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E D
I Ç
E A Ã O R
M P E V
L I A I S A
D A D A
Peixes do rio
Paranapanema
O rio
Reservatórios
Ambientes
Métodos de amostragem
As espécies
Características
1
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Peixes do rio
Paranapanema
Sumário
EQUIPE TÉCNICA
Coodenação, supervisão técnica e fotos: Sandro G. C. Britto
O rio Paranapanema 8
Coletas de campo: Rodolfo N. Sirol, Norberto C. Vianna, Mauro Silva Jardim,
João Carlos dos Santos e Edmilson Pelisari
Métodos de amostragem 24
As espécies 26
A
Características 34
Coordenação editorial: Peter Milko
M
I
L
A
Characiformes 34
Editora executiva: Martha San Juan D
Editora de arte e projeto gráfico: Walkyria Garotti
L
I
G
:
Gymnotiformes 65
Editora assistente: Flávia Pegorin S
Produtora editorial: Elisa Rojas
A
T
E
H
Siluriformes 70
Diagramação: Gilda Lima e Gabriela Guenther N
Ilustrações: Hiroe Sasaki
I
V Cypriniformes 105
Produção Gráfica: Mauro de Melo Jucá
Bureau: Augusto & Associados Perciformes 105
Impressão: Cromosete
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte dessa publicação pode ser reproduzida ou transmitida
Cyprinodontiformes 111
através de qualquer meio sem a permissão por escrito da Audichromo Editora Ltda.
Synbranchiformes 112
Peixes do rio Paranapanema
Copyright© das ilustrações: Editora Horizonte, 2003 e 2008 Pleuronectiformes 112
Editora Horizonte
Av. Arruda Botelho, 684, 5º andar
Rajiformes 113
CEP 05466-000, São Paulo, SP, Brasil
Tel. (11) 3022-5599 – Fax (11) 3022-3751
E-mail: horizonte@horizontegeografico.com.br
www.horizontegeografico.com.br
Índice remissivo 114
Todas as informações contidas neste guia foram obtidas até fevereiro de 2008.
Glossário 118
Bibliografia 119
Prefácio
Este catálogo destina-se a apresentar
as espécies de peixes identificadas para
a bacia do rio Paranapanema, pretendendo
também servir de guia para as pessoas que,
de uma forma ou de outra, apreciam
esse grupo animal.
O catálogo foi confeccionado a partir de peixes
coletados ao longo da bacia, na implementação
de estudos visando conhecer a composição,
distribuição, biologia e relações dessas
espécies. Os exemplares estão depositados na
coleção de referência do Muzeu de Zoologia
da Universidade Estadual de Londrina.
Também foram utilizados os dados de estudos
implementados na bacia do Paranapanema pelo
Projeto Biota – FAPESP, e de estudos efetuados
na bacia do rio Tibagi, pela Universidade
Estadual de Londrina, através dos artigos
publicados.
Os estudos revestem-se de especial interesse,
pois o rio Paranapanema apresenta, ao
longo de sua extensão,11 aproveitamentos
hidrelétricos instalados e está inserido em uma
das regiões mais desenvolvidas do país. Apesar
disso, se comparado a outros rios que compõem
a bacia do rio Paraná, ainda é um dos menos
O
conhecidos quanto à sua fauna de peixes.
K
L
I
M
R
E
T
E
P
:
O
T
O
F O Paranapanema, berço de várias espécies de peixes
4 5
O catálogo
Apresentação deverá ajudar no
reconhecimento das
espécies do rio
Ninguém contesta a riqueza da ictiofauna brasileira.
Na foz de um único rio de porte médio de qualquer uma
das grandes bacias fluviais do Brasil pode ser encontrado
um número de espécies de peixes maior que aquele
encontrado em toda a Europa. Por isso, o número de
publicações que tratam do assunto sistemática e identificação
de peixes brasileiros pode ser considerado pequeno.
Juntos, os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná
somam 40 grandes hidrelétricas que alagam uma área
superior a um milhão e duzentos mil hectares.
A organização deste complexo gerador de energia foi
imperiosa e absolutamente necessária. Mas, ao mesmo tempo,
é absolutamente incontestável admitir que o barramento
dos rios com fins hidrelétricos descaracterizou províncias
faunísticas, ameaçando a conservação e a biodiversidade
da ictiofauna das várias regiões brasileiras, em particular
do Sul e Sudeste. Desta forma, cada artigo, cada livro,
cada lista, cada chave de classificação, cada manual
de identificação, cada catálogo de espécies
das regiões Sul e Sudeste publicado reveste-se de valor
cada vez mais inestimável.
Em relação aos trabalhos recentes de catalogação de peixes
das áreas de influências de usinas hidrelétricas, merecem
destaque o Guia Ilustrado de Peixes da Bacia do Rio Grande
(Vaz, Torquato e Barbosa; CEMIG, 2000); e os capítulos
liderados por A.A. Agostinho que tratam da ictiofauna do rio
Paraná, especialmente na área de influência da UHE Itaipu,
inseridos nos livros A Planície de Inundação do Alto Rio Paraná
(Vazzoler, Agostinho e Hahn; NUPELIA, 1997) e Estudos
Ecológicos de Comunidades de Peixes Tropicais (McConnel;
EDUSP, 1999). A publicação deste Catálogo de Peixes
do Paranapanema, organizado pelo biólogo Sandro Britto sob
os auspícios da Duke Energy, não poderia ser mais oportuna,
não somente pelos motivos já comentados, mas também
pelo fato de a bacia do rio Paranapanema constituir-se
uma das regiões mais bem preservadas, onde
os danos, os impactos antrópicos sobre a ictiofauna ainda
não assumem proporções mais sérias. Mais que uma
realização, a dedicação e a competência dos organizadores
I e o apoio da empresa à publicação deste manual são sérios
N
G
A
R
exemplos a serem seguidos. Em nome desta e das futuras
A
M
O
gerações, sinceras congratulações e muito obrigado.
L
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C
R
A
M
:
Prof. Dr. José Eurico P. Cyrino do Departamento de Produção Animal da
O
T
O Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz (ESALQ/USP)
F
6 7
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JetBov Abrir
O Rio Paranapanema
O curso d’água que percorre 930 quilômetros
entre São Paulo e Paraná guarda riquezas
variadas em seu leito
8 9
O rio Paranapanema
U m dos importantes afluentes da margem esquerda do rio
Paraná, o rio Paranapanema nasce na vertente ocidental
da Serra da Paranapiacaba, no município de Capão Bonito,
Estado de São Paulo, e está inserido na bacia do Alto Paraná.
O rio possui uma extensão de aproximadamente 930 quilômetros
– dos quais cerca de 330 quilômetros formam a divisa natural entre
os Estados de São Paulo e Paraná a partir da foz do rio Itararé na
parte superior de seu curso.
