se for paga após o vencimento,
na forma da legislação em vigor;
9.4. com fundamento no art. 28, inciso II, da Lei 8.443/1992, autorizar, desde logo, a
cobrança judicial da dívida, caso não atendida a notificação, na forma da legislação em vigor;
9.5. manter o julgamento pela regularidade ou regularidade com ressalvas e quitação em
relação aos demais responsáveis;
9.6. encaminhar cópia deste acórdão e do relatório e do voto que o fundamentam ao Sr.
Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante e ao Serviço Social do Comércio/Administração
Regional no Estado do Piauí - (Sesc/AR/PI).”
Acórdão 1126/2022-TCU-Plenário
VISTOS, relacionados e discutidos estes autos em que, nessa fase, trata de Recurso de
Revisão em Tomada de Contas Especial, interposto por José Biondi Nery da Silva contra o
Acórdão 9912/2016-TCU-Segunda Câmara - (Peça 50) (Relator: Ministro Ministro-Substituto
Marcos Bemquerer Costa), proferido na Sessão Ordinária da Segunda Câmara de 30/8/2016
nos seguintes termos:
“9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos referentes à Tomada de Contas Especial
deflagrada pela Superintendência Regional do Médio São Francisco do Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária contra a Fundação para o Desenvolvimento do Semi-Árido
Brasileiro - Fundesa e os Srs. José Biondi Nery da Silva e Emerson Jocaster Negri Scherer, em
face da não execução do objeto do Termo de Parceria 6.000/2007, celebrado entre Incra e a
Fundesa.
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão da 2ª
Câmara, ante as razões expostas pelo Relator, em:
9.1. com fundamento nos arts. 1º, inciso I, 16, inciso III, alínea c, 19, caput, e 23, inciso
III, da Lei 8.443/1992, julgar irregulares as contas da Fundação para o Desenvolvimento do
Semi-Árido Brasileiro - Fundesa e dos Srs. José Biondi Nery da Silva e Emerson Jocaster Negri
Scherer, condenando-os solidariamente ao pagamento dos valores abaixo especificados, com a
fixação do prazo de quinze dias, a contar da notificação, para comprovarem, perante o Tribunal
(art. 214, inciso III, alínea a do Regimento Interno), o recolhimento da dívida ao Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária, atualizada monetariamente e acrescida dos juros
de mora, calculados a partir das correspondentes datas, até a data do efetivo recolhimento, na
forma prevista na legislação em vigor:
9.2. aplicar individualmente à Fundesa e aos Srs. José Biondi Nery da Silva e Emerson
Jocaster Negri Scherer, a multa prevista nos arts. 19, caput, e 57 da Lei 8.443/1992, no valor
de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), fixando-lhes o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da
notificação, para que comprovem, perante o Tribunal (art. 214, inciso III, alínea a, do
Regimento Interno), o recolhimento das dívidas ao Tesouro Nacional, atualizadas
monetariamente desde a data do presente Acórdão até a do efetivo recolhimento, se forem
pagas após o vencimento, na forma da legislação em vigor;
9.3. autorizar, caso requerido, nos termos do art. 26 da Lei 8.443/1992, o parcelamento
das dívidas constantes deste Acórdão em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais e sucessivas,
informando aos responsáveis que a falta de pagamento de qualquer parcela importará no
vencimento antecipado do saldo devedor (art. 217, § 2º, do Regimento Interno do TCU), sem
prejuízo das demais medidas legais;
9.4. autorizar, desde logo, a cobrança judicial das dívidas a que se referem os subitens
anteriores, nos termos do art. 28, inciso II, da Lei 8.443/1992;
9.5. enviar cópia deste Acórdão, bem como do Relatório e da Proposta de Deliberação
que o fundamentam, à Procuradoria da República no Estado de Pernambuco, nos termos do art.
16, § 3º, da Lei 8.443/1992 c/c art. 209, § 7º, do Regimento Interno do TCU, ao Incra-Sede e à
Superintendência Regional do Médio São Francisco (SR29).”
Acórdão 1127/2022-TCU-Plenário
VISTOS, relacionados e discutidos estes autos em que, nessa fase, trata de Recurso de
Revisão em Tomada de Contas Especial, interposto pelo Ministério Público junto ao Tribunal
de Contas da União (Lucas Rocha Furtado) contra o Acórdão 2744/2016-TCU-Segunda
Câmara - (Peça 35) (Relator: Ministra Ana Arraes), proferido na Sessão Ordinária da Segunda
Câmara de 1/3/2016 nos seguintes termos:
“VISTA, relatada e discutida esta tomada de contas especial instaurada contra Rutílio
Eugênio Cavalcanti Filho, ex-prefeito de Urucuia/MG, em razão da não comprovação da
correta aplicação dos recursos do contrato de repasse 140093-61/2002.
ACORDAM os ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão da 2ª
Câmara, ante as razões expostas pela relatora e com fundamento nos arts. 1º, inciso I; 12, § 3º;
16, inciso III, alíneas “b” e “c”; 19; 23, inciso III; 26; 28, inciso II; e 57 da Lei 8.443/1992, c/c
os arts. 214, inciso III, alínea “a”, e 215 a 217 do Regimento Interno, em:
9.1. considerar revel Rutílio Eugênio Cavalcanti Filho;
9.2. julgar irregulares as contas de Rutílio Eugênio Cavalcanti Filho;
9.3. condená-lo ao recolhimento ao Tesouro Nacional dos valores abaixo, atualizados
monetariamente e acrescidos dos juros de mora das respectivas datas até a data do pagamento,
descontados os valores já recolhidos:
9.4. aplicar-lhe multa de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), a ser recolhida ao Tesouro
Nacional, com atualização monetária calculada da data deste acórdão até a data do pagamento,
se este for efetuado após o vencimento do prazo abaixo estipulado;
9.5. fixar prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação, para comprovação, perante
o Tribunal, do recolhimento das dívidas acima imputadas;
9.6. autorizar a cobrança judicial das dívidas, caso não atendida a notificação;
9.7. autorizar o pagamento das dívidas em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais
consecutivas, caso venha a ser solicitado pelo responsável antes do envio do processo para
cobrança judicial;
9.8. fixar o vencimento da primeira parcela em 15 (quinze) dias a contar do recebimento
da correspondente notificação e o das demais a cada 30 (trinta) dias, com incidência dos
respectivos encargos legais sobre o valor de cada parcela;
9.9. alertar o responsável de que a inadimplência de qualquer parcela acarretará
vencimento antecipado do saldo devedor; e
9.10. encaminhar cópia desta deliberação, bem como do relatório e voto que a
fundamentaram, ao procurador-chefe da Procuradoria da República em Minas Gerais, nos
termos do art. 16, § 3º, da Lei 8.443/1992.”
Acórdão 1128/2022-TCU-Plenário
VISTOS, relacionados e discutidos estes autos em que, nessa fase, trata de Recurso de
Revisão em Tomada de Contas Especial, interposto por F. K. Médicos Associados Ltda. - Me
contra o Acórdão 1830/2018-TCU-Plenário - (Peça 164), retificado, em razão de erro material,
pelo Acórdão 2322/2018-TCU-Plenário (peça 170) (Relator: Ministro Benjamin Zymler),
proferido na Sessão Ordinária da Plenário de 08/08/2018 nos seguintes termos:
(Peça 164):
9. Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de tomada de contas especial
instaurada por força do subitem
9.1 do Acórdão 1991/2015-TCU-Plenário, que apreciou relatório de auditoria realizado
com objetivo de analisar os procedimentos de terceirização das ações de saúde pública pelo
Município de Imperatriz/MA e os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde despendidos
para esse fim,
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, diante das razões expostas pelo Relator, em:
9.1. considerar revel o Município de Imperatriz/MA, CNPJ 06.158.455/0001-16, nos
termos do art. 12, § 3º, da Lei 8.443/1992;
9.2. acolher as razões de justificativa da Sra. Denise Magalhães Brige;
9.3. com fundamento nos arts. 1º, inciso I, 16, inciso III, alíneas "b" e "c", e §2º da Lei
8.443/1992 c/c os arts. 19 e 23, inciso III, da mesma Lei, julgar irregulares as contas empresa
F. K. Médicos Associados Ltda. - ME (08.181.736/0001-15) e da Sra. Conceição de Maria
Soares Madeira (XXX.484.803-XX), na condição de Secretária de Saúde do Município de
Imperatriz/MA à época dos fatos apurados, e condená-los, em solidariedade, ao pagamento das
quantias a seguir especificadas, com a fixação do prazo de quinze dias, a contar das
notificações, para comprovarem, perante o Tribunal (art. 214, inciso III, alínea “a”, do
Regimento Interno/TCU), o recolhimento das dívidas aos cofres do Fundo Nacional de Saúde
- FNS, atualizadas monetariamente e acrescidas dos juros de mora, calculados a partir das datas
discriminadas, até a data dos recolhimentos, na forma prevista na legislação em vigor:
9.4. com fundamento nos arts. 1º, inciso I, 16, inciso III, alínea "c", da Lei 8.443/1992
c/c os arts. 19 e 23, inciso III, da mesma Lei, julgar irregulares as contas do Município de
Imperatriz/MA (06.158.455/0001-16), e condená-lo ao pagamento das quantias a seguir
especificadas, com a fixação do prazo de quinze dias, a contar da notificação, para comprovar,
perante o Tribunal (art. 214, inciso III, alínea “a”, do Regimento Interno/TCU), o recolhimento
da dívida aos cofres do Fundo Municipal de Saúde de Imperatriz/MA, atualizada
monetariamente e acrescida dos juros de mora, calculados a partir das datas discriminadas, até
a data do recolhimento, na forma prevista na legislação em vigor:
9.7. autorizar, desde logo, nos termos do art. 28, inciso II, da Lei 8.443/1992, a cobrança
judicial das dívidas caso não atendidas as notificações;
9.8. considerar graves as infrações cometidas pela Sra. Conceição de Maria Soares
Madeira;
9.9. com fundamento no art. 60 da Lei 8.443/1992, inabilitar a Sra. Conceição de Maria
Soares Madeira para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança no âmbito da
Administração Pública por um período de 6 (seis) anos;
9.10. com fundamento no art. 46 da Lei 8.443/1992, declarar a inidoneidade da empresa
Cemec - Centro de Medicina Clínica Ltda. - ME (13.500.811/0001-01), pelo prazo de 5 (cinco)
anos, para participar de licitações na administração pública federal, bem como em certames
promovidos na esfera estadual e municipal cujos objetos sejam custeados com recursos federais
repassados por força de convênios ou instrumentos congêneres;
9.11. encaminhar cópia deste acórdão aos seguintes destinatários, informando-lhes que o
inteiro teor do acórdão, incluindo relatório e voto, pode ser consultado no endereço
www.tcu.gov.br/acordaos;
9.11.1. ao Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União, para a inscrição
da empresa indicada no item 9.9 deste acórdão no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e
Suspensas (CEIS);
9.11.2. ao Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Estado do Maranhão, nos
termos do § 3º do art. 16 da Lei 8.443/1992, para adoção das medidas que entender cabíveis;
9.12. considerar, em relação ao monitoramento prescrito no item 9.8 c/c subitens 9.8.1 e
9.8.2 do Acórdão 1991/2015, não mais aplicáveis as determinações relativas ao Contrato
070/2012 e, quanto ao Contrato 001/2014, que a Secex-MA, em processo apartado específico,
nos termos do art. 4º, inciso III, da Portaria-Segecex 27/2009, promova nova diligência ao
Município de Imperatriz/MA para obtenção de informações atuais sobre a matéria, anexando
ao respectivo expediente cópia do Acórdão 1991/2015-TCU-Plenário e informando ao referido
ente que o inteiro teor da deliberação, incluindo relatório e voto, pode ser consultado no
endereço www.tcu.gov.br/acordaos;
9.13. apostilar o item 9.5.2 do Acórdão 1991/2015-TCU-Plenário, com fundamento no
art. 143, inciso V, alínea "d"', do Regimento Interno/TCU c/c Súmula - TCU 145 e art. 54 da
Resolução - TCU 164/2003, para fins de correção de inexatidão material, de modo que onde se
lê "CPF 004.930.380- 15", leia-se "CPF XXX.047.503-XX", mantendo-se inalterados os
demais termos da aludida deliberação.”
