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Cálculo I Cálculo I Cálculo I

Aula 1
Revisão de Cálculo I - Derivadas

Luiz Amancio Sousa Jr.

Luiz Amancio Sousa Jr. Aula 1 Revisão de Cálculo I - Derivadas


Cálculo I Cálculo I Cálculo I Limites

Sumário 1

1 Cálculo I
Limites

2 Cálculo I
Funções Contı́nuas

3 Cálculo I
Derivadas

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Cálculo I Cálculo I Cálculo I Limites

Em Cálculo I estudamos funções f : X → R, onde X é um


subconjunto do conjunto R dos números reais.
Utilizaremos as seguintes notações para os intervalos de R:



 [ a, b] = { x ∈ R ; a ≤ x ≤ b} (fechado),
( a, b] = { x ∈ R ; a < x ≤ b}, (−∞, b] = { x ∈ R : x ≤ b}






(fechados à direita ou abertos à esquerda),


 [ a, b) = { x ∈ R ; a ≤ x < b}, [ a, ∞) = { x ∈ R : x ≥ a}

(fechados à esquerda ou abertos à direita),



( a, b) = { x ∈ R ; a < x < b} (aberto).

Nesta revisão, o conjunto X será a união de intervalos.

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Cálculo I Cálculo I Cálculo I Limites

Iniciaremos nosso estudo definindo Limites de funções.

Definição
Sejam X ⊂ R, f : X → R e a um ponto de acumulação de X.
Diremos que o número real L é o limite de f ( x ) quando x tende para
a e escreveremos lim f ( x ) = L se, para todo e > 0 arbitrário,
x→a
pudermos obter δ > 0 tal que se x ∈ X e 0 < | x − a| < δ, então
| f ( x ) − L| < e.

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Limite de Função

Geometricamente, lim f ( x ) = L significa que podemos tornar


x→a
f ( x ) tão próximo de L quanto se queira, desde que tomemos
x ∈ X suficientemente próximo de a.
y
y = f (x)
M
L+ε
ε
L
ε
L−ε lim f ( x ) = L
x→a

δ δ
a−δ a a+δ x

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Cálculo I Cálculo I Cálculo I Funções Contı́nuas

Sumário 2

1 Cálculo I
Limites

2 Cálculo I
Funções Contı́nuas

3 Cálculo I
Derivadas

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Cálculo I Cálculo I Cálculo I Funções Contı́nuas

As funções contı́nuas, que definiremos a seguir, constituem


uma importante classe de funções.

Definição
Sejam X ⊂ R e f : X → R. Diremos que a função f ( x ) é contı́nua
no ponto a ∈ X se f ( a) = lim f ( x ) = L.
x→a
Uma função f : X → R será chamada contı́nua se for contı́nua em
todos os pontos de seu domı́nio X.

Intuitivamente, as funções contı́nuas são aquelas cujo gráfico


pode ser traçado “sem tirar o lápis do papel”.

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Função Contı́nua

y = f ( x)

•a •b x

A função f : (0, ∞) → R mostrada acima é descontı́nua em


x = a e x = b e contı́nua em todos os outros pontos de seu
domı́nio.

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Sumário 3

1 Cálculo I
Limites

2 Cálculo I
Funções Contı́nuas

3 Cálculo I
Derivadas

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Cálculo I Cálculo I Cálculo I Derivadas

A noção de derivada, que recordaremos a seguir, possui


inúmeras aplicações em Engenharia.

Definição
Sejam f : X → R e a ∈ X. A derivada da função f ( x ) no ponto
x = a, que representaremos por f 0 ( a), é o limite
f ( x ) − f ( a) f ( x + h) − f ( a)
lim = lim .
x→a x−a h →0 h

Observe que o limite pode existir ou não. Quando ele existir,


diremos que a função f ( x ) é derivável no ponto x = a.
Se f 0 ( x ) existir para todo x ∈ X, a função f ( x ) será chamada
derivável em X. Nesse caso, podemos definir a função
f 0 : X → R, que chamaremos função derivada de f .

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f ( x ) − f ( a)
O quociente é a inclinação da reta que liga os
x−a
pontos P = ( a, f ( a)) e Q = ( x, f ( x )) (reta secante ao gráfico de
f ( x )), portanto, podemos interpretar geometricamente a
f ( x ) − f ( a)
derivada f 0 ( a) = lim como a inclinação da reta
x→a x−a
tangente ao gráfico da função f ( x ) no ponto P = ( a, f ( a)).

f ( x ) − f ( a)
Mais geralmente, o quociente é a relação entre a
x−a
variação de f ( x ) e a variação de x a partir de x = a e a derivada
f 0 ( a) é a “taxa de variação instantânea” da função f ( x ) em x = a.

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Derivada de Função

y
g( x ) = x

∆y
P
∆x

x
f ( x ) = ln( x ) + 1

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Exemplo de função não derivável

y
f ( x ) = x2 + | x |

P
x

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Regras Operacionais
Teorema
Se f : X → R e g : X → R são funções deriváveis em x = x0 , então
as funções hi : Xi → R, i = 1, 2, definidas por
h1 = a f ( x ) + bg( x ), a, b ∈ R e h2 = f ( x ) g( x ) com
x0 ∈ Xi , Xi ⊂ X, i = 1, 2, são deriváveis em x = x0 e
(
h10 ( x0 ) = a f 0 ( x0 ) + bg0 ( x0 ),
.
h20 ( x0 ) = f 0 ( x0 ) g( x0 ) + f ( x0 ) g0 ( x0 )

Além disso, se g( x0 ) 6= 0 e X3 ⊂ X é tal que x0 ∈ X3 e


g( x ) 6= 0, ∀ x ∈ X3 , então a função h3 : X3 → R definida
f (x)
h3 ( x ) = é derivável em x = x0 e
g( x )
f 0 ( x0 ) g ( x0 ) − f ( x0 ) g 0 ( x0 )
h30 ( x0 ) = .
( g( x0 ))2

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Derivadas das ”Funções Elementares”

Teorema
• f ( x ) = p ( x ) = a n x n + a n −1 x n −1 + . . . + a 1 x + a 0 ⇒
f 0 ( x ) = nan x n−1 + (n − 1) an−1 x n−2 + . . . + a1 .
• f ( x ) = xr ⇒ f 0 ( x ) = rxr−1 , ∀ x ∈ R se, r ≥ 1 e x > 0, se
r < 1.
• f (x) = ex ⇒ f 0 (x) = ex .
1
• f ( x ) = ln x ⇒ f 0 ( x ) = , x > 0.
x
• f ( x ) = sen x ⇒ f 0 ( x ) = cos x.
• f ( x ) = cos x ⇒ f 0 ( x ) = − sen x.

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Regra da Cadeia
Teorema
Sejam f : X → R e g : Y → R tais que Y ⊂ f ( X ) e b = f ( a).
Se f ( x ) é derivável em x = a e g( x ) é derivável em x = b , então a
função h = f ◦ g : X → R, f ◦ g( x ) = f ( g( x )), é derivável em
x = a e h0 ( a) = g0 ( a) f 0 ( g( a)).

Exemplo
Considere a função f : R − {kπ, k ∈ Z} → R definida por
2
e x sen(x)
f (x) = . Temos
cotg x
2 2
0 (2x sen x + x2 cos x )e x sen( x )
cotg x + e x sen( x ) cossec2 ( x )
f (x) = .
cotg2 x

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