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Maria Moreira – RA: 1292120504

ENGENHARIA DE TRÁFEGO
“A Lei nº 12.587, de 3 janeiro de 2012, foi concebida com o objetivo de criar diretrizes e regras para os sistemas de transportes, seja para
determinar os controles de cobrança, qualidade de prestação de serviço no âmbito público ou privado, por concessão das vias ou terceirização
dos serviços. Essa lei também define as características que integram os modais de transporte para facilitar a mobilidade e a acessibilidade
urbana no território dos municípios ou intermunicipais, para que os cidadãos tenham possibilidades de encurtar distâncias no seu
deslocamento de origem ao destino. Não somente para o deslocamento de pessoas, mas também para a logística de cargas como: commodities,
insumos, matéria-prima, produtos semiacabados ou produtos acabados”.

Se faz necessária uma pequena introdução para que seja possível discorrer sobre os objetivos desta atividade, de acordo com o site Gestão Urbana SP

(da cidade de SP – capital)os polos geradores de tráfego são construções (permanentes ou não) que geram grande número de viagens por sua

atratividade (seja ela comercial, esportiva, voltada a hobbies, etc) ao longo do dia e/ou período determinado, causando consequentemente um

impacto nos sistemas viário e de transporte. É bastante provável que este tipo de impacto cause um comprometimento significativo da acessibilidade,

mobilidade, e segurança tanto dos veículos, quanto dos pedestres. Para sobrepor esses obstáculos aos quais estamos cientes devemos observar as

diretrizes e condicionantes estabelecidas por órgão municipal competente e pela legislação específica. Dentre os polos permanentes se encontram: os

“sazonais”, os “todos os dias”, os “dia todo”, já os temporários são específicos para situações como de mobilização e desmobilização de grandes

máquinas de produção (como no caso de grandes obras desconstrução civil).Nosso caderno referencial de conteúdo nos aponta como motivador para

geração dos polos citados a expansão das cidades (pois não ocorreram de forma bem organizada, estruturada e projetava como o caso de Brasília –

DF), ocorreram ao contrário disso, em sua grande maioria, com o passar do tempo de forma meio que conveniente para o momento sema análise de

futuras demandas. Em alguns locais ocorreu a introdução de um estrutura com novas concepções, as quais concentram unidades como: residências e

comércios em um mesmo quarteirão ou em bloco de quarteirões com o intuito de reduzir o tráfego nas grandes metrópoles (todavia, esse “melhor

dimensionamento” ainda não é uma realidade em todos os bairros, distritos e cidades). E traz a necessidade de sermos capazes de administrar os

conflitos de tempo e espaço. Direta ou indiretamente estes polos estão se relacionando com o tráfego local, devido ao fato de que em todo ambiente

com grandes concentrações de pessoas, são necessários controles de segurança como vias com: semáforos, lombadas, lombadas eletrônicas, radares,

todos para redução de velocidades. Entretanto, além da redução de velocidade nesses ambientes, os condutores tendem a desacatar a

regulamentação de trânsito e param em filas duplas, ocasionando congestionamentos locais, o que impacta em outras áreas próximas

O intuito da lei sancionada em 03 de janeiro de 2012 (a Lei 12.587) vem a ser a: a regulação dos polos geradores de tráfego como mecanismos de

afirmação da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), É importante assinalar que os esforços envidados pela Política Nacional de Mobilidade

Urbana não está limitada a atuação dentro da própria cidade ou, ainda, limitada ao esforço pela melhoria do trânsito interno, mas sim a um conjunto

de medidas e diretrizes voltadas para o desenvolvimento de toda a região abrangida diretamente influenciada pelo município. Como ações que

possam ser tomadas para reduzira concentração de veículos motorizados nesses locais com um planejamento de mobilidade acessibilidade urbana

temos as edificações que estão se tornando tendência em Goiânia, os “mixed-use” (Prédios que misturam residência e comércio), de acordo com os

residentes destes complexos o fato de existir lojas (restaurantes, mercados, utilidades) contribui muito para um ganho de qualidade de vida causado

pela redução de tempo no trânsito. Diversos outros fatores podem ajudar a reduzir essa concentração, cito alguns exemplo: pedágio urbano;

desmotorização; sistema de cotas; vias e faixas exclusivas; recuperação de ferrovias existentes e construção de novas; criação de transporte

hidroviário; Implantação de sinais inteligentes; criação de multa positiva; Incentivos fiscais; construção e manutenção de ciclovias, educação no

trânsito e segurança. Como se pode ver, inúmeras são as possibilidades que tendem a ajudar a resolver este problema, temos exemplos citados que

possibilitam significativa redução e trazem a tona a necessidade de investimentos que possibilitem a utilização de outros modais, incentivos fiscais,

etc. Alguns exemplos como o vias e faixas exclusivas para ônibus já são adotadas em algumas cidades e são extremamente benéficas para o melhor

fluxo em meio aos demais possíveis engarrafamentos (temos este sistema em atividade na cidade de Porto Alegre – RS).Sendo assim, a lei supracitada

nos traz para diante de nossos olhos a necessidade de sermos bastante assertivos nesta questão para que não venhamos a sofrer com as possíveis

consequências posteriores que muitas grandes metrópoles estão sofrendo

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