Acórdão 1129/2022-TCU-Plenário
VISTOS, relacionados e discutidos estes autos em que, nessa fase, trata de Pedido de
Reexame em Representação, interposto por Servegel - APoio Administrativo e Suporte
Operacional Ltda contra o Acórdão 3110/2021-TCU-Plenário - (Peça 89) (Relator: Ministro
Jorge Oliveira), proferido na Sessão Telepresencial do Plenário de 8/12/2021nos seguintes
termos:
Acórdão 1130/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1131/2022-TCU-Plenário
VISTOS e relacionados estes autos de monitoramento do cumprimento da determinação
constante do subitem 1.6.1 do Acórdão 2565/2021-TCU-Plenário, prolatado no processo de
representação TC-Processo 017.730/2020-1, autuada por determinação do subitem 9.3 do
Acórdão 866/2020-TCU-Plenário, proferido no âmbito do processo de levantamento de
auditoria (TC-Processo 022.053/2019-0) realizado no Ministério da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos (MMFDH) com o objetivo de analisar a aquisição de veículos automotores
pelo Governo Federal, nos exercícios de 2012 a 2019, destinados a doações, dentre outras
instituições, às Centrais de Interpretação de Libras (CILs).
Considerando que, por meio do ofício à peça 11, o chefe da Assessoria Especial de
Controle Interno do MMFDH solicita ao Tribunal prorrogação de prazo por noventa dias para
atendimento à determinação;
Considerando que, nas justificativas apresentadas à peça 9 pela Secretaria Nacional dos
Direitos da Pessoa com Deficiência para fundamentar o pedido, é alegado que:
“2. Tal solicitação se justifica primordialmente pelo fato de haver uma consultoria em
curso no âmbito desta Secretaria sobre o tema das Centrais de Interpretação de Libras
(2890978), que possui produto intermediário relevante à resposta e cuja conclusão está prevista
para julho de 2022.
3. Também justifica o pedido o fato de a Coordenação-Geral de Acessibilidade e
Tecnologia Assistiva se encontrar no momento sem titulares nos dois cargos de coordenação
da equipe, o que demonstra as dificuldades de pessoal reconhecida pela área técnica daquele
Tribunal em recente relatório sobre outro acórdão que impõe obrigações a esta Secretaria
(2891093).”
Acórdão 1132/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1133/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de pedido de reexame interposto pela
Concessionária Rota do Oeste S.A. contra o Acórdão 2644/2019-TCU-Plenário,
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão Plenária,
diante das razões expostas pelo relator, em:
9.1. conhecer do pedido de reexame interposto pela Concessionaria Rota do Oeste S.A.
e, no mérito, negar-lhe provimento;
9.2. dar ciência deste Acórdão à recorrente e aos demais interessados.
Acórdão 1134/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1135/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de denúncia noticiando possíveis
irregularidades no processo de dispensa de licitação promovida pela Secretaria de Estado de
Saúde do Distrito Federal - SES/DF para aquisição emergencial de 100.000 unidades de teste
rápido para detecção da covid-19, quantitativo posteriormente alterado para 150.000 unidades,
com fundamento no art. 4º da Lei 13.979/2020,
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão Plenária,
ante as razões expostas pelo relator, em:
9.1. conhecer da denúncia, satisfeitos os requisitos de admissibilidade constantes nos arts.
234 e 235 do Regimento Interno/TCU, e no art. 103, § 1º, da Resolução - TCU 259/2014;
9.2. manter a medida cautelar ratificada pelo Acórdão 2335/2020-TCU-Plenário até a
prolação da decisão de mérito do presente processo;
9.3. realizar a oitiva da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal e da empresa
Biomega Medicina Diagnóstica Ltda., com amparo no art. 250, V, do Regimento Interno/TCU,
para que, no prazo de quinze dias, se pronuncie quanto aos seguintes pontos relativos ao
Contrato 79/2020:
9.3.1. superfaturamento referente a 1/3 dos postos propostos pela Biomega Medicina
Diagnóstica Ltda. e contratados pela SES/DF (recursos humanos e materiais) que não foram
executados, totalizando R$ 1.379.549,70;
9.3.2. superfaturamento no valor de R$ 42,34 por kit de teste rápido, totalizando
R$ 4.234.000,00;
9.3.3. sobrepreço, relativo ao termo aditivo, referente a 1/3 dos postos propostos pela
Biomega Medicina Diagnóstica Ltda. e contratados pela SES/DF (recursos humanos e
materiais) que não foram executados, totalizando R$ 689.774,85;
9.3.4. sobrepreço, relativo ao termo aditivo, no valor de R$ 42,34 por kit de teste rápido,
totalizando R$ 2.117.000,00;
9.3.5. demais informações que julgar necessárias.
9.4. alertar ao Governo do Distrito Federal - Secretaria de Estado de Saúde do Distrito
Federal - e à empresa Biomega Medicina Diagnóstica Ltda. que, na hipótese de serem
consideradas insuficientes as justificativas apresentadas, o TCU poderá determinar a glosa do
saldo a pagar de R$ 10.540.841,00, retido cautelarmente por meio de medida referendada pelo
Pleno deste Tribunal (Acórdão 2335/2020-TCU-Plenário), até o montante identificado como
superfaturamento/sobrepreço do Contrato 79/2020;
9.5. dar ciência desta deliberação à Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, à
empresa Biomega Medicina Diagnóstica Ltda. e aos demais responsáveis arrolados neste
processo;
9.6. informar à Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas a necessidade
de aprofundar as investigações quanto à utilização de servidores e de insumos do GDF nos
postos de testagem, encargos que, por força do Contrato 79/2020, incumbiam à Biomega
Medicina Diagnóstica Ltda.
Acórdão 1136/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes recursos de reconsideração interpostos por
Construções e Comércio Camargo Correa S/A, Consórcio Enpa-contecnica, Eleuza Terezinha
Manzoni dos Santos Lores, Estacon Engenharia S/A, José Roberto Jung Santos, Mendes Junior
Trading e Engenharia S/A e Paulo Dietzsch Neto contra o Acórdão 301/2018-TCU-Plenário,
que, entre outras providências, julgou irregulares suas contas em função das irregularidades
constatadas nas obras do Aeroporto de Vitória/ES.
ACORDAM os ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, ante as razões expostas pelo Relator e com fundamento nos arts. 32, I, e 33 da Lei
8.443/1992, em:
9.1. conhecer dos recursos de reconsideração;
9.2. dar provimento ao recurso interposto por Paulo Dietzsch Neto, de modo a tornar sem
efeito, exclusivamente no que se refere a esse recorrente, o disposto nos itens 9.2. e seus
subitens e 9.3 do Acórdão 301/2018-TCU-Plenário;
9.3. negar provimento aos recursos interpostos por Construções e Comércio Camargo
Correa S/A, Consórcio Enpa-contecnica, Eleuza Terezinha Manzoni dos Santos Lores, Estacon
Engenharia S/A, José Roberto Jung Santos e Mendes Junior Trading e Engenharia S/A;
9.4. encaminhar cópia desta decisão à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
- Infraero e aos recorrentes, com a informação de que o inteiro teor deste acórdão e do relatório
e do voto que o fundamentam está disponível no endereço eletrônico www.tcu.gov.br/acordaos.
Acórdão 1137/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de tomada de contas especial, que tratam,
nesta fase processual, de recurso de reconsideração interposto contra o Acórdão 1672/2021-
TCU-Plenário, que julgou irregulares as contas de Antônio Gomes de Sousa, ex-prefeito
municipal de Prata do Piauí/PI, e lhe imputou débito e aplicou multa.
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, ante as razões expostas pelo relator e com fundamento nos arts. 32 e 33 da Lei
8.443/1992, em:
9.1. conhecer do recurso de reconsideração apresentado por Antônio Gomes de Sousa e
negar-lhe provimento;
9.2. dar ciência desta deliberação ao recorrente, com a informação de que o inteiro teor
desta deliberação, bem como do relatório e do voto que a fundamentam, está disponível para
consulta no endereço www.tcu.gov.br/acordaos.
Acórdão 1138/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de tomada de contas especial instaurada a
partir de representação da Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas (Selog)
contra Filipe Araújo Reul, então Secretário Municipal de Saúde de Campina Grande/PB, e a
empresa NNMed - Distribuição, Importação e Exportação de Medicamentos Ltda. em razão de
possível superfaturamento na compra, sem licitação, de máscaras PFF2.
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, ante as razões expostas pelo Relator e com fundamento nos arts. 1º, inciso I; 16,
incisos I e III, alínea “b”; 17; 19; 23, inciso III; 26, 28, inciso II, e 58, inciso I, da Lei 8.443/1992
c/c os arts. 1º, inciso I; 210; 214, inciso III, alínea “a”; 215 a 217 e 268 do Regimento Interno,
em:
9.1. acolher as alegações de defesa apresentadas por NNMed - Distribuição, Importação
e Exportação de Medicamentos Ltda.;
9.2. acolher parcialmente as alegações de defesa apresentadas por Filipe Araújo Reul;
9.3. julgar regulares as contas de NNMed - Distribuição, Importação e Exportação de
Medicamentos Ltda., dando-lhe quitação plena;
9.4. julgar irregulares as contas de Filipe Araújo Reul e condená-lo ao pagamento de
multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a ser recolhida aos cofres do Tesouro Nacional, com
atualização monetária calculada da data deste acórdão até a data do pagamento, se este for
efetuado após o vencimento do prazo abaixo estipulado;
9.5. fixar prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação, para que o responsável
comprove, perante o Tribunal, o recolhimento da dívida acima imputada;
9.6. autorizar a cobrança judicial da dívida, caso não atendida a notificação;
9.7. autorizar o pagamento em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais consecutivas, caso
venha a ser solicitado pelo responsável antes do envio do processo para cobrança judicial,
fixando o vencimento da primeira parcela em 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da
notificação, e o das demais a cada 30 (trinta) dias, com incidência dos respectivos encargos
legais sobre o valor de cada prestação e alertando ao responsável que a inadimplência de
qualquer parcela acarretará vencimento antecipado do saldo devedor;
9.8. encaminhar cópia deste acórdão aos responsáveis e ao Município de Campina
Grande/PB, informando-lhes que o relatório e o voto que o fundamentam podem ser acessados
por meio do endereço eletrônico www.tcu.gov.br/acórdãos.
