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ESCOLA DE MINAS
COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE
CONTROLE E AUTOMAÇÃO - CECAU
Ouro Preto
2014
Rafael Silva Paolini
OURO PRETO
ESCOLA DE MINAS – UFOP
2014
P211d Paolini, Rafael Silva.
Desenvolvimento de um sistema de controle e supervisão para uma
indústria de fertilizantes [manuscrito] / Rafael Silva Paolini. – 2014.
56f. : il., color., tab.
CDU: 681.5
Currently the control and supervisory systems are widely applied in many industries
such as industries, agriculture and aircrafts. This paper discusses the development of a
control and supervisory system for a sulfuric acid production plant of fertilizer industry.
The paper describes the development of the system, detailing the hardware and software
used in the control and supervision system. The instruments, equipment and control
loops used in the project are also presented. The development of the work is divided
into four stages. They are: system analysis, hardware configuration, development of the
supervisory system and development of the software. In the end of the paper, the results
are also presented. The project involves the knowledge of many areas of the Control
and Automation Engineering course such as instrumentation, digital electronics,
industrial computing and control.
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 10
1.1 OBJETIVO ........................................................................................................... 10
1.2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 10
1.3 METODOLOGIA ................................................................................................. 11
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ......................................................................... 11
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................. 12
2.1 DEFINICAO DE FERTILIZANTE ..................................................................... 12
2.2 SUPERFOSTATO SIMPLES - SINGLE SUPER PHOSPHATE (SSP) .............. 12
2.3 MOTIVAÇÃO PARA A PRODUÇÃO DO SSP NO BRASIL ........................... 13
2.4 INDÚSTRIA DE FERTILIZANTES FOSFATADOS ........................................ 14
2.4.1 ETAPAS DO PROCESSO PRODUTIVO DA INDÚSTRIA DE
FERTILIZANTES FOSFATADOS ....................................................................... 14
2.5 CONTROLE DE PROCESSOS INDUSTRIAIS ................................................. 17
2.5.1 CONTROLE MANUAL ............................................................................... 18
2.5.2 CONTROLE POR REALIMENTAÇÃO (FEEDBACK).............................. 18
2.5.3 CONTROLADORES PID ............................................................................. 19
2.6 SISTEMA DE CONTROLE UTILIZADO NO PROJETO ................................. 20
2.6.1 SISTEMAS HÍBRIDOS ................................................................................ 20
2.6.2 PROCESS CONTROL SYSTEM – SIMATIC PCS7...................................... 20
2.6.3 SOFTWARES UTILIZADOS NO SISTEMA DE CONTROLE ................... 21
2.6.4 HARDWARE UTILIZADO NO SISTEMA DE CONTROLE ...................... 21
2.7 SISTEMA DE SUPERVISÃO UTILIZADO NO PROJETO.............................. 22
2.7.1 DIAGRAMA P&ID ....................................................................................... 22
2.7.2 TELAS GRÁFICAS ...................................................................................... 23
2.7.3 SOFTWARES UTILIZADOS NO SISTEMA DE SUPERVISÃO ............... 23
2.7.4 HARDWARES UTILIZADOS NO SISTEMA DE SUPERVISÃO .............. 24
2.7.4.1 Monitores da sala de controle ................................................................. 24
2.7.4.2 Interface homem-máquina (IHM) .......................................................... 24
2.8 CENTRO DE COMANDO DE MOTORES (CCM) ........................................... 25
2.8.1 EQUIPAMENTOS DE ACIONAMENTO DO CAMPO PERTENCENTE
AOS CCM´s ........................................................................................................... 26
2.8.1.1 Relé Inteligente SRW - 01 ...................................................................... 26
2.8.1.2 Inversor CFW – 11 ................................................................................. 26
2.8.1.3 Soft-Starter SSW-06 ............................................................................... 26
2.8.1.4 Relé de proteção SIPROTEC ................................................................. 27
2.8.1.5 Multimedidor SENTRON PAC-3200 .................................................... 27
3 DESENVOLVIMENTO............................................................................................ 27
3.1 NÍVEIS DE AUTOMAÇÃO DO SISTEMA ....................................................... 27
3.2 ARQUITETURA GERAL DO SISTEMA........................................................... 28
3.3 PLANTA DE ÁCIDO SULFÚRICO ................................................................... 30
3.3.1 ANÁLISE DO SISTEMA ............................................................................. 30
3.3.2 CONFIGURAÇÃO DE HARDWARE ........................................................... 32
3.3.3 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA SUPERVISÓRIO ......................... 35
3.3.3.1 Telas ....................................................................................................... 35
3.3.3.2 Esquema de cores ................................................................................... 37
3.3.3.3 Faceplates ............................................................................................... 38
3.3.4 ELABORAÇÃO DO SOFTWARE ................................................................ 39
3.3.4.1 Lógica dos equipamentos ....................................................................... 40
4 RESULTADOS .......................................................................................................... 44
5 CONCLUSÃO............................................................................................................ 52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ....................................................................... 53
10
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 METODOLOGIA
Para o software: Process Control System – SIMATIC PCS7 Versão 8.0, SIMATIC
WinCC e WinCCConfort.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Segundo BEGA et al (2006), três termos são fundamentais, os quais estão ligados a
qualquer processo:
b) valor desejado (set point): é o valor de referência para cada variável, que se deseja
manter;
O controle manual é aquele efetuado pelo operador humano (BEGA et al, 2006).
