Você está na página 1de 3

Análise II - Análise II -

Aula 26 Aula 26

Arlúcio Viana Teorema da Aplicação Inversa Arlúcio Viana Teorema da Aplicação Inversa
Aplicações Aplicações
diferenciáveis diferenciáveis

Teorema 1 Teorema 2 (Diferenciabilidade do homeomorfismo


inverso)
Sejam U ⊂ Rm aberto e f : U → V de classe C 1 . Se, para
algum a ∈ U , a derivada f 0 (a) : Rm → Rn é injetiva então Sejam U, V ⊂ Rm abertos, e f : U → V um homeomorfismo
existem δ > 0 e c > 0 tais que B(a; δ) ⊂ U e de classe C 1 . Se, para algum x ∈ U , a derivada
f 0 (x) : Rm → Rn é um operador invertível então o
kf (x) − f (y)k ≥ ckx − yk, homeomorfismo inverso g = f −1 : V → U é diferenciável no
ponto f (x), e
para todo x, y ∈ B(a; δ). Em particular, f|B é injetiva. g 0 (f (x)) = [f 0 (x)]−1 . (1)

Análise II - Análise II -
Aula 26 Aula 26

Arlúcio Viana Teorema da Aplicação Inversa Arlúcio Viana Teorema da Aplicação Inversa
Aplicações Aplicações
diferenciáveis diferenciáveis

Teorema 3 (da Aplicação Inversa)


Lema 1
Sejam U ⊂ Rn aberto e g : U → Rn uma aplicação de Sejam U ⊆ Rn aberto, f : U → Rn uma aplicação de classe
classe C 1 em a ∈ U tal que g 0 (a) é sobrejetiva. Se a é ponto C 1 e a ∈ U tal que f 0 (a) é inversível. Então, existe
de mínimo local de kgk em U , então g(a) = 0. B = B(a; δ), δ > 0, tal que f|B é um difeomorfismo sobre
um aberto V que contém f (a).
Análise II - Análise II -
Aula 26 Aula 26

Arlúcio Viana Difeomorfismos Arlúcio Viana Várias funções implícitas


Aplicações Aplicações
diferenciáveis diferenciáveis

Definição 1
Exemplo 1 Os pontos do espaço Rm+n serão representados sob a
A função f : R2 → R2 definida por forma z = (x, y), onde x = (x1 , . . . , xm ) ∈ Rm e
f (x, y) = (ex cos y, ex sin y) é um difeomorfismo local mas y = (y1 , . . . , yn ) ∈ Rn . Um difeomorfismo h : U → V, entre
não é um difeomorfismo global. abertos U, V ⊂ Rm+n , será chamado de vertical quando for
do tipo h(x, y) = (x, h2 (x, y)) , ou seja, quando deixar
invariante a coordenada x.

Análise II - Análise II -
Aula 26 Aula 26

Arlúcio Viana Várias funções implícitas Arlúcio Viana Várias funções implícitas
Aplicações Aplicações
diferenciáveis diferenciáveis

Teorema 4 (Forma local das submersões)


Seja f = (f1 , . . . , fn ) uma aplicação de classe C k (k ≥ 1) de
um aberto U ⊂ Rm+n em Rn . Se, num ponto p = (a, b) ∈ U ,
Proposição 1 a matriz  
∂fi
O inverso de um difeomorfismo vertical é ainda vertical. (p) , (i, j = 1, . . . , n),
∂yj
e invertível então existem abertos Z ⊂ Rm+n , contendo p,
V ⊂ Rm , contendo a, e W contendo c = f (p) em Rn , e um
difeomorfismo vertical h : V × W → Z, de classe C k , tal que
f (h(x, w)) = w para todo x ∈ V e todo w ∈ W .
Análise II - Análise II -
Aula 26 Aula 26

Arlúcio Viana Várias funções implícitas Arlúcio Viana Várias funções implícitas
Aplicações Aplicações
diferenciáveis diferenciáveis

Corolário 1
Definição 2
Seja f : U → Rn uma submersão de classe C k , definida no
Quando a aplicação f : U → Rn , com U ⊂ Rm+n , possui aberto U ⊂ Rm+n . Para cada ponto z ∈ U existem abertos
derivada sobrejetiva f 0 (z) : Rm+n → Rn em todo ponto Z ⊂ U, contendo z, W ⊂ Rn contendo c = f (z), V ⊂ Rm e
z ∈ U, diz-se que f é uma submersão. um difeomorfismo h : V × W → Z de classe C k , tais que
f (h(x, w)) = w para todo x ∈ V e todo w ∈ W .

Análise II - Análise II -
Aula 26 Aula 26

Arlúcio Viana Várias funções implícitas Arlúcio Viana Várias funções implícitas
Aplicações Teorema 5 Aplicações
diferenciáveis diferenciáveis
Seja f : U → Rn de classeCk, definida no aberto
U ⊂R m+n . Suponhamos que no ponto (a, b) = p ∈ U , com
f (p) = c, a matriz
  Corolário 2
∂fi
(p) , (i, j = 1, . . . , n), Seja f : U → Rn de classe C k no aberto U ⊂ Rm+n . Se, no
∂yj
ponto p ∈ U , com f (p) = c, a derivada f 0 (p) : Rm+n → Rn é
seja invertível. Então existem Z ⊂ U , aberto contendo sobrejetiva então existe um aberto Z ⊂ U, com p ∈ Z, tal
p, V ⊂ Rm , aberto contendo a, e ξ : V → Rn de classe C k , que f −1 (c) ∩ Z é o gráfico de uma aplicação ξ : V → Rn , de
com ξ(a) = b, com a seguinte propriedade: classe C k num aberto V ⊂ Rm .

[(x, y) ∈ Z, f (x, y) = c] ⇔ [x ∈ V, y = ξ(x)].

A equivalência acima significa que f −1 (c) ∩ Z é o gráfico de


ξ, isto é,
f −1 (c) ∩ Z = {(x, ξ(x)); x ∈ V }.

Você também pode gostar