Acórdão 1139/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de Levantamento de Auditoria, com o
objetivo de avaliar o estágio atual e perspectivas de utilização de Inteligência Artificial (IA) na
Administração Pública Federal (APF), identificar os riscos associados, conhecer os impactos
para o controle e avaliar a proposta para uma Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial
(EBIA),
ACORDAM os ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, ante as razões expostas pelo relator, em:
9.1. encaminhar cópia desta deliberação, bem como do relatório, do voto, do relatório da
unidade técnica e dos seus respectivos Apêndices ao Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovações (MCTI), à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da
Câmara dos Deputados, à Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação,
Inovação e Informática do Senado Federal, bem como aos demais interessados (constam no
Apêndice IX do relatório à peça 628);
9.2. levantar o sigilo dos autos, por conter informações relevantes à Administração
Pública;
9.3. autorizar a Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação (Sefti) a divulgar
as informações consolidadas constantes deste levantamento, preferencialmente por intermédio
de fichas síntese, sumário executivo e infográfico;
9.4. determinar a conversão do presente processo em Acompanhamento, com os
seguintes objetivos:
9.4.1. avaliar periodicamente o nível de maturidade dos órgãos da Administração Pública
Federal no uso de inteligência artificial, abrangendo tanto sistemas especialistas baseados em
regras como soluções de aprendizagem de máquina;
9.4.2. desenvolver, validar e aplicar referencial teórico e metodológico próprio do
Tribunal de Contas da União para auditoria de aplicações e algoritmos de inteligência artificial,
com abrangência idêntica à citada no item anterior;
9.4.3. avaliar a implementação da Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial e indicar
eventuais medidas necessárias para assegurar a efetividade dessa política pública;
9.5. orientar à Sefti que elabore guia, ou instrumento congênere, com a definição de
diretrizes, parâmetros e eventuais riscos, a fim de auxiliar líderes e gestores públicos no
processo de implementação ou contratação de serviços que envolvam o uso de inteligência
artificial.
9.6. restituir os presentes autos à Sefti para continuidade da próxima etapa do trabalho.
Acórdão 1140/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial instaurada por
força do subitem 9.3 do Acórdão 1804/2019-TCU-Plenário, que apreciou auditoria de
conformidade tendo por objetivo apurar os indícios de dano ao erário em relação à celebração
do Contrato 41/2018, firmado entre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Empresa
RSX Informática Ltda, na presente oportunidade examinando-se Embargos de Declaração em
face do Acórdão 2424/2021-TCU-Plenário,
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão de
Plenário, ante as razões expostas pelo Relator, em:
9.1. conhecer dos presentes embargos de declaração para, no mérito, rejeitá-los; e
9.2. dar ciência desta deliberação ao Embargante;
9.3. encaminhar os autos à Serur, a fim de que dê início ao exame do expediente
interposto à peça 137 pelos Srs. Ilton José Fernandes Filho e Ornon de Vasconcelos Mota
Júnior intitulado “Recurso de Reconsideração”.
Acórdão 1141/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de solicitação formulada pela Comissão de
Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, nos termos da Proposta de Fiscalização e
Controle (PFC) n.º 29/2021, com a finalidade de “apurar o uso de recursos recebidos e
aplicados no âmbito do Programa Pátria Voluntária, instituído pelo Decreto 9.906/2019, bem
como seus destinatários e a efetividade na utilização daqueles recursos”;
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão do
Plenário, diante das razões expostas pelo Revisor, em:
9.1. conhecer da presente Solicitação formulada pela Comissão de Fiscalização e
Controle da Câmara dos Deputados por meio da Proposta de Fiscalização e Controle n.º
29/2021, nos termos do art. 232, III, do RITCU;
9.2. anotar, como “em atendimento”, a presente Proposta de Fiscalização e Controle n.º
29/2021, atribuindo-lhe a devida urgência regimental;
9.3. nos termos do art. 71, inciso IV, da Constituição Federal, c/c art. 14, inciso II, da
Resolução TCU 215/2008, ordenar a imediata inclusão, no plano de fiscalização deste Tribunal
em andamento, de auditoria no Programa Pátria Voluntária, com enfoque nos critérios de
distribuição dos recursos aplicados, principalmente quanto aos parâmetros de seleção das
entidades privadas responsáveis pela operacionalização do programa, sem prejuízo, em relação
aos agentes públicos, da aferição de outros aspectos de conformidade com os princípios
administrativos positivados no art. 37, caput, da Constituição Federal e normas legais e
regulamentares aplicáveis à espécie;
9.4. enviar a cópia do presente Acórdão, com o Relatório e os Votos que o fundamentam,
ao Presidente da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, para ciência,
informando que os resultados da fiscalização ora determinada serão informados ao destinatário
tão logo sejam objeto de deliberação pelo Tribunal.
Acórdão 1142/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos que, nesta etapa processual, tratam de
recursos de reconsideração interpostos por Consórcio OAS/Camargo Corrêa/Galvão, Maria
Cristina Ponchon da Silva e Eleuza Terezinha Manzoni dos Santos Lores em face do Acórdão
2010/2018-TCU-Plenário, que julgou irregulares suas contas, lhes imputou débitos e aplicou
multas em decorrência de irregularidades detectadas nas obras de reforma e ampliação do
terminal de passageiros e da pista auxiliar do Aeroporto de Congonhas/SP.
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão de
Plenário, ante as razões expostas pelo relator e com fundamento nos arts. 1º, inciso I, 16, inciso
II; 18; 23, inciso II; 32; e 33 da Lei 8.443/1992, em:
9.1. não conhecer do recurso de reconsideração apresentado por Eleuza Terezinha
Manzoni dos Santos Lores;
9.2. conhecer do recurso de reconsideração apresentado Maria Cristina Ponchon da Silva,
julgar suas contas regulares com ressalvas, excluir a multa que lhe foi imputada pelo item 9.3
do Acórdão 2010/2018-TCU-Plenário e dar-lhe quitação;
9.3. conhecer do recurso de reconsideração apresentado pelo Consórcio OAS/Camargo
Corrêa/Galvão e negar-lhe provimento;
9.4. tornar sem efeito o item 9.2.2 do Acórdão 2010/2018-TCU-Plenário;
9.5. alterar o valor da multa aplicada ao Consórcio OAS/Camargo Corrêa/Galvão pelo
item 9.3 do Acórdão 2010/2018-TCU-Plenário, que passa a ser de R$ 9.866.000,00 (nove
milhões, oitocentos e sessenta e seis mil reais);
9.6. tornar sem efeito a solicitação de arresto dos bens de Maria Cristina Ponchon da
Silva constante do item 9.9 do Acórdão 2010/2018-TCU-Plenário;
9.7 dar ciência deste acórdão aos recorrentes, com a informação de que a íntegra do
relatório e do voto que o fundamentaram podem ser consultados no endereço
eletrônico www.tcu.gov.br/acordaos.
Acórdão 1143/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de representação da Secretaria de Controle
Externo no Estado do Paraná (Secex/PR) noticiando supostas irregularidades ocorridas na
gestão de recursos financeiros destinados a ações do Plano de Ações Articuladas - PAR -
Infraestrutura e Recursos pedagógicos (Lei 12.695/2012), do PAC 2 (Resolução CD/FNDE
13/2012) e convênios, todos destinados para a execução de obras e serviços de engenharia em
unidades escolares no Estado do Paraná, objeto da operação da Polícia Civil denominada
“Quadro Negro”,
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, ante as razões expostas pelo relator, em:
9.1. conhecer da representação, com fulcro nos arts. 235 e 237, inciso VII e parágrafo
único, do Regimento Interno do TCU, para, no mérito, considerá-la procedente;
9.2. com fundamento no art. 12, § 3º, da Lei 8.443/1992, declarar a revelia dos Srs.
Ângelo Antônio Ferreira Dias Menezes, Lauro Aldo Goldbach e Mauricio Jandoi Fanini
Antônio;
9.3. rejeitar as razões de justificativa do Sr. Evandro Machado;
9.4. acolher as razões de justificativa dos Srs. Onaldo Chastinet Pitangueira e Joseli
Teixeira, devendo estas serem aproveitadas para a exclusão da responsabilidade do Sr. Lauro
Aldo Goldbach;
9.5. aplicar aos responsáveis abaixo indicados a multa prevista no art. 58, inciso II, da
Lei 8.443/1992, nos valores a seguir discriminados, fixando-lhes o prazo de 15 (quinze) dias,
a contar da notificação, para comprovarem, perante o Tribunal, o recolhimento da dívida ao
Tesouro Nacional, sob pena de cobrança judicial do valor atualizado monetariamente, na forma
da legislação em vigor, desde a data do acórdão até a do efetivo recolhimento, se for paga após
o vencimento:
9.6. autorizar, desde logo, a cobrança judicial das dívidas, caso não atendida a
notificação, nos termos do art. 28, II, da Lei 8.443/1992;
9.7. considerar graves as infrações cometidas pelos Srs. Evandro Machado, Ângelo
Antônio Ferreira Dias Menezes e Maurício Jandoi Fanini Antônio;
9.8. nos termos do art. 60 da Lei 8.443/1992, inabilitar os Srs. Evandro Machado, Ângelo
Antônio Ferreira Dias Menezes e Maurício Jandoi Fanini Antônio para o exercício de cargo
em comissão ou função de confiança no âmbito da Administração Pública por um período de
8 (oito) anos;
9.9. com fundamento no inciso II, art. 9º, da Resolução 315/2020, dar ciência ao Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) de que foram identificadas divergências
entre os valores repassados pelo FNDE e os valores devolvidos pela SEED/PR, incluindo a
correção monetária, em virtude da não execução de obras afetas aos Termos de Compromisso
PAR 658385/2009, PAR 9543/2013 e ao Convênio 702419/2010, todos firmados pelo FNDE
com a SEED/PR, conforme exposto nas Tabelas 1 e 2 do relatório que fundamenta esta
deliberação, situação que deverá ser analisada e corrigida, se for o caso, quando da análise da
prestação de contas desses ajustes pelo FNDE;
9.10. dar ciência desta deliberação aos responsáveis, ao FNDE, ao Ministério Público do
Estado do Paraná e ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná.
Acórdão 1144/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
Vistos, relatados e discutidos estes autos que versam sobre representação, com pedido de
medida cautelar, a respeito de possíveis irregularidades ocorridas na condução do Pregão
Presencial 18/2021, promovido pela Prefeitura Municipal de Iguaí/BA,
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão Plenária,
ante as razões expostas pelo relator, em:
9.1. conhecer da presente representação, uma vez que foram satisfeitos os requisitos de
admissibilidade previstos nos arts. 235 e 237, inciso VII, do RITCU c/c o art. 113, § 1º, da Lei
8.666/1993 e o art. 103, § 1º, da Resolução TCU 259/2014;
9.2. quanto ao mérito, considerá-la procedente;
9.3. aplicar à sra. Edineide Lousado de Almeida de Oliveira (XXX.972.875-XX)
a multa prevista no art. 58, inciso II, da Lei 8.443/1992, no valor de R$ 7.000,00 (sete mil
reais), fixando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação, para que comprove,
perante o Tribunal (art. 214, inciso III, alínea “a”, do RITCU), o recolhimento da dívida ao
Tesouro Nacional, atualizada monetariamente desde a data do presente acórdão até a do efetivo
recolhimento, se for paga após o vencimento, na forma da legislação em vigor;
9.4. autorizar, desde logo, nos termos do art. 28, inciso II, da Lei 8.443/1992, a cobrança
judicial da dívida caso não atendida a notificação;
9.5. dar ciência à Prefeitura Municipal de Iguaí/BA, nos termos do art. 9º, inciso I, da
Resolução TCU 315/2020, de que a exigência de apresentação antecipada, na fase de
credenciamento, de documento para fins de comprovação da regularidade trabalhista do
licitante, em redundância com o já previsto para a fase de habilitação, conforme preceituam os
arts. 27, inciso IV, e 29, inciso V, da Lei 8.666/1993, antes da fase de apresentação das
propostas de preços e de habilitação, restringe a competitividade dos certames licitatórios, em
afronta ao disposto no art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal e no art. 3º, caput, § 1º, da
Lei 8.666/1993, além de contrariar a jurisprudência deste Tribunal;
9.6. dar ciência do presente acórdão à representante, aos responsáveis e à Prefeitura
Municipal de Iguaí/BA; e
9.7. arquivar os presentes autos, nos termos do art. 169, inciso II, do RITCU.