Ao longo de sua extensão, com orientação geral leste-oeste,
o rio Paranapanema possui um desnível aproximado de 600
metros. Por causa disso e de sua localização, o aproveitamento
do Paranapanema para geração de energia hidrelétrica
iniciou-se em 1936, com a construção da pequena usina
Paranapanema, no médio curso do rio.
Atualmente, o Paranapanema conta com onze usinas em
operação, o que transformou seu curso original em uma
sucessão de reservatórios justapostos. As usinas são:
1. Jurumirim;
2. Piraju;
3. Paranapanema;
4. Chavantes;
5. Ourinhos;
6. Salto Grande;
7. Canoas II; Percurso acidentado: o desnível do curso faz s urgir muitas cachoeiras I
N
G
A
8. Canoas I; R
A
Esses reservatórios podem ser classificados em dois tipos M
O
9. Capivara; L
E
básicos, segundo suas características e formas de operação, C
R
A
10. Taquaruçu e influindo diretamente na qualidade da água e a concomitante M
:
S
O
T
11. Rosana distribuição da vida aquática, inclusive a fauna de peixes. O
F
a. Reservatórios de acumulação
Em geral, possuem maior profundidade e amplas áreas
alagadas, podendo apresentar variações de nível da água
(cotas altimétricas) bastante acentuadas. A água do
reservatório demora longo período (podem ser alguns meses)
até sua renovação completa – ou seja, um grande tempo
de residência. Nessa categoria estão as usinas Jurumirim,
Chavantes e Capivara.
b. Reservatórios fio d’água
Em geral, possuem áreas alagadas e profundidade moderada,
além de baixo tempo de residência da água no reservatório
(de alguns dias ou poucas semanas até renovação completa).
Dessa categoria fazem parte todas as demais hidrelétricas do
Aproveitamento: o rio conta com onze usinas hidrelétricas atualmente Paranapanema.
10 11
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O rio Paranapanema
12 13
Canoas II
Chavantes UHE Canoas II
UHE Chavantes
14 15
Reservatórios
Canoas I Taquaruçu
UHE Canoas I UHE Escola Politécnica
Capivara Rosana
UHE Escola Engenharia Mackenzie UHE Rosana
16 17
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20 21
Ambientes
Riachos Rios
Corpos d’água Corpos d’água de médio e grande porte, formados
de pequeno por riachos e ribeirões, contribuindo diretamente para
porte, em geral formação do Paranapanema.
situados nas
áreas mais
externas e mais
altas da bacia.
São formadores
dos ribeirões e
rios que drenam
para o corpo
principal, o rio
Paranapanema.
Reservatórios e lagoas
São formados a partir do represamento do Paranapanema e
situam-se ao longo do eixo principal do rio. As lagoas estão
distribuídas nas áreas marginais e mais baixas do curso.
Escadas para
peixes
São mecanismos de
passagens para peixes
durante as migrações
reprodutivas, permitindo
Ribeirões a transposição através
Corpos d’água de médio porte formados a partir dos das barragens. No
riachos. Situam-se, normalmente, nas áreas médias da Paranapanema, foram
bacia, drenando para os rios e que, em alguns casos, instaladas nas usinas de
deságuam no Paranapanema. Canoas I e Canoas II.
22 23
Métodos de
amostragem
Tarrafa
Redes de es-
pera
Pesca elétrica
Peneira Arrastão
24 25
Ordem Characiformes
Esse grupo contém cerca de 1.500 espécies, distribuídas pela Ordem Synbranchiformes
América central, América do Sul e África, não apresentando Esse grupo contém cerca de 30 espécies. Na bacia do Paraná,
espécies marinhas. Na bacia do rio Paraná, agrupa as é representada, aparentemente, por apenas uma espécie, o
principais espécies de peixes de escama – sendo representada mussum, caracterizada pelo corpo serpentiforme.
pelos lambaris, piaparas, piranhas, dourados, traíras e afins.
Ordem Pleuronectiformes
Ordem Gymnotiformes Apresenta cerca de 600 espécies distribuídas pelas águas
Apresenta cerca de 300 espécies, distribuídas pela América do tropicais, contendo principalmente espécies marinhas. Na
Sul, e contém somente espécies continentais. Na bacia do rio bacia do Paraná, é representada por apenas uma espécie
Paraná é representada por várias espécies de tuviras. (linguado), caracterizada pelo corpo achatado e discoidal,
apresentando ambos os olhos no mesmo lado da cabeça.
Ordem Siluriformes
Apresenta cerca de 2.800 espécies, distribuídas pelas regiões Ordem Rajiformes
tropicais e temperadas, contendo também algumas espécies Apresenta espécies distribuídas pelas águas tropicais e
marinhas. Na bacia do rio Paraná, agrupa peixes de couro e placas temperadas, contendo principalmente espécies marinhas.
ósseas, sendo representada pelos bagres, mandis e cascudos. Na bacia do Paraná, é representada, aparentemente, por
duas espécies (raias), caracterizada pelo corpo achatado e
discoidal, cauda portadora de ferrão, boca inferior e aberturas
Ordem Cypriniformes branquiais com fendas separadas também na parte inferior.
Com exceção da América do sul, esse grupo apresenta espécies
distribuídas ao redor de todo o mundo, todas continentais. Na
bacia do rio Paraná é registrada a introdução de três espécies, as Reconhecidos esses grandes grupos que compõem a fauna de
carpas, que aparentemente não se estabeleceram. peixes, segue a listagem de espécies identificadas na bacia do
Paranapanema. Essa relação apresenta os nomes científicos,
dentro dos grupamentos atualmente reconhecidos, o autor
e o ano em que a espécie foi descrita. Junto a cada nome
Ordem Perciformes científico, segue o nome popular pelo qual cada espécie é
É composta por um grande número de espécies de peixes, conhecida na região.
cerca de 10.000, amplamente distribuídas nas regiões tropical Observação: As espécies grafadas em vermelho não estão
e temperada. Na bacia do rio Paraná, agrupa espécies de presentes no arquivo fotográfico.
