1ª AVALIAÇÃO MENSAL ● MARÇO ● 7º ANO

ALUNO(A):
TURMA: A TURNO: Manhã DATA: _____/_____/2023
PROFª(A): Sara Gomes DISCIPLINA: LINGUAGEM
INSTRUÇÕES
1. Certifique se sua verificação está completa ou se existe falha de impressão ou grampeamento. Se não
estiver perfeita, peça ao professor para substituí-la;
2. Preencha corretamente todos os dados da prova (cabeçalho) e as questões;
3. Leia atentamente as questões para compreendê-las;
4. Evite qualquer tipo de consulta, conversas paralelas e/ou empréstimos de materiais durante a prova;
5. Utilize somente caneta esferográfica de cor azul ou preta para responder às questões e com letras
legíveis;
6. Não rasure ou use corretivo na verificação, pois questões rasuradas e com corretivo serão anuladas;
7. Nas questões de múltipla escolha, compreende-se como questão marcada: o X.Boa Prova!

DETALHAMENTO DA NOTA DO ALUNO NA DISCIPLINA

Tarefas para Material Conversa em Brincadeiras/
Frequência
CRITÉRIOS classe/casa didático sala dispersão durante
(0.2) a aula.(0.2)
(0.2) (0.2) (0.2)
Regular
Sim
OBSERVAÇÃO Irregular Sim Sim Sim
Não
DO Não Não Não Não
PROFESSOR Às vezes
compareceu a Às vezes Às vezes Às vezes
Não tem
nenhuma aula.

NOTA DA PROVA: NOTA DO QUALITATIVO: NOTA FINAL:

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_______________ ___________________ _______________ ASSINATURA PROFESSOR.

Lanterna Mágica

    Vi na televisão um menininho pobre de uma creche uivando de alegria ao

escarafunchar um engradado com os presentes do Dia da Criança. Eram pequenas
tralhas de plástico e caixas de ovos coloridas, vazias. O pouquíssimo era motivo para
incontida e ruidosa alegria. A privação é a medida do desejo de cada um, na vida.
    Houve um tempo em que as oportunidades de presente resumiam-se a duas:
aniversário e Natal. Hoje, na classe média, o presente é um evento mensal; em
algumas famílias, semanal. Cada voltinha num shopping resulta num pequeno agrado.
Não se deseja mais com aquela gana, porque sabe-se que alguma coisa virá. O
desejo dos meninos, da classe média para cima, é impreciso, vago, incapaz de
provocar uivos de alegria quando satisfeito.
    Já vivi minhas privações. Nunca pude ter bicicleta, por exemplo, nem bola de
futebol, nem espingarda de rolha. Tivemos, eu e meus irmãos mais velhos, simulacros:
revolverzinho de espoleta, bola de borracha, triciclo comunitário. Bolas de borracha,
sabe-se, não formam craques. Triciclos não permitem ousadas manobras. Talvez por
isso, sem traquejo, eu tenha sido um perna-de-pau e um tímido. Quem sabe. (…)
    Entretanto, o que se tornou para mim algo mais perto de uma maravilha foi uma
lanterna de pilhas. Nunca tinha visto uma, a não ser no cinema e nas histórias em
quadrinhos. Não sei, talvez considerasse aquele objeto coisa de ficção científica, não
da realidade. Quando vi uma, manipulada por meu primo mais velho, já homem, o
Zezé, na mesma casa do meu avô, foi um deslumbramento. Brilhava, era uma
daquelas de quatro pilhas. Deixar que eu a tomasse nas mãos, e acendesse, e
dirigisse a luz para onde eu quisesse foi mágico. A partir desse momento nada
superou, nos meus sete anos, a beleza daquele facho de luz. E o poder (…).

Ângelo, Ivan. “O comprador de aventuras”. São Paulo: Ática, 2003.

1 - Identifique no texto o fato que motivou a história acima. (1,0)

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2 - Releia o primeiro parágrafo do texto atentamente. Em seguida, assinale a

passagem em que o autor expõe uma opinião: (0,5)

a) “Vi na televisão um menininho pobre de uma creche uivando de alegria […]”

b) “Eram pequenas tralhas de plástico e caixas de ovos coloridas, vazias.”

c) “O pouquíssimo era motivo para incontida e ruidosa alegria.”

d) “A privação é a medida do desejo de cada um, na vida.”

3 - No segundo parágrafo, o autor compara o tempo passado com o tempo presente.

Aponte o fato que, segundo ele, compõe o passado: (1,0)

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4 - “Já vivi minhas privações”. A que o autor do texto se refere? (1,0)

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5 - Na frase “Nunca tinha visto uma, a não ser no cinema e nas histórias em
quadrinhos.”, o termo “uma” se refere a quê? Releia o texto. (0,5)

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6 - No último parágrafo do texto, o autor narra os seus sentimentos quando conheceu
uma lanterna de pilhas, a que chamou de “lanterna mágica”. Identifique a expressão
que ele empregou para se referir ao momento em que, de fato, manuseou a lanterna:
(0,5)

a) “uma maravilha”

b) “coisa de ficção científica”

c) “um deslumbramento”

d) “mágico”

7 - Localize no texto os seguintes elementos da narrativa: (1,0)

a) Personagens

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b) Foco narrativo (narrador observador ou personagem).

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 8 - Escreva um trecho do texto que comprova o tipo de narrador. (0,5)

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9 – Leia.

Diante dos COMANDOS recebidos nos três primeiro balões a personagem: (1,0)

a) Não faz o que é pedido.

b) Faz o contrário.
c) Faz o que é pedido
d) Não demonstra passividade.
 
10 - Na tirinha percebemos que a FINALIDADE das falas do jornal, da televisão e do
computador é: (1,0)

a) Instruir o leitor acerca de um procedimento

b) Induzir o leitor a proceder de uma determinada forma
c) Ordenar que o leitor obedeça a um comando.
d) Exigir que o leitor cumpra uma ordem.

O menino que não queria crescer

    Quem era Peter Pan? Nem mesmo Dona Benta conhecia – a avó mais sabida
do mundo!
Depois de mandar vir um livro da capital, ela finalmente conta para todos no Sítio
do Pica-pau Amarelo a história do menino que não queria crescer.
Fragmento do texto original de Monteiro Lobato

11 – No trecho “Nem mesmo Dona Benta conhecia – a avó mais sabida do mundo!” o
verbo grifado acima está no modo indicativo e esse modo serve para exprimir: (0,5)

(     ) uma ordem de Dona Benta.

(     ) uma certeza sobre Dona Benta.
(     ) uma hipótese sobre Dona Benta.

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 12 - No segundo parágrafo do texto, o verbo no indicativo “conta” expressa: (0,5)

(     ) uma ação de Dona Benta.

(     ) um estado de Dona Benta.
(     ) uma característica de Dona Benta.

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