Acórdão 1145/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de recurso de reconsideração interposto
contra o Acórdão 1831/2020-TCU-Plenário,
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão Plenária,
diante das razões expostas pelo relator, em:
9.1. com fulcro nos arts. 32, inciso I, e 33 da Lei 8.443/1992, conhecer do recurso de
reconsideração interposto pela sra. Rafaela Ferreira Teixeira Gonçalves (XXX.166.762-XX);
9.2. quanto ao mérito, dar-lhe provimento parcial, de modo a tornar insubsistentes os
subitens 9.3 a 9.9 no que tange à responsável Rafaela Ferreira Teixeira Gonçalves;
9.3. manter inalterados os demais termos do acórdão recorrido; e
9.4. dar ciência deste acórdão à recorrente, ao Ministério da Saúde, à Fundação Nacional
de Saúde e à Procuradoria da República no Estado do Pará.
Acórdão 1146/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de embargos de declaração opostos pela
empresa TL Construtora Ltda. e pelas herdeiras do Sr. Israel Beserra de Farias, Sras. Neuma
de Fátima Costa de Farias, Taise Costa de Farias, Isane Costa de Farias e Louise Costa de
Farias, em face do Acórdão 262/2022-TCU-Plenário, por meio do qual o Tribunal não
conheceu de recurso de reconsideração interposto pelas responsáveis, em virtude de preclusão
consumativa.
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão do
Plenário, ante as razões expostas pelo Relator, em:
9.1. conhecer dos presentes embargos de declaração, com fundamento no art. 34 da Lei
8.443/1992, para, no mérito, rejeitá-los;
9.2. dar ciência desta deliberação às embargantes e aos demais interessados.
Acórdão 1147/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos em que se apreciam pedidos de reexame
interpostos contra o Acórdão 1.643/2020, confirmado em sede de embargos de declaração pelo
Acórdão 187/2021-TCU-Plenário,
ACORDAM os ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, ante as razões expostas pelo Relator e com fundamento nos arts. 48 da Lei 8.443/1992
c/c os arts. 285 e 286, parágrafo único, do Regimento Interno do TCU, em:
9.1. conhecer do pedido de reexame interposto pela Federação das Indústrias do Estado
do Paraná (peça 84) para, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo-se em seus exatos termos
o acórdão recorrido;
9.2. não conhecer do segundo pedido de reexame também interposto pela Federação das
Indústrias do Estado do Paraná (peça 95), em razão da preclusão consumativa operada quando
da interposição do primeiro recurso desta espécie; e
9.3. dar ciência desta deliberação ao recorrente e demais interessados.
Acórdão 1148/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos que tratam de tomada de contas especial
instaurada por força do Acórdão 2107/2018-TCU-Plenário, que determinou a constituição de
sete tomadas de contas especiais em decorrência de débitos identificados no curso de auditoria
de conformidade (TC Processo 023.262/2017-6), realizada na Secretaria Estadual de Saúde do
Pará e na Secretaria de Saúde dos municípios de Marituba/PA e de Barcarena/PA, cujo objetivo
era avaliar a aquisição de medicamentos por essas secretarias;
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, ante as razões expostas pelo relator, em:
9.1. rejeitar as alegações de defesa apresentadas por Eduardo da Silva Tuma, José
Quintino de Castro Leão Junior e F. Cardoso e Cia. Ltda.;
9.2. julgar irregulares as contas dos Srs. Eduardo da Silva Tuma, José Quintino de Castro
Leão Junior e F. Cardoso e Cia. Ltda., com fundamento nos arts. 1º, inciso I, 16, inciso III,
alínea “c”, 19, caput, e 23, inciso III, da Lei 8.443/1992 c/c os arts. 1º, inciso I, 209, inciso III,
210 e 214, inciso III, do Regimento Interno do TCU, condenando-os, em solidariedade, ao
pagamento da importância a seguir especificada e fixando-lhes o prazo de 15 (quinze) dias para
que comprovem perante este Tribunal, em respeito ao art. 214, inciso III, alínea a, do RI/TCU,
o recolhimento da dívida aos cofres Fundo Nacional de Saúde atualizada monetariamente e
acrescida de juros de mora calculados a partir da data indicada até a data do efetivo
recolhimento, abatendo-se, na oportunidade, as quantias eventualmente ressarcidas, nos termos
da legislação vigente:
9.3. aplicar, com fundamento no art. 57 da Lei 8.443/1992 c/c o art. 267 do RI/TCU,
multa individual no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a Eduardo da Silva Tuma, José
Quintino de Castro Leão Junior e F. Cardoso e Cia. Ltda., fixando-lhes o prazo de 15 (quinze)
dias, a partir da notificação, para que, nos termos do art. 214, inciso III, alínea “a”, do RI/TCU,
comprovem perante este Tribunal o recolhimento aos cofres do Tesouro Nacional do valor
atualizado monetariamente desde a data deste acórdão até a data do efetivo recolhimento, se
for pago após o vencimento, na forma da legislação vigente;
9.4. autorizar, desde logo, a cobrança judicial das dívidas, nos termos do art. 28, inciso
II, da Lei 8.443/1992 c/c o art. 219, inciso II, do RI/TCU, caso não atendida a notificação;
9.5. autorizar, desde logo, com fundamento no art. 26 da Lei 8.443/1992 c/c o art. 217
do RI/TCU, caso seja do interesse dos responsáveis, o parcelamento da dívida em até 36 (trinta
e seis) parcelas, incidindo sobre cada uma os encargos legais devidos, sem prejuízo de alertá-
los de que, caso optem por essa forma de pagamento, a falta de comprovação do recolhimento
de qualquer parcela implicará o vencimento antecipado do saldo devedor, nos termos do art.
26, parágrafo único, da Lei 8.443/1992 c/c o art. 217, § 2º, do RI/TCU;
9.6. encaminhar cópia deste acórdão aos responsáveis, para ciência, e ao Procurador-
Chefe da Procuradoria da República no Pará, nos termos do § 3º do art. 16 da Lei 8.443/1992
c/c o § 7º do art. 209 do RI/TCU, para adoção das medidas cabíveis, comunicando-lhes que o
relatório e o voto que o fundamentam podem ser acessados por meio do endereço eletrônico
www.tcu.gov.br/acordaos.
Acórdão 1149/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração opostos contra o
Acórdão 638/2020-TCU-Plenário, que considerou atendidas as medidas solicitadas nos itens
9.5.1.1, 9.5.2, 9.6 e 9.7 do Acórdão 1973/2013-TCU-Plenário, bem como considerou não
aplicáveis as determinações indicadas pelos itens 9.5.1.2, em razão do decidido no Acórdão
785/2015-TCU-Plenário e 9.8, tendo em conta o teor da sentença proferida no Processo
0007416-43.2017.4.01.3400, da 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, e
determinou o apensamento do processo ao TC Processo 019.819/2014-5;
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão Plenária,
diante das razões expostas pelo relator, com fulcro nos arts. 32, inciso II, e 34 da Lei 8.443/1992
c/c os arts. 277, inciso III, e 287 do Regimento Interno/TCU, em:
9.1. conhecer dos embargos de declaração para, no mérito, rejeitá-los e manter inalterada
a deliberação embargada;
9.2. Apensar em definitivo, nos termos dos arts. 2º, I, e 36 da Resolução-TCU 259/2004,
o presente monitoramento ao TC Processo 019.819/2014-5, em razão da conexão entre as
matérias tratadas nesses processos.
9.3. dar ciência da presente deliberação ao embargante e demais interessados.
Acórdão 1150/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1151/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Revisão interposto pela
Associação Beneficente Marcos Donadon - AMD contra o Acórdão 5135/2017-TCU-Primeira
Câmara;
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, ante as razões expostas pelo relator, em:
9.1. nos termos dos arts. 32, inciso III, e 35, inciso III, da Lei 8.443/1992, conhecer do
presente Recurso de Revisão, e, no mérito, dar-lhe provimento, para:
9.1.1. excluir o débito e a multa proporcional ao valor do dano, fundamentada no artigo
57 da Lei 8.443/1992, tornando sem efeito, tão somente, os itens 9.3 e 9.4 do Acórdão
5135/2017-TCU-Primeira Câmara;
9.1.2. julgar regulares as contas da Associação Beneficente Marcos Donadon, dando-lhe
quitação plena, com fundamento nos arts. 1º, inciso I, 16, inciso I, 17 e 23, inciso I, da Lei
8.443/1992;
9.2. dar ciência desta deliberação à Associação Beneficente Marcos Donadon, a Milton
Luiz Moreira e aos demais interessados, inclusive ao órgão executor da dívida, nos termos do
art. 9º, parágrafo único, da Resolução TCU 178/2005.
Acórdão 1152/2022-TCU-Plenário
1. Processo nº TC Processo 025.798/2021-9.
2. Grupo I - Classe de Assunto: V- Relatório de Auditoria.
3. Interessados/Responsáveis: não há.
4. Órgão/Entidade: Ministério da Economia.
5. Relator: Ministro Aroldo Cedraz.
6. Representante do Ministério Público: não atuou.
7. Unidade Técnica: Secretaria de Macroavaliação Governamental (Semag).
8. Representação legal: não há.
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos do relatório de auditoria realizada no
Ministério da Economia, com o objetivo de avaliar a fidedignidade das informações financeiras
e contábeis da Dívida Pública Federal, verificando se elas refletem adequadamente, em todos
os aspectos relevantes, a posição patrimonial, financeira e orçamentária da União para esse
passivo em 31/12/2021.
ACORDAM os ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, diante das razões expostas pelo relator, em:
9.1. recomendar ao Ministério da Economia, com fulcro no art. 43, inciso I, da Lei
8.443/1992, c/c o art. 250, III, do Regimento Interno/TCU, que identifique as causas das
divergências entre o Relatório de Apropriação e o Relatório de Execução Financeira e
Orçamentária detectadas na auditoria (item 3.1.2 do Relatório); corrija os lançamentos
identificados caso se confirme o erro de lançamento contábil; e avalie a melhor ação para
mitigar o risco de novas ocorrências dessa falha;
9.2. autorizar o encerramento do processo, com fulcro no art. 169, inciso V, do
Regimento Interno/TCU.
Acórdão 1153/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos do relatório de auditoria financeira realizada
com o objetivo de verificar a confiabilidade e a transparência das informações referentes à
Administração Tributária registradas nas Demonstrações Contábeis do Ministério da Economia
do ano de 2021.