26 27
As espécies
Ordem Characiformes Leporinus macrocephalus Garavello & Britski, 1988 Piauçu
NOME CIENTÍFICO CLASSIFICAÇÃO POR AUTOR(ES) NOME POPULAR Leporinus obtusidens Valenciennes, 1847 Piapara
Leporinus octofasciatus Steindachner, 1917 Ferreirinha
Astyanax sp1 Lambari
Leporinus paranensis Garavello & Britski, 1988 Piava
Astyanax sp2 Lambari
Leporinus striatus Kner, 1859 Canivete riscado
Astyanax scabripinnis Eigenmann, 1927 Lambari
Schizodon altoparanae Garavello & Britski, 1990 Campineiro
Astyanax altiparanae Garutti & Britski, 2000 Lambari tambiú
Schizodon borelli (Boulenger, 1895) Piava catinguda
Astyanax paranae Eigenmann, 1914 Lambari
Schizodon intermedius Garavello & Britski, 1990 Piava catinguda
Astyanax fasciatus (Cuvier, 1819) Lambari rabo vermelho
Schizodon nasutus Kner, 1859 Taguara
Bryconamericus exodon Eigenmann, 1907 Lambari
Cyphocharax modestus (Fernandez &
Bryconamericus iheringii Boulenger, 1887) Lambari
Yepez, 1948) Saguiru vermelho
Bryconamericus stramineus Eigenmann, 1908 Lambari
Cyphocharax nagelli (Steindachner, 1881) Saguiru branco
Hemigrammus marginatus Ellis, 1911 Lambari
Steidachnerina insculpta (Fernandez &
Hyphessobrycon eques (Steindachner, 1882) Mato Grosso
Yepez, 1948) Saguiru curto
Moenkhausia intermedia Eigenmann, 1908 Lambari corintiano
Prochilodus lineatus (Valenciennes, 1847) Curimbatá
Moenkhausia sanctaefilomenae (Steindachner, 1907) Olho de fogo
Apareiodon aff. Affinis (Steindachner, 1879) Canivete
Piabina argentea Reinhardt, 1866 Lambari
Apareiodon ibitiensis Amaral-Campos, 1944 Canivete
Aphyocharax difficilis (Marini, Nichols &
Apareiodon piracicabae Eigenmann, 1907 Canivete
LaMonte, 1933) Lambari
Parodon tortuosus Eigenmann&Norris, 1900 Canivete
Serrapinnus notomelas (Eigenmann, 1915) Lambarizinho
Pyrrhulina cf. australe Eigenmann&
Odontostilbe microcephala Eigenmann, 1907 Lambari
Kennedy, 1903 Charutinho
Odontostilbe stenodon (Eigenmann, 1905) Lambari
Brycon orbgnyanus (Valenciennes, 1849) Pirancajuba Ordem Gymnotiformes
Brycon sp. Pirapitintga Gymnotus carapo Linnaeus, 1758 Tuvira
Triportheus angulatus (Spix, 1878) Sardinha de água doce Gymnotus sylvius Albert & Tuvira,
Roeboides paranensis Pignalberi, 1975 Lambari cadela Fernandes-Matioli, 1999 tuvira redonda
Acestrorhynchus lacustris (Reinhardt, 1874) Peixe cachorro amarelo Gymnotus inaequilabiatus (Valenciennes, 1847) Tuvira, tuvira redonda
Oligosarcus paranensis (Menezes e Gery,1983) Peixe cachorro vermelho Eigenmannia trilineata López & Castello, 1966 Tuvira
Oligosarcus pintoi Campos, 1945 Peixe cachorro Eigenmannia virecens (Valenciennes, 1847) Tuvira
Galeocharax knerii (Steindachner, 1870) Peixe cachorro branco Sternopygus macrurus (Bloch & Schneider, 1801) Tuvira rabo de rato
Salminus hilarii Valenciennes, 1849 Tabarana Sternopygus sp. Tuvira
Salminus maxillosus Valenciennes, 1849 Dourado Apteronotus albifrons (Linnaeus, 1766) Ituí
Characidium zebra Eigenmann, 1909 Canivete Porotergus ellisi Alonso & Arambu, 1957 Tuvira preta
Characidium gomesi Travassos, 1956 Canivete Sternacorhynchus britskii. Campos-da-Paz, 2000 Ituí cavalo
Characidium lauroi Travassos, 1949 Canivete Rhamphychthys cf. rostratus (Linanaeus, 1754) Tuvira tamanduá
Characidium sp. Canivete
Metynnis maculatus (Kner, 1858) Pacu Prata Ordem Siluriformes
Myleus tiete (Eigenmann & Clarias gariepinus (Burchel, 1822) Bagre africano
Mac Atee, 1907) Pacu rosa Pterodoras granulosus (Valenciennes, 1833) Abotoado, armal
Piaractus mesopotamicus Holmberg, 1887 Pacu guaçu Rhinodoras dorbgnyi (Kröeyer, 1855) Armal beiçudo
Serrasalmus marginatus Valenciennes, 1847 Pirambeba Trachidoras paraguayensis (Eigenmann &
Serrasalmus spilopleura Kner, 1860 Pirambeba Ward, 1907) Armal branco
Raphiodon vulpinus Agassiz, 1829 Dourado facão Doradidae n.i. Armalzinho
Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) Traíra, lobó Ageneiosus valenciennesi Bleeker, 1964 Mandubé
Leporellus vittatus (Valenciennes, 1849) Perna de moça Bunocephalus sp. Bagrinho
Leporinus amblyrhynchus Garavello & Britski, 1987 Canivetão Auchenipterus nuchalis (Spix, 1829) Mandi leiteiro
Leporinus elongatus Valenciennes, 1849 Piapara bicuda Parauchenipterus galeatus (Linnaeus, 1766) Cangati, bobo
Leporinus friderici (Bloch, 1794) Piava 3 pintas Tatia cf. neivai (von Ihering, 1930) Bagrinho
Leporinus lacustris Campos, 1945 Piava de lagoa Cetopsorhamdia iheringii Schubart & Gomes, 1959 Bagrinho
28 29
As espécies
Phenacorhamdia tenebrosa Schubart, 1964 Bagrinho Neoplecostomus sp Cascudinho
Heptapterus sp. Bagrinho Liposarcus anisitsi (Eigenmann & Kennedy, 1903) Cascudo
Pariolius sp Bagrinho Hypostomus ancitroides (Ihering, 1911) Cascudo
Imparfinis schubarti (Gomes, 1956) Bagrinho Hypostomus regani (Ihering, 1905) Cascudo chita
Imparfinnis mirini Hasemann, 1911 Bagrinho Hypostomus margaritifer (Regan, 1908) Cascudo pinta clara
Hemisorubim platyrhynchus (Valenciennes, 1840) Jurupoca Hypostomus albopunctatus (Regan, 1907) Cascudo
Microglanis sp. Bagrinho Hypostomus iheringii (Regan, 1908) Cascudo
Pauliceia luetkeni (Steindachner, 1875) Jaú Hypostomus sp 01. Cascudo pardo
Pinirampus pirinampu (Spix, 1829) Barbado Hypostomus sp 02. Cascudo pinta preta
Megalonema platanus (Gunther, 1880) Mandi branco Hypostomus sp 03. Cascudo
Pimelodus absconditus Azpelicueta, 1955 Mandi Hypostomus sp 04. Cascudo
Iheringichthys labrosus (Kröeyer, 1874) Mandi boca Hypostomus sp 05. Cascudo
