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Empresarial 2

Avaliações

05/04 - N1 oral

03/05 - Prova Escrita

31/05 - Atividade em sala

21/06 - Prova Escrita

Ementa

Direito Societário

Sociedades Empresárias

Teoria Geral do Direito Societário

Conceito de Sociedade

Celebram contrato de sociedade as pessoas que


reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços
para o exercício de atividade econômica e partilha entre si dos
resultados. - art. 981 do CC

Sociedades têm natureza contratualista

Contrato plurilateral

aberto à possibilidade de participação de várias


pessoas (partes)

abertura para entrada e saída de partes sem que o


contrato seja desfeito

fim comum

Sócios

Regra Geral

Pessoa física

mas…

também podem ser pessoa jurídica

Nota:

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Por regra geral, se faz necessária a existência de
dois ou mais sócios

Atualmente se permite, em algumas situações,


sociedade com apenas um sócio, como no caso da
Sociedade Limitada conforme art. 1.052, §1º e 2º do
CC/2002

Sociedade Limitada Unipessoal

se for servidor público

tem que nomear terceiro como


administrador

A integralização do capital dentro de uma sociedade deve


ser feita com bens ou serviços.

Atenção!

Na Sociedade Limitada e na Sociedade Anônima só


é permitia a integralização com bens

os bens podem ser móveis ou imóveis

Sociedade possui finalidade econômica e intuito lucrativo

Se não tiver finalidade econômica não é “Sociedade


Empresarial”, mas associação

As sociedades podem restringir-se à realização de um ou


mais negócios determinados. É possível a constituição de
sociedade para realização de negócio específico (sociedade
de propósito específico)

SPE - Sociedade de Propósito Específico

normalmente limitada e constituída para um


propósito específico

art. 981 § único

a atividade da sociedade pode restringir-se a


realização de um ou mais negócios específicos

muito comum na construção de prédios

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cria-se uma sociedade limitada ou anônima
para construir.

construiu, vendeu, acabou a empresa;

isso é feito para diluição do risco: se der


problema em uma obra as dívidas ficam somente
naquela obra, não afetando as demais.

Patrimônio de Afetação

o patrimônio da obra fica separado do


patrimônio da incorporadora.

Classificação das Sociedades

Quanto à Responsabilidade dos Sócios

Responsabilidade Ilimitada

ex.: Sociedade em Nome Coletivo

Responsabilidade Limitada

ex.: Sociedade Limitada - 99% das sociedades

Mista

Dentro de uma mesma sociedade há sócios com


tipos de responsabilidade diferentes

ex.: Sociedade em Comandita Simples

Sócio Comanditado

Responsabilidade Ilimitada

Sócio Comanditário

Responsabilidade Limitada

Quanto à Natureza das Sociedades

Sociedade Empresária

Exerce atividade empresarial

Registro realizado em junta comercial

Aplicação de Regras e direito empresarial

Nota:

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a Sociedade Anônima e a Sociedade em
Comandita por Ações são sociedades de natureza
empresária, independentemente de seu objeto

As demais sociedades devem observar seu


objeto.

Sociedade Simples

não exercem atividade empresarial

são registradas em cartório de registro de pessoa


jurídica

não se submetem ao Direito Empresarial

ex.:

Sociedade Cooperativa

Nota: apesar de serem sociedades de


natureza simples, as Cooperativas são
registradas na Junta Comercial

Sociedade Artística / Científica / Intelectual /


Literária / etc.

Sociedade Rural sem registro na junta


comercial

Lembre-se: só será Empresa Rural se tiver


registro na junta comercial

Quanto ao Vínculo Entre os Sócios

de pessoas ( intuitu personae) -

quando as características pessoais dos sócios são


importantes para a sociedade

intuitu personae: a sociedade se forma com vínculo


com uma pessoa específica

ex.:

Sociedade em Nome Coletivo

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Porque demanda o mútuo reconhecimento
e aceitação entre os sócios

de Sociedades de capital (intuitu pecuniae)

o vínculo e as características dos sócios não são


importantes para a sociedade

o importante é a contribuição pecuniária que o sócio


dá ao capital da empresa

ex.:

SA (Sociedade Anônima)

Nota:

A Sociedade Limitada pode ser de pessoa (intuitu


personae) ou de capital (intuitu pecuniae), o que é
definido no contrato social

se for dificultado para um sócio sair, terceiros


ingressarem, etc. será uma sociedade limitada de
pessoas

se houver liberdade para sócios saírem ou


ingressarem na sociedade, será uma sociedade
de capital.