ACORDAM os ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, diante das razões expostas pelo relator, em:
9.1. determinar à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, com fundamento no
art. 4º, inciso I, da Resolução TCU 315/2020, que, a partir do exercício financeiro de 2022:
9.1.1. desfaça o reconhecimento contábil, do ativo, dos CTR classificados nos ratings B
e C, considerados irrecuperáveis, sem prejuízo do registro desses elementos nas contas de
controle 8.9.9.9.1.66.01 e 8.9.9.9.1.66.02, consoante as regras contábeis previstas nas Normas
Brasileira de Contabilidade Técnica do Setor Público (NBC TSP) e no Manual de
Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP);
9.1.2. proceda à classificação dos créditos tributários a receber em ativo circulante e não
circulante, consoante as regras contábeis previstas no MCASP e nas NBC TSP, especialmente
os registrados nas Contas Contábeis 1.1.2.1.1.01.00, 1.1.2.1.1.02.00, 1.1.2.1.1.03.00,
1.1.2.1.1.04.00, 1.2.1.1.1.01.03, e 1.2.1.1.1.01.04;
9.2. dar ciência ao Ministério da Economia, em conjunto com a Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional, com fundamento no inciso I, do art. 9º, da Resolução TCU 315/2020, de
que os sistemas SIDA e DW devem refletir tempestivamente as variações dos saldos dos
créditos da Dívida Ativa da União, em observância às normas contábeis previstas no MCASP
e na Macrofunção Siafi 021112 - Dívida Ativa da União;
9.3. dar ciência à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, com fundamento no art. 9º,
inciso I, da Resolução TCU 315/2020, de que a intempestividade em proceder às conciliações
mensais para suprimir divergências havidas entre o saldo consolidado do estoque da Dívida
Ativa da União (tributária não previdenciária), apresentado no sistema DW/SIGPGFN,
confrontando com os valores importados a parte dessa fonte oficial por correspondentes contas
de controle do Siafi, tem acarretado subavaliação do elemento patrimonial da União,
considerando que o valor registrado no Ativo consiste em replicação do saldos das contas
controle, de modo a cumprir fielmente o disposto no subitem 9.1.8 do Acórdão 158/2012-TCU-
Plenário;
9.4. considerar implementadas as recomendações 9.1, 9.3.3, 9.4.1 e 9.4.2, contidas no
Acórdão 2464/2016-TCU-Plenário (rel. Min. Raimundo Carreiro), detalhadas no Apêndice C
do relatório;
9.5. considerar implementadas as recomendações 9.1.8, 9.1.13, 9.1.1, 9.1.4, 9.1.7 e
9.1.15, contidas no Acórdão 288/2018-TCU-Plenário (rel. Min. Aroldo Cedraz), detalhadas no
Apêndice C do relatório;
9.6. considerar as recomendações do Acórdão 977/2018-TCU-Plenário (rel. Min. Vital
do Rêgo), detalhadas no Apêndice C do relatório:
9.6.1. não implementadas para os itens 9.4.2 e 9.4.7;
9.6.2. parcialmente implementadas para o item 9.4.9;
9.6.3. implementadas para os itens 9.4.4; 9.4.5; e 9.4.8;
9.7. considerar implementadas as recomendações 9.2, 9.3, 9.4.1, 9.4.2, 9.5.1, 9.5.2, 9.5.3,
9.6.1 e 9.6.2, contidas no Acórdão 1382/2019-TCU-Plenário (rel. Min. Ana Arraes), detalhadas
no Apêndice C do Relatório;
9.8. considerar as recomendações do Acórdão 1461/2020-TCU-Plenário (rel. Min. Bruno
Dantas), detalhadas no Apêndice C do relatório:
9.8.1. não implementadas para o item 1.7;
9.8.2. implementadas para os itens 1.6.1, 1.6.2, 1.6.3, 1.6.4, 1.6.5, e 1.8.2;
9.9. considerar as recomendações do Acórdão 1152/2021-TCU-Plenário (rel. Min.
Augusto Sherman), detalhadas no Apêndice C do relatório:
9.9.1. em implementação para os itens 9.3.3.1, 9.3.3.2, 9.3.3.3 e 9.4.2;
9.9.2. implementadas para os itens 9.2, 9.3.1, 9.3.2 e 9.4.1.
9.10. encaminhar cópia do presente acórdão ao Ministério da Economia; à Casa Civil da
Presidência da República; à Câmara dos Deputados; ao Senado Federal; ao Ministério da
Transparência, Fiscalização e Controle e à Advocacia-Geral da União; este para ciência e
análise no âmbito da auditoria das contas ordinárias do respectivo ministério, dando
conhecimento de que o inteiro teor da deliberação, incluindo relatório e voto, poderá ser
consultado no endereço www.tcu.gov.br/acordaos;
9.11. apor a chancela de sigilo à peça 227 do processo;
9.12. apensar os presentes autos ao processo de contas anuais do Ministério da Economia
relativas ao exercício de 2021 (TC Processo 025.757/2021-0), com fundamento no art. 250,
inciso I, do Regimento Interno/TCU.
Acórdão 1154/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de acompanhamento dos Relatórios de Gestão
Fiscal relativos ao 3º quadrimestre de 2021, quanto ao cumprimento das determinações
previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal e outros dispositivos legais;
ACORDAM os ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, diante das razões expostas pelo relator, em:
9.1. considerar atendidas as exigências de publicação e de encaminhamento ao TCU dos
Relatórios de Gestão Fiscal pelos Poderes e órgãos relacionados no art. 20 da Lei
Complementar 101/2000, correspondentes ao 3º quadrimestre do exercício de 2021, em
obediência aos arts. 54 e 55 da referida Lei Complementar, bem como ao inciso I do art. 5º da
Lei 10.028/2000;
9.2. considerar atendida a exigência de disponibilização dos Relatórios de Gestão Fiscal
do 2º quadrimestre de 2021 no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público
Brasileiro por parte dos Poderes e órgãos relacionados no art. 20 da Lei Complementar
101/2000, prevista no art. 156 da Lei 14.116/2020 (LDO 2021);
9.3. considerar cumpridos, no 3º quadrimestre do exercício de 2021, os limites prudencial
e máximo vigentes da despesa com pessoal pelos Poderes e órgãos federais relacionados no
art. 20 da Lei Complementar 101/2000, ressalvando que foram considerados como limites dos
órgãos da Justiça do Trabalho aqueles fixados no Ato Conjunto TST/CSJT 12/2015, cujo
mérito encontra-se em análise no bojo do processo TC Processo 036.541/2018-4 (rel. min.
Antônio Anastasia);
9.4. considerar regular e compatível com as disponibilidades discriminadas por fonte de
recursos, para os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público e para a
Defensoria Pública da União, a inscrição de restos a pagar não processados no exercício de
2021;
9.5. dar ciência ao Conselho Nacional de Justiça, com fundamento no art. 43, inciso I, da
Lei 8.443/1992, c/c os arts. 2º, inciso II, e 9º, inciso I, da Resolução TCU 315/2020, de que os
arts. 42 e 55 da Lei Complementar 101/2000 e o subitem 9.3 do Acórdão 2354/2007-TCU-
Plenário estabelecem que inscrição de restos a pagar deve ser sustentada pela disponibilidade
de caixa;
9.6. considerar, para o Poder Executivo, regular a inscrição de restos a pagar não
processados e compatível com as disponibilidades agrupadas por Grupos de Destinação de
Recursos no exercício de 2021, ressaltando, no entanto, a existência de disponibilidade
negativa no Grupo “Recursos Vinculados à Previdência Social (RPPS)”, no valor de R$ 61
milhões, face a uma disponibilidade positiva de R$ 78 bilhões em recursos não vinculados;
9.7. informar à Casa Civil da Presidência da República, à Câmara dos Deputados e ao
Senado Federal, de modo a prevenir riscos e a corrigir desvios capazes de afetar o equilíbrio
das contas públicas, nos termos do art. 1º, § 1º, da Lei Complementar 101/2000, que os
montantes das dívidas consolidada e mobiliária ultrapassaram os limites anteriormente
propostos pelo Poder Executivo, visto que, no 3º quadrimestre de 2021, a dívida consolidada
líquida correspondeu a 455,39% da RCL, e a dívida mobiliária, a 715,46% da RCL;
9.8. considerar atendidos os limites para a realização de operações de crédito no exercício
e para a concessão de garantias pela União, fixados pela Resolução do Senado Federal 48/2007,
sendo que os indicadores atingiram, respectivamente, 36,66% e 31,77% da RCL;
9.9. informar ao presidente do Conselho Nacional de Justiça, considerando a despesa
com pessoal realizada no 3º quadrimestre de 2021 em relação aos limites históricos da despesa
com pessoal, e a sua relevância para uma ação planejada e transparente da gestão fiscal, nos
termos do art. 1º, § 1º, da Lei Complementar 101/2000, que esse Conselho ultrapassaria os
limites máximos fixados nas Resoluções CNJ 5/2005 e 26/2006, mas que as despesas com
pessoal desse Conselho poderiam ser absorvidas pelo limite da despesa com pessoal do
Supremo Tribunal Federal, sem que essa Corte Suprema incorresse em violações aos
dispositivos da Lei Complementar 101/2000 atinentes aos limites das despesas com pessoal;
9.10. encaminhar cópia do presente acórdão, acompanhado do relatório e voto, à
Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional, em
cumprimento ao disposto no art. 59, caput, da Lei Complementar 101/2000, bem como ao
Ministério da Economia, à Controladoria-Geral da União, ao Supremo Tribunal Federal, ao
Conselho Nacional de Justiça e ao Ministério Público da União;
9.11. autorizar o encerramento do processo, com fulcro no art. 169, inciso V, do
Regimento Interno/TCU.
Acórdão 1155/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de Representação da Empresa Equipe -
Serviços Humanizados Eireli., a respeito de possíveis irregularidades ocorridas no Pregão
Eletrônico 12/2021 sob a responsabilidade do Conselho Regional de Psicologia 6ª Região
(CRP-SP), com o valor de R$ 353.500,00;
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão do
Plenário, ante as razões expostas pelo relator, em:
9.1. conhecer da presente Representação, satisfeitos os requisitos de admissibilidade
previstos nos arts. 235 e 237, inciso VII, do Regimento Interno deste Tribunal, c/c o art. 113,
§1º, da Lei 8.666/1993) e no art. 103, §1º, da Resolução-TCU 259/2014, para, no mérito,
considerá-la parcialmente procedente;
9.2. não acolher as razões de justificativas apresentadas pela sociedade empresária
Serviir Sistemas e Serviços de Tecnologia da Informação;
9.3. declarar, nos termos do art. 46 da Lei 8.443/1992, c/c art. 271 do Regimento Interno
do TCU, a inidoneidade da sociedade empresária Serviir Sistemas e Serviços de Tecnologia da
Informação para participar de licitações no âmbito da Administração Pública Federal, pelo
período de 3 (três) meses;
9.4. informar ao Conselho Regional de Psicologia de São Paulo e ao representante do
presente Acórdão, destacando que o Relatório e o Voto que fundamentam podem ser acessados
por meio do endereço eletrônico www.tcu.gov.br/acordaos;
9.5. arquivar os presentes autos, nos termos do art. 169, VI, do Regimento
Interno/TCU.