Pimelodus cf. fur Reinhardt, 1874 Mandi Hypostomus sp 06. Cascudo
Pimelodus heraldoi Azpelicueta, 2001 Mandi Hypostomus sp 07. Cascudo
Pimelodus maculatus Lacépède, 1803 Mandi guaçu Rinelepis aspera Agassiz, 1829 Cascudo preto,
Pimelodus paranensis Britski & Langeani, 1988 Mandi cascudo pelé
Pimelodus ornatus Kner, 1857 Mandi cabeçudo Rineloricaria pentamaculata Langeani & Araujo, 1994 Cascudo chinelinho
Pimelodella sp. Mandi chorão Hisonotus sp. Cascudinho
Pimelodella avanhandavae Eigenmann, 1917 Mandi chorão
Pimelodella meeki Eigenmann, 1910 Mandi chorão Ordem Cypriniformes
Rhamdia sp. Bagre Cyprinus carpio Linnaeus, 1758 Carpa
Rhamdia quelen (Quoy & Gaimard, 1824) Bagre
Pseudopimelodus mangurus (Valenciennes, 1836) Bagre sapo Ordem Perciformes
Pseudoplatystoma corruscans (Agassiz, 1829) Pintado Aequidens sp. Acará
Sorubim lima (Schneider, 1801) Jurupecê Astronotus ocellatus (Agassiz, 1831) Apaiari
Steindachneridion scripta (Miranda Ribeiro, 1918) Surubim Cichla monoculus Spix & Agassiz, 1831 Tucunaré
Eremophilus sp. Bagrinho, candirú Cichlasoma fasciatum (Jenyns, 1842) Acará, cará
Pseudocetopsis gobioides (Kner, 1857) Bagrinho, candiru Cichlasoma paranense Kullander, 1983 Acará, cará
Hypophthalmus edentatus Spix, 1829 Mapará, palmito Crenicichla sp Patrona, bocarra
Trichomycterus sp 1. Bagrinho, candiru Crenicichla britskii Kullander, 1982 Patrona, bocarra
Trichomicterus sp 2. Bagrinho, candiru Crenicichla niederleinii (Holmberg, 1891) Patrona, bocarra
Trichomicterus sp 3. Bagrinho, candiru Satanoperca pappaterra (Heckel, 1840) Acará
Trichomycterus diabolus Bockmann, Casatti Bagrinho, candirú Geophagus brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1824) Acará
& de Pinna, 2004 Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758) Tilápia do Nilo
Callichthys callichthys (Linnaeus, 1758) Cascudo, caborja Tilapia rendalli (Boulenger, 1897) Tilápia
Corydoras aeneus (Gill, 1858) Cascudo, caborja Plagioscion squamosissimus (Heckel, 1840) Corvina
Corydoras paleatus Jenyns, 1847 Cascudo, caborja
Corydoras ehrhardti Steindachner, 1910 Cascudo, caborja Ordem Cyprinodontiformes
Hoplosternum littorale Hancock, 1828 Cascudo, caborja Phalloceros caudimaculatus (Hensel, 1868) Guaru
Ancistrus sp Cascudinho Poecilia reticulata Peters, 1860 Lebiste
Megalancistrus parananus (Perugia, 1891) Cascudo abacaxi
Loricaria prolixa Isbrucker & Nijssen, 1978 Cascudo chinelão Ordem Synbranchiformes
Loricaria similima (Regan, 1904) Cascudo chinelinho Symbranchus marmoratus Bloch, 1795 Mussum
Loricaria lentiginosa Isbrucker, 1979 Cascudo chinelinho
Loricarichthys platymetopon Isbrucker & Nijssen, 1979 Cascudo voador Ordem Pleuronectiformes
Rineloricaria sp Cascudo chinelinho Catathyridium jenynsii (Gunther, 1862) Linguado
Rineloricaria latirostris (Boulenger, 1900) Cascudo chinelinho
Microlepdogaster depressinotus Miranda Ribeiro, 1918 Cascudinho Ordem Rajiformes
Ancistrus sp Cascudinho Potamotrygon motoro (Müller & Henle, 1841) Raia
30 31
• Morfologia geral
Tamanho do peixe
região linha nadadeira nadadeira
pequeno porte (até 20 cm) umeral lateral dorsal adiposa
Importância da espécie
Escalas
dentes caninos
1 cm
5 cm
dentes molariformes
32 33
Characiformes
Characiformes
NOVA
ESPÉCIE
36 37
Characiformes
38 39
Mais de um milhão de membros confiam
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Characiformes
40 41
Characiformes
Imagem
indisponível
NOVA
ESPÉCIE
Characiformes
Characiformes
NOVA
ESPÉCIE
Characiformes
Characiformes
Characiformes
Characiformes
54 55
Characiformes
Characiformes
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Characiformes
Characiformes
NOVA
ESPÉCIE
Characiformes Gymnotiformes
NOVA
ESPÉCIE
Gymnotiformes
NOVA
ESPÉCIE
Gymnotiformes
Siluriformes
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Siluriformes
Siluriformes
Espécie: Loricaria lentiginosa
Nome popular: Cascudo chinelinho Espécie: Rineloricaria sp.
Distribuição na bacia: Espécie distribuída ao longo da
bacia do Paranapanema, ocorrendo com maior incidência Nome popular: Cascudo chinelinho
em trechos lóticos. Distribuição na bacia: Espécie cujos exemplares foram
Características gerais: Corpo achatado, formando uma amostrados em tributários do alto Paranapanema.
quilha lateral; revestido lateralmente por cinco séries de Características gerais: Corpo achatado, formando uma
placas ósseas, de coloração parda, sendo mais escuro quilha lateral; revestido lateralmente por cinco séries de
anteriormente, com sete faixas transversais. Ventre placas ósseas, de coloração parda, sendo mais escuro
claro. Nadadeiras acompanhando o colorido do corpo, anteriormente e apresentando faixas tranversais dorsalmente.
apresentando o primeiro raio fortemente ossificado. Cabeça Ventre claro. Nadadeiras acompanhando o colorido do
fortemente ossificada, fundida a estrutura óssea que sustenta corpo, apresentando pequenas manchas e o primeiro raio
as nadadeiras peitorais. Olhos dorsolaterais. Boca ventral de fortemente ossificado. Cabeça fortemente ossificada. Boca
formato oval, com lábio sem divisão. Ventre revestido por ventral de formato oval, com lábio sem divisão. Ventre
pequenas placas ósseas. Espécie similar a L. similima revestido por pequenas placas ósseas.
Dados biológicos: Espécie não migradora com fecundação Dados biológicos: Espécie não migradora com fecundação
externa e cuidado parental, provavelmente iliófaga. externa e cuidado parental, provavelmente iliófaga.
