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CARLOS HENRIQUE HOFFMANN

DENTIFRÍCIOS EM PERIODONTI A

FLORIANOPOLIS
2008
CARLOS HENRIQUE HOFFMANN

DENTIFRÍCIOS EM PERIODONTIA

Monografia apresentada ao Curso de


Especialização em Periodontia, da
Universidade Federal de Santa Catarina, como
requisito para obtenção de titulo de
Especialista em Periodontia.

Prof' MSc. Ariadne Cristiane Cabral Cruz

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FLORIANOPOL IIS
2008
CARLOS HENRIQUE HOFFMANN

DENTIFRÍCIOS EM PERIODONTIA

Este trabalho de conclusão foi julgado adequado para obtenção do titulo de Especialista
em Periodontia e aprovada em sua forma final pelo Curso de Especialização em
Periodontia.

Florianópolis, 11 de dezembro de 2008.

BANCA EXAMINADORA

Profa. Ariane Cristiane Cabral Cruz


(Orientadora)

Armando Rodrigues Lopes Pereira Neto


(Mestrando)

Gustavo Castelazzi Sella


(Mestrando)
RESUMO

Sendo a placa dental o fator etiológico primário pelo processo inflamatório periodontal, fica
bem estabelecido que a combinação de medidas mecânicas de controle do biofilme, executada
pelo profissional e pelo paciente, é na maioria das vezes efetiva para prevenir a progressão da
doença, porém, estas medidas estão constantemente sujeita a falhas, uma vez que não
proporciona a eliminação completa do biofilme. Utilizadas em conjunto com o método
mecânico na tentativa de superar os problemas associados a essa terapia, estão os produtos de
higiene bucal, contendo os mais variados agentes ativos. Dessa forma os cirurgiões dentistas
deverão conhecer e avaliar criteriosamente os produtos disponíveis para o controle do
biofilme dental.

Palavras-chave: Agentes antimicrobianos, Prevenção, Dentifrício, Dentifrício terapêuticos.


ABSTRACT

Being the dental plaque the primary etiological factor for the periodontal inflammatory
process, it s well set that the combination of mechanical measures of biofilm control, executed
by the professional and by the patient, most of the times it s effective to prevent the sickness
progress, but, these measures are often opened to failures, once they don t eliminate the
biofilm totally. Used together with the mechanical method in attempt of overcoming the
problems associated to this therapy are the oral hygiene products containing several active
agents, this way the dentist should know and evaluate carefully the products available for the
dental biofilm control.

Keywords: Antimicrobial agents, Prevention, Dentifrice, Dentifrices therapeutic.


INTRODUÇÃO 7
1 PROPOSIÇÃO 8
2 REVISÃO DA LITERATURA 9
2.1 HISTORIA DOS CREMES DENTAIS 9
2.2 DENTIFRÍCIOS 10
2.3 LEGISLAÇÃO 11
2.3.1 ANVISA I1
2.3.2 INMETRO II
2.3.3 Selo ABO — confiança na qualidade do produto 1
2.4 COMPONENTES DE UM DENTIFRÍCIO 12
2.4.1 Abrasivos 12
2.4.2 Umectantes 13
2.4.3 Detergentes 14
2.4.4 Aromatizantes 15
2.4.5 Edulcorantes 15
2.4.6 Espessantes 15

2.4.7 Conservantes 16

2.4.8 Solventes 16

2.4.9 Agentes ativos 16

2.4.9.1 Agentes anti-sensibilidade 16

2.4.9.1.1 Cloreto de estrôncio 16

2.4.9.1.2 Nitrato de potássio 17


2.4.9.1.3 Fluoreto de estanho 17
2.4.9.2 Agentes protetores 18
2.4.9.2.1 Fluoretos 18
2.4.9.3 Agentes antisépticos 19
2.4.9.3.1 Triclosan 19
2.4.9.3.2 Clorexidina 19

2.4.9.3.3 Bicarbonato de sódio 20


2.4.9.4 Agentes antitártaro 21
2.4.9.4.1 Pirofosfato de sódio 21
2.4.9.4.2 Citrato de zinco 71
2.4.9.5 Agentes clareadores 21
2.4.9.5.1 Peróxidos 21
2.4.9.6 Produtos herbais ?-)
2.4. 9.6. 1 Própolis 23
2.4. 9.6. 2 Aloe vera 23
2. 4.9.6. 3 Ju6 24
2.4.9.6.4 Sanguinarina 24
2.4. 9.6. 5 Camomila / Echinacea / Ratánea / Sálvia -) 4
2.5 DENTIFRÍCIOS NA PERIODONTIA s

2.5.1 Triclosan 26
2.5.2 Triclosan / Copolimero 27
2.5.3 Triclosan / Pirofosfato 30
2.5.4 Triclosan / Citrato de zinco 30
2.5.5 Clorexidina 31
2.5.6 Fluoreto estanhoso / Fluoreto de amina 31
2.5.7 Fluoreto estanhoso / Hexametafosfato sódio 39
3 CONCLUSÃO 34
REFERÊNCIAS 35
ANEXO 45
7

INTRODUÇ Ã O

A evolução da ciência impôs diretrizes no preparo de dentifrícios, nas apresentações


liquidas, pastosas ou em p6. 0 desenvolvimento tecnológico que se registrou nas formulações
dos dentifrícios fez com que o pó deixassem de ser procurados como produtos de utilização
cotidiana e os cremes dentais tornaram-se a forma preferencial devido à facilidade e
comodidade de manuseio, estabilidade e palatibilidade.
Os dentifrícios inicialmente foram exclusivamente preparados com o único propósito
de promover a higiene bucal, contendo apenas excipientes e adjuvantes, em uma condição
cosmética, ou seja, aquela que define um sorriso bonito. Atualmente se busca obter os mais
diversos efeitos, tais como, antiplaca, anti-séptico, antiinflamatório, anti-sensibilidade,
clareadores e protetores.
8

1 PROPOSIÇÃO

Profissionais e pacientes estão expostos a uma variedade de agentes antimicrobianos,


inseridos tanto em dentifrícios como em colutórios, que são muitas vezes vendidos sem
prospectos explicativos de suas propriedades. Dessa forma, torna-se essencial para a escolha
de um agente de controle do biofilme supragengival, o conhecimento de seus aspectos físico-
químicos, bem como o risco de induzir efeitos colaterais. Assim este trabalho tem o propósito
de apresentar alguns dentifrícios presentes no mercado.
9

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 HISTORIA DOS CREMES DENTAIS

0 desenvolvimento das pastas de dentes iniciou-se por volta dos anos 300-500 a.C.
na China e Índia. De acordo com a história chinesa, um homem chamado Huang-ti foi o
primeiro a estudar os cuidados com os dentes. Durante os anos 3000-500 a.C., os povos
egípcios elaboravam a pasta de dentes misturando cinzas de ossos de boi, p6 de arroz e cascas
de ovos queimados. Achados posteriores mostraram que todos esses ingredientes deveriam ser
misturados em conjunto, porém não especificavam como deveria ser utilizado o pó obtido
dessa mistura. Supõe-se que os antigos egípcios utilizavam seus dedos para esfregar esta
mistura em seus dentes.
Relatos da antiga Índia, China e Egito mostraram que os gregos e romanos foram os
povos que desenvolveram e aperfeiçoaram o creme dental. A pasta de dentes ou dentifrício foi
inicialmente desenvolvida na Inglaterra no fim do século 18. Era apresentada em um pote de
cerâmica, podendo vir em forma de pó ou em forma de pasta. Mas o creme dental que
representou uma evolução importante no mercado foi criada pelo americano Washington
Sheffield, em 1873. Seu filho Tracy, também dentista, duas décadas mais tarde colocou-a num
tubo de metal - e merece ser considerado um gênio do design industrial. Nesta data começou a
popularização do creme dental. A partir da década de 50 ele foi se tornando mais agradável,
cremoso, com novos sabores, menos abrasivo, e houve a inclusão de flúor, pós branqueadores
e produtos para combater a sensibilidade dentária. Em 1 de agosto de 1960, o Council on
Dental Therapeutics da American Dental Association (ADA), classificou como "B" um
dentifrício fluoretado como de valor terapêutico. Em 1964 a classificação passou de "B" para
"A", sendo reconhecido como de valor terapêutico. Apenas em 1969, foi classificado como
"A" o primeiro dentifrício fluoretado não estanhoso. Nos anos 80, os cremes dentais com
flúor dominaram as prateleiras. Apareceram, em seguida, os que removem manchas e
combatem o cálculo e placa bacteriana. Desenvolvidos na década de 90 os cremes dentais
remineralizadores são uma nova geração de produtos que fortalecem ainda mais o esmalte.
10

2.2 DENTIFRÍCIOS

Os dentifrícios são considerados como uma substancia destinada à limpeza dos


dentes, conservação das gengivas e assepsia bucal.
0 Decreto n. 79.094, de 05/01/1977 definiu dentifrício como um produto destinado
higiene e limpeza dos dentes, dentaduras postiças e da boca, apresentados com aspecto
uniforme e livres de partículas palpáveis na boca em formas e veículos condizentes, podendo
ser coloridos e ou aromatizados.
Segundo Lara e Panzeri (1994), os dentifrícios são produtos resultantes de
formulações conscientes nas quais se busca, com a interação de uma soma de substâncias,
obter um produto com qualificação equilibrada de propriedades, as quais dependem de
diferentes associações.
Harry (1990) formulou os requisitos básicos de um dentifrício, que incluem. Limpar
os dentes de modo adequado, isto 6, eliminar os resíduos de alimentos, placas e manchas; Dar
uma sensação de frescor e limpeza à boca; Custo acessível que fomente seu uso regular e
freqüente; Ser inócuo, agradável e fácil de usar; Embalagem econômica e permanecer estável
durante o seu armazenamento; Ajustar-se a padrões aceitos em termos de abrasividade ao
esmalte e dentina; Em usos profiláticos, estas devem estar fundamentadas em ensaios clínicos
dirigidos.
Ao longo do tempo os dentifrícios tem desempenhado um papel fundamental na
prática da boa higiene bucal e promoção da saúde bucal. Além de fornecer produto para
limpeza dental, também tem servido como excelente veiculo para introdução de novos agentes
que oferecem benefícios terapêuticos e cosméticos (BAIG; HE, 2005).
0 principal método de remoção do biofilme dental é a escovação. Entretanto, frente
ao conhecimento das limitações dos métodos mecânicos de higiene bucal, pesquisas têm sido
realizadas para avaliar a importância dos agentes químicos no controle do biofilme
(MODESTO et al., 2001). Essas substâncias podem agir de diferentes formas na microbiota,
interferindo na adesão bacteriana à superfície dental por meio de agentes antiadesivos ou na
síntese de polissacarideo extracelular (IKENO et al., 1991; ADDY et al., 1992). Dentre os
agentes químicos para higienização bucal estão os dentifricios, considerados os principais
agentes químicos de auxilio na remoção do biofilme. Esses produtos apresentam as funções
de remover manchas dos dentes, fornecer sensação de frescor e limpeza e servir como veiculo
para agentes terapêuticos (FEJERSKOV; KIDD, 2005).
11

