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FLUXO DE CAIXA
TATUÍ
2022
FLUXO DE CAIXA
TATUÍ
2022
Sumário
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2 O QUE É FLUXO DE CAIXA.....................................................................................4
2.1 Formas de apresentação do Fluxo de Caixa.......................................................4
2.2 Como elaborar um fluxo de caixa........................................................................7
3 AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DO FLUXO DE CAIXA..............................10
3.1 Vantagens..........................................................................................................10
3.2 Desvantagens....................................................................................................11
4 QUAL É A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA EM UMA EMPRESA...............13
4.1 A importância do fluxo de caixa nas tomadas de decisões...............................13
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................16
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1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo apresentar informações sobre o fluxo de
caixa, pontuando suas principais características que destacam a sua importância em
uma entidade. Portanto, será conceituado o que é o fluxo de caixa e como é
elaborado para uso, podendo ser escolhido dentre opções como por exemplo fluxo
de caixa direto, indireto, projetado, operacional e livre, além de outros.
A partir de pesquisas efetuadas foi possível entender que o fluxo de caixa
é uma ferramenta construída a partir de informações financeiras da empresa. Trata-
se de uma representação gráfica e cronológica de ingressos e desembolsos de
recursos financeiros na empresa, se torna muito necessária em ambiente
empresarial, pois é uma ferramenta de gestão financeira que planeja e analisa
receitas, as despesas e os inventários.
O fluxo de caixa está fortemente ligado a tomada de decisões, o que é um
dos assuntos desenvolvido ao decorrer do trabalho proposto.
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Recebimentos de clientes xx
Pagamentos a fornecedores (xx)
Despesas administrativas e comerciais (xx)
Despesas financeiras (xx)
Impostos (xx)
Mão-de-obra direta (xx)
( = ) Ingressos de recursos provenientes das operações xx
Recebimentos por vendas do imobilizado xx
( = ) Total dos ingressos dos recursos financeiros xx
DESTINAÇÕES DE RECURSOS
demonstrados a partir do lucro líquido, ajustado pelos itens considerados nas contas
de resultado que não afetam o caixa da empresa”. Tais como depreciação,
amortização e exaustão. O exemplo segue abaixo:
Quadro 3: Fluxo de Caixa – Método Indireto
ORIGENS
Mais:
Depreciações xx
Aumento em imposto de renda a pagar xx
Aumento em fornecedores xx
Menos:
Aumento em clientes (xx)
( = ) Caixa gerado pelas operações xx
Venda do imobilizado xx
( = ) Total dos ingressos de disponibilidade xx
APLICAÇÕES
Pagamentos de empréstimos bancários xx
Aquisição de imobilizado xx
( = ) Total das aplicações de disponibilidades xx
Variação líquida das disponibilidades xx
( + ) Saldo inicial xx
( = ) Saldo final das disponibilidades xx
Fonte: ROSA E SILVA, 2002, P 90.
Também há outros tipos de fluxo de caixa, por exemplo o Fluxo de caixa
projetado, que em resumo, não utiliza os valores que já foram acrescentados ou
removidos do orçamento. Na verdade, ele tem o objetivo de prever receitas e gastos.
Desse modo, é possível preparar o orçamento para pagar as despesas e garantir o
respeito aos prazos.
Fluxo de caixa operacional, essa modalidade de fluxo de caixa levanta os
gastos e as receitas operacionais, ou seja, todas as movimentações financeiras
necessárias para o funcionamento da empresa, como a folha salarial e o
abastecimento e manutenção do estoque. Não se deve, por exemplo, contabilizar os
investimentos nem o pagamento de impostos e taxas. Empreendimentos em fase
inicial de crescimento podem utilizar o fluxo de caixa operacional, já que não existe
grande variedade de informações e produtos.
E como último exemplo, o fluxo de caixa livre, uma ferramenta utilizada
para medir a capacidade de gerar capital da gestão, indicando o saldo existente a
curto, médio e longo prazo. É recomendado trabalhar em duas frentes: a primeira
entre 60 e 90 dias e a segunda com um prazo maior, entre 2 a 5 anos.