Quanto ao Instrumento de Constituição

Sociedades Contratuais

Constituídas por meio de contrato social

há liberdade para pactuar as regras contratuais

regência do CC

ex.:

Sociedades em Nome Coletivo

LTDA

Sociedades Institucionais

constituídas por meio de estatuto social

as regras estão previstas em lei

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Lei 6.404/76

ex.:

Sociedades Anônimas

Tipos de Sociedades

Atividade Empresarial

Sociedade em Nome Coletivo

Sociedade em Comandita Simples

Sociedade em Comandita por Ações

Sociedade Limitada

Sociedade Anônima

Atividade Não Empresarial

Sociedade Cooperativa

Sociedade Simples

Sociedade em Nome Coletivo

Sociedade em Comandita Simples

Sociedade Limitada

Nota:

A Sociedade Anônima e a Sociedade em Comandita


por Ações sempre serão sociedades de Natureza
Empresária.

A Sociedade Cooperativa e a Sociedade Simples,


sempre possuirão natureza simples.

Com base na definição de seu objeto, podem ser


empresárias ou simples:

Sociedade em Nome Coletivo

Sociedade em Comandita Simples

Sociedade Limitada

Nota:

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O CC/2002 trouxe as regras gerais de Direito Societário
dentro do tipo societário sociedade simples pura.

Assim, apenas as regras específicas de cada tipo societário


são apresentadas em cada um, sendas regras de Sociedade
Simples Pura aplicadas subsidiariamente.

O CC não diz? Aplique a regra de Sociedade Simples


Pura.

Sociedades Despersonificadas

arts. 986 a 996 do CC/2002

não possuem personalidade jurídica, por não possuírem


registro

Sociedade em Comum

despersonificada por não possuir contrato social ou por este


não ter sido registrado na Junta Comercial ou no Registro
Civil das Pessoas Jurídicas.

Sociedade em Conta de Participação (Sociedade Secreta)

não tem registro por conta de interesse dos próprios sócios,


que costumam firmar apenas um contrato de uso interno.

2 tipos de sócios:

ostensivo

em nome de quem os negócios são realizados

participante (oculto)

não aparece perante terceiros, mas somente entre


os sócios

Sociedade em Nome Coletivo

arts. 997 a 1.101 do CC/2002

possuem personalidade jurídica, que é adquirida com o registro,


nos termos dos art. 985 e art. 1.150 CC/2002

Sociedade em Comandita Simples

Sociedade Limitada (LTDA) [99% das sociedades existentes]

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Sociedade por Ações (Sociedade Anônima)

Sociedade em Comandita por ações

Aquisição de Personalidade Jurídica

a sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição no


registro próprio e na forma da lei dos seus atos constitutivos, seja na
Junta Comercial ou no Cartório de Registro de Pessoa Jurídica.

Regras especiais de Direito Societário

1. Sociedades Dependentes de Autorização

a. existem sociedades que dependem de autorização do poder executivo


federal

b. as sociedades que dependem de autorização têm o prazo de 12 meses


para entrar em funcionamento, contados da publicação da lei ou do ato
Administrativo autorizador, salvo se nesses foi estipulado prazo
distinto. Concedida a autorização nada impede que esta seja caçada
pelo poder concedente quando houver infração aa disposição de ordem
pública ou aa prática de atos contrários aos fins declarados no seu
estatuto.

c. Isso se dá por conta do grande impacto da atividade sobre toda a


sociedade.

d. Atividades

1. atividades financeiras

1. atividades de seguros

2. atividades relacionadas a saúde

2. Sociedade estrangeira

a. O que define a nacionalidade de uma sociedade?

i. 2 requisitos para ser nacional

1. Ser constituída de acordo com a legislação brasileira

2. Ter no Brasil a sede de sua administração

b. Sociedades estrangeiras precisam de autorização do Poder Executivo


Federal para funcionar no Brasil

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i. Hoje, por subdelegação, é o DREI quem emite a autorização, mas a
competência é do Presidente da República

3. Sociedade entre cônjuges

a. Na forma do art. 977 é admitida sociedade entre cônjuges desde que


não sejam casados no regime de comunhão universal ou de separação
obrigatória

i. Obs. : essa limitação somente se aplica às sociedades contratuais,


não havendo qualquer vedação para às sociedades institucionais.