2.3 LEGISLAÇÃO

2.3.1 ANVISA

A legislação que regulamenta a classificação dos produtos de higiene dental e bucal é


a RDC n. 79 de 28/08/2000 (ANVISA), classificando-os na categoria de produtos de higiene.
0 grau de risco atribuído a este produtos pode ser diferenciado em 1 ou 2 dependendo da
finalidade a que se destina. Produtos para fins especiais como antiplaca, anticdrie, anticálculo,
clareador químico e anti-séptico, obrigatoriamente se enquadram no grau de risco 2 (produto
com risco potencial), e estabelece o teor máximo de 1500 mg para concentração total de flúor
nos dentifrícios.
A Portaria n. 71, de 29/05/1996, da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério
da Saúde apresenta informações indispensáveis que devem constar nas embalagens dos
dentifricios.A Portaria n. 21, de 25/10/1989, da Secretária de Vigilância Sanitária do
Ministério da Saúde estabelece requisitos para assegurar a qualidade e a eficácia dos cremes
dentais. A Resolução RDC n. 13 de 17/01/2003 afirma que cremes dentais devem constar no
seu rótulo, quando o produto for indicado para hipersensibilidade dentinária.

2.3.2 INMETRO

Além das portarias exigidas pela ANVISA, o INMETRO, ainda solicita a ISO
11.609, de dezembro de 1995 toothpaste- Requirements, Test Methods and marking.
Estabelece os parâmetros e os métodos de ensaio para verificar as propriedades fisicas e
químicas e a rotulagem de cremes dentais.
E a The Cosmetic, Toiletry and Fragance Association - CTFA - Microbiology
Guidelines, de janeiro de 1993. Estabelece os parâmetros microbiológicos para cosméticos e
produtos de toalete.
Os laboratórios credenciados são o Laboratório das Faculdades de Ciências
Farmacêuticas e de Odontologia da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto - realiza
ensaios microbiológicos, de pesquisa de metais pesados, de pH, de análise de rotulagem e
determinação da concentração de flúor.
0 Oral Health Research Institute da Faculdade de Odontologia da Universidade de
12

Indiana, nos Estados Unidos, responsável pela realização dos ensaios de abrasividade.
Infection Control Research & Services da Faculdade de Odontologia da Universidade de
Indiana é responsável pela realização dos exames que verificam a presença de carboidratos
fermentáveis, nas pasta de dentes.

2.3.3 Selo ABO — confiança na qualidade do produto

Em 1985 a ABO Nacional implantou o Selo de Qualidade ABO, com o objetivo de


promover a certificação e a normalização de produtos e equipamentos odontológicos
brasileiros. Juntamente ao Selo foi criado o Departamento de Avaliação de Produtos
Odontológicos da ABO Nacional (Dapo), responsável pelas análises e pesquisas dos produtos,
incluindo as embalagens e informações ao consumidor.
0 processo de normalização da ABO segue um programa internacional, cujas
diretrizes emanam do Comitê Técnico de Odontologia da Organização Mundial de
Normalização (ISO/TC-106), órgão responsável pela normalização de produtos odontológicos
em nível mundial. Além disso, o trabalho realizado pelo Dapo revolucionou os mecanismos
de análise em higiene bucal ao desenvolver equipamentos para novos tipos de ensaios,
específicos para as necessidades do mercado nacional, e garantindo precisão, autenticidade e
confiabilidade aos resultados obtidos.

2.4 COMPONENTES DE UM DENTIFRÍCIO

2.4.1 Abrasivos

São componentes insolúveis que são usados como agentes de limpeza e polimento,
constituem de 35 a 50% do dentifrício, sua finalidade é a de remover da superficie dos dentes,
sem danificarem o esmalte e a dentina, as manchas, placa bacteriana e os resíduos
alimentares. A remoção mecânica das manchas oriundas do depósito de substâncias corantes
encontradas nos alimentos como chá, café e tabaco, são removidas de forma segura com um
dentifrício com abrasivo e continua sendo ainda o método mais indicado e fácil de ser usado
pelo público em geral (PANZERI et al, 1979).
Os abrasivos mais utilizados são o carbonato de cálcio, fosfato dicálcico di-
13

hidratado, fosfato tricalcico, pirofosfato de cálcio, meta fosfato de sódio insolúvel, aluminas,
silicas, silicatos, carbonato de magnésio, oxido de silício, dióxido de silício, compostos de
alumínio.
O carbonato de cálcio foi um dos compostos mais utilizados como abrasivos, são
diferenciados pela forma cristalina, tamanho de partícula e pela densidade. Ocasionando na
forma cristalina muita variação na uniformidade das partículas de cristais e presença de
cristais de quartzo, tornando muito agressivo ao esmalte dentário, segundo (PRISTA; BAHIA;
VILAR, 1995).
O fosfato dicálcicodi-hidratado confere um pH entre 6 a 8 e um paladar mais
agradável e vem associado ao fosfato dicálcicoanidro para diminuir a agressividade abrasiva.
0 fosfato dicálcicoanidro é cinco vezes mais abrasivo do que seu similar di-hidratado, sendo
utilizado quando se quer um polimento mais intenso.
O pirofosfato de cálcio é três vezes mais abrasivo do que o fosfato dicálcicodi-
hidratado, sendo o de eleição para produtos que contém fluoreto de sódio ou estanhoso por
não reagirem com estes compostos. A baixa disponibilidade de ions cálcio solúveis contribui
para a estabilidade dos fluoretos. Os demais compostos abrasivos de cálcio são incompatíveis
com os fluoretados. As pastas dentifricias que apresentam derivados de flúor, utilizam
abrasivos como metafosfato de sódio, carbonato de magnésio, o óxido de alumínio e
derivados do ácido silicico.
O metafosfato de sódio deixou de ser usado, apesar de ser compatível com
compostos fluoretados, pois é um quelante dos sais de cálcio intervindo na estrutura dentária.
0 carbonato de magnésio é um abrasivo suave, confere um tom acinzentado ao dentifrício. As
silicas são partículas muito pequenas, possibilitando a formulação de produtos com excelente
aspecto e baixa densidade.

2.4.2 Umectantes

Servem para evitar que o dentifrício seque quando exposto ao ar e para dar um
aspecto cremoso. Constituem de 2 a 30% das pastas. As substâncias mais utilizadas para essa
finalidade são o glicerol, o sorbitol, o propileno, o glicol e o polietilenoglicol.
Os mais empregados são a glicerina e o sorbitol, sendo que a glicerina confere ao
produto acabado uma consistência superior ao do sorbitol, O propilenoglinol tem sabor
adstringente, enquanto a glicerina e sorbitol apresentam sabor adocicado, fato que auxilia a
14

função de edulcorantes e aromatizantes (PRISTA; BAHIA; VILAR, 1995).


Nos dentifricios na forma de gel transparente, o sistema umectante tem uma grande
importância, neste tipo de dentifrício a quantidade de água é minima e de umectante é
elevada, dando a característica de transparência ao produto (NUNES, 1996).

2.4.3 Detergentes

Quase todos os dentifrícios contêm um agente espumante e redutor da tensão


superficial para melhorar a qualidade de limpeza do abrasivo. Ao baixar a tensão superficial,
os detergentes fazem com que os dentifrícios molhem com mais facilidade as superficies dos
dentes e facilitem a dispersão dos materiais ai acumulados. A concentração dos detergentes
nos dentifrícios varia de 3 a 6%.
Um bom tensoativo deve ser insípido, atóxico e não irritante da mucosa bucal. Os
sabões de sódio e potássio foram os primeiros a serem usados, porém suas desvantagens,
como o elevado pH, sabor e incompatibilidade com outros componentes , tem induzido a sua
substituição por detergentes sintéticos. Estes compostos também não estão isentos, mas como
são utilizados em quantidade mais baixa, são menos agressivos para a mucosa oral (HARRY,
1990).
Os tensoativos sintéticos, que normalmente são usados como o laurilsulfato de sódio,
o laurilsulfato de magnésio e o laurilsarcosinato de sódio, podem causar danos aos tecidos
moles da boca, embora in vivo, a saliva neutraliza esses efeitos (MOORE; ADDY, MORAN,
2008). 0 laurilsulfato de sódio é provavelmente o tensoativo mais utilizado e satisfaz a
maioria dos requisitos, é um forte tensoativo aniônico, poderia ser o agente causador das
diferentes reações na mucosa oral. A relação clinica de dentifrício com laurilsulfato de sódio e
doenças da mucosa oral ainda não está bem comprovada. De acordo com Nunes (1996), o
lauril sulfato de sódio tem o papel de contribuir para solubilizar ingredientes-chave, tais como
sabores e certos agentes antimicrobianos. Também tem atividade antimicrobiana e
durabilidade mediana de 5 a 7 horas e ação inibidora de placa semelhante ao triclosan.
O laurilsulfato de magnésio tem a vantagem de ser ligeiramente menos agressivo do
que o laurilsulfato de sódio, por este fato esta indicado para formular dentifrício a gengiva
sensíveis (PRISTA; BAHIA; VILAR, 1992).
FtSCIODONTOLOGIA
BIBLIOTECA SETORIAL 15
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2.4.4 Aromatizantes

0 sabor de uma pasta dentifricia, após a aplicação deve proporcionar sensações de


aroma e sabor e manter-se durante algum tempo na cavidade oral.
Os aromas utilizados são os aromas cítricos como a essência de laranja, limão e
tangerina. Aromas balsâmicos como mentol, cânfora, eucaliptol, timol, hortelã e pinheiro.
Aromas de fruta como groselha, framboesa e banana. As composições aromáticas são usadas
em concentrações entre 1 a 3% nas formulações.