Acórdão 1156/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de manifestação na Ouvidoria do TCU acerca
de supostas irregularidades na conduta do E. Ministro Bruno Dantas e do Procurador Lucas
Rocha Furtado;
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, ante as razões expostas pelo Relator, em:
9.1. considerar improcedente o relato de irregularidade objeto da Manifestação na
Ouvidoria do TCU 345476 em relação ao E. Ministro Bruno Dantas;
9.2. encaminhar cópia das peças da Manifestação 345476 à Procuradora-Geral do
MPTCU;
9.3. dar ciência da deliberação ao manifestante e arquivar os presentes autos.
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos que tratam de representação, com solicitação
de adoção de medida cautelar, acerca de possíveis irregularidades ocorridas na fase preparatória
do Pregão Eletrônico 02/2022 (PE 2/2022), realizado pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a aquisição de veículos de transporte escolar
diário de estudantes, denominados Ônibus Rural Escolar (ORE), tipos ORE 1, ORE 1 4x4,
ORE 2 e ORE 3, mediante Registro de Preços Nacional (RPN);
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão do
Plenário, com fundamento nos arts. 235, 237 e 276, §5º do Regimento Interno do TCU, em:
9.1. considerar improcedente a presente representação;
9.2. revogar a medida cautelar referendada pelo Acórdão 872/2022-TCU-Plenário;
9.3. encaminhar cópia deste Acórdão aos representantes e ao Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação; e
9.4. arquivar o presente processo.
Acórdão 1158/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de representação contra supostas
irregularidades verificadas no Pregão Eletrônico 230/2021, promovido pela Eletrobras
Termonuclear S/A (Eletronuclear), destinado à contratação de serviços de locação de
caminhões com motoristas habilitados para transporte rodoviário e recipientes especiais
contendo combustível nuclear para as recargas da Usina Nuclear de Angra 1 e da Usina Nuclear
de Angra 2;
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão de
Plenário, ante as razões expostas pelo Relator e com fundamento no art. 276, § 1º, do
Regimento Interno do TCU, em:
9.1. referendar a revogação da medida cautelar realizada por meio do despacho à peça 69
destes autos, transcrito no relatório precedente;
9.2. encaminhar os autos à unidade técnica para que adote as medidas pertinentes com
vistas à apuração dos fatos e à audiência dos responsáveis.
Acórdão 1159/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de recurso de revisão interposto por Wilson
de Oliveira Leite, contra o Acórdão 10859/2018-TCU-Primeira Câmara;
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, ante as razões expostas pelo Relator e com fundamento nos artigos 32, inciso III, e
35 da Lei 8.443/1992, em:
9.1. conhecer do recurso de revisão, para, no mérito, negar-lhe provimento;
9.2. dar ciência desta deliberação ao recorrente.
Acórdão 1160/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de Solicitação do Congresso Nacional, que
tratam de proposta de Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos
Deputados (CFFC) de realização de fiscalização com o objetivo de acompanhar as ações a
serem empreendidas pela Agência Nacional de Telecomunicações e Ministério das
Comunicações, no campo da qualidade da internet e da inclusão digital da população brasileira,
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão Plenária,
ante as razões expostas pelo Relator, em:
9.1. conhecer da presente solicitação, por preencher os requisitos de admissibilidade
previstos no art. 38, inciso I, da Lei 8.443/1992 c/c o art. 232, inciso III, do Regimento Interno
do TCU e art. 4º, inciso I, alínea “b”, da Resolução-TCU 215/2008;
9.2. determinar à Segecex que, juntamente com a SeinfraCom, adote as medidas
necessárias à inclusão no plano de fiscalização de auditoria operacional para avaliar a atuação
da Agência Nacional de Telecomunicações quanto aos compromissos de investimentos
acordados em diversos instrumentos regulatórios e sua aderência às políticas públicas do setor,
a exemplo da política de ampliação do acesso à banda larga, com qualidade e velocidade
adequados, e da política de inclusão digital da sociedade brasileira, nos termos do art. 38, inciso
I, da Lei 8.443/1992 c/c os arts. 232, inciso III, e 241 do Regimento Interno do TCU, bem como
do art. 14, incisos I e II, da Resolução-TCU 215/2008;
9.3. autorizar a prorrogação de prazo para atendimento da presente solicitação do
Congresso Nacional até 9/12/2022, excepcionalmente, tendo em vista a complexidade,
materialidade e a abrangência dos temas abordados, de acordo com o art. 12 c/c o art. 15, inciso
II, da Resolução-TCU 215/2008;
9.4. informar à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos
Deputados (CFFC) e ao Deputado Áureo Ribeiro que, nos termos do art. 14, incisos I e II, da
Resolução-TCU 215/2008, tão logo a fiscalização seja apreciada pelo Tribunal, o respectivo
acórdão acompanhado do relatório e do voto que o fundamentam, será enviado à CFFC.
Acórdão 1161/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de acompanhamento da inclusão, em plano
de recuperação judicial, de créditos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
decorrentes de multas administrativas aplicadas a empresas do Grupo Oi.
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, ante as razões expostas pelo Relator e com fundamento nos arts. 169, inciso V, 241 e
242 do Regimento Interno em:
9.1. considerar concluído o acompanhamento dos créditos da Agência Nacional de
Telecomunicações, representados pelas multas impostas pela autarquia federal à recuperanda
Oi S.A., atualmente inseridos nos autos do processo de recuperação judicial em curso na 7ª
Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, e considera cumpridos
os itens 9.1 e 9.2 do Acórdão 2880/2018-TCU-Plenário;
9.2. encaminhar cópia desta decisão à Anatel, com a informação de que o relatório e o
voto que a fundamentam podem ser acessados por meio do endereço eletrônico
www.tcu.gov.br/acordaos;
9.3. arquivar o processo.
Acórdão 1162/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTO, relatado e discutido este pedido de reexame interposto pelo Ministério da Saúde,
por intermédio da Advocacia-Geral da União - AGU, em face do subitem 9.1.2 e dos seus
desdobramentos, 9.1.2.1, 9.1.2.2 e 9.1.2.3, do Acórdão 2878/2021-TCU-Plenário que, em
síntese, determinaram ao MS que, em articulação com outros órgãos envolvidos com a
temática, elaborasse, em 150 dias, um plano de ação para aprimorar a divulgação de
informações orçamentárias e financeiras, por meio de um sistema informatizado.
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, ante as razões expostas pelo Relator e de acordo com o parecer da Serur, com
fundamento no art. 48 da Lei 8.443/1992, em:
9.1. conhecer do pedido de reexame e, no mérito, dar-lhe provimento para converter as
determinações contidas nos subitens 9.1.2, 9.1.2.1, 9.1.2.2 e 9.1.2.3 da decisão recorrida em
recomendações, mantendo-se inalterado o conteúdo dos demais dispositivos;
9.2. retificar o acórdão recorrido de forma a suprimir os atuais subitens 9.1.2, 9.1.2.1,
9.1.2.2 e 9.1.2.3, que passam a ser os novos subitens 9.2.6, 9.2.6.1, 9.2.6.2 e 9.2.6.3, com a
seguinte configuração:
“9.2.6. no prazo de 150 dias, elabore, em articulação com o Conselho Nacional de
Secretários de Saúde, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, e outros órgãos
e entidades envolvidos com a temática, plano de ação, que especifique as ações a serem
tomadas, seus responsáveis e os prazos para implementação, com vistas a aprimorar a
divulgação das informações orçamentárias e financeiras, em sistema próprio ou por meio de
outros sistemas ou soluções tecnológicas disponíveis, para atendimento do disposto no art. 48,
§ 1º, incisos II e III, c/c o art. 48-A, incisos I e II, da Lei Complementar 101/2000, bem como
do julgado no Acórdão 2179/2021-TCU-Plenário, de modo que, sem prejuízo das atuais
funcionalidades do sistema Siops, possibilite:
9.2.6.1. disponibilização, após a transmissão das informações pelos entes subnacionais,
de dados da execução orçamentária e financeira das receitas e das despesas com ações e
serviços públicos em saúde decorrentes de transferências de recursos federais;
9.2.6.2. no que tange às despesas, identificação do bem fornecido ou do serviço prestado,
da pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento, com a identificação do respectivo
número de Cadastro de Pessoa Física ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, e, quando for
o caso, do procedimento licitatório realizado;
9.2.6.3. no que tange às receitas, todos os lançamentos e recebimentos das unidades
gestoras, inclusive referentes a recursos extraordinários;”
9.3. renumerar os atuais subitens 9.1.3, 9.1.3.1 e 9.1.3.2 do Acórdão 2878/2021-TCU-
Plenário para 9.1.2, 9.1.2.1 e 9.1.2.2; e
9.4. encaminhar cópia desta decisão ao recorrente, com a informação de que o inteiro
teor deste acórdão e do relatório e do voto que o fundamentam está disponível no endereço
eletrônico www.tcu.gov.br/acordaos.
Acórdão 1163/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de levantamento, realizado para conhecer e
avaliar o funcionamento dos Comitês de Governança Digital (CGD) das organizações do Poder
Executivo Federal, em especial quanto à sua gestão e capacidade de governança.
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, com fundamento nos arts. 169, inciso V, e 238 do Regimento Interno do TCU e nos
arts. 4º e 8º da Resolução-TCU 294/2018, e ante as razões expostas pelo Relator, em que:
9.1. classificar estes autos como públicos;
9.2. autorizar a Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação (Sefti) a divulgar
as informações consolidadas constantes deste levantamento, em especial:
9.2.1. existe dificuldade na implantação de gestão de riscos de TI em nível estratégico
nas organizações fiscalizadas;
9.2.2. é preciso atuação consistente para evitar confusão entre o exercício das funções de
governança e de gestão;
9.2.3. foi identificada, no Ministério da Economia, boa prática, consistindo na medição
da atuação de comitês.
9.3. arquivar este processo, por já ter cumprido o objetivo para o qual foi constituído.
Acórdão 1164/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de acompanhamento do Leilão de
Transmissão Aneel 1/2022 para outorga de concessão do serviço de transmissão de energia
elétrica, por meio do Leilão Aneel 1/2022;
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão Plenária,
diante das razões expostas pelo Relator, em:
9.1. considerar que, sob o ponto de vista formal, a Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) atendeu aos requisitos previstos nos arts. 3º e 8º da IN-TCU 81/2018 para a
desestatização de que trata o Leilão Aneel 1/2022, condicionada à correção da documentação
apresentada especificamente quanto aos Lotes 1, 2, 3, 8, 9, 11 e 12, com vistas a ajustá-la aos
novos valores constantes nas planilhas corrigidas;
9.2. recomendar à Empresa de Pesquisa Energética - EPE que implemente modelo de
precificação dos Relatórios R1 lastreado em parâmetros válidos e auditáveis, em que sejam
devidamente representados os custos dessa atividade e o valor por ela agregado ao processo de
concessão dos serviços públicos de transmissão de energia elétrica;
9.3. recomendar à Aneel que acompanhe junto à Empresa de Pesquisa Energética - EPE
a implementação do modelo de precificação dos Relatórios R1 acima mencionado e que, a
partir da definição desses critérios, estabeleça parâmetros regulatórios para os custos de
elaboração desses estudos, de modo a assegurar que a EPE seja um agente eficiente e que seus
preços expressem tal eficiência, em sintonia com o princípio da modicidade tarifária;
9.4. dispensar a SeinfraElétrica de realizar o monitoramento das recomendações acima
mencionadas nos termos do art. 6º, §§ 1º e 2º c/c o art. 17, § 2º, da Resolução-TCU 315/2020,
considerando que o cumprimento da recomendação dirigida à EPE deve ocorrer de forma
escalonada (a médio e longo prazo) e que o atendimento da recomendação dirigida à Aneel está
condicionado a ações futuras da EPE, não sendo, portanto, razoável determinar
antecipadamente a data para se monitorar e tampouco definir parâmetros balizadores do
cronograma de implementação do modelo de precificação dos Relatório R1, cabendo o
acompanhamento da questão em futuros leilões;
9.5. encaminhar este Acórdão à Aneel, ao Ministério de Minas e Energia - MME, à
Empresa de Pesquisa Energética - EPE e ao Operador Nacional do Sistema - ONS, com a
informação de que o inteiro teor do Relatório e do Voto que fundamentam esta deliberação
estão disponíveis no endereço eletrônico www.tcu.gov.br/acordaos; e
9.6. arquivar o presente processo, com fundamento no art. 169, inciso V, do Regimento
Interno do TCU.
