Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SISTEMA NERVOSO
Elisabete Silva
efmoura@icbas.up.pt
2022
SISTEMA NERVOSO
Ø SENSAÇÕES SOMÁTICAS Ø ÓRGÃOS ESPECIAIS DOS SENTIDOS
q SENSAÇÕES DE DOR e CEFALEIA q AUDIÇÃO
§ Recetores e estimulação; Vias de transmissão; § Perceção do som; cóclea e órgão de corti
sistema de supressão; Tipos de dor. (receptor); Transdução sonora; vias de
§ Cefaleia. transmissão de sinais; dicriminação de
padrões sonoros; tipos de surdez.
q SENSAÇÕES TÉRMICAS
§ Recetores; Vias de Transmissão de sinais.
Ø PALADAR E OLFATO
Elisabete Silva
efmoura@icbas.up.pt
2022
SISTEMA NERVOSO
SENSAÇÕES SOMÁTICAS
DOR
Ocorre por lesão dos tecidos à mecanismo protetor
DOR RÁPIDA DOR LENTA
Pontual, agulhada, aguda, elétrica Queimação, persistente, pulsátil, nauseante,
crónica
Sentida até 0,1 s depois do estímulo Começa 1 s ou mais de pois do estímulo e
doloroso aumenta gradualmente
• Pele
• Tecidos internos
• Tecidos profundos esparsamente supridos (lesões intensas somação)
ESTÍMULOS à mecânicos, térmicos e quimicos (bradicinina, serotonina, histamina, K+, ácidos, acetilcolina
e enzimas proteolíticas)
à Prostaglandinas e substância P – aumentam a sensibilidade térmica
• Falta de Oxigénio à respiração anaeróbia nos tecidos à Acumulação de ácido lático e provavelmente
outros agentes químicos
Algumas terminam
nas áreas reticulares
E
S
• Encefalina
• Serotonina
E
S
Estímulos:
• Isquemia
• Lesão química
• Espasmo da musculatura lisa
• Distensão excessiva da víscera ou do tecido conjuntivo
Dor aguda
Causas: Meningite; Baixa pressão LCR; Enxaqueca (fenómenos vasculares anormais); álcool (efeito tóxico meninges).
Origem: extracraniana
Causas: Espasmos musculares, irritação nasal e de estruturas acessórias ou distúrbios visuais.
q SENSAÇÕES TÉRMICAS
§ Recetores; Vias de Transmissão de sinais.
Calor
Possivelmente terminações nervosas livres
Sinais conduzidos por fibras C (0,4 a 2 m/s)
?
Calor
Possivelmente terminações nervosas livres
Sinais conduzidos por fibras C (0,4 a 2 m/s)
?
Frio
Terminação mielinizada fina do tipo Ad (20m/s)
Ramificada com protusões para as superfícies inferiores
das células epidérmicas basais
Adaptação parcial (rápida no início e depois lenta)
Sensação de Frio
Possivelmente terminações nervosas livres
Sinais conduzidos por fibras C
Terminam
Ø PALADAR E OLFATO
Elisabete Silva
efmoura@icbas.up.pt
2022
SISTEMA NERVOSO
PALADAR E OLFATO
Permitem separar alimentos desejáveis e nutritivos de indesejáveis (e mesmo letais)
Botão gustativo
ADAPTAÇÃO RÁPIDA
• Botões gustativos
• Mecanismos ativados pelo SNC
Glândulas salivares
(auxílio na digestão)
• Necessidades corporais
adrenalectomia – preferência de ingestão de água com sal
depleção glicose – preferência pelos alimentos mais doces
Glândulas de Bowman
Células sustentação
Amplificação do sinal
Sensibilidade para pequenas quantidades de moléculas odorantes (limiar do olfato)
Ex. uso de metil mercaptano no gás natural
Após 1 minutos ocorre adaptação quase até a extinção o que sugere envolvimento do SNC (mecanismo inibitório)
1. Cânfora
2. Almiscarado
3. Floral Dados recentes identificaram vários genes que codificam proteínas recetoras.
4. Hortelã Sugere a existência de pelo menos mais de 100 sensações primárias do olfato!
5. Etéreo
6. Irritante
7. Pútrido
Cegueira olfativa
Ausência da proteína recetora para uma substância odorante específica.
Via recente
Do tálamo para o córtex orbitofrontal à perceção e análise
consciente.
Ø PALADAR E OLFATO
Elisabete Silva
efmoura@icbas.up.pt
2022
SISTEMA NERVOSO
AUDIÇÃO
PERCEÇÃO DO SOM
Audição à perceção da energia transportada pelas ondas sonoras. Ondas de pressão com picos alternados de
ar comprimido e vales onde as moléculas de ar estão afastadas entre elas.
Somà interpretação do nosso cérebro da frequência, amplitude e duração das ondas sonoras que chegam aos
nossos ouvidos.
Envelhecimento – 50 – 8 000 Hz
Discurso à 60 dB
> 80 dB podem danificar os recetores presentes no ouvido interno.
Concerto rock à ~120 dB.
OUVIDO
• externo
• médio
• interno
Ø Equilíbrio
Ø Audição
Rampa vestibular
Rampa média
Rampa timpânica
Orgão de córti
SONS INTENSOS
PRÓPRIA VOZ
helicotrema
ÓRGÃO DE CORTI
Glutamato
Alterações da intensidade
Compressão de escala
Exemplo:
Som aumenta 1 trilião de vezes à 1 milhão de vezes amplitude da membrana basilar à ~10 000 vezes nível sonoro
Mapas tonotópicos
Mostram áreas que dissecam uma característica específica do som (ex.
frequência, direção, início súbito, ruído vs. frequência pura)
Mapas tonotópicos
Mostram áreas que dissecam uma característica específica do som (ex.
frequência, direção, início súbito, ruído vs. frequência pura)
A estimulação da cóclea numa determinada frequência inibe as frequências sonoras em ambos os lados da
frequência primária.
• Comprometimento da cóclea, do nervo ótico ou dos circuitos do SNC do ouvido à surdez neurossensorial
• As ondas sonoras não chegam perfeitamente para o ouvido interno à surdez de condução
surdez neurossensorial
surdez de condução
https://www.msdmanuals.com/professional/pages-with-widgets/videos?mode=list