2.4.5 Edulcorantes

A incorporação de edulcorantes é o de eliminar o sabor insípido provocado pelos


abrasivos e o sabor amargo e irritante que é proporcionado pelos detergentes, e disfarçar o
sabor dos princípios ativos. A quantidade de edulcorantes não deve ser elevada, usam-se
percentagens de 0,05 a 0,3%.
Na seleção dos agentes edulcorantes, deve-se considerar a escolha de produtos com
baixo potencial cariogênico, devido aos efeitos deletérios dos hidrato de carbono. Os mais
usados são a sacarina e sais, sorbitol, manitol e xilitol e sais de glicerina. Clinicamente o uso
do xilitol e sorbitol, através do uso de goma de mascar, foi estudado seu efeito antimicrobiano
comprovado. Entretanto, faz-se necessário mais estudos para confirmar o efeito
anticariogênico dos adoçantes (LOVEREN, 2004).
Com relação ao xilitol, este apresenta um efeito inibidor sobre o S. mutans e tem sido
incorporado aos dentifricios segundo Sintes et al (1995), entretanto Petersson et al. (1991),
não observaram diferença quando o xilitol foi incorporado ao dentifrício. Já Fejerskov e Kidd
(2005), afirmam que o uso do xilitol como agente anti-cárie ainda não é justificado ainda que
as evidências não comprovam seus efeitos.

2.4.6 Espessantes

Os espessantes são produtos semi-sólidos, transparente, de consistência gelatinosa,


compostas de partículas coloidais que não se sedimentam, serve para encorpar a pasta,
utilizadas para evitar a separação dos componentes sólidos e líquidos.
16

Podem ser compostos naturais, como o amido, a goma adragarita, o alginato de sódio,
o carragenato de sódio, a pectina e diversos silicatos coloidais, os derivados da celulose e os
ácidos carboxivinilicos. Os aglutinantes constituem cerca de 2% das composições dos
dentifricios. 0 sistema espessante deve ser selecionado para conferir propriedades adequadas
durante a escovação, assim como a liberação do sabor e um nível adequado de espuma. 0
papel deste sistema é manter o produto integro durante seu prazo de validade.

2.4.7 Conservantes

Nas formulações de pastas dentifricias a quantidade de água é elevada, assim sendo


ocorre uma invasão de microrganismos, sendo necessário o uso de conservantes com
atividades bactericidas e fungicidas. Entre os mais usados estão o metilparabeno,
propilparabeno, silicato de sódio, formaldeido e ácido hidroxibenzóico. As pastas que contém
elevado conteúdo de glicerina, sorbitol e de umectantes, geralmente não necessitam a
incorporação de bactericidas e fungicidas (PRISTA; BAHIA; VILAR, 1992).

2.4.8 Solventes

Os solventes usados nos dentifrícios são água e o álcool, estão presentes na


quantidade de 20 a 40% na preparação das pastas. 0 álcool, cuja graduação pode variar de 70
a 95% é o solvente básico, podendo ser encontrado também como diluente de essências nas
formulações de pasta dentifricia (PRISTA, BAHIA, VILAR, 1992).

2.4.9 Agentes ativos

2.4.9.1 Agentes anti-sensibilidade

2.4.9.1.1 Cloreto de estrôncio

Os dentifrícios a base de cloreto de estrôncio atuam obstruindo os túbulos dentindrios


e criando uma barreira impermeável, devido a sua afinidade com tecidos calcificados,
17

estimulando a formação de dentina reparativa e diminuindo a sensibilidade. Segundo Rico


(1992), a indicação para o uso dessa substância nos dentifricios, uma vez que não é irritante,
não é alergênica e não é tóxica, além de ser um ótimo sal neutro, com baixa toxicidade
sistêmica. Dentifrícios com agentes dessensibilizantes devem ser uma das primeiras
alternativas para o paciente com hipersensibilidade dentindria, já que são de fácil aquisição,
baixo custo e uso rotineiro para o paciente.

2.4.9.1.2 Nitrato de potássio

Restabelece o fluxo de potássio no interior do odontoblasto perdido por estímulos


externos, estabilizando a polaridade das terminações nervosas. 0 Nitrato de Potássio é
reconhecido pela American Dental Association (ADA) como seguro e efetivo no controle da
hipersensibilidade dentindria, e sua eficácia foi comprovada por oito estudos clínicos
(PADER, 1988). Os diferentes sais inorgânicos, contidos no creme, produzem a
decomposição do cálculo existente e evitam, em grande parte, a formação de novas
concreções. Aqueles mesmos sais acima referidos conferem ao creme uma ligeira
alcalinidade, que se transmite à saliva e auxilia a combater as inflamações gengivais.
Foram realizados dois ensaios clínicos para verificar a capacidade de um dentifrício
contendo nitrato de potássio, fluoreto estanhoso e fluoreto de sódio, para reduzir a
sensibilidade dentindria. Os ensaios utilizaram um dentifrício contendo flúor e um para
sensibilidade (Sensodyne F). Esses estudos demonstraram que o dentifrício com nitrato de
potássio, fluoreto estanhoso e fluoreto de sódio, é significantemente melhor do que o
dentifrício com flúor e o dentifrício com cloreto de potássio, triclosan e fluoreto sódio, para
redução da hipersensibilidade (SOWINSKI, et al., 2001).

2.4.9.1.3 Fluoreto de estanho

O fluoreto de estanho foi utilizado para tratamento de dentes sensíveis. Seu


mecanismo de ação provavelmente é dado pela formação de uma película de flúor e estanho,
obliterando os túbulos dentindrios (BLANK; CHAMBENEAU, 1986). 0 fluoreto estanhoso é
um sal metálico, antimicrobiano, que age ligando-se à membrana celular, alterando o
metabolismo e diminuindo a adesão bacteriana (MENDES; ZEN0BIO; PEREIRA, 1995).
18

2.4.9.2 Agentes protetores

2.4.9.2.1 Fluoretos

Nesta categoria estão incluídos o fluoreto de sódio, monoflúorfosfato de sódio,


fluoreto estanhoso e hexametafosfato (Naf, MFP, SnF2 e Na2P03).
Os fluoretos são amplamente usados na prevenção da cárie dental. Atualmente o
flúor dos dentifrícios é considerado a razão principal do declínio da cárie observado em todos
os países (GIORGI; MICHELI, 1992). Além de atuar como redutor do índice de cárie (Na e
MFP), destaca-se sua ação antimicrobiana que parece estar relacionada ao acúmulo e
metabolismo das bactérias e á presença do ion estanho na composição (fluoreto estanhoso).
fluoreto estanhoso é conhecido como maior possuidor de propriedades antiplaca. Eles
possuem alguns inconvenientes como fluorose, alteração de paladar, manchas e vida útil
curta. Os fluoretos são aceitos pela ADA como efetivos no controle e redução das principais
doenças bucais, mas não como redutor de placa bacteriana. Considerando 0,07 mg F/kg peso
corpóreo como o limite máximo de ingestão de flúor, em média estas crianças estariam sendo
expostas a uma dose de risco de desenvolvimento de fluorose dentária.
O fluoreto é um agente antimicrobiano que atua como inibidor de diversas enzimas
bacterianas responsáveis pela metabolização de açúcares (PRESTON, 1998). A partir dos
resultados obtidos segundo Wolfgang et al. (2007), pode concluir-se que os dentifrícios
fluoretados, ligeiramente acidificados podem ter um efeito positivo sobre a remineralização
do esmalte. 0 fluoreto de sódio associado à silica é mais efetivo que o fluoreto de sódio no
tratamento da hipersensibilidade dentindria, tendo a grande vantagem de não afetar os tecidos
moles, de ser inócuo A. polpa e de não escurecer os dentes (KERN et al., 1989; LAWSON et
al., 1991). 0 fluoreto de sódio acidulado adere mais na dentina, em concentrações maiores, do
que o fluoreto de sódio puro na dentina, porém, perde-se mais rapidamente.
A utilização de fluoreto de sódio 1,23 % após cada branqueamento não prejudica a
eficácia do branqueamento. Além disso, a utilização de fluoreto de sódio gel reduz a
intensidade da sensibilidade dentária (ARMENIO et al., 2008).
19

2.4.9.3 Agentes antisépticos

2.4.9.3. I Triclosan

O triclosan é um agente não iônico que possui amplo espectro antimicrobiano, com
atividade contra bactérias Gram-positivas , Gram-negativas e fungos. Por possuir baixa
substantividade tem que ser combinado com outro produto, para aumentar sua permanência
no local (VOLPE et al., 1993).
O triclosan é um antimicrobiano de baixa toxidade, largo espectro de ação
antimicrobiana, que não provoca desequilíbrio da microbiota bucal e cuja principal sitio de
ação é a membrana citoplasmática da bactéria. Segundo Thylstrup e Fejerskov (1994), o
triclosan apresenta ainda potencial antiinflamatório e analgésico, inibindo a formação de
mediadores da inflamação (GAFFAR et al., 1995). 0 FDA (Food and Drug Administration),
aprovou os dentifrícios contendo triclosan como seguros e eficazes no combate á placa
bacteriana.
Sua ação baseia-se na desorganização da membrana celular e inibição inespecífica de
enzimas da membrana. Ele possui amplo espectro antimicrobiano, com atividade contra
bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e fungos. Ele inibe a incorporação e metabolismo
da glicose por S. mutans, S. sanguis e A. naeslundii, e a atividade de proteases tipo tripsina de
P. gingiva/is e C. gengivalis in vitro. In vivo, a eficácia antiplaca e substantividade do
triclosan sozinho são limitadas. Duas técnicas diferentes são então adotadas para aumentar a
sua ação. A primeira consiste em aumentar a retenção oral e diminuir o índice de liberação
através da adição de um copolimero, comercialmente conhecido como Gantrez. A segunda
consiste em potencializar o seu efeito adicionando citrato de zinco. E segundo Cury et al.
(1997), ainda pode ser adicionado com o pirofosfato de sódio, que tern efeito antitártaro.

2.4.9.3.2 Clorexidina

A clorexidina é um dos agentes antimicrobianos mais eficaz e em geral é utilizada


como padrão para comparar a potencia de outros agentes (JONES, 1997). É classificada
quimicamente como uma bis-guanina, apresentando propriedades hidrofilicas e hidrofóbicas.
utilizada na forma de sal de gluconato e tem mostrado resultado positivo no controle de
bactérias patogênicas presente na cavidade bucal. Possui largo espectro bacteriano. alta
20

substantividade, é segura e efetiva. Quando em altas concentrações os efeitos da clorexidina


sej am devidos a sua atividade bactericida e em baixas concentrações pela inibição de enzimas
glicoliticas e proteoliticas (BEIGHTON et al., 1991). É diferente de outros anti-septicos a
clorexidina mostra uma ação bacteriostatica durante 12 horas (SCHIOTT et al., 1970) Atua na
desorganização da membrana celular e inibição especifica de enzimas da membrana. Ela inibe
a incorporação de glicose pelos S. mutans e seu metabolismo para o Acido lático, reduz a
atividade proteolitica do P. gengiva/is. Seu uso em dentifrícios pode ser indevido, pois estes
apresentam detergentes, incompatíveis com a Clorexidina, reduzindo sua ação (BARKVOLL
et al., 1989). 0 seu uso prolongado não é recomendado, devido a seus efeitos colaterais, entre
eles a descamação da mucosa, descoloração dos dentes, alteração do paladar, sabor amargo
que é dificil de mascarar, embora seja um excelente antimicrobiano (CIANCIO, 2007).
Quanto maior sua concentração, maior será sua atividade antibacteriana contra anaeróbios da
flora salivar (TOMAS et al., 2008).
Os resultados de dois ensaios randomizados controlados envolvendo dentifricios de
clorexidina foram apresentados um por Yates et al. (1993), envolvendo um creme dental
contendo 1% de clorexidina e o outro por Sanz et al. (2004), com clorexidina a 0,4%, em cada
caso as pastas de clorexidina reduziu significativamente a gengivite e placa bacteriana, mas
foram acompanhadas por aumento de cálculo dental e coloração.