Acórdão 1165/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de Consulta formulada pelo Presidente do
Tribunal Regional Federal da 1ª Região, acerca da possibilidade da concessão do abono de
permanência em face da implementação dos requisitos necessários à aposentadoria especial de
servidor com deficiência.
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão do
Plenário, diante das razões expostas pelo Relator, em:
9.1. nos termos do art. 265 do Regimento Interno deste Tribunal, não conhecer da
consulta, tendo em vista a ausência de legitimidade da autoridade signatária e seu vínculo
expresso com caso concreto;
9.2. informar à Presidência do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que, atualmente,
a matéria é disciplinada nos arts. 8º e 22, caput, da Emenda Constitucional 103/2019, e, antes
da sua promulgação, era regulamentada na Instrução Normativa MPS 2/2014;
9.3. dar ciência deste Acórdão ao Presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região,
informando que o teor integral das peças que o integram (Relatório e Voto) poderá ser obtido
no endereço eletrônico www.tcu.gov.br/acordaos.
Acórdão 1166/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos que tratam de Revisão de Ofício de ato de
concessão inicial de aposentadoria a Guilherme Soares da Silva, ex-servidor da Universidade
Federal de Alagoas, submetido à apreciação do Tribunal de Contas da União para fins de
registro,
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão do
Plenário, diante das razões expostas pelo Relator, com fundamento nos artigos 71, III, da
Constituição Federal de 1988; 1º, V, e 39, II, da Lei 8.443/1992; 1º, VIII, 259, II, 260, § 1º, e
262, § 2º, do Regimento Interno/TCU, em:
9.1. revisar de ofício o Acórdão 8666/2021-TCU-Primeira Câmara, de modo a considerar
ilegal e recusar registro ao ato inicial de concessão de aposentadoria a Guilherme Soares da
Silva, em razão da inclusão de parcelas judiciais de planos econômicos em desacordo com o
Acórdão 2161/2005-TCU-Plenário;
9.2. dispensar o ressarcimento das quantias indevidamente recebidas, presumida a boa-
fé, consoante o disposto no Enunciado 106 da Súmula de Jurisprudência do TCU;
9.3. determinar à Universidade Federal de Alagoas, com base no art. 45 da Lei
8.443/1992 e no inciso I do art. 4º da Resolução TCU 315/2020, que:
9.3.1. no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da ciência desta deliberação, faça
cessar os pagamentos decorrentes do ato impugnado por esta Corte, sob pena de
responsabilidade solidária da autoridade administrativa omissa, nos termos dos arts. 262 do
Regimento Interno/TCU e 8º, caput, da Resolução-TCU 206/2007;
9.3.2. cadastre no e-Pessoal, no prazo de 30 (trinta) dias contados da ciência desta
decisão, com base no art. 19, § 3º, da IN TCU 78/2018, e do art. 262, § 2º, do Regimento
Interno do TCU, novo ato de aposentadoria, livre das irregularidades verificadas nos autos;
9.3.3. comunique ao servidor aposentado acerca do teor deste Acórdão;
9.3.4. nos termos do art. 4º, § 3º, da Resolução-TCU 170/2004, encaminhe ao Tribunal,
no prazo de 30 (trinta) dias contados da ciência desta decisão, os comprovantes de que o
interessado tomou ciência do inteiro teor desta deliberação;
9.4. dar ciência deste Acórdão ao Órgão responsável pela concessão, informando que o
teor integral poderá ser obtido no endereço eletrônico www.tcu.gov.br/acordaos.
Acórdão 1167/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos que tratam de Revisão de Ofício de ato de
concessão inicial de aposentadoria a Lucio Martins da Conceicao, ex-servidor do Tribunal
Regional Federal da 3ª Região, submetido à apreciação do Tribunal de Contas da União para
fins de registro,
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão do
Plenário, diante das razões expostas pelo Relator, com fundamento nos artigos 71, III, da
Constituição Federal de 1988; 1º, V, e 39, II, da Lei 8.443/1992; 1º, VIII, 259, II, 260, § 1º, e
262, § 2º, do Regimento Interno/TCU, e da Questão de ordem - Ata nº 33, de 16/8/2006, em:
9.1. revisar de ofício o Acórdão 15815/2021-TCU-Primeira Câmara, de modo a
considerar ilegal e recusar registro ao ato inicial de concessão de aposentadoria a Lucio Martins
da Conceicao;
9.2. dar ciência ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região de que, a despeito da negativa
de registro, as parcelas de quintos incorporadas com amparo em funções comissionadas
exercidas após 8/4/1998, uma vez amparadas por decisão judicial transitada em julgado,
deverão ter seu pagamento mantido, nos exatos termos da modulação de efeitos estabelecida
pelo STF no RE 638.115/CE, sendo desnecessária, portanto, a emissão de novo ato
concessório;
9.3. enviar cópia deste Acórdão ao interessado e ao Órgão responsável pela concessão,
informando que o teor integral poderá ser obtido no endereço eletrônico
www.tcu.gov.br/acordaos.
Acórdão 1168/2022-TCU-Plenário
Acórdão 1169/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de processo autuado como representação
constituído de forma apartada do Relatório de Auditoria, TC Processo 008.594/2016-3, em
razão de determinação exarada por meio de despacho ministerial para análise das audiências
dos gestores da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) em
razão dos indícios de irregularidades no processo de licitação para contratação e da execução
das obras de implantação dos Corredores Estruturantes I e II, no município de Salvador/BA,
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão Plenária,
ante as razões expostas pelo Relator, em:
9.1. acolher as razões de justificativa apresentadas pelos Srs. Francisco Bonfim Fonseca
(CPF XXX.119.865-XX), Sérgio de Oliveira Silva, (CPF XXX.234.315-XX) e José Ubiratan
Cardoso Matos (CPF XXX.920.195-XX), quanto ao item de audiência relativo à motivação do
ato de escolha do regime de contratação integrada do RDC;
9.2. acolher as razões de justificativa apresentadas pelos Srs. José Ubiratan Cardoso
Matos (CPF XXX.920.195-XX) e José Lúcio Lima Machado (CPF XXX.030.725-XX), quanto
ao item de audiência relativo às deficiências na gestão dos empreendimentos;
9.3. rejeitar parcialmente as razões de justificativa apresentadas pelos Srs. José Ubiratan
Cardoso Matos (CPF XXX.920.195-XX) e Maria Helena de Oliveira Weber (CPF
XXX.579.195-XX), quanto ao item de audiência relativo à ausência de critérios objetivos para
o julgamento de proposta técnica, em desacordo com art. 37, inciso XXI, da Constituição
Federal de 1988 e os arts. 1º, § 1º, IV, 3º, 18, § 2º, e 20 da Lei 12.462/2011;
9.4. rejeitar as razões de justificativa apresentadas pelos Srs. Maria Helena de Oliveira
Weber (CPF XXX.579.195-XX) e José Lúcio Lima Machado (CPF XXX.030.725-XX),
quanto ao item de audiência relativo à restrição à competitividade da licitação decorrente de
adoção indevida de pré-qualificação, contendo exigências restritivas, em afronta ao art. 37,
inciso XXI, da Constituição Federal de 1988, ao art. 1°, §1º, I da Lei 12.462/2011 e ao art. 30,
§1º, I da Lei 8.666/1993, bem como a Súmula 263 do TCU;
9.5. rejeitar as razões de justificativa apresentadas pelos Srs. Maria Helena de Oliveira
Weber (CPF XXX.579.195-XX) e José Ubiratan Cardoso Matos (CPF XXX.920.195-XX),
quanto ao item de audiência relativo à limitação de apresentação de proposta e participação de
licitante em apenas um lote do certame, em desconformidade ao §1º, incisos I e IV, do art.1º,
da Lei 12.462/2011, e jurisprudência desta Corte de Contas (Acórdãos 1.223/2013, 2.373/2013,
1252/2016 e 1.923/2016, todos do Plenário);
9.6. aplicar aos responsáveis a seguir indicados, com fundamento no art. 58, inciso II, da
Lei 8.443/92, multa individual nos valores abaixo especificados, fixando-lhes o prazo de quinze
dias, a contar da notificação, para que comprovem, perante este Tribunal, nos termos do art.
214, inciso III, alínea “a”, do Regimento Interno do TCU, o recolhimento das referidas quantias
aos cofres do Tesouro Nacional, atualizadas monetariamente desde a data do presente acórdão
até a do efetivo recolhimento, se forem pagas após o vencimento, na forma da legislação em
vigor;
Responsável Valor da multa (R$)
José Lúcio Lima Machado 15.000,00
José Ubiratan Cardoso Matos 20.000,00
Maria Helena de Oliveira Weber 35.000,00
9.7. autorizar, desde logo, nos termos do art. 28, inciso II, da Lei 8.443/1992, a cobrança
judicial das dívidas caso não atendidas as notificações;
9.8. dar ciência desta deliberação à Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado
da Bahia (Conder) e aos responsáveis.