94 95
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Siluriformes
Espécie: Microlepdogaster depressinotus
Espécie: Rineloricaria latirostris Nome popular: Cascudinho
Nome popular: Cascudo Distribuição na bacia: Espécie cujos exemplares foram
Distribuição na bacia: Espécie cujos exemplares foram amostrados em tributários do alto e médio Paranapanema,
amostrados em tributários do médio Paranapanema. especialmente pequenos corpos d’água.
Características gerais: Corpo achatado, de coloração Características gerais: Espécie de porte diminuto,
parda, mais escuro anteriormente . Ventre claro. Nadadeiras raramente ultrapassando cinco cm de comprimento.
acompanhando o colorido do corpo, apresentando o Corpo revestido lateralmente por cinco séries de placas
primeiro raio fortemente ossificado. Cabeça fortemente ósseas, de coloração parda, apresentando uma faixa lateral
ossificada, fundida a estrutura óssea que sustenta as nadadeiras longitudinal da ponta do focinho à base da nadadeira
peitorais. Olhos dorsolaterais, apresentando pequeno sulco caudal. Nadadeiras de coloração clara. Nadadeira adiposa
na parte posterior da órbita. Boca ventral de formato oval, ausente. Cabeça fortemente ossificada e fundida na
sustentando série de dentes depressíveis implantados nas maxilas. estrutura óssea que sustenta as nadadeiras peitorais. Olhos
Machos apresentando várias cerdas na margem da cabeça. laterais. Boca ventral de formato oval sustentando série de
Dados biológicos: Espécie não migradora com fecundação dentes depressíveis implantados nas maxilas.
externa e cuidado parental, provavelmente iliófaga. Dados biológicos: Espécie não migradora com
fecundação externa, provavelmente iliófaga.
NOVA
ESPÉCIE
NOVA
ESPÉCIE
96 97
Siluriformes
Siluriformes
Espécie: Hypostomus sp1.
Espécie: Hypostomus albopunctatus Nome popular: Cascudo pardo
Distribuição na bacia: Espécie distribuída ao longo da
Nome popular: Cascudo bacia do Paranapanema, com baixa frequência de captura,
Distribuição na bacia: Espécie distribuída ao longo da ocorrendo somente em trechos lóticos e em tributários,
bacia do Paranapanema, com baixa frequência de captura, especialmente no médio curso do rio.
ocorrendo somente em trechos lóticos e em tributários. Características gerais: Corpo revestido por cinco séries
Características gerais: Corpo revestido por cinco séries de de placas ósseas, de coloração parda uniforme com
placas ósseas, de coloração escura, apresentado diminutas manchas claras arredondadas. Nadadeiras acompanhando
manchas circulares claras. Nadadeiras acompanhando o o padrão de colorido do corpo, apresentando o primeiro
padrão de colorido do corpo, apresentando o primeiro raio ossificado. Cabeça quilhada no centro e sobre os
raio ossificado. Ventre claro. Cabeça arredondada e olhos olhos, fortemente ossificada, fundida a estrutura óssea
dorsolaterais pequenos. Boca ventral de formato oval, que sustenta as nadadeiras peitorais. Olhos dorsolaterais
sustentando série de dentes depressíveis nas maxilas. grandes. Boca ventral de formato oval, sustentando série
Dados biológicos: Espécie não migradora com de dentes depressíveis implantados nas maxilas.
fecundação externa, desova provavelmente parcelada e Dados biológicos: Espécie não migradora com
hábito alimentar iliófago. fecundação externa e hábito alimentar iliófago.
100 101
Siluriformes
Espécie: Hypostomus sp5.
Espécie: Hypostomus sp3.
Nome popular: Cascudo pardo
Nome popular: Cascudo Distribuição na bacia: Espécie distribuída ao longo da
Distribuição na bacia: Espécie distribuída ao longo da bacia do bacia do Paranapanema, ocorrendo com maior incidência
Paranapanema, ocorrendo com maior incidência em trechos em trechos lóticos e em tributários, especialmente no
lóticos e em tributários, especialmente no médio curso do rio. médio curso do rio.
Características gerais: Corpo revestido por cinco séries Características gerais: Corpo revestido por cinco
de placas ósseas, de coloração parda com tênues manchas séries de placas ósseas, de coloração parda escura.
difusas. Nadadeiras acompanhando o padrão de colorido Nadadeiras pardas com manchas escuras formando
do corpo, apresentando o primeiro raio ossificado. Cabeça faixas, apresentando o primeiro raio ossificado. Cabeça
fortemente ossificada, fundida a estrutura óssea que fortemente ossificada, fundida a estrutura óssea que
sustenta as nadadeiras peitorais. Olhos dorsolaterais. sustenta as nadadeiras peitorais. Olhos dorsolaterais.
Boca ventral de formato oval, sustentando série de dentes Boca ventral de formato oval, sustentando série de dentes
depressíveis implantados nas maxilas. depressíveis implantados nas maxilas.
Dados biológicos: Espécie não migradora com Dados biológicos: Espécie não migradora com
fecundação externa e hábito alimentar iliófago. fecundação externa, e hábito alimentar iliófago.
Siluriformes Cypriniformes
Perciformes
Perciformes
Perciformes Cyprinodontiformes
Synbranchiformes Rajiformes
Espécie: Catathyridium jeninsii
Nome popular: Linguado
Distribuição na bacia: Espécie com distribuição restrita
ao baixo Paranapanema, nos reservatórios de Taquaruçu
e Rosana, sempre associada ao substrato e dificilmente
amostrada. Espécie adquirida com o enchimento de Itaipu.
Características gerais: Corpo achatado, discoidal e de
coloração parda, quase sempre uniforme, podendo variar
de tonalidade de acordo com o substrato. Tem como
característica marcante a disposição dos olhos do mesmo
lado da cabeça.
Dados biológicos: Espécie não migradora, com
fecundação externa e hábito alimentar carnívoro/piscívoro.