2.4.9.3.3 Bicarbonato de sódio

Por ser o bicarbonato de sódio uma substância alcalinizante e tamponante,


hipoteticamente ele poderia neutralizar os ácidos produzidos na placa dental quando da
exposição ao açúcar, servem para elevar o pH. Ou seja, eles neutralizam o efeito dos ácidos
produzidos pelas bactérias durante a fermentação dos açúcares em nossa boca. Tais
microorganismos não resistem a pH superior a 6,0.
0 bicarbonato de sódio tem sido usado recentemente em formulações de dentifrícios,
tendo sido demonstrada sua ação antimicrobiana in vitro contra estreptococos do grupo
mutans (MEIER, DRAKE, 1997). Entretanto, estudos de contagem de mutans em ratos
mostram resultados divergentes (GRANT et al., 1989), assim como aqueles obtidos quando a
ação do bicarbonato de sódio foi testada contra a cárie (BEST et al., 1994).
21

2.4.9.4 Agentes antitartaro

2.4.9.4.1 Pirofosfato de sódio

A formação de cálculo é individual e enquanto alguns não têm deposição de calculo


dental, outros o formam em alta velocidade mesmo escovando os dentes. Assim, idealizou-se
a adição de substancias químicas aos dentifricios para interferir com a formação de tártaro.
Resultados significativos de redução têm sido observados com dentifrícios contendo
pirofosfato. Dentifrício anticálculo não remove cálculo dental, mas sim interfere com o seu
mecanismo de formação, inibindo o fenômeno de mineralização (CURY et al., 1997). A nova
formação de tártaro não ser á evitada, mas reduzida de 20-50%, o cálculo formado na presença
de pirofosfato sera mais poroso facilitando sua remoção. O dentifrício anticalculo reduz a
formação de cálculo supragengival, não interferindo com o subgengival.

2.4.9.4.2 Citrato de zinco

0 citrato de zinco tem a propriedade de diminuir a formação de calculo e a


combinação deste sal metálico com o triclosan leva a resultados mais favoráveis, pois o citrato
de zinco é mais efetivo na placa bacteriana já existente e o triclosan em inibir a sua formação.
O zinco tem maior efeito sobre superficies onde há certa quantidade de placa bacteriana, já
que sua maior ação é diminuir a taxa de proliferação bacteriana na placa existente (MENDES;
ZENOBIO; PEREIRA, 1995). Os sais de zinco não tendem a causar manchamento e não são
tóxicos, e tem compatibilidade com os componentes dos dentifrícios. Os sais de zinco são os
agentes químicos mais utilizados no controle da halitose, pois inibem a volatilização dos
compostos ricos em enxofre que são liberados pelas bactérias.

2.4.9.5 Agentes clareadores

2.4.9.5.1 Peróxidos
27

O principio básico esta no poder oxidante do peróxido, que descolora os dentes ao


oxidar pigmentos bucais, promovendo' assim uma remoção química, existe dois mais
utilizados, o peróxido de hidrogênio e o peróxido de carbamida.
Estudo comparativo entre dentifrícios contendo tiocianato/peróxido de
carbamida/fluoreto 1450ppm e outro com triclosan 0,3% copolimero (PVM-MA) 2% fluoreto
1450ppm. Comparou a saúde gengival durante seis meses. Obtiveram resultados em ambos os
dentifrícios semelhantes, onde a saúde gengival melhorou (ROSIN et al., 2002).
Um estudo de prazo de seis semanas foi realizado, para avaliar o clareamento e a
prevenção de manhas extrínseca, com um novo dentifrício, contendo 1,0% peróxido de
hidrogênio, 0,243% de fluoreto de sódio, tripolifosfato de sódio e silica de alta limpeza. Os
participantes foram instruidos a escovar os dentes por dois minutos, duas vezes ao dia,
utilizando apenas o produto em questão, e que abstenham de usar qualquer outro produto para
higiene bucal, não foram feitas restrições quanto à alimentação e tabagismo durante o curso
do estudo. Verificou-se que o dentifrício proporcionou um clareamento maior e previniu
manchas extrínsecas, comparando com o controle (SOPARKAR et al., 2004).
Os agentes oxigenantes, como peróxidos e os perboratos, atuam nos microrganismos
da cavidade bucal, pois a liberação local do oxigênio afeta a membrana e o DNA das
bactérias. 0 uso prolongado acarreta num desequilíbrio da microbiota bucal, sendo
recomendado para GUNA e pericoronarite por tempo determinado.
Além dos peróxidos ainda encontramos o bicarbonato de sódio e um agente químico
chamado silica, que neste produto age como branqueador (Close-up Double). No (Sorriso
Brite) outro agente químico atua como clareador, a lumina, que garante a remoção e
prevenção de manhas. Já a Colgate Bicarbonato de Sódio, trás na sua fórmula o Carbonato de
sódio e o bicarbonato, um é responsável pela limpeza abrasiva, o outro deixa os dentes
brancos, segundo o fabricante o agente não ataca o esmalte pois o bicarbonato usado é muito
fino e em quantidade equilibrada na fórmula. As pastas clareadoras podem remover manhas
superficiais de maneira eficaz com o uso repetitiva, elas também ajudam a manter brancos os
dentes recentemente clareados por mais tempo.

2.4.9.6 Produtos herbais

Os produtos naturais aumentam a cada dia na odontologia, devido à aceitação


popular da fitoterapia, porém só devem ser introduzidos após a comprovação cientifica de sua
23

eficácia (LEE; ZHANH; LI, 2004).

2.4.9.6.1 Própolis

Própolis, substância natural em forma de resina, componente das colméias de


abelhas. Manara et al. (1999) em revisão da literatura, evidenciaram uma série de estudos na
Area da periodontia, sugerindo ser a própolis auxiliar no tratamento da gengivite, com função
antimicrobiana e inflamatória. Fuliang et al. (2005) estudou o efeito de própolis em
mediadores inflamatórios em ratos, como resultado ocorreu alteração na migração dos
macrófagos, além da redução de interleucina 2 e prostaglandinas.

2.4.9.6.2 Aloe vera

Aloe vera, planta das famílias das lilikeas, popularmente conhecida como babosa, é
extraído de um gel de sua folha. Lotufo et al. (2005) estudos mostram a eficácia da própolis e
Aloe vera contra microrganismo orais. Atualmente, várias instituições cientificas estão
estudando esta planta e dizem respeito, entre outras propriedades, resultante das suas
substâncias ativas, ação antiinflamatória e antibiótico. Aloe vera contém mais de 75
componentes divididos em vários grupos, entre os quais podem ser citados vitaminas, sais
minerais, aminoácidos e saponinas. A sua atividade é caracterizada por disponibilização de
diversos elementos nutritivos cinérgicamente agindo em tecidos epiteliais e do sistema
imunológico, onde, por sua ação antiinflamatória e antimicrobiana, induz crescimento celular,
promovendo a recuperação do tecido agredido. Aloe vera é rica em aloeferon, antraquinona e
acemannan. O aloeferon na multiplicação celular, acelera a cicatrização, a antraquinona é um
anti-séptico. O acemannan é um mucopolissacarideo antiviral, antibacteriano e antiffingico.
age em células do sistema imunológico pela ativação e estimular macrófagos, monácitos,
linfócitos e anticorpos. Recentemente, extratos de plantas foram incorporados nas fórmulas de
creme dental, que funciona bem como cosméticos, com o objetivo principal de melhorar a
ação antimicrobiana e atuar como agentes terapêuticos. A ação terapêutica de creme dental
não está relacionado apenas com a presença de flúor na sua composição, e procurando
prevenção ou reversão de lesões cárie incipiente, mas também outras substâncias estão a ser
incorporado nas fórmulas.
24

2.4.9.6.3 Jud

Obtida a partir da raspagem da casca do juazeiro (ziziphus joazeiro Mart) Arvore


típica da regido nordeste do Brasil. É rica em saponina, um complexo molecular que da
propriedades detergentes. Além da ação detergente o Jua também tem propriedades abrasivas,
porém não é capaz de produzir desmineralização do esmalte dentário.

2.4.9.6.4 Sanguinarina

Sanguinarina é um produto vegetal derivado da Sanguinaria canadensis. 0 produto


pode ser catiônico e o grau de substantividade é incerto. Como efeito adverso tem-se a
sensação de ardência na boca, seu mecanismo de ação consiste em alterar a resposta
inflamatória, embora com modesta inibição da 5 lipoxigenase e nenhuma ciclooxigenase.
Segundo Lindhe, Karring e Lang (2005) tem sido retirado dos produtos devido ao seu
potencial de causar lesões orais pré-cancerigenas.