Sensores são instalados para medir as variáveis controladas. Estes valores são
transmitidos ao hardware de controle, que efetua a comparação automática com os
valores desejados e calcula, com base no erro, os valores dos sinais que devem ser
enviados para ajustarem as variáveis manipuladas e, consequentemente, a ação dos
elementos finais de controle (normalmente válvulas de controle com atuadores
pneumáticos) (BEGA et al, 2006).
onde e(t) é o erro gerado pela comparação entre o valor desejado (set point) e o valor
medido pelo transmissor.
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De acodo com BEGA et al (2006), "sistemas híbridos" são tendências atuais de sistemas
que fazem indistintamente as funções de Controlador Lógico Programável (CLP) e de
Sistema Digital de Controle Distribuido (SDCD).
O S7-400 é adequado especialmente para tarefas que exigem uso intensivo de dados na
indústria de processo. O controlador possui alta velocidade de processamento e tempos
de resposta determinísticos que garantem tempos curtos de ciclo da máquina em
máquinas de alta velocidade na indústria de manufatura. Ele é usado preferencialmente
para coordenar plantas industriais de grande porte. Isso é garantido pelo alto poder de
comunicação e interfaces que o sistema possui (SIEMENS, 2014a).
22
SIMATIC WinCC Confort V11: o software oferece objetos prontos para serem
usados, faceplates reutilizáveis e ferramentas inteligentes. Além disso, permite a
implementação de projetos em várias línguas (SIEMENS, 2014f). O SIMATIC WinCC
Confort V11 foi utilizado no projeto para o desenvolvimento do sistema das IHM´s
SIMATIC HMI TP1200 Comfort .
necessidade da carga, garantindo, desta forma, que a corrente solicitada seja a mínima
necessária para a partida (WEG, 2014c).
O relé SIPROTEC tem a função de proteção e medição das redes de médias tensões. Ele
protege contra sobrecorrentes, sobretensões, subtensões além de funções de controle
como religamento automático. Possui as funções de proteção, controle, medição e
funções de automação em um único dispositivo. Ele é o padrão da indústria para a
tecnologia de proteção digital em diversos campos de aplicação (SIEMENS, 2014g).
3 DESENVOLVIMENTO
Segue abaixo, nas tabelas 1 a 4, uma parte das planilhas contendo, respectivamente, os
instrumentos analógico, instrumentos digitais, malhas de controle e equipamentos.
Tabela 4: Equipamentos.
O tag utilizado para identificar o CLP, que representa a qual CPU do sistema o
instrumento, equipamento ou malha de controle está associado, contém a sigla da área.
Nesse caso, o tag sempre foi o 5010-CP-001, no qual os números “5010” representam a
planta de ácido sulfúrico.
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Para cada equipamento, instrumento e malha de controle foi feito uma descrição com o
objetivo de facilitar a localização dos mesmos dentro de cada área. Além disso, os
endereços físicos associados ao CLP também foram inclusos na análise do sistema. Esse
endereçamento na etapa de análie do sistema facilitará o desenvolvimento da
configuragção de hardware do sistema que será apresentado adiante.
A CPU utilizada no projeto foi a CPU 417- 4. Duas saídas de rede Profibus-DP foram
utilizadas no projeto, uma para remotas (ET 200M – IM153-2) e outra para os
equipamentos do CCM (Relés, Inversores, Soft-Starter e Multimedidores).
Para cada remota, foram configurados sua fonte de alimentação, cartão de entrada
digital, saída digital, entrada analógica e saída analógica.
Para cada cartão, foram desenvolvidos os “simbólicos” para cada endereço físico. Dessa
forma, na hora de programar o sistema, fica mais fácil referenciar o instrumento,
equipamento ou malha de controle pelo símbolo do que pelo endereço físico.