Acórdão 1170/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de monitoramento autuado com o fito de
avaliar o cumprimento das determinações exaradas pelo Acórdão 1213/2021-TCU-Plenário
(TC Processo 000.224/2021-9), que apreciou representação formulada pela SeinfraCOM diante
de supostas irregularidades relativas a 29 pregões eletrônicos lançados ao final de 2020 pela
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que
objetivaram o registro de preços de serviços de pavimentação de vias públicas localizadas em
diversos municípios situados na área de atuação da companhia,
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, em:
9.1. considerar parcialmente cumpridas as determinações contidas nos itens 9.3.1.1,
9.3.1.3 e 9.3.2 do Acórdão 1213/2021-TCU-Plenário;
9.2. considerar cumpridas as determinações constantes dos itens 9.3.1.2 e 9.3.3 do
Acórdão 1213/2021-TCU-Plenário;
9.3. avaliar o cumprimento dos itens 9.3.1.4 e 9.4 do Acórdão 1213/2021-TCU-Plenário
em etapa subsequente deste monitoramento;
9.4. determinar à Codevasf, com fundamento no art. 250, inciso II, do RITCU, que, no
prazo de 30 dias, em complementação às providências mencionadas no item 9.3.1.1 do Acórdão
1213/2021-TCU-Plenário, inclua, na sistemática implementada pelo Ato 22/2021-PR da
Presidência, a obrigatoriedade de prévia elaboração de estudo de indicação técnica e análise
econômica do tipo de revestimento a ser aplicado em cada obra a ser executada, assim como
estudo de necessidade da obra, a fim de evitar a realização de contratações com infração aos
princípios da motivação, conforme estabelecido pelos arts. 2º, parágrafo único, incisos I e VIII,
e 50, inciso III e § 1º, da Lei 9.784/1999; bem como da impessoalidade, economicidade e
eficiência na aplicação dos recursos públicos, conforme disposto no art. 31, caput, da Lei
13.303/2016;
9.5. determinar à Codevasf que somente emita novas ordens de serviço das obras
relacionadas aos pregões e atas objeto deste processo após a publicação da alteração normativa
mencionada no item 9.4 retro e após a correspondente implementação das disposições da norma
em cada caso concreto, devendo ser adotadas medidas junto às Superintendências Regionais
para assegurar a observância a esta determinação;
9.6. realizar diligência à Codevasf, com fundamento no art. 201, § 1°, do RITCU, para
que a empresa apresente informações, evidências e documentos comprobatórios da
implementação dos controles relacionados às providências determinadas nos subitens 9.3.1.1,
9.3.1.2 e 9.3.1.3 do Acórdão 1213/2021-TCU-Plenário, conforme determinado pelo item
9.3.1.4 da referida deliberação;
9.7. formalizar processo apartado para:
9.7.1. realizar a audiência do Sr. José Domingos Salles Bizarro (CPF XXX.828.416-XX),
fundamentada no art. 250, inciso IV, do RITCU, c/c o art. 43, inciso II, da Lei 8.443/1992, para
que se manifeste, quanto ao não cumprimento da determinação proferida pelo Plenário do TCU
no subitem 9.3.2 do Acórdão 1213/2021-TCU-Plenário, tendo em vista a impropriedade
apresentada no item II.5 do relatório que acompanha este acórdão;
9.7.2. identificar as Superintendências Regionais em houve o descumprimento à
determinação constante do item 9.3.1.3 do Acórdão 1213/2021-TCU-Plenário a fim de, a
seguir, promover a audiência dos responsáveis;
9.8. considerar, no planejamento das futuras ações de controle relacionadas à matéria,
inclusive àquelas referentes ao item 9.5 do Acórdão 1213/2021-TCU-Plenário, as ocorrências
específicas registradas nos itens II.2, II.3, II.4, II.7 e III.1 do relatório que fundamenta este
acórdão, dando-se conhecimento desta disposição à Segecex, à SeinfraCOM e à SeinfraUrbana
para adoção das providências cabíveis;
9.9. juntar cópia do relatório componente das peças 151/153 destes autos ao TC Processo
038.159/2020-1, a fim de dar conhecimento à unidade instrutiva competente das ocorrências
nele apontadas quanto aos aspectos de formulação, implementação, execução e monitoramento
de resultados das políticas públicas associadas às Ações Orçamentárias 1D73 - Apoio à Política
Nacional de Desenvolvimento Urbano Voltado à Implantação e Qualificação Viária e 7K66 -
Apoio a Projetos de Desenvolvimento Sustentável Local Integrado;
9.10. encaminhar cópia deste acórdão e das peças que o fundamentam, bem como do
Relatório de Monitoramento constante das peças 151/153 à Codevasf e, oportunamente, aos
responsáveis destinatários de audiência, a fim de subsidiar suas manifestações;
9.11. devolver os autos à SeinfraCOM para que seja dada continuidade a este
monitoramento.
10. Ata n° 19/2022 - Plenário.
11. Data da Sessão: 25/5/2022 - Ordinária.
12. Código eletrônico para localização na página do TCU na Internet: AC-1170-19/22-
P.
13. Especificação do quórum:
13.1. Ministros presentes: Ana Arraes (Presidente), Walton Alencar Rodrigues,
Benjamin Zymler, Augusto Nardes, Aroldo Cedraz, Jorge Oliveira e Antonio Anastasia.
13.2. Ministro-Substituto convocado: Augusto Sherman Cavalcanti (Relator).
13.3. Ministro-Substituto presente: André Luís de Carvalho.
Acórdão 1171/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de auditoria realizada no Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) sobre os serviços de revitalização
(recuperação, restauração e manutenção - Crema 2ª Etapa) junto às rodovias na BR-259/MG e
BR-474/MG em face do Contrato 00 01111/2012 no bojo do FISCOBRAS-2017;
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão Plenária,
ante as razões expostas pelo Relator, em:
9.1. manter a efetiva conversão do originário processo de auditoria em tomada de contas
especial por intermédio da SeinfraRodovia-Aviação, em sintonia com o Acórdão 453/2022-
TCU-Plenário, para, a partir do parecer do auditor federal à Peça 89, entre outras peças
processuais, apurar os indícios de dano ao erário no bojo do Contrato 00 01111/2012, ficando
a unidade técnica autorizada a promover as citações e audiências dos responsáveis, com a
adoção das demais medidas saneadoras, nos termos do art. 47 da Lei n.º 8.443, de 1992, e do
art. 252 do RITCU;
9.2. enviar a cópia deste Acórdão, com o Relatório e a Proposta de Deliberação, ao
Ministro de Estado da Infraestrutura e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes, para ciência;
9.3. manter o apensamento do originário processo de auditoria à referida tomada de
contas especial autuada em função do item 1.7.1 do Acórdão 453/2022-TCU-Plenário e do item
9.1 deste Acórdão; e
9.4. restituir o presente processo à unidade técnica para o célere prosseguimento do feito.
Acórdão 1172/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos que , no presente momento, tratam de
inspeção realizada no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-BA) para avaliar a
situação do prédio construído a partir do suposto Convênio n.º 09.52.10.00239-35 celebrado
com a Caixa Econômica Federal (Caixa) sob o valor total de R$ 320 milhões para a viabilização
de condições econômico-financeiras em prol da construção da nova sede do TRT-BA diante
da original prolação do Acórdão 2635/2011-TCU-Plenário;
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão do
Plenário, ante as razões expostas pelo Relator, em:
9.1. assinalar, como prejudicadas, as determinações proferidas pelo item 9.3 do Acórdão
3017/2015-TCU-Plenário, com a modificação pelo Acórdão 26/2017-TCU-Plenário, e pelo
item 1.8.1 do Acórdão 975/2017-TCU-Plenário;
9.2. enviar a cópia do presente Acórdão, com o Relatório e a Proposta de Deliberação,
além do parecer da unidade técnica, aos seguintes destinatários:
9.2.1. à administração do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-BA), para
ciência;
9.2.2. ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho e ao Conselho Nacional de Justiça,
para ciência em suplemento às informações prestadas no âmbito do TC Processo
034.780/2016-5 (apensado); e
9.3. promover o arquivamento do presente processo, nos termos do art. 169 do RITCU.
Acórdão 1173/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de denúncia, com pedido de cautelar
suspensiva, sobre a irregularidade no Pregão Eletrônico n.º 14/2021 conduzido, para o registro
de preços, pela administração do 7º Batalhão de Engenharia de Combate em prol da aquisição
de materiais de perfuração e instalação de poços artesianos sob o valor original de
R$ 6.519.441,42;
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão do
Plenário, ante as razões expostas pelo Relator, em:
9.1. conhecer da presente denúncia, por atender aos requisitos legais e regimentais de
admissibilidade, para, no mérito, assinalar a sua procedência, sem prejuízo de anotar como
prejudicado o pedido de cautelar suspensiva, por perda de objeto;
9.2. declarar a revelia da JFA de Morais Construções, nos termos do art. 12, § 3°, da Lei
n.º 8.443, de 1992;
9.3. declarar a inidoneidade da JFA de Morais Construções para participar de licitações
na administração federal, além dos certames promovidos pelo Estado, Distrito Federal ou
Município a partir da aplicação de recursos federais, pelo período de 5 (cinco) anos, nos termos
do art. 46 da Lei n.º 8.443, de 1992;
9.4. promover o envio de ciência preventiva e corretiva, nos termos da Resolução TCU
n.º 315, de 2020, para que, doravante, o 7º Batalhão de Engenharia de Combate abstenha-se de
incorrer nas irregularidades detectadas no Pregão Eletrônico n.º 14/2021, e, especialmente, nas
seguintes falhas:
9.4.1. ausência de justificativa para a habilitação da JFA de Morais Construções sem a
subjacente comprovação de que preencheria os requisitos de qualificação técnica previstos no
item 9.11.1 do edital, além da aceitação da proposta apresentada pela referida empresa sem a
necessária comprovação de que atenderia aos requisitos mínimos previstos no item 1.1. do
termo de referência;
9.4.2. ausência de justificativa para o indeferimento da intenção de recurso
administrativo, já que a análise da intenção de recurso por parte do pregoeiro deveria estar
restrita à verificação dos requisitos de admissibilidade recursais, nos termos do item 11.2 do
edital;
9.5. enviar a cópia do presente Acórdão, com o Relatório e a Proposta de Deliberação,
aos seguintes destinatários:
9.5.1. à Controladoria-Geral da União, para ciência e adoção da providência determinada
pelo item 9.3 deste Acórdão no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da notificação desta
deliberação;
9.5.2. ao ora denunciante, para ciência;
9.5.3. ao 7º Batalhão de Engenharia de Combate, para ciência e efetivo cumprimento do
item 9.4 deste Acórdão;
9.6. enviar a cópia do presente Acórdão, com o Relatório e a Proposta de Deliberação,
além da integral cópia digital do presente processo, ao órgão competente do Ministério Público
Federal e da Polícia Federal, para ciência e adoção das eventuais providências cabíveis; e
9.7. promover o arquivamento do presente feito, sem prejuízo de manter o sigilo em
relação às eventuais peças gravadas com essa chancela e à autoria da denúncia, retirando a
chancela de sigilo, contudo, sobre o presente processo, nos termos dos arts. 53, §§ 3º e 4º, e
108, § 1º, da Lei n.º 8.443, de 1992, e, por analogia, do art. 93, IX, da CF88.
Acórdão 1174/2022-TCU-Plenário
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de acompanhamento para a verificação, ao
longo do tempo, sobre as ações administrativas adotadas pela atual Secretaria Especial do
Esporte (SEESP) junto ao Ministério da Cidadania no sentido de promover o saneamento dos
processos de prestação de contas em vários convênios ou instrumentos congêneres firmados
entre o então Ministério do Esporte e as confederações esportivas nacionais, tendo essa
fiscalização sido determinada pelo Acórdão 2251/2020-TCU-Plenário;
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão do
Plenário, ante as razões expostas pelo Relator, em:
9.1. assinalar o cumprimento da medida prolatada pelo Acórdão 2251/2020-TCU-
Plenário, com o atendimento do objetivo do presente acompanhamento, diante dos elementos
de convicção até aqui obtidos neste processo;
9.2. enviar a cópia do presente Acórdão, com o Relatório e a Proposta de Deliberação, à
Secretaria Especial do Esporte, para ciência e eventual adoção das providências cabíveis em
prol da plena e efetiva conclusão de todas as atividades administrativas ainda pendentes; e
9.3. promover o arquivamento do presente processo, nos termos do art. 169, V, do
RITCU.
ENCERRAMENTO
(Assinado
eletronicamente)
LORENA MEDEIROS BASTOS CORREA
Subsecretária do Plenário
ANA ARRAES
Presidente
ANEXO I DA ATA Nº 19, DE 25 DE MAIO DE 2022
(Sessão Ordinária do Plenário)
COMUNICAÇÕES
Relatórios, Propostas de Deliberação e Votos emitidos pelo respectivo relator, bem como
os Acórdãos de nºs 1133 a 1174, aprovados pelo Plenário.