Você está na página 1de 4

Sistema Orgânicos Integrados I – FÓRUM

ELETROCARDIOGRAMA

TUTOR: Fabiana
ALUNA: Dâmaris Medeiros Dantas da Silva

Eletrocardiograma

O eletrocardiograma é o registro da atividade elétrica do coração e é formado


por 12 perspectivas diferentes, isto é, 12 derivações: sendo 6 periféricas (DI, DII, DIII,
AVR, AVL e AVF) e 6 precordiais (V1, V2, V3, V4, V5, V6)
Derivações periféricas:
 DI = AVR (Vetor ampliado direito)
 DII = AVL (Vetor ampliado esquerdo)
 DIII = AVF (Vetor ampliado dos pés)
Todas as ondas registradas em um ECG refletem o processo de despolarização
e repolarização das células miocárdicas.
As características principais de todas as ondas que são escritas no papel do
ECG são o tempo, amplitude e forma.
Na sequência da atividade cardíaca, temos que o nó sinoatrial emite uma
descarga elétrica e essa é recebida nos átrios que se contraem, essa contração atrial é
percebida pelos eletrodos de um ECG e identificada como a linha P. Sendo a primeira
parte da onda P a despolarização do átrio direito e a segunda parte, a despolarização do
átrio esquerdo.

Fonte: Livro ECG Essencial


Em seguida acontece uma pausa pelo retardamento promovido pelo nó
atrioventricular para dar tempo dos átrios terminarem a sua contração para os
ventrículos começarem.
Agora é o momento da contração ventricular. É aqui que acontece a sequência
QRS. Essa sequência de ondas tem maior amplitude pois a massa muscular ventricular é
bem superior à dos átrios.
Onda Q refere-se à despolarização do septo. R e S fazem parte da sequência,
sendo R a despolarização das paredes ventriculares e S das regiões atrioventriculares. Já
a onda T é a repolarização ventricular. O detalhe é que nesse mesmo período há a
repolarização atrial porém, não pode ser observado no ECG por conta da atividade
ventricular que excede em intensidade e atrapalha a leitura desse movimento mais
simples.

Sobre a imagem abordada em questão


Podemos comparar com as imagens do livro de Guyton

Derivações unipolares aumentadas dos membros.


Depois dos exemplos, podemos concluir que o caso em questão está sem
alterações. Isto é, normal.

Referências bibliográficas:
THALER, M. S. ECG Essencial. Porto Alegre - RS: Grupo A, 2015.
HALL, J. E. Guyton &Hall. Tratado de Fisiologia Médica. 13 ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2017.

Você também pode gostar