2.4.9.6.5 Camomila / Echinacea / Ratánea / Sálvia

Os extratos vegetais da camomila, echinkea, ratánea e sálvia, são utilizadas porque


fornecem um eficaz recurso anti-séptico e antiinflamatório no combate à estomatite, infecção
e candidiase. Os ingredientes ativos desses fitoterdpicos agem nas bactérias extremamente
organizadas que seletivamente aderem à superficie dos dentes e biofilme dental.
0 objetivo deste ensaio clinico aleatório duplo-cego foi verificar a eficácia de um
dentifrício fitoterdpico na redução de placa e gengivite. Quarenta e oito voluntários com
gengivite estabelecida foram aleatoriamente alocados aos grupos teste (dentifrício
fitoterdpico) e controle positivo (dentifrício com triclosan e flúor). Os dentifrícios foram
distribuídos em tubos brancos por uma farmácia independente, que revelou o conteúdo de
cada tubo apenas após o final do período experimental. A aferição de placa e gengivite foi
conduzida por um único examinador, previamente calibrado, no inicio e após 28 dias de uso
do produto. Os sujeitos da pesquisa foram orientados a escovar os dentes com o dentifrício de
DONTOLOGIAi
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seu grupo três vezes ao dia por 28 dias. Houve redução significativa na quantidade de placa
nos grupos teste e controle. No entanto, não houve diferença significativa entre os grupos. Os
dois grupos experimentais apresentaram redução significativa nos níveis de gengivite, porém
não houve diferença significativa entre eles. Não foram observadas reações adversas. Os
autores concluíram que os dois dentifrícios foram eficazes na redução de placa e gengivite em
indivíduos com gengivite estabelecida (OSAKI et al., 2006).
Os autores investigaram a eficácia antimicrobiana de tees agentes ativos, a
clorexidina, óleos essenciais e produtos a base de ervas. Foram testadas em 40 espécies de
bactérias orais. Resultados obtidos apresentados, foi que as ervas naturais inibiram o
crescimento da maior parte das espécies teste, dentre elas Actinomyces, Eubacterium
nodatum, Tannerella Forsythia e prevotella, bem como S. mutans. Embora menos potente que
a clorexidina, as ervas foi mais eficaz do que o óleo essenciais, para inibir o crescimento de
bactérias orais in vitro (HAFFAJEE et al., 2008).
Segundo Willershausenn et al. (1991), os ingredientes herbais nas pastas e
enxaguatórios reduzem significativamente o índice de placa, podendo então ser empregados
no tratamento de doenças periodontais e na rotina profilática. De acordo com Mullaly et al.
(1995), não ha diferença entre as pastas herbais e as convencionais, no controle de placa e
gengivite.
Avaliou-se o efeito do dentifrício Paradontax na redução de placa e gengivite. Os
sujeitos da pesquisa foram aleatoriamente arrolados em grupo teste (n = 15, Paradontax) e
grupo controle (n = 15, dentifrício convencional com flúor). A quantidade de placa foi aferida
por meio do Índice de Placa de Quigley & Hein modificado por Turesky (IP), e o grau de
gengivite, pelo Índice Gengival (IG). Os participantes foram orientados a escovar os dentes
com o dentifrício três vezes ao dia por 21 dias. Não houve diferença significativa entre os
grupos com relação aos valores medianos de IP e IG no inicio do estudo e após 21 dias. Não
houve redução significativa no IP dos grupos teste e controle. No entanto, houve uma redução
significativa no IG no grupo teste. Os resultados levaram à conclusão de que não houve
diferença entre os dois dentifrícios com relação A. redução de placa e gengivite (PANNUTI et
al., 2003).

2.5 DENTIFRÍCIOS NA PERIODONTIA

Doenças periodontais são iniciadas por infecções bacterianas que formam o biofilme
26

sobre a superfície dos dentes. As respostas imunes e inflamatórias são as primeiras


responsáveis pela subseqüente destruição dos tecidos periodontais. Embora a susceptibilidade
de um Indivíduo a periodontite é influenciada por vários fatores, tais como tabagismo,
diabetes e genética, o peso da evidência indica que a prevenção da inflamação gengival
impede a periodontite (KERDVONGBUNDIT; WIKESJO, 2003). 0 foco de qualquer
tentativa de prevenir e controlar a doença periodontal é a manutenção de um nível eficaz de
controle de placa por parte da higienização oral (HUGOSON et al., 2005).
Os dados disponíveis indicam que a maioria das pessoas acham dificil manter um
nível de controle de placa compatível com saúde periodontal, existe uma necessidade de
melhorar a higiene bucal da maioria da população, dada à importância da placa bacteriana no
inicio da doença periodontal, os benefícios da adição de agentes químicos nos dentifricios iria
reduzir a formação da placa e sua patogenicidade.

2.5.1 Triclosan

Os resultados apresentam várias diferenças nos estudos com triclosan, isso


provavelmente é devido a diferentes composições nas suas formulações, incluindo
associações com outros agentes ativos, tais como copolimeros, flúor, etanol e álcool
(TANOMARO et al., 2008).
O triclosan é uma molécula com amplo espectro de atividade antibacteriana, ela é
formulada nos dentifrícios convencionais, mas não é retida na boca por mais de algumas horas
e, portanto, não apresenta um nível de atividade antiplaca benéfico. Para ultrapassar este
problema os fabricantes adicionaram outros agentes a fim de prolongar sua ação (DAVIES,
2008).
O triclosan também reage com o cloro na água para formar o gas clorofórmio e
dioxinas cloradas, ambos conhecidos como cancerígenos. A bioacumulação do triclosan
também se faz presente no leite materno, é lipofidico, que se acumula no tecido adiposo. A
Colgate Total, alega que seus dentifrícios continuam atuando por 12 horas após a escovação.
Para o meio ambiente, consideram que a água residual não consegue neutralizar o triclosan e
assim substâncias são detectadas nos rios. Ele também põe em risco o ecossistema. Também
age no sistema endócrino sobre a função tireoidiana. Podem ser indicativo de problemas de
saúde a longo prazo, além de outras preocupações como asma e alergias, incluindo resistência
bacteriana pelo uso em excesso.
27

Segundo Lang et al. (2002), em estudos de longo prazo, os dentifrícios com triclosan
não são suficientes para suprimir a atividade anti-bacteriana na falta de higiene bucal normal,
apenas atrasa o aparecimento da gengivite. Desde o ano 2000, uma série de estudos tem
verificado a ocorrência de resistência do triclosan usado em produtos dérmicos, intestinais,
ambientais e de microorganismos, incluindo alguns de relevância clinicas. A grande
preocupação é a possibilidade de que o triclosan pode contribuir para reduzir a resistência
antimicrobiana, devido â. resistência cruzada (YAZDANKHAH et al., 2006).

2.5.2 Triclosan / Copolimero

(Nabi e Gaffar 1990), a patente Número 4.894.220, Estados Unidos relaciona-se a


tecnologia associada com o triclosan e o copolimero PVM/MA em produtos bucais. Segundo
Panagakos et al. (2005), o triclosan usado em conjunto com polivinilmetil éter e acido
maleico, tem resultados antibacterianos e antiinflamatórios. Estudos de longa e curta duração
sobre a eficácia dos agentes antiplaca e antigengivite mostram efeito positivo na prevenção
sobre a carie, periodontite, calculo, remoção de mancha, mau hálito e microbiota. Além
destas vantagens, é seguro e eficaz.
A adição de um copolimero aumenta a captação e retenção do triclosan nas
superficies bucais (placa bacteriana, dentes e mucosa). Subseqüentes estudos tem
demonstrado que o creme dental Colgate Total contendo triclosan e copolimero, mantém as
concentrações até 12 horas. A eficácia deste dentifrício na redução de placa dental e gengivite
tem sido demonstrado em diversos ensaios clínicos randomizados e controlados (DAVIES,
2008).
Durante 6 meses foi comparado três dentifrícios contendo triclosan, sobre o efeito de
sangramento gengival, placa e determinados microrganismos salivares. Foram avaliados 123
indivíduos dividido em 4 grupos. 0 primeiro grupo foi usado o dentifrício
triclosan/copolimero, o segundo triclosan/citrato de zinco, o terceiro triclosan/pirofosfato e
quarto grupo placebo com monofhlorfosfato. Os resultados mostraram que o grupo contendo
triclosan/copolimero reduziu o índice de placa em 39%, o grupo triclosan/citrato de zinco em
6% e o triclosan/pirofosfato em 5%. 0 índice de sangramento gengival melhorou para os
quatro grupos. Um aumento foi encontrado no número de Streptococcus para os grupos 2, 3 e
4, não ocorrendo para o grupo 1 triclosan/copolimero. Assim, a combinação
triclosan/copolimero é eficaz na redução supra gengival de placa e sangramento gengival, sem
28

causar grandes mudanças na microbiota salivar (RENVERT; BIRKHED, 1995).


0 presente estudo descreve a história natural de Porphyromonas gingivalis,
Actinonobacillus actinomycetemcomitans e prevotella intermedi, ao longo de um período de
cinco anos e os efeitos de um dentifrício com triclosan/copolimero sobre estes organismos em
uma população adulta normal. Foram coletadas amostras de placa subgengival de 504
voluntários. Foi testado a profundidade de bolsa com sondas automáticas e índice de placa. A
amostragem foi repetida após 1, 2, 3, 4, e 5 anos. Os resultados após 5 anos apresentaram
considerável volatilidade de aquisição e perda de todos os três organismos nesta população.
Relativamente poucos indivíduos tinham estes organismos em múltiplas ocasiões. Embora P.
gingivalis foi relacionada com perda de profundidade de bolsas, não houve relação entre A.
actinomycetemcomitans ou P. intermedia e de progressão da doença durante os 5 anos do
estudo. Os fumantes com P. gingivalis tinha mais profundidade de bolsa do que os não
fumantes. Não houve efeito do dentifrício triclosan/copolimero em P. gingivalis ou A.
actinomycetemcomitans. Os que usaram triclosan foram mais susceptiveis de ter P.
intermedia do que aqueles que não usaram o dentifrício (CULLINAN et al., 2003).
A manutenção de um nível eficaz de higiene bucal é a pedra fundamental de todas as
tentativas para prevenir e controlar a doença periodontal, a generalização da prevalência da
doença indica a incapacidade da maior parte das pessoas para manter um nível de controle
entre placa e saúde periodontal. A inclusão de agentes antibacterianos, como triclosan e
clorexidina, nos produtos de higiene bucal tem proporcionado um meio para melhorar a saúde
bucal. Os ensaios clínicos randomizados, e controlados tem demonstrado que o uso do
dentifrício contendo triclosan/copolimero, significa melhora da saúde gengival, previne o
aparecimento de periodontite e reduz ainda mais a progressão da destruição tecidual
(DAVIES, 2007).
Com o aumento do número de pastas dentifricias, recomendar um produto aos
pacientes pode ser difícil para o dentista. Este estudo foi realizado através de revistas, que
continham artigos relacionados com dentifrícios que apresentavam
triclosan/copolimero/fluor e dentifrícios com fluor. Somente foram selecionados os ensaios
com mais de seis meses de duração, randomizados e de duplo-cego, para controle de cárie,
placa, gengivite, cálculo, mau hálito e bolsas periodontais. Esta revisão forneceu bases sólidas
para um clinico recomendar um dentifrício contendo triclosan/copolimero/fluor, quando
comparado com um dentifrício somente com fluor (CIANCIO, 2007).
Gunsolley (2006) conduziu uma revisão sistemática na literatura para avaliar a
eficácia dos produtos nos dentifrícios contra o efeito anti-placa e antigengivite. Ele pesquisou
29

bases de dados de estudos clínicos com mais de 6 meses de duração. Dezessete estudos
apoiaram o efeito anti-placa e antigengivite dos dentifricios contendo triclosan 0,30% e
copolimero Gantrez 2,0%, não houve qualquer evidência para eficácia de dentifrício que
contém triclosan e pirofosfato solúvel ou citrato de zinco. Dentifrício com fluoreto estanhoso
tem clinicamente efeito moderado anti-placa, mas significativo efeito antigengivite. 0 maior
conjunto de estudos apoiaram a eficácia de enxaguatórios com óleos essenciais e sete estudos
apoiou fortemente o efeito antiplaca e antigengivite da clorexidina 0,12%. Os resultados para
o cloreto de cetilpiridineo são variados, dependendo das concentrações de suas fórmulas. Os
estudos nesta revisão sistemática fornecem fortes evidências dos efeitos anti-placa e
antigengivite, consolidando sua indicação como parte da higiene bucal.
Panagakos et al. (2005), fizeram uma revisão abrangente dos beneficios clínicos do
triclosan/copolimero na literatura.