112 113
Índice remissivo
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO PÁGINA
Carpa Cyprinus carpio (Linnaeus, 1758) 105
Cascudinho Ancistrus sp 92
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO PÁGINA
Abotoado, armal Pterodoras granulosus (Valenciennes, 1833) 70 Cascudinho Microlepdogaster depressinotus (Miranda Ribeiro, 1918) 97
Acará Satanoperca pappaterra (Heckel, 1840) 108 Cascudinho Neoplecostomus sp 104
Acará Geophagus brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1824) 109 Cascudinho Hisonotus sp. 97
Acará, cará Cichlasoma fasciatum 106 Cascudo Liposarcus anisitsi 98
Acará, cará Cichlasoma paranense (Kullander, 1983) 106 Cascudo Hypostomus ancitroides 98
Armal beiçudo Rhinodoras dorbgnyi (Kröeyer, 1855) 71 Cascudo Hypostomus albopunctatus 100
Armal branco Trachidoras paraguayensis (Eigenmann & Ward, 1907) 71 Cascudo Hypostomus iheringii 100
Armalzinho Doradidae n.i. 72 Cascudo Hypostomus sp 03. 102
Bagre Rhamdia sp. 85 Cascudo Hypostomus sp 04. 102
Bagre Rhamdia quelen 83 Cascudo Hypostomus sp 05. 103
Bagre africano Clarias gariepinus (Burchel, 1822) 70 Cascudo Hypostomus sp 06. 103
Bagre sapo Pseudopimelodus mangurus (Valenciennes, 1836) 84 Cascudo Hypostomus sp 01. 101
Bagrinho Tatia cf. neivai (von Ihering, 1930) 74 Cascudo abacaxi Megalancistrus aculeatus (Perugia, 1891) 93
Bagrinho Cetopsorhamdia iheringii (Schubart & Gomes, 1959) 74 Cascudo chinelão Loricaria prolixa (Isbrucker & Nijssen, 1978) 93
Bagrinho Phenacorhamdia tenebrosa (Schubart, 1964) 75 Cascudo chinelinho Loricaria similima 94
Bagrinho Pariolius sp 75 Cascudo chinelinho Loricaria lentiginosa 94
Bagrinho Imparfinnis mirini (Hasemann, 1911) 76 Cascudo chinelinho Rineloricaria sp 95
Bagrinho Microglanis sp. 77 Cascudo chinelinho Rineloricaria latirostris (Boulenger, 1900) 96
Bagrinho Imparfinis schubarti 76 Cascudo chinelinho Rineloricaria pentamaculata 96
Bagrinho, candiru Pseudocetopsis gobioides (Kner, 1857) 87 Cascudo chita Hypostomus regani 99
Bagrinho, candiru Trichomycterus sp 1. 88 Cascudo pinta clara Hypostomus margaritifer 99
Bagrinho, candiru Trichomicterus sp 2. 88 Cascudo pinta preta Hypostomus sp 02. 101
Bagrinho, candiru Trichomicterus sp 3. 89 Cascudo preto Rinelepis aspera (Agassiz, 1829) 104
Bagrinho, candirú Eremophilus sp. 87 Cascudo voador Loricarichthys platymetopon (Isbrucker & Nijssen, 1979) 95
Bagrinho, candirú Trichomycterus diabolus 89 Cascudo, caborja Callichthys callichthys (Linnaeus, 1758) 90
Barbado Pinirampus pirinampu (Spix, 1829) 78 Cascudo, caborja Corydoras aeneus (Gill, 1858) 90
Campineiro Schizodon altoparanae (Garavello & Britski, 1990) 58 Cascudo, caborja Corydoras paleatus (Jenyns, 1847) 91
Cangati, bobo Parauchenipterus galeatus (Linnaeus, 1766) 73 Cascudo, caborja Corydoras ehardth (Steindachner, 1910) 91
Canivetão Leporinus amblyrhynchus (Garavello & Britski, 1987) 54 Cascudo, caborja Hoplosternum littorale (Hancock, 1828) 92
Canivete Characidium zebra (Eigenmann, 1909) 48 Charutinho Pyrrhulina cf. australe (Eigenmann& Kennedy, 1903) 64
Canivete Characidium gomesi (Travassos, 1956) 48 Corvina Plagioscion squamosissimus (Heckel, 1840) 110
Canivete Characidium lauroi 49 Curimbatá Prochilodus lineatus (Valenciennes, 1847) 61
Canivete Characidium sp. 49 Dourado Salminus maxillosus (Valenciennes, 1849) 47
Canivete Apareiodon aff. Affinis (Steindachner, 1879) 62 Dourado facão Raphiodon vulpinus (Agassiz, 1829) 53
Canivete Apareiodon piracicabae (Eigenmann, 1907) 63 Ferreirinha Leporinus octofasciatus (Steindachner, 1917) 56
Canivete Parodon tortuosus (Eigenmann & Norris, 1900) 63 Guaru Phalloceros caudimaculatus (Hensel, 1868) 111
Canivete Apareiodon ibitiensis 62 Ituí Apteronotus albifrons (Linnaeus, 1766) 68
Canivete riscado Leporinus striatus (Kner, 1859) 57 Ituí cavalo Sternacorhynchus britskii (Campos-da-Paz, 2000) 69
114 115
Índice remissivo
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO PÁGINA NOME COMUM NOME CIENTÍFICO PÁGINA
Jaú Pauliceia luetkeni (Steindachner, 1875) 77 Patrona, bocarra Crenicichla sp 107
Jurupecê Sorubim lima (Schneider, 1801) 85 Patrona, bocarra Crenicichla britskii (Kullander, 1982) 107
Lambari Astyanax sp 1 34 Patrona, bocarra Crenicichla niederleinii (Holmberg, 1891) 108
Lambari Astyanax sp2 35 Peixe cachorro amarelo Acestrorhynchus lacustris (Reinhardt, 1874) 45
Lambari Astyanax scabripinnis 34 Peixe cachorro branco Galeocharax knerii (Steindachner, 1870) 46
Lambari Astyanax paranae 36 Peixe cachorro vermelhoOligosarcus paranensis (Menezes e Gery,1983) 45
Lambari Bryconamericus exodon (Eigenmann, 1907) 37 Peixe cachorro Oligosarcus pintoi 46
Lambari Bryconamericus iheringii (Boulenger, 1887) 37 Perna de moça Leporellus vittatus (Valenciennes, 1849) 53
Lambari Bryconamericus stramineus (Eigenmann, 1908) 38 Piapara Leporinus obtusidens (Valenciennes, 1847) 56
Lambari Hemigrammus marginatus (Ellis, 1911) 38 Piapara bicuda Leporinus elongatus (Valenciennes, 1849) 54
Lambari Piabina argentea (Reinhardt, 1866) 40 Piava Leporinus paranensis (Garavello & Britski, 1988) 57
Lambari Aphyocharax difficilis (Marini, Nichols & LaMonte, 1933) 41 Piava 3 pintas Leporinus friderici (Bloch, 1794) 55
Lambari Odontostilbe microcephala (Eigenmann, 1907) 42 Piava catinguda Schizodon borelli (Boulenger, 1895) 58
Lambari Odontostilbe stenodon 42 Piava catinguda Schizodon intermedius (Garavello & Britski, 1990) 59
Lambari cadela Roeboides paranensis (Pignalberi, 1975) 44 Piava de lagoa Leporinus lacustris (Campos, 1945) 55
