Einstein acreditava em um Deus que se manifestava na complexidade e harmonia da natureza, e não em um Deus pessoal que julgasse as ações humanas. Ele foi influenciado por filósofos como Kant e acreditava no Deus de Espinosa, que se revela na harmonia do universo. Einstein não acreditava em vida após a morte, afirmando que "Uma vida somente já bastava".
Einstein acreditava em um Deus que se manifestava na complexidade e harmonia da natureza, e não em um Deus pessoal que julgasse as ações humanas. Ele foi influenciado por filósofos como Kant e acreditava no Deus de Espinosa, que se revela na harmonia do universo. Einstein não acreditava em vida após a morte, afirmando que "Uma vida somente já bastava".
Einstein acreditava em um Deus que se manifestava na complexidade e harmonia da natureza, e não em um Deus pessoal que julgasse as ações humanas. Ele foi influenciado por filósofos como Kant e acreditava no Deus de Espinosa, que se revela na harmonia do universo. Einstein não acreditava em vida após a morte, afirmando que "Uma vida somente já bastava".
Tema: O Deus de Albert Einstein – Responsável: Fábio Rafael Corte Glanso
- Bolsista MEC/SESu - PET
Quando indagado sobre suas verdades, o já renomado Albert Einstein
relatou: “Sim, você pode dizer isso. Tente penetrar, com os nossos meios limitados, os segredos da natureza. Você vai descobrir que, por trás de todas as concatenações discerníveis, há algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião. Até certo ponto, de fato, eu sou religioso". Apesar de um tanto escorregadia, a resposta - e outras declarações ao longo da sua vida - não dá muita margem a dúvidas: Einstein acreditava em um Deus. Embora seja bem menos complicada de entender do que a Teoria da Relatividade, a idéia que o cientista desenvolveu do Todo-poderoso é cheia de sutilezas e meios-tons. Albert Einstein acreditava em um Deus totalmente destoante do conceito pregado pela maioria das igrejas ocidentais e monoteístas. Acreditava em um Deus que se manifestava nas formas da natureza e na complexidade da vida. Desta forma, sua manifestação divina em nenhum momento estava contida em um deus maniqueísta que possuía fraquezas humanas como a ira e a vingança; não acreditava em um Deus que fica a fazer juízo de valores sobre as ações humanas, um Deus que julgava as ações humanas no sentido de condená-las ao não, assim sendo, a concepção de céu e inferno não estava contida dentro da concepção religiosa de Einstein. Apesar de seus pais serem judeus, o ensino religioso nunca foi muito acentuado em sua infância, foi influenciado por um estudante de medicina chamado Max Talmud que lhe emprestou alguns livros de filosofia e ciências, especialmente, obras de Immanuel Kant (filosofo alemão 1724-1804) e foi quando se distanciou da fé e passou a aceitar a ciência como razão de vida. Einstein se interessava por assuntos ligados a natureza, música (em especial violino) e física, percebendo grande maestria entre estes agentes, pois havia sincronia entre estas três vertentes. Contudo, quanto mais se aprofundava no estudo da física e da Teoria da relatividade, mais percebia que a maestria com que a natureza se comportava somente podia provir de uma manifestação divina. Porém, esta forma de crer em um deus diferente do pregado pelas igrejas conservadoras provocava certa repulsão, sendo por inúmeras vezes interpretado como ateu. Sendo inclusive hostilizado nos Estados Unidos onde passou grande parte de sua vida. Certa vez, relatou ao rabino Herbert Goldstein que acreditava no Deus de Baruch Espinosa (pensador holandês 1632-1677) que se revela na harmonia de tudo que existe, mas não em um deus que se preocupa com o destino e os afazeres de toda humanidade, “Não posso conceber um Deus pessoal que influencie diretamente as ações dos indivíduos ou julgue as criaturas que ele mesmo criou”. Quando questionado se acreditava em alma ou em vida após a morte, Einstein foi sucinto e brilhante, pois afirmava categoricamente que para ele estas questões não faziam sentido pois “Uma vida somente já bastava” e assim deveria agir conforme seus princípios e anseios nesta vida e que pudesse contribuir da melhor forma e não esperar aspirações futuras e se esquecer de seu papel no hoje. Para mais informações, acesse: Revista Galileu, Novembro 2007, nº 196 O Deus de Albert Einstein, de Marcelo Damato Págs. 46 a51