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3.1 Vantagens
Segundo Zdanowicz (2004), o fluxo de caixa, assim como todos os
demais instrumentos financeiros e administrativos à disposição do gestor financeiro
apresenta suas vantagens e desvantagens. Sendo importante o conhecimento de
ambas. O autor apresenta as seguintes vantagens da implantação de um fluxo de
caixa:
Facilitar a análise e o cálculo na seleção das linhas de crédito a serem
obtidas junto às instituições financeiras;
Programar os ingressos e os desembolsos de caixa, de forma
criteriosa, permitindo determinar o período em que deverá ocorrer carência de
recursos e o montante, havendo tempo suficiente para as medidas necessárias;
Permitir o planejamento dos desembolsos de acordo com as
disponibilidades de caixa, evitando-se o acúmulo de compromissos vultuosos em
épocas de pouco encaixe;
Determinar quanto de recursos próprios a empresa dispõe em dado
período, e aplicá-los de forma mais rentável possível, bem como analisar os
recursos de terceiros que satisfaçam as necessidades da empresa;
Proporcionar o intercâmbio dos diversos departamentos da empresa
com a área financeira;
Desenvolver o uso eficiente e racional do disponível;
Auxiliar na análise dos valores a receber e estoques, para que se
possa julgar a conveniência em aplicar nesses itens ou não;
Verificar a possibilidade de aplicar possíveis excedentes de caixa;
Estudar um programa saudável de empréstimos ou financiamentos;
Projetar um plano efetivo de pagamento de débitos;
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3.2 Desvantagens
Segundo Zdanowicz (2004), o fluxo de caixa apresenta também algumas
desvantagens como ser tão manipulável como qualquer outra informação contábil,
devendo, portanto, ser elaborado com base em informações confiáveis e corretas
para não perder sua função gerencial. Outro ponto a ser levado em conta é a
importância de sua análise pelo gestor, pois se a empresa não tiver a percepção de
seu fluxo de caixa para adotar ações corretivas quando necessárias, sua utilidade
será nula.
Rosa e Silva também ressaltam uma outra limitação do fluxo de caixa: a
incapacidade de fornecer informações precisas sobre o lucro e sobre os custos dos
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produtos da empresa. Isto porque sua elaboração é feita pelo regime de caixa e não
pelo regime de competência.
Também como desvantagem do fluxo de caixa, tem-se a imprecisão das
informações, pois ele destina-se a produzir estimativas numéricas que são usadas
para apoiar a tomada de decisões, e a qualidade dessas decisões dependerá do
grau de precisão dessas estimativas. As informações do fluxo de caixa estão
sujeitas à natural imprecisão de toda a atividade de planejamento (Santos, 2001).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir do trabalho proposto foi possível analisar que o fluxo de caixa tem
uma importância imensurável em um ambiente empresarial, pois com o uso desse
instrumento é alcançado um controle eficaz. O fluxo de caixa é um instrumento
gerencial que controla e informa todas as movimentações financeiras, sendo elas as
entradas e saídas de capital do caixa durante um período específico, isso permite o
administrador financeiro planejar, organizar, coordenar e auxiliar em previsões para
tomadas de decisões.
O fluxo de caixa foi apresentado principalmente como uma ferramenta
para apoio de tomada de decisões financeiras, seja operacional, de investimento ou
de financiamento, já que com a utilização dele é capaz de analisar períodos
passados e atuais, possibilitando assim, planejar o futuro e prever com antecedência
problemas que comprometa a saúde financeira da entidade.
Como visto anteriormente, a ferramenta é muito viável e necessária para
as empresas, portanto, existem vários tipos de apresentações de fluxo de caixa,
podendo ser o método direto, que é o método mais utilizado, pois registra os
recebimentos e pagamentos das atividades operacionais sem realizar qualquer
desconto, considerando a forma bruta dessas operações. Foi citado também o
método indireto, que é o contraste do método direto, pois apresenta valor líquido,
esse método não se baseia diretamente na análise dos fluxos de caixa, mas nos
lucros e prejuízos do exercício apontados no Demonstrativos de Resultados do
Exercício, ajustados por itens econômicos como depreciação, amortização e
variações nas contas patrimoniais. Existem outras variedades, porém esses
métodos são os principais.
Conclui-se, portanto, que o fluxo de caixa é um instrumento essencial
para que as empresas tenham sucesso, ele auxilia no controle, planejamento e
crescimento. É recomendado a devida atenção para utilização da ferramenta, já que
necessita de avaliação e análise contínua das informações, visto que a má gestão
afeta de modo significativo na gestão do negócio podendo causar falência.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7.ed. São Paulo:
Harbra, 2002.
GOLDRATT, E. M.; COX, J. A meta. São Paulo: Imam, 1990.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira e Orçamentária. 8.ed. São Paulo: Atlas,
2009.
LUEHRMAN, T. Uso do VPA: Uma ferramenta melhor para a avaliação de
operações. Revista de Administração de Empresas. jul./set 2007, Vol. 47, n. 3, p.84-
94, 2007.
ROSA, Paulo Moreira da; SILVA, Almir Teles da. Fluxo de caixa – instrumento de
planejamento e controle financeiro e base de apoio ao processo decisório. Revista
Brasileira de Contabilidade, Brasília: v. 31, n. 135, p. 83-97, maio/jun. 2002.
SANTOS, Edno Oliveira dos. Administração financeira da pequena e média
empresa. São Paulo: Atlas, 2001.
ZDANOWICZ, José Eduardo. Criando Valor através do Orçamento. Porto Alegre:
Novak Multimedia, 2003.
ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de Caixa: uma decisão de planejamento e
controle financeiro. 10 ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2004.