Lambari corintiano Moenkhausia intermedia (Eigenmann, 1908) 39 Pintado Pseudoplatystoma corruscans (Agassiz, 1829) 84
Lambari rabo vermelho Astyanax fasciatus (Cuvier, 1819) 36 Piracanjuba Brycon orbgnyanus (Valenciennes, 1849) 43
Lambari tambiú Astyanax altiparanae (Garutti & Britski, 2000) 35 Pirambeba Serrasalmus marginatus (Valenciennes, 1847) 52
Lambarizinho Serrapinnus notomelas (Eigenmann, 1915) 41 Pirambeba Serrasalmus spilopleura (Kner, 1860) 51
Lebiste Poecilia reticulata (Peters, 1860) 111 Pirapitintga Brycon sp. 43
Linguado Catathyridium jeninsii 112 Raia Potamotrygon motoro (Müller & Henle, 1841) 113
Mandi Pimelodus absconditus (Azpelicueta, 1955) 79 Saguiru branco Cyphocharax nagelli (Steindachner, 1881) 60
Mandi Pimelodus cf. fur (Reinhardt, 1874) 80 Saguiru curto Steidachnerina insculpta (Fernandez & Yepez, 1948) 60
Mandi Pimelodus paranensis (Britski & Langeani, 1988) 81 Saguiru vermelho Cyphocharax modestus (Fernandez & Yepez, 1948) 61
Mandi Pimelodus heraldoi 79 Sardinha de água doce Triportheus angulatus (Spix, 1878) 44
Mandi boca Iheringichthys labrosus (Kröeyer, 1874) 79 Surubim Steindachneridion scripta (Miranda Ribeiro, 1918) 86
Mandi branco Megalonema platanus (Gunther, 1880) 78 Tabarana Salminus hilarii (Valenciennes, 1849) 47
Mandi cabeçudo Pimelodus ornatus (Kner, 1857) 82 Taguara Schizodon nasutus (Kner, 1859) 59
Mandi chorão Pimelodella avanhandavae (Eigenmann, 1917) 82 Tilápia Tilapia rendalli (Boulenger, 1897) 110
Mandi chorão Pimelodella meeki (Eigenmann, 1910) 83 Tilápia do Nilo Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758) 109
Mandi guaçu Pimelodus maculatus (Lacépède, 1803) 81 Traíra, lobó Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) 52
Mandi leiteiro Auchenipterus nuchalis (Spix, 1829) 73 Tucunaré Cichla monoculus (Spix & Agassiz, 1831) 105
Mandubé Ageneiosus valenciennesi (Bleeker, 1964) 72 Tuvira Gymnotus carapo (Linnaeus, 1758) 65
Mapará, palmito Hypophthalmus edentatus (Spix, 1829) 86 Tuvira, tuvira redonda Gymnotus sylvius 65
Mato Grosso Hyphessobrycon eques (Steindachner, 1882) 39 Tuvira, tuvira redonda Gymnotus inaequilabiatus 66
Mussum Symbranchus marmoratus (Bloch, 1795) 112 Tuvira Eigenmannia trilineata (López & Castello, 1966) 67
Olho de fogo Moenkhausia sanctaefilomenae (Steindachner, 1907) 40 Tuvira Eigenmannia virecens (Valenciennes, 1847) 67
Pacu guaçu Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887) 51 Tuvira Sternopygus sp. 66
Pacu Prata Metynnis maculatus (Kner, 1858) 50 Tuvira preta Porotergus ellisi (Alonso & Arambu, 1957) 68
Pacu rosa Myleus tiete (Eigenmann & Mac Atee, 1907) 50 Tuvira tamanduá Rhamphychthys cf. rostratus (Linanaeus, 1754) 69
116 117
Glossário Bibliografia
Espécies migradoras: espécies de peixes que necessitam deslocar-se LIVROS
por grandes distâncias para realizar a desova – que em geral ocorrem Guia ilustrado de peixes da bacia do Rio Grande . Companhia energética de minas Gerais. Fundação Tecnológica
de Minas Gerais. Belo Horizonte: CEMIG / CETEC, 2000.144p.:il. Mapa.
em águas correntes nas partes mais altas dos rios. Estudos Ecológicos de Comunidades de peixes Tropicais . Tradução de A.E.A. de M. Vazzoler; A.A. Agostinho;
P.T.M. Cunninghan. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 1999.
Espécies não migradoras: espécies que não necessitam de deslocamento Peixes do Rio Tibagi: Uma Abordagem Ecológica . Temática Regional. Editora UEL, Londrina PR, 2000. 62p.
ou realizam pequenos deslocamentos para realizar a desova. Poluição e Piscicultura. S. Paulo. Ed. Comissão Interestadual da Bacia Paraná-Uruguai, 1972.
Os Peixes de Água Doce do Brasil . (4a entrega). Arquivos de Zoologia do Estado de São Paulo, São Paulo, v6,
Desova total: tipo de desova em que as células sexuais tornam-se p. 1-400. 1952.
maduras ao mesmo tempo dentro do aparelho reprodutor e são liberadas A planície Alagável do Alto Rio Paraná: Importância e Preservação. EDUEM. Maringá. 1996.
de uma só vez, em um lote. Reservatório de Segredo: bases ecológicas para o manejo . EDUEM. Maringá, PR. 1997. 387p.
BRITSKI, H.A et al. Manual de identificação de peixes da região de Três Marias (com chaves de identificação para
Desova parcial: tipo de desova em que as células sexuais vão os peixes da bacia do São Francisco) . Brasília: Câmara dos Deputados/CODEVASF, 1986, 143 P.
LOWE-McCONNELL, R.H. Ecological studies in tropical fish communities . Cambridge: Univ. Press, 1987. 382 p.
amadurecendo em grupos, de forma que dentro do aparelho reprodutor
NAKATANI, K. et al. Ovos e larvas de peixes de água doce: Desenvolvimento e manual de identificação . EDUEM,
existam células com vários graus de maturação. O resultado observado Maringá, PR, 2001. 378p.
é a liberação de vários lotes ao longo do período reprodutivo. SATO, Y. et al. Peixes das lagoas marginais do rio São Francisco a montante da represa de Três Marias (Minas
Gerais). Brasília: CODEVASF, 1986. 42p.
Fecundação externa: tipo de fecundação onde as células sexuais (os SEVERI, W. Catálogo de peixes da bacia do Rio Iguaçu . Willian Severi, Adelinyr Azevedo de Moura Carneiro.
Curitiba: IAP / GTZ, 1994. 128p.
gametas) são liberadas na água, onde ocorre a fecundação.
ARTIGOS
Fecundação interna: tipo de fecundação que ocorre entre espécies AGOSTINHO, A.A, et al. Considerações sobre os impactos dos represamentos na ictiofauna e medidas para sua
que possuem estruturas de transferência e liberam suas células sexuais atenuação. Um estudo de caso: reservatório de Itaipu. UNIMAR 14 (suplemento), 89-107, 1992.