1. Sociedade contratual

a. Ex. : sociedade limitada

b. Nome coletivo

c. Comandita simples

ii. Obs. 2: a vedação só se aplica às sociedades constituídas após a


vigência do código civil de 2002 e abrange tanto a participação
originária quanto a derivada.

1. Sociedades institucionais

a. Ex. : sociedades anônimas

b. Cooperativas

i. Lembre-se que cooperativas não sociedades


empresárias, mas são institucionais

iii. Obs. 3: Como a vedação consta no CC 2002, sociedades


constituídas antes do novo código não tinham essa vedação

Desconsideração da personalidade jurídica

1. Autonomia patrimonial

a. Segundo art. 1.024, os bens particulares dos sócios não podem ser
executados por dívidas da sociedade se não depois de executados os
bens sociais. Ainda, segundo o art. 49-A, a pessoa jurídica não se
confunde com os seus sócios, associados, instituidores ou
administradores.

i. Obs. : assim, temos que a responsabilidade dos sócios pelas


obrigações sociais é subsidiária, possuindo assim benefício de

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ordem (princípio da separação patrimonial). Caso a sociedade não
possua mais bens, deve se verificar o tipo de responsabilidade dos
sócios:

1. Se ilimitada

a. Seus bens particulares poderão ser executados

2. Se limitada

a. (sociedade limitada, sociedade anônima)

b. Os bens particulares, em princípio, não poderão ser


alcançados.

c. No caso da Sociedade Limitada as dívidas da sociedade


irão alcançar os bens pertencentes à pessoa jurídica e, em
regra, o patrimônio pessoal dos sócios não será atingido
por estas dívidas.

b. Desconsideração da personalidade jurídica

i. Conceito

1. Em algumas situações excepcionais será admitido a


Desconsideração da personalidade jurídica, ou seja, a
responsabilização dos sócios e o comprometimento do
patrimônio pessoal dos sócios por dívidas da sociedade

2. Teoria Maior

a. Segundo o art. 50 do CC é possível no caso de abuso da


personalidade jurídica caracterizado pelo desvio de
finalidade ou pela confusão patrimonial realizada pelo juiz a
requerimento da parte ou do Ministério Público para que os
efeitos de certas de determinadas relações de obrigações
sejam estendidos aos bens particulares de administradores
ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou
indiretamente pelo abuso ou confusão patrimonial

i. ARESP 589 e 840

1. ARESP é um agravo interno dentro de um RESP

ii. RESP 1.635.630

iii. RESP 1.729.554

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b. Obs. : no que tange às relações gerais de direito privado
(civis e empresariais) será aplicada a Teoria Maior da
Desconsideração da personalidade jurídica.

c. Desvio de finalidade

i. Art. 50, §1º

1. É a utilização da pessoa jurídica com propósito de


lesar credores e para a prática de atos ilícitos de
qualquer natureza.

2. Obs. : não constitui desvio de finalidade a mera


expansão ou alteração original da atividade
econômica específica da pessoa jurídica

d. Confusão patrimonial

i. … comprimento repetitivo (REITERADO) pela


sociedade de obrigações dos sócios ou
administradores;

ii. transferência de ativos ou passivos sem efetiva


contraprestação, exceto se de valores
proporcionalmente insignificantes (Transferência de
bens entre a pessoa física e jurídica sem a devida
contraprestação)

3. Teoria Menor

a. Nota: Teoria Maior e Teoria Menor são termos criados pelo


professor Fabio Ilhoa

b. Prevista em legislações especiais

i. art. 28 do CDC (Consumerista)

ii. art. 4º da Lei 9.605 /98 (Crimes Ambientais)

iii. art. 18 da Lei 8.884 /94

c. Para a Teoria Menor a desconsideração da personalidade


jurídica deve ocorrer quando a pessoa jurídica for um
obstáculo para o recebimento do crédito, não sendo
necessária comprovação de abuso da personalidade
jurídica. Assim, basta que a empresa esteja insolvente para
que o patrimônio pessoal dos sócios seja atingido.

