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A piscicultura é beneficiada em Alvorada do Sul, pois o município possui

uma represa que comporta muito bem as necessidades da criação dos peixes,
com uma água de qualidade que torna possível a cultura na região.

A criação de tilápia, um peixe considerado exótico, existe de diversas


maneiras no município, onde pequenos produtores e empresas de grande porte
utilizam da mesma represa para suas atividades. A Estância Alvorada já realiza
suas atividades desde 2005 e é uma das maiores da região, com cerca de 29
funcionários e uma produção média mensal de 144 toneladas de peixe, sendo
alguns produzidos em cativeiros e outros em tanques redes que ficam na borda
da represa.

Há também os pequenos produtores, que em um mesmo local podem ter


diversas atividades fora a produção de tilápia, como pesque pague e locação
de lanchas e jet-ski, claro, levando em consideração que o mal cheio
proporcionado pelos peixes precisa ser levado a sério para não interferir
nessas atividades.

O que preocupa os produtores da região, é o mexilhão dourado,


considerado uma espécie invasora que se prolifera muito rápido e pode
interferir no ecossistema na represa, assim como entupir os meios
responsáveis pela captação de água e ficar presos aos tanque rede que ficam
localizados ao longo da represa para a produção da tilápia.

Como a água da represa pertence a união, empresas como a Estância


Alvorada devem ter os documentos necessários para que se tenha permissão
de uso para tais fins. Outros órgãos governamentais como o IAP e a ANA
também são responsáveis pelas licenças liberadas, assim como a fiscalização
da empresa e das águas da represa.

O transporte para as outras regiões é realizado através de duas


maneiras, quando o peixe está vivo se utiliza métodos especializados onde os
tanques devem ter controle de temperatura e oxigenação, fora isso, os outros
são levados em caminhões com câmaras de refrigeração para os frigoríferos
próximos e também para os grandes centros de dispersão de produtos.
O município também tem planos para um futuro frigorífero que ajudará
os produtores próximos, a obra está prevista para terminar em 2019 e já sofreu
um longo tempo em estagnação, há cerca de 7 anos a obra está parada, com
previsão de retorno em dezembro de 2018. O frigorífero deverá passar por
umas readequações físicas, pois acredita-se que vai sobrar espaço, e para
economizar energia é favorável reduzir a área que usa de refrigeração. Com
uma licença de 18 toneladas por dia, se espera que alguma cooperativa com
experiencia no ramo tome conta da administração do local.

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