ESTUDOS CLÍNICOS DE LONGA DURAÇÃO COM UM CREME DENTAL FLUORETADO CONTENDO 0,3% DE
TRICLOSAN E 2% DE COPOLÍMERO PVM/MA
Parâmetros do Duração Números Total de Conclusões
Estudo Clinico dos de Participantes
Estudos Estudos nos Estudos
Placa 6 meses 13 1.906 0 uso de um creme dental fluoretado contendo triclosan e
Bacteriana e um copolimero produz uma redução benéfica na placa
Gengivite bacteriana supragengival e na gengivite.
Periodontite 2 semanas 7 1.220 0 uso de um creme dental fluoretado contendo triclosan e
—36 um copolimero promove a cicatrização após a terapia
meses periodontal não cirúrgica e reduz a progressão e a
recorrência da periodontite.
Microbiologia 6 -12 5 509 0 uso de um creme dental fluoretado contendo triclosan e
meses um copolimero não causa o desenvolvimento de
microorganismos patogênicos, oportunistas ou resistentes.
Cálculo 2-6 6 624 0 uso de um creme dental fluoretado contendo triclosan e
Dentário meses um copolimero produz uma redução clinicamente bené fi ca
do cálculo dentário supragengival.
Cárie Dentária 24 — 36 4 9.692 0 uso de um creme dental fluoretado contendo triclosan e
meses um copolimero produz uma redução clinicamente benéfica
da cárie dentdria.
lialitose 12 horas 4 246 0 uso de um creme dental fluoretado contendo triclosan e
um copolimero produz uma redução benéfica da halitose.
Clareamento 6 semanas 5 508 0 uso de um creme dental Iluoretado contendo triclosan e
Dentário/ —6 meses um copolimero produz uma redução bené fi ca das manchas
Remoção de dentárias extrínsecas dos dentes.
Manchas
30

Quadro I — Estudos clínicos de longa duração Triclosan / Copo Hiner°


Fonte: Panagakos et al. (2005).

2.5.3 Triclosan / Pirofosfato

Este estudo foi feito com três dentifricios para comparar sua eficácia clinica na
redução supragengival do cálculo dental. Um dentifrício contendo pirofosfato 5,0%/fluoreto
de sódio 1450 ppm/silica/triclosan. 0 segundo tinha em sua composição
triclosan/copolimero/fluoreto de sódio 1450 ppm/silica. 0 terceiro, citrato de zinco
0,5%/fluoreto de sódio 1500 ppm/silica/triclosan. Após 4 meses os 544 participantes, tiveram
uma redução de 22% a 23% para o grupo que usou o pirofosfato, e redução de 17% a 19%
para o grupo que usou citrato de zinco e o grupo que usou o triclosan não houve redução
significativa na redução de formação do cálculo dental (FAIRBROTHER et al., 1997).
Recentemente os estudos tem demonstrado a eficácia do triclosan/pirofosfato contra
a placa dentária, mas não gengivite. 0 triclosan só em combinação com outros ingredientes
químicos demonstra moderada atividade antimicrobiana. Em contra partida, há uma série de
estudos na literatura que relata a eficácia antigengivite do triclosan/copolimero,
triclosan/citrato de zinco. Estes dentifrícios possuem efeitos semelhantes sobre a placa dental
(McCLANAHAN; BARTIZEK, 2002).
Comparação do efeito anticálculo de dois dentifrícios contendo pirofosfato solúvel,
com e sem um copolimero. Um estudo clinico duplo-cego com seis meses de duração, para
comparar o efeito sobre os depósitos de cálculo supra gengival. Um creme dental contendo
1,3% pirofosfato solúvel com copolimero foi usados nos três primeiros meses, apresentou a
redução de 29,54%, em relação a um placebo. Nos três meses seguintes foi usado um creme
dental com pirofosfato mas sem copolimero, onde não produziu uma redução estatisticamente
significante de redução de cálculo supra gengival. Conclui-se que a presença do copolimero
no creme dental com pirofosfato foi essencial para obtenção de um efeito anticálculo (SINGH
et al., 1990).
Segundo Petrone et al. (1991) comparam os efeitos sobre a formação de cálculo
supra gengival dos seguintes cremes dentais durante três meses, usando creme dental placebo
contendo 0,243% de fluoreto de sódio em base de silica, creme dental 5% pirofosfato solúvel,
0243% fluoreto de sódio em base de silica, creme dental 1,3% pirofosfato
copolimero Gantrez,0,243% fluoreto de sódio em base de silica, creme dental 3,3%
pirofosfato solúvel 1,0% copolimero Gantrez,0,243% fluoreto de sódio em base silica. Os
31

resultados indicaram que os três cremes dentais produziram redução significantes na formação
de cálculo supragengival na ordem de 43,8%, 46,6% e 51,0% em relação ao creme dental
placebo.

2.5.4 Triclosan / Citrato de zinco

Para ultrapassar a falta de eficácia e substantividade do triclosan foi o de combinar


corn o citrato de zinco, tendo este demonstrado ser substantivo e inibidor de placa bacteriana
(SAXTON, 1989) e gengivite (WILLIAMS et al., 1998). Uma série de estudos clínicos de 6
meses de duração, tem demonstrado que dentifrícios contendo concentrações variadas de
citrato de zinco e triclosan são significativamente mais eficaz do que um dentifrício com
flúor no controle de placa bacteriana e gengivite. Não há vestígios de mudança na microbiota
bucal ou desenvolvimento de resistência bacteriana.
Saxton (1989) demonstrou in vivo que um dentifrício contendo citrato de zinco 1% e
0,5% triclosan resultou em uma maior inibição da placa bacteriana do que os produtos que
contenham citrato de zinco ou triclosan sozinho.
Williams et al. (1998) fizeram um estudo clinico duplo-cego com duração de seis
meses, conforme as diretrizes da ADA, para avaliar a eficácia de um creme dental contendo
2% de citrato de zinco, 0,76% de MFP em base de silica, no controle de placa bacteriana e
gengivite em comparação com um creme dental controle contendo 0,76% de MFP em base de
silica. Noventa e nove participantes atenderam ao protocolo. Aos três meses o grupo com
citrato de zinco apresentou uma redução de 25,3% de placa bacteriana e 18,8% de gengivite
comparado com o controle. Aos seis meses esta redução foi ainda mais significativa para
placa bacteriana de 50,2% e para gengivite de 66,7%. Os resultados deste estudo corroboram
a conclusão clinica eficaz no controle de placa bacteriana e gengivite para o creme dental com
citrato de zinco.
0 objetivo deste estudo clinico duplo-cego de três meses foi o de investigar a
eficácia de um creme dental contendo 2% de citrato de zinco, 0,76% MFP em base de silica,
em comparação com um creme dental controle contendo 0,76% MFP em base de silica, para
verificar sua eficácia no controle do cálculo dental supragengival. Setenta e cinco
participantes concluíram o estudo. Após doze semanas o grupo do creme dental com citrato de
zinco exibiu a redução de 31,9% na pontuação média de índice Volpe-Manhold, em
comparação com o grupo controle (SOWINSKI et al., 1998).
32

2.5.5 Clorexidina

Os efeitos secundários, tais como pigmentação extrínseca dos dentes e superfície


dorsal da lingua, alteração de sensibilidade e irritação da mucosa bucal, mesmo em doses
baixas tendem ser um fator negativo para o uso diário da clorexidina (CLAYDON et al.,
2006). 0 anti-séptico clorexidina e cloreto cetilpiridineo interagem com dietas cromogenicas
para produzir manchas extrínsecas.
O creme dental parece que afetam negativamente a atividade da clorexidina e cloreto
de cetilpiridineo, especialmente se utilizado imediatamente após ou antes da escovação
(SHEEN et al., 2001). A clorexidina interage com detergentes e flúor. Pode ser detectada na
saliva em concentrações inibitórias após 24 horas da sua administração, sendo por isso
reconhecida como padrão ouro para o controle de placa.
O objetivo deste estudo foi comparar um creme dental contendo gluconato
clorexidina 0,12% e um com fluoreto de sódio. 50 voluntários com periodontite crônica foram
observados, após 3 meses, o índice de placa, sangramento a sondagem e na placa subgengival,
amostras de A. actinomycetemcomitans, P. gingivalis, T forsythia e T. denticola. Não houve
diferença significativa entre os dois grupos. A microbiota analisada não se alterou. Pode se
concluir que existe uma ligeira superioridade mas não efeitos sobre a saúde periodontal
devido à incorporação da clorexidina no dentifrício (JENTSCH et al., 2006).

2.5.6 Fluoreto estanhoso / Fluoreto de amina

O objetivo de este estudo foi investigar a influencia do fluoreto amina e o fluoreto


estanhoso em um creme dental e verificar a eficácia contra placa bacteriana e sangramento
gengival durante quatro semanas. Quarenta e dois voluntários adultos foram examinados pelo
índice placa e gengival, divididos em dois grupos um usava AmF/SnF2 mais enxaguante
bucal o segundo somente dentifrício AmF/SnF2. Os resultados apontaram que o grupo que
usava dentifrício mais enxaguante bucal foi mais eficaz na redução do acúmulo de placa
bacteriana, bem como sangramento gengival (MADLÉNA et al., 2004).
A investigação a longo prazo feito por Shapira et al. (1999) do dentifrício AmF/SnF2
para averiguar sua eficácia contra placa bacteriana e gengivite em adultos, contra um
33

dentifrício controle de NaF, mostrou que o índice de placa e de sangramento apresentados


foram semelhantes para os dois grupos.