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i. não precisa comprovar que tenha nada de errado

d. RESPs

i. 1.111.153

e. ARESP (Agravo dentro do RESP)

i. 1.342.443

ii. 511.744

f. Nota:

i. Há debate sobre a legislação trabalhista.

1. Alguns dizem que deveria ser aplicada a teoria


menor

a. Mas na CLT não há nada sobre isso

2. Para grande parte da doutrina e jurisprudência


entende-se pela aplicação da Teoria Menor nas
relações trabalhistas por analogia ao art.28 do
CDC. Entretanto, há quem defenda apenas a
aplicação da Teoria Maior, especialmente após a
reforma trabalhista que trouxe a exigência de
instauração de incidente de desconsideração da
personalidade jurídica para que esta seja
desconsiderada.

a. Nota:

i. antigamente bastava o juiz dizer “não


achou bens? Desconsidera-se a
personalidade jurídica”.

ii. hoje, com a reforma trabalhista, passou-se


a exigir que seja instaurado um
procedimento de desconsideração da
personalidade jurídica.

b. MAJORITARIAMENTE APLICA-SE A TEORIA


MENOR

i. A professora entende ser um entendimento


equivocado

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4. Efeitos da desconsideração da PJ

a. A desconsideração produz efeitos apenas em relação ao


caso concreto no qual foi determinada e somente vai atingir
aqueles sócios / administradores que se beneficiaram
(direta ou indiretamente) da sociedade (do uso abusivo da
sociedade)
desvio de finalidade ou conjusão)

i. RESP 1.169.175

ii. RESP 1.412.997

ii. Desconsideração da Personalidade Jurídica Inversa

1. Consiste na responsabilização da pessoa jurídica por dividas


pessoais dos sócios quando comprovada o abuso da
personalidade jurídica (desvio de finalidade ou confusão
patrimonial)

a. Nota: muito utilizada nos casos de Direito de Família,


quando a pessoa passa seu patrimônio para a empresa
para alegar não ter patrimônio pessoal

2. Poderá ser atingido patrimonio da pessoa jurídica proporcional


a sua participação societária.

3. RESP

a. 1.236.916

4. Enunciado 283 da Jornada de Direito Civil

5. art. 50, §3º CC

6. Obs.:

a. O STJ firmou entendimento que a mera dissolução


irregular da empresa não é motivo suficiente para a
aplicação da desconsideração da personalidade jurídica.

i. Dissolução Irregular

1. fechou a empresa, mas não deu baixa, não pagou


os credores, não vendeu os bens e quitou as
contas.

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b. AgRgREsp 1.386.576

i. Agravo Regimental no Resp

c. AgRgAResp 251.800

i. Agravo Regimental em um agravo de recurso especial

iii. Obs.:

1. STJ firmou entendimento que a regra do art. 1.032 CC não tem


aplicação quando se trata de desconsideração da
personalidade jurídica (geral), versando, portanto, de
responsabilidade extraordinária fundada na existência de abuso
da personalidade jurídica.

2. Quando o sócio sai da empresa, por 2 anos ele continua sendo


responsável pelas dívidas da empresa existentes quando de
sua saída. Isso vale para dívidas ordinárias, sendo que a
desconsideração da personalidade jurídica é para dívidas
extraordinárias, não se aplicando o prazo de 2 anos.

iv. Obs.:

1. A aplicação da desconsideração da personalidade jurídica pela


Teoria Maior não precisa da demonstração da insolvência da
pessoa jurídica, em virtude do art. 50 CC (Enunciado 281 do
CJF)

a. Na teoria maior não precisa nem comprovar que a pessoa


jurídica não pode pagar, basta que seja demonstrada
confusão patrimonial ou abuso.

b. Não afasta o benefício de órdem, apenas não precisa


provar que a empresa não tem patrimônio para pagar. Se
vai tirar do patrimônio da empresa ou dos sócios é
problema do devedor.

c. Já na TEORIA MENOR só atinge os sócios se a pessoa


jurídica não tiver como pagar.

2. Incidente de Desconsideração da PJ

a. Pode ser requerida pela parte ou pelo MP observando os pressupostos


e o procedimento previstos nos arts. 133 a 137 do CPC

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b. Antes do novo CPC as desconsideração poderia ser decretada nos
autos sem a necessidade de citação de modo que o sócio atingido pela
medida só poderia defender-se após já realizada a constrição de seus
bens pessoais. A partir do novo CPC se faz necessária a instauração de
procedimento específico com a citação dos sócios ou da pessoa
jurídica.

c. Com a instauração do incidente o processo será suspenso e, concluída


a instrução, o incidente será resolvido por decisão interlocutória. Cabe
o incidente em todas as fases de processo de conhecimento no
cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo
extrajudicial.

d. Dispensa-se a instauração do incidente quando o pedido de


desconsideração for feito na petição inicial.

i. Neste caso não faz sentido falar em suspensão do processo

e. art. 134 CPC

Sociedades Despersonifiicadas (Não personificada)

São sociedades que não possuem personalidade jurídica

4.1 Sociedade em Comum

Natureza

A sociedade em comum pode ter natureza empresarial ou natureza


simples, a depender do seu objeto.

Pode-se ter uma sociedade em comum que exerce, ou não,


atividade empesária.

Conceito

Trata-se de sociedade que não teve os seus atos constitutivos


registrados no órgão competente.

É uma sociedade de fato (verbal) (funciona, mas não é


regularizada), o que faz dela irregular, mas uma sociedade.

Ou uma sociedade de contrato de gaveta

Ou foi feito o contrato, mas passados 30 dias ainda não foi


registrado

Fontes

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Art. 986 a 990 CC

Subsidiariamente naquilo que for omisso e compatível aplica-se as


regras da sociedade simples

O CC apresenta as regras gerais societárias na Sociedade


Simples, sendo aplicadas subsidiariamente às demais

Prova de Existência

Sócios

somente por meio de prova documental

qualquer tipo de prova escrita

e-mail

outros documentos

Daí entra-se com Ação Declaratória de Sociedade em Comum

Terceiros

podem comprovar a existência dessa sociedade por qualquer


meio de prova admitido em direito.

REsp
1.706.812
a prova escrita constitui requisito indispensável para
configuração de sociedade de fato perante os sócios entre si.

Responsabilidade dos sócios

Os sócios respondem de forma solidária e ilimitada. Havendo


benefício de ordem em relação ao patrimônio especial da socidade,
exceto para o sócio que contratou em nome da sociedade.

bens comuns (patrimônio especial) são aqueles juntados para a


atividade especial

eles vão primeiro para pagar a dívida

depois vai o bem pessoal dos sócios

Aquele sócio que contratou em nome da sociedade é excluído


do benefício de ordem

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Se João foi lá e assinou o contrato, ele não tem benefício
de órdem. Ou seja, os bens do João vão primeiro junto com os
bens comuns da empresa.

Nota: regra geral a responsabilidade entre os sócios é solidária e


perante à sociedade é subsidiária. Exceto para o sócio que
contratou em nome da sociedade que responderá de forma direta
juntamente da sociedade.

Nota: O patrimônio especial é composto dos bens e dívidas sociais


do qual os sócios são titulares em comum destinados diretamente ao
exercício da atividade referente ao objeto social.

Enunciado 212 do CJF

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4.2 Sociedade em Conta de Participação

[ainda não foi explicado]

Prova Oral - 0504

1- Sociedade: conceito

2 - Classificação das sociedades

3- Tipos societários empresariais

4- Aquisição de personalidade jurídica

5- Sociedades dependentes de autorização

6- Sociedade estrangeira

7- Sociedade entre cônjuges

8- Desconsideração da personalidade jurídica

9 - Sociedade em comum

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