A elaboração do “simbólico” fica simples, uma vez tendo feito a análise do sistema.
Na figura 16 a elaboração do simbólico para o cartão de saída digital DO8xDC24V/2A
é apresentado.
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3.3.3.1 Telas
O desenvolvimento das telas sinóticas foram feitos a partir dos diagrams PI&D
fornecidos pelo projeto básico de engenharia. As telas foram desenvolvidas no software
WinCC da Siemens. Para a planta de ácido sulfúrico, foram desenvolvidas sete telas
sinóticas. São elas: fusão e filtração de enxofre, tanque de enxofre filtrado, estocagem
de ácido sulfúrco, economizadores, circuito de gás, desmineralização e sistema de
desmineralização. Cada tela representa uma área da planta de produção de ácido
sulfúrico.
Uma base de dados foi criada relacionando os tags do sistema de supervisão com os
seus respectivos tags do sistema de controle. Este processo foi realizado para poder
indicar ao operador, por exemplo, o real estado dos equipamentos, as indicações de
leituras de instrumentos vindas do campo, alarmes, etc. No sistema PCS 7 a base de
dados do sistema supervisório é idêntica a base de dados do CLP pois ela foi gerada de
forma automática.
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A seguinte lista de cores apresentada nas tabelas 6, 7 e 8 foi utilizada para representar o
estado dos equipamentos na configuração do sistema de supervisão:
3.3.3.3 Faceplates
Faceplates são as janelas típicas de cada equipamento nas quais se encontram todas as
informações específicas desse equipamento para que seja possível realizar sua operação
e diagnóstico.
Através dos Continuous Function Chart (CFC´s) , foram configuradas todas as lógicas
de programação dos equipamentos e grandezas analógicas presentes no campo.
Para o desenvolvimento desse projeto, foram utilizados os blocos PID, motor, válvula e
analógica da biblioteca Siemens.
- Acionamento típico;
- Intertravamentos (proteção, permissão e processo);
- Interface com dispositivo de acionamento (relé, inversor e outros);
- Variáveis Analógicas (corrente).
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A plataforma possui seis quadros para divisão da programação dentro do CFC e cada
quadro é responsável por uma parte da programação, de modo a deixar mais fácil o
entendimento e a programação.
- I/O externos – são entradas e saídas que estão relacionadas ao equipamento, mas a
informação é fornecida por I/O´s via remota de campo.
A programação utilizando CFC não é complexa. Basta arrastar o bloco que é necessário
utilizar (equipamentos, portas analógicas, etc) da biblioteca para a área de programação.
É uma forma de programação gráfica na qual os blocos precisam ser ligados e
parametrizados.
4 RESULTADOS
Nesta área, o enxofre é fundido e posteriormente passa por dois filtros para que as
impurezas sejam retiradas. Os equipamentos podem ser operados e seus estados
visualizados de forma remota. Além disso, os instrumentos permitem a visualização das
variáveis do processo em tempo real.
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Esta área representa o tanque de enxofre filtrado. Aqui também os equipamentos podem
ser operados e seus estados visualizados de forma remota. Além disso, os instrumentos
permitem a visualização das variáveis do processo em tempo real.
46
Esta área representa o tanque de estocagem de ácido sulfúrico. Aqui, as quatro bombas
podem ser monitoradas e operadas da sala de controle. Além disso, o nível do tanque
pode ser monitorado.
47
Economizadores:
Circuito de Gás:
Desmineralização:
Esta área representa o sistema de demineralização da água. As sete bombas desta área
podem ser operadas da sala de conrole e o nível dos tanques monitorados através dos
transmissores de nível.
50
Sistema de desmineralização:
Sistema de desmineralização:
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BEGA, E. A.; DELMÉE, G. J.; COHN, P. E.; BULGARELLI, R.; KOCH, R.; FINKEL,
V. S. Instrumentação Industrial. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2006.
SIEMENS. SIMATIC HMI Confort Panels with SIMATIC WinCC Confort in the
TIA Portal. 2014f. Disponível em <
http://www.empautomation.com/LinkClick.aspx?fileticket=eXw66_1v3O8%3D&tabid
=348 >. Acesso em 03 nov. 2014.
WEG. Inversor de frequencia CFW 11. Manual do usuário. 2012. Disponivel em <
http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-cfw-11-manual-do-usuario-mec.-f-e-g-
10000694773-manual-portugues-br.pdf >. Acesso em 04 nov. 2014.