AGOSTINHO, A.A. Considerações sobre a atuação do setor elétrico na preservação da fauna aquático e dos recursos
(gametas) no interior do corpo de seus parceiros reprodutivos. pesqueiros. In: Seminário Sobre Fauna Aquática e o Setor Elétrico Brasileiro , 1994, Reuniões Temáticas Preparatórias.
Caderno I Fundamentos, Rio de Janeiro, RJ: COMASE / ELETROBRAS, p. 38-59.
Dimorfismo sexual: presença de estruturas ou coloração que permitam
BENNEMANN, S.T. et al. Atividade alimentar de espécies de peixe do rio Tibagi, relacionada com o desenvolvimento de
a distinção entre exemplares machos e fêmeas. gordura e das gônadas. Rev. Bras. Zool ., 13(2): 501-512. 1996.
CARAMASCHI, E.. Seminário Sobre Fauna Aquática e o setor Elétrico. Caderno 1. Fundamentos. Foz do Iguaçu.
Cuidado parental: diz respeito a algum tipo de proteção que os Comase . 55 p. 1994. p 20-23.
reprodutores oferecem à sua prole. São reconhecidas várias formas CASATTI, L., LANGEANI, F. & CASTRO, R.M.C. 2002. Peixes de riacho do Parque Estadual Morro do Diabo, Bacia
do Alto rio Paraná, SP. Biota Neotropica, 1 (1).
de cuidado parental, envolvendo diferentes e complexas formas de
CASTRO R.M.C.; CASATTI, L.; SANTOS, H.F.; FERREIRA, K.M.; RIBEIRO, A. C.; BENINE, R.C., DARDIS G.Z.P.,
comportamento. Os principais cuidados observados manifestam-se na MELO, A.L. A.; STOPIGLIA, R.; ABREU, T.X.; BOCKMANN, F. A.; CARVALHO, M.; GIBRAN, F.Z. & LIMA, F.C.T.
vigilância de ovos e larvas, na construção e cuidados com ninhos ou no 2003. Estrutura e composição da ictiofauna de riachos do rio Paranapanema, sudeste e sul do Brasil. Biota
Neotropica, 3 (1).
transporte de ovos e jovens junto ao corpo dos reprodutores (muitas HAHN, N.S. et al. Estrutura trófica da ictiofauna do reservatório de Itaipu (Paraná-Brasil) nos primeiros anos de sua
vezes envolvendo estruturas especializadas). formação. Iterciencia, 23(5): 299-305.
PAIVA, M.P. Impactos das grandes represas sobre o meio ambiente. S. Paulo. Ciência e Cultura, Rio de Janeiro, v.
Hábito alimentar onívoro: espécies generalistas que alimentam-se 35,n. 9, p. 1274-1282, 1983.
de grande variedade de itens de diferentes origens. VAZZOLER, A. A., et al. Síntese de conhecimento sobre o comportamento reprodutivo dos Characiformes da América
do Sul. Rev. Brasil. Biol., 52 (4): 627-640
Hábito alimentar carnívoro: espécies que alimentam-se, normalmente, CESP. Considerações preliminares sobre a ocorrência de áreas de reprodução de peixes em tributários do reser-
vatório da UHE Rosana, baixo rio Paranapanema, SP/PR. São Paulo., 1992. 27 p. (Relatório interno).
de animais de pequeno porte, aquáticos e terrestres, e de diferentes CESP. Aspectos limnológicos, ictiológicos e pesqueiros de reservatórios da CESP no período de 1986 a 1994. CESP,
grupos (insetos, moluscos, crustáceos etc.). 1996. 81p.
CESP. Conservação e Manejo nos reservatórios: Limnologia, Ictiologia e Pesca. Série Divulgação e Informação, 220.
Hábito alimentar piscívoro: espécies que alimentam-se quase 1998. CESP, São Paulo. 166 p.
exclusivamente de peixes, ingerindo as presas em partes ou inteiras. DIAS, J.H.P. Estudos ecológicos na comunidade de peixes do reservatório de Salto Grande, médio Paranapanema
(Estados de São Paulo e Paraná). Dissertação de Mestrado. São Carlos, 1995. 107 p.
Hábito alimentar herbívoro: espécies que alimentam-se PAIVA, M.P. Impactos das grandes represas sobre o meio ambiente. S. Paulo. Ciência e Cultura, Rio de Janeiro, v.
35,n. 9, p. 1274-1282, 1983a
prioritariamente de plantas ou itens de origem vegetal. SHIBATTA, O. A., CHEIDA, C. 2003. Composição em tamanho dos peixes (Actinopterygii, Teleostei) de ribeirões
da bacia do rio Tibagi, Paraná, Brasil Rev. Bras. Zool., 20(3)
Hábito alimentar iliófago: espécies que consomem alimentos que
SHIBATTA, O.A., GEALH, A.M. & BENNEMANN, S.T. 2007. Ictiofauna dos trechos alto e médio da bacia do rio
estão sobre substratos ou aderidos a eles, compostos de itens de origem Tibagi, Paraná, Brasil. Biota Neotropica, 7 (2).
animal e vegetal, com ou sem especializações morfológicas. TORLONI, C.E.C. et al. Reprodução de peixes autóctones reofílicos no reservatório de Promissão, Estado de São Paulo.
S. Paulo: CESP, 1986. 14 p.
Hábito alimentar filtrador: espécies que consomem organismos TORRES, R. A., OLIVEIRA, C. & FORESTI, F. 2004. Cytotaxonomic diagnosis of Trichomycterus diabolus (Teleostei:
Trichomycteridae) with comments about its evolutionary relationships with co-generic species. Neotropical
planctônicos (microorganismos) obtidos na coluna d’água. Ichthyology, 2(3):123-125.
YABE, R.S., BENNEMANN, S.T. Regime alimentar de Schizodon intermedius Garavello & Britski do rio Tibagi, Paraná,
Substrato: fundo dos rios e reservatórios, podendo ser rochoso, e sua relação com algumas características morfológicas do trato digestivo (Osteichthyes, Anostomidae). Rev. Bras.
arenoso, lodoso ou ainda misturar essas características. Zool., 11(4):777-788, 1994.
118 119
Agradecimentos
A confecção do presente catálogo só foi possível
graças ao apoio logístico e infra-estrutura da
Duke Energy, à qual devo meu reconhecimento, além
do Museu de Zoologia da Universidade Estadual de
Londrina, que abriga a coleção de referência dos
peixes da bacia do rio Paranapanema.
Sandro G. C. Britto
120
Peixes do rio
Paranapanema
Conheça mais:
www.duke-energy.com.br
MONOGRAFIA
anon-726798
100% (1)
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DISSERTAÇÃO_Augusto_Mai
a_2°VERSÃO
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Semiarido Biodiver
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Geomorfologia_fluvial_do_l
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