2.5.7 Fluoreto estanhoso / Hexametafosfato sódio

Fluoreto estanhoso serve para proteger contra gengivite, placa bacteriana, caries
dentárias e sensibilidade, já o hexametafosfato de sódio é um poderoso combatente
antitártaro, juntos eles formam uma proteção abrangente. 0 dentifrício com fluoreto
estanhoso/hexametafosfato de sódio (Crest) impede o amolecimento da dentina e exposição
dos túbulos dentindrios (WHITE et al., 2007).
Recentemente o hexametafosfato de sódio foi introduzido para ajudar no controle de
manchas extrínseca. Dois estudos independentes foram conduzidos para avaliar a sua eficácia
na remoção das manhas, um grupo usou o dentifrício com fluoreto estanhoso 0,454% e
hexametafosfato de sódio (Crest Pró Saúde) e um controle (Colgate Total Whitening). Estes
estudos foram randomizados, controlados, paralelos, duplo cegos durante 2 semanas. A
eficácia foi avaliada por exame Lobene. 0 controle positivo reduziu as manchas em 94,4%,
do mesmo modo o experimental fluoreto estanhoso / hexametafosfato de sódio reduziu em
96,6%. Não houve diferença significativa entre os dois (TERÉZHALMY et al., 2007).
Ramji et al. (2005) realizaram estudos para comparar a ação anti-bacteriana com um
dentifrício contendo fluoreto estanhoso e hexametafosfato de sódio, no controle de cárie,
placa e gengivite. Num estudo de 12 horas in vivo o dentifrício matou cerca de 90 a 99% dos
microrganismos salivares, após uma única exposição.
Schiff (2005) avaliou um dentifrício com fluoreto estanhoso/0,454%
hexametafosfato de sódio 13% (Crest) e um dentifrício comercial contendo
triclosan/copolimero controle, para avaliar a eficácia anticálculo supragengival e segurança a
longo prazo. Este ensaio foi randomizado, duplo-cego, e de grupos paralelos. Durante 6 meses
de estudos, constataram que o grupo do fluoreto estanhoso e hexametafosfato de sódio teve
uma média ajustada de 56% menor que a do triclosan copolimero.
Winston et al. (2007) compararam a eficácia de um dentifrício anticálculo
experimental com fluoreto estanhoso 0,454% e hexametafosfato de sódio e um dentifrício
controle negativo. 0 grupo experimental tinha uma pontuação mais baixa, sendo 50% em 3
meses 55% em 6 meses concluiram que é um inibidor da formação de cálculo.
Os produtos a disposição para clareamento de dentes tem aumentado drasticamente
34

nos últimos anos, enquanto que o peróxido é o principal produto encontrado para remover a
fonte de descoloração. Varias formulações são sugeridas para inibir as manchas, recentemente
um ingrediente anticálculo foi introduzido nos dentifricios o hexametafosfato de sódio e
constataram que quimicamente também remove manchas existentes e proporciona longa
duração da inibição de manchas novas. Dados clínicos e laboratoriais demonstram que o
hexametafosfato de sódio traz beneficio ao clareamento dos dentes (BAIG et al., 2005).
0 efeito do mau hálito noturno é de etiologia microbiana. Como o fluoreto estanhoso
e o hexametafosfato de sódio é um agente antimicrobiano de largo espectro, eficaz contra
cárie, placa e gengivite. Os potenciais efeitos sobre o mau hálito foram avaliados em dois
ensaios clínicos randomizados, um controle com fluoreto estanhoso com hexametafosfato e
outro com fluoreto de sódio. 0 mau hálito foi avaliado no inicio da manhã antes de escovar os
dentes e 24 horas mais tarde e depois de manhã e de noite com o produto atribuído. Os
compostos sulfurados voláteis foram medidos através de um medidor (Halimeter). A
utilização do dentifrício com fluoreto estanhoso com hexametafosfato resultou na redução
significativa do mau hálito noturno (FARRELL, BARKER, GERLACH, 2007).
35

3 CONCLUSÃO

Com base na literatura apresentada, conclui-se que:


1) Os dentifrícios fluoretados continuam a ser o método mais utilizado;
2) A maioria dos dentifrícios atualmente comercializados não foram testados
clinicamente;
3) Os agentes químicos de maior eficácia no controle de placa, via de regra, são os
que possuem maior quantidade de reações adversas e são geralmente encontrados em soluções
para bochechos. Substancias com menos efetividade no controle de placa e com menor
quantidade de reações adversas como o triclosan associado ao citrato de zinco, gantrez ou
pirofosfato, preferencialmente são associados a dentifrícios fluoretados;
4) Dos agentes apresentados, aquele que mais possui evidência quanto a sua eficácia
clinica é o triclosan associado ao citrato de zinco, copolimero e pirofosfato.
36

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ANEXO
MARCA ATIVO ABRASIVO DETERGENTE OUTROS INGREDIENTES
Aquafresh Antitártaro Fluoreto de sódio 1000 ppm Dióxido de silício Lauril-sulfato de sódio Agua deionizada, Aroma, Benzoato de sódio,
Pirofosfato de potássio, precipitado Corantes, Dióxido de titânio, Glicerina, Goma
Pirofosfato de sódio Xantana, Polietilenoglicol, Sacarina sódica, Sorbitol
Aquafresh Kids Monofluorfosfato de sódio Carbonato de cálcio Lauril-sulfato de sódio Agua, Aroma, Benzoato de sódio, Carragenato de
1100 ppm cálcio, Celulose, Corantes, Dióxido de silício,
Dióxido de titânio, Glicerina, PEG 8, Sacarina
sódica, Sorbitol, Não contem *car
Aquafresh Sensitive Fluoreto de sódio 1100 ppm Dióxido de silício Lauril-sulfato de sódio Água deionizada, Aroma, Benzoato de sódio,
Nitrato potássio 5% Corantes, Dióxido de titânio, Glicerina, Goma
Xantana, Sacarina sódica, Sorbitol
Aquafresh Monofluorfosfato de sódio Carbonato de Lauril-sulfato de sódio Agua deionizada, Aroma, Benzoato de sódio,
Tripla Proteção 1100 ppm cálcio, Dióxido de Carboximetilcelulose, Carragenato de cálcio,
silício precipitado Corantes, Dióxido de titânio Polietilenoglicol,
Sacarina sódica, Sorbitol
Aquafresh Whitening Fluoreto de sódio 1100 ppm Silica Lauril-sulfato de sódio Agua, Aroma, Benzoato de sódio, Corantes, Dióxido
de tifanio, Glicerina, Goma Xantana, Hidróxido de
sódio, Polietilenoglicol, Sacarina sódica, Sorbitol,
Tripolifosfato de sódio
Close Up- Monofluorfosfato de sódio Dióxido de silício Lauril-sulfato de sódio Agua, Carboximetilcelulose de sódio, Corante,
Branco (spearmint), Azul 1000 ppm Formaldeido, Fosfato (Monossódico; Dissódico ou
(mentol) - gel, Verde Trissódico), Polietilenoglicol, Sabor, Sacarina,
(peppermint e mentol) - gel, Sorbitol
Vermelho (wintergreen e
mentol) - gel
Close Up Liquidfresh Gel
- - Monofluorfosfato de sódio Dióxido de silício Lauril-sulfato de sódio Agua, Corante, Formaldeido, Fosfato trissódico,
1000 ppm Goma de polissacarideo, Politilenoglicol, Sabor,
Sacarina, Sorbitol
Close Up Microparticulas
- - Monofluorfosfato de sódio Dióxido de silício Lauril-sulfato de sódio Agua, Carboximetilcelulose de sódio, Corante,
Gel 1000 ppm Formaldeido, Fosfato Trissódico, Polietilenoglicol,
Sabor, Sacarina, Sorbitol
Colgate Antitfirtaro Fluoreto de sódio 1100 ppm Dióxido de silício Lauril-sulfato de sódio Agua, Aroma, Gantrez, Glicerina, Goma espessante,
Pirofosfato de sódio Sacarina sódica, Sorbitol
Colgate Bicarbonato de Monofluorfosfato de sódio Bicarbonato de Lauril-sulfato de sódio Agua, Composição aromática, Sacarina sódica
sódio 1500 ppm sódio, Carbonato de
cálcio
Colgate Herbal Lauril-sulfato de sódio Agua, Corante, Sabor, Sacarina sódica, Sorbitol
Branqueador
Colgate Max Fresh Fluoreto de sódio Silica hidratada Lauril-sulfato de sódio Agua, Cocoamidopropil betaina, Corante, Goma de
(Cinnamint/ Citrus Mint/ celulose, Hidroxipropil metilcelulose, PEG-12,
Clean Mint/ Cool Mint) Sabor, Sacarina sódica, Sorbitol
Colgate MaxWhite (Kiss Fluoreto de sódio 1450 ppm Silica hidratada Lauril-sulfato de sódio Agua, Cocoamidopropil betaina, Corante azul 15,
Me Mint/ Citrus Mint) Goma de celulose, Hidroxipropil metilcelulose, PEG-
12, Pirofosfato tetrasódico, Sabor, Sacarina sóclica,
Sorbitol
Colgate Máxima Proteção Monofluorfosfato de sódio Carbonato de Lauril-sulfato de sódio Água, Carboximetilcelulose, Composição aromática,
Anticaries 1500 ppm cálcio, Silicato de Metilparabeno, Pirofosfato Tetrassoclico,
sódio Polietilenoglicol, Propilparabeno, Sacarina sódica,
Sorbitol
Colgate Sensitive Monofluorfosfato de Sódio Silica Hidratada Lauril-sulfato de sódio Agua, Copolimero PVM/MA, Dióxido de titânio (CI
Branqueador 1450 ppm 77891), Pigmento Azul 15 (CI 74160), Glicerina,
Citrato de potássio 5,04% Goma de celulose, Goma Xantán, Hidróxido de
Sódio, PEG-12, Pirofosfato Tetrasódico, Sabor,
Sacarina sódica, Sorbitol
Colgate Sensitive Fresh Monofluorfosfato de Sódio Silica Hidratada Lauril-sulfato de sódio Agua, Dióxido de titânio (CI 77891), F D & C Azul
Stripe 1450 ppm n° 1 (CI 42090), Glicerina, Goma de celulose, Goma
Citrato de potássio 5,04% Xantán, PEG-12, Sabor, Sacarina sódica, Sorbitol
Colgate Sensitive Multi Monofluorfosfato de sódio Carbonato de Lauril-sulfato de sódio Agua, Copolimero PVM/MA, Corante Amarillo,
Proteção 1450 ppm cálcio, Silica Dióxido de tifárlio, Glicerina, Goma de celulose,
Citrato de potássio 5,04%, Hidratada Goma Xantána Hidróxido de potássio, Laca de
Citrato de zinco alumínio, PEG-12, Pirofosfato de Tetrapotassio,
Polietileno, Rojo ácido, Sabor, Sacarina sódica,
Sorbitol
Colgate Tripla Ação Monofluorfosfato de sódio Carbonato de Lauril-sulfato de sódio Agua, Corante azul 15 CI (74160), Goma de celulose,
Hortelã 1450 ppm cálcio, Bicarbonato Goma xantán, Metilparabeno, Propilparabeno, Sabor,
de sódio, Silicato de Sacarina sódica, Sorbitol
sódio
Colgate Tripla Ação Menta Monoflurofosfato de sódio Carbonato de Lauril-sulfato de sódio Água, Corante verde 7 Cl (74260), azul 15 Cl
Original 1450 ppm cálcio, Bicarbonato (74160), Goma de celulose, Goma xantán,
de sódio, Silicato de Metilparabeno, Propilparabeno, Sabor, Sacarina
sódio sóclica, Sorbitol
Colgate Tripla Ação Menta Monoflurofosfato de sódio Carbonato de Lauril-sulfato de sódio Agua, Aroma, Carboximetilcelulose, Corante verde
Suave 1400 ppm cálcio, Bicarbonato Cl (74260), Goma xantán, Metilparabeno,
de sódio, Silicato de Propilparabeno, Sabor, Sacarina sódica, Sorbitol
sódio
Colgate Total 12 Clean Fluoreto de sódio 1500 ppm, Dióxido de silício Lauril-sulfato de sódio Corante branco 77891, Composição aromática,
Mint Triclosan 0,3% Sacarina sódica, Sal sódico de Gantrez
Colgate Total 12 Fluoreto de sódio 1450 ppm, Silica hidratada Lauril-sulfato de sódio Agua, Aroma, Carragema, Copolímero PVM/MA,
Professional Clean Triclosan 0,3% Corante branco CI 77891, Glicerina, Hidróxido de
sódio, Sacarina, Sorbitol
Colgate Total 12 Whitening Fluoreto de sódio 1450ppm, Silica hidratada Lauril-sulfato de sódio Agua, Carragema, Composição aromática, Corantes
Triclosan 0,3% CI77891, CI77019, CI 42090, Flúor, Gantrez,
Hidróxido de sódio, Sacarina sódica, Sorbitol
Colgate Total 12 Advanced Fluoreto de sódio 1450ppm, Silica hidratada Lauril-sulfato de sódio Agua, Aroma, Carragema, Copolimero PVM/MA,
Fresh Triclosan 0,3% Corantes CI 42090, CI 47005, Glicerina, Hidróxido
de sódio, Sacarina sódica, Sorbitol
Colgate Ultra Branqueador Monofluorfosfato de sódio Carbonato de Lauril-sulfato de sódio Agua, Aroma, Carboximetilcelulose, Metilparabeno,
1450 ppm cálcio, Silicato de Óxido de alumínio, Sacarina sódica, Sorbitol
sódio
Confident Monofluorfosfato de sódio Superfloss Agua purificada, Aromatizantes, Glicerina, Silicato
de alumínio anidro, Sorbitol
Crest Fluoreto de sódio 1450 ppm Silica Lauril-sulfato de sódio Agua, Carbocol, Celulose, Dióxido de titanio,
Flavorizante, Glicerina, Ortofosfato (Monossódico e
Trissódico), Sacarina, Sorbitol
Emoform Nitrato de potássio Carbonato de Lauril-sulfato de sódio Carbonato de magnésio, Cloreto de sódio, Sulfato de
cálcio, Carbonato potássio, Sulfato de sódio
ácido de sódio
(Bicarbonato de
sódio)
Emoform AP Flúor Monofluorfosfato de sódio Silica precipitada Lauril-sulfato de sódio Fosfato tricálcico, Sulfato de potássio, Sulfato de
1300 ppm sódio
Emoform AT Monofluorfosfato de sódio Silica precipitada Lauril-sulfato de sódio Sulfato de potássio, Sulfato de sódio
1300 ppm, Pirofosfato de
potássio
Emoform Clorofila Nitrato de potássio Carbonato de Lauril-sulfato de sódio Cloreto de sódio, Clorofila, Sulfato de potássio,
calcio,s6dio Sulfato de sódio
Bicarbonato de
sódio)
Flogoral Cloridrato de benzidamina Fosfato bicicálcico Lauril-sulfato de sódio
Gessy Cristal Monofluorfosfato de sódio Carbonato de cálcio Lauril - sulfato de sódio Agua, Carboximetilcelulose de sódio, Dióxido de
1500 ppm silício, Extrato de raspa de jua, Formaldeido, Fosfato
Trissódico, Sabor, Sacarina, Silicato de sódio,
Sorbitol
Oral B Dentes e Gengivas Fluoreto de estanho a 0,4% Pirofosfato de Lauril-sulfato de sódio Água, Aromatizante, Carbopol 940, Carbowax (PEG
(1050 ppm) cálcio 8), Gantrez, Glicerina, Goma Xantana, Hidróxido de
Citrato de Zinco sódio, Metilparabeno, Propilparabeno, Sacarina
sódica, Sorbitol
Oral B Dentes Sensíveis - Fluoreto de sódio 0,225%, Silica Lauril-sulfato de sódio Água, Carbometilcelulose de sódio, Dióxido de
Com Flúor Nitrato de potássio 5% titânio, Glicerina, Metilparabeno, Peg 8,
Propilparabeno, Sacarina sódica
Parodontax Tintura de equinkea, Tintura Carbonato ácido de
de mirra, Tintura de ratânea, sódio (Bicarbonato
Tintura de camomila de sódio)
Phillips Leite de magnésia a 20% Carbonato de cálcio Lauril-sulfato de sódio Essência de hortelff
precipitado
Phillips 2 com Flúor Hidróxido de magnésio Aroma, Sacarina
concentrado, Monofluorfosfato
de sódio 1200 ppm
Prevent
Sensodyne Cloreto de estrôncio I 0% Carbonato de cálcio VI irj Agua purificada, Aromas, Cabosil, Cellosize,
Corante, Dióxido de titânio, Glicerina, Parabenos,
Sacarina sódica, Sorbitol
Sensodyne Bicarbonato de Fluoreto de sódio 1450 ppm, Silica hidratada Lauril-sulfato de sódio Agua purificada, Aromas, Bicarbonato de sódio,
Sódio Nitrato de potássio 5% Cellosize, Dióxido de silício, Dióxido de titânio,
Glicerina, Sacarina sódica
Sensodyne Cool Gel Fluoreto de sódio 1100 ppm, Tixosil Igepon Água purificada, Aromas, CMC, Dióxido de silício,
Nitrato de potássio 5% FDC Azul 1, Glicerina, Parabenos, Sacarina, Sorbitol
Sensodyne F (com flúor) Monofluorfosfato de sódio Fosfato de cálcio, Lauril-sulfato de sódio Agua purificada, Aromas, Cellosize, Dióxido de
1187 ppm, Nitrato de potássio Fosfato dicálico silicio, Glicerina, Parabenos, Sacarina, Sorbitol
5% anidro
Sensodyne Original Cloreto de estrôncio
Signal Ação Global Citrato de zinco tri-hidratado Dióxido de silício Lauril-sulfato de sódio Água, Carboximetilcelulose de sódio, Corante,
(antimicrobiano), Dióxido de silício, Polietilenoglicol, Sabor, Sacarina,
Monofluorfosfato de sódio Sorbitol
1500 PPm, Triclosan
(antimicrobiano)
Signal Bicarbonato de sódio Monofluorfosfato de sódio Carbonato de cálcio Lauril-sulfato de sódio Agua, Bicarbonato de sódio, Carboximetilcelulose de
1500 ppm sódio, Corante, Dióxido de silício, Formaldeido.
Fosfato monossódico, Glicerina, Sabor, Sacarina
Signal Kids Fluoreto de sódio 1000 ppm Dióxido de silício Lauril-sulfato de sódio Agua, Carboximetilcelulose de sódio, Corante .
Dióxido de titat'lio, Formaldeido, Fosfato
monoss6dico, Polietilenoglicol, Sabor, Sacarina,
Sorbitol
Signal Menta Americana Monofluorfosfato de sódio Carbonato de sódio Lauril-sulfato de sódio Agua, Carboximetilcelulose de sódio, Corante,
1500 ppm Dióxido de silício, Formaldeido, Fosfato Trissódico,
Sabor, Sacarina, Silicato de sódio, Sorbitol
Signal Original Monofluorfosfato de sódio Carbonato de sódio Lauml - sulfato de sódio Agua, Carboximetilcelulose de sódio, Corante,
1500 ppm Dióxido de silício, Formaldeido, Fosfato Trissódico.
Sabor, Sacarina, Silicato de sódio, Sorbitol
Sorriso Bicarbonato de Monofluorfosfato de sódio Bicarbonato de Lauril-sulfato de sódio Água desmineralizada, Carboximetilcelulose,
Sódio 1500 ppm sódio, Carbonato de Composição aromática, Glicerina, Sacarina sódica
sódio
Sorriso Dentes Brancos Monofluorfosfato de sódio Carbonato de sódio Lauril-sulfato de sódio Agua desmineralizada, Carboximetilcelulose,
1500 ppm Composição aromática, Sacarina sódica, Sorbitol
Sorriso Fresh Eucalyptus Lauril-sulfato de sódio
Sensation
Sorriso Fresh Hortelã Lauril - sulfato de sódio
Explosion
Sorriso Fresh Menta Hit Lauril-sulfato de sódio
Sorriso Fresh Menthol Lauril-sulfato de sódio
Impact
Sorriso Herbal com
Própolis
Sorriso Herbal Original Monofluorfosfato de sódio Carbonato de sódio Lauril-sulfato de sódio Agua desmineralizada, Carboximetilcelulose,
1500 ppm Composição aromática, Corante Verde, Eugenol,
Óleo de eucalipto, Óleo de melaleuca, Óleo de salvia,
Sacarina s6dica, Sorbitol, Tintura de camomila,
Tintura de mirra
Sorriso Jua + Própolis
Sorriso Super Refrescante
Sorriso Tripla Menta
Campestre
Sorriso Tripla Refresciincia
Sorriso Tripla Refrescfincia
Hortelã Mix
Sorriso Whitening
Explosion Canela Mint
Sorriso Whitening
Explosion Extra Menthol
Sorriso Whitening
Explosion Menta Mix
Unique Plus Duplo Flúor Fluoreto de sódio, Silicato de zircônio Lauril-sulfato de sódio Agua deionizada, Aroma, Benzoato de sódio,
Monofluorfosfato de sódio Bromoclorofeno, Carboximetilcelulose, Corante,
1000 a 1500 ppm Dióxido de silício, Dióxido de titânio, Glicerina,
Nipagin, Nipazol, Sacarina sádica, Sorbitol 70

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