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Escola Erem Luiz Alves

Turma: 2º ano “A”

Trabalho de História

Professor (a): Romenyck Stiffen

Ana Clara Barros Da Costa

Ana Laura Barros da Costa

Cintia Vitoria Araújo Alves

Luiz Henrique Feitosa

Mateus Bezerra da Silva

Debate: Argumentação contrária ao sistema


de cotas.

Santa Cruz do Capibaribe

2022

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Ana Clara Barros Da Costa

Ana Laura Barros da Costa

Cintia Vitoria Araújo Alves

Luiz Henrique Feitosa

Mateus Bezerra da Silva

Debate: Argumentação contrária ao


sistema de cotas

Trabalho apresentado ao professor da


disciplina de História da Escola de
Referência em Ensino Médio Luiz Alves
da Silva, para a obtenção da nota do III
bimestre da disciplina.

Santa Cruz do Capibaribe

2022

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RESUMO

Esse trabalho de pesquisa tem o intuito de apresentar informações e uma pesquisa


aprofundada sobre a contrariedade do sistema de cotas, estruturando o trabalho de
maneira didática e compreensível. Por fim estará disponível a conclusão sobre o
tema principal. O trabalho apresenta o ponto de vista e pesquisa de três integrantes
diferentes de forma de que cada uma buscou expor seu ponto de vista acerca do
tema proposto.

Palavras –chave: Sistema de Cotas

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------ 5

INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------------- 6

CAPÍTULO I

1 SISTEMA DE COTAS NO BRASIL -------------------------------------------------------------


7

CAPÍTULO II

2 ARGUMENTOS E DEFESE DE TESE CONTRÁRIA AO SISTEMA DE COTAS --


8

CONCLUSÕES ------------------------------------------------------------------------------------- 9

REFERÊNCIAS ------------------------------------------------------------------------------------- 10

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APRESENTAÇÃO:

Essa pesquisa está estruturada em dois capítulos e a conclusão sobre o


tema. Antecedendo o primeiro, a introdução apresenta informações importantes
sobre o tema principal.
No primeiro capítulo é abordado os seguintes pontos: sistema de cotas no
Brasil e a educação.
O segundo capítulo aborda os argumentos contrários ao sistema de cotas.

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INTRODUÇÃO

Ao longo da história da humanidade, a discriminação foi algo recorrente, não


só a raças e etnias diferentes como também às condições socioeconômicas
desafiadoras.

O sociólogo brasileiro Demétrio Magnoli no seu no livro “ Uma gota de sangue


– história do pensamento racial” Ele compartilha com excelentes razões acrítica
mais usada pelos brasileiros contrário às cotas (principalmente as raciais): de que
elas introduzem ou intensificam o racismo na vida pública brasileira. Desta maneira
encorajam os brasileiros a não se verem como seres humanos individuais, mas
como membros de um grupo racial.

A sociedade brasileira se constituiu através de um processo de miscigenação,


onde deu origem ao mulato, pardo e caboclo. Raças essas que sofrem até hoje as
consequências de representá-la (raça).

Em um país miscigenado é difícil acreditar que sistema de cotas resolva o


problema que é a: discriminação, pois ele (o sistema de cotas) não é a raiz do
problema, mas uma consequência do mesmo. Outros críticos destacam, com a
ajuda de estudos de geneticistas, que no Brasil, com a sua história de miscigenação
de ração e etnias, é impossível determinar quem é “negro, pardo, índio ou branco”.

É importante não só a compreensão da história do Brasil, mas também do


contexto atual, mais de 50% da população passa por algum tipo de problema
relacionado à condição socioeconômica. Logo todos enfrentamos dificuldades e
somos iguais.

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CAPÍTULO I

1 SISTEMA DE COTAS NO BRASIL


O Sistema de Cotas no Brasil também foi instaurado através de ação
afirmativa. As cotas em processos seletivos para ensino superior foi regulamentada
pela Lei 12.711/2011, a chamada Lei de Cotas, que beneficia o acesso de
estudantes da rede pública em instituições de ensino superior federais, com
separação de vagas para candidatos de baixa renda, negros e índios.
Mas mesmo que a Lei tenha surgido para beneficiar parte da população,
ainda há, por todo país e entre todas as classes, resistência com sua
implementação.
Há diversos argumentos contra sua implementação, dentre eles podemos
citar: a inconstitucionalidade da lei, a “maquiagem” que ocorre na educação e o
reforço do preconceito nas universidades.
O sistema de cotas não foi implementado apenas na área da educação, mas
em concursos e vagas de emprego, que teve como objetivo a “reparação histórica,
principalmente com a população afrodescendente”.
Para os que se posicionam contra a reserva de vagas sociais, o que mais
intriga é que a Lei de Cotas não foi sancionada como parte de um plano para
melhorar a educação no país, o que a torna um tapa buracos da rede pública de
ensino. Somente em junho de 2014 foi sancionado o Plano Nacional de Educação,
que prevê 10% do total do Produto Interno Bruto (PIB) para Educação, entre outras
metas a serem cumpridas até 2020.\

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CAPÍTULO II

2 ARGUMENTOS E DEFESE DE TESE CONTRÁRIA AO SISTEMA DE COTAS


Um argumento bastante comum quando se trata da contrariedade do sistema