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ABERTURA DO LIVRO DA LEI NO GRAU DE APRENDIZ

Ir.’. Israel Alves de Moraes, A.'.M.'., Or.'. de Ibitinga, 07 de Dezembro de 2000, E.'.V.'.

Pelas faculdades que lhe são peculiares , o M.'. C.'. dirige-se ao oriente, pelos
degraus da Força, Trabalho, Ciência e Virtude, e de lá como integro guardião, conduz aquele
que, mais do que nós, tem pleno domínio destas verdades, o Past Master mais recente, ou na
ausência deste, pelo orador que é simbolicamente, o sumo Sacerdote ou Abrão, o pai de todos
os pais.

A abóbada triangular (Pálio) formada pêlos IIR.'. Primeiro e segundo Diácono


e M.'.C.'.. Observando o correto posicionamento no sentido horário a partir do Primeiro Diá-
cono posicionado no norte, e o segundo Diácono no Sul e o M.'.C.'. no Ocidente este último
dando sustentação ao bastão dos Diáconos.

Esta formação nos permite observar claramente que formam quatro triângulos
equiláteros, que tem como vértice o encontro dos três bastões e os pés em esquadrias dos Diá-
conos e M.'.C.'..

Os quatros triângulos formam um tetraedro, que nada mais é que uma pirâmide
que terá como função captar toda energia emanada pelo G.'. A.'.D.'.U.'..

Assim toda a energia captada será transmitida ao leitor do L.'. da L.'. uma vez
que este juntamente com L.'. da L.'. estarão posicionados no centro geométrico da pirâmide,
onde fica o altar dos juramentos.

Em Síntese para a formação do Pálio necessário se faz o mais perfeito equilí-


brio na harmonização e união entre os IIr.'..

Formada a abóbada triangular o leitor ajoelha-se (joelho direito) sobre o pavi-


mento mosaico em sinal de humildade e respeito e procede a leitura do Salmo 133 versículo 1,
2 e 3.

A EXCELÊNCIA DO AMOR FRATERNAL

Oh! Quão bom e quão suave é viverem os irmãos em união. É como o óleo precioso der-
ramado sobre a cabeça, que desceu sobre a barba, a barba de Aarão, que desceu a orla
de sua veste. É como o orvalho de Hermon, que desce sobre o Monte de Sião, porque ali
o Senhor derrama a sua benção e a vida para sempre.

Lido os versículos o oficiante sobrepõe o esquadro e o compasso sobre o L.'. da


L.'.. O compasso com as pontas voltadas para o Oc.'. cobertas, pelas pernas do Esquadro que
apontarão para o Or.'..

O Compasso é a imagem do pensamento nos diversos círculos que ele percorre;


o afastamento de seus braços e sua aproximação representa os diferentes modos de raciocínio
que, de acordo com as circunstâncias, devem ser abundantes e amplos ou precisos e estreitos,
mas sempre claros e persuasivos.
O Esquadro representa a equidade, equilíbrio, justiça, imparcialidade, imutabi-
lidade, retidão moral, fixidez, virtude e estabilidade.

O Compasso e o Esquadro, que só se mostram unidos em Loja, representam a


medida justa que devem presidir a todas as nossas ações, que não podem se afastar da justiça
e retidão, que regem todos os atos de um verdadeiro maçom.

As pontas do Compasso, ocultas sobre o esquadro, significam que o aprendiz


trabalhando somente na P.'. B.'., não pode fazer uso daquele, enquanto sua obra não estiver
perfeitamente acabada, polida e esquadrejada.

Nesse grau não se pode exigir do neófito além de sinceridade e confiança, con-
seqüências naturais da equidade e da retidão.

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Bibliografia:
A Simbólica Maçonaria - Jules Boucher
Ritual do Simbolismo A.'. M.'. - GLESP
Revista a Verdade n°. 393 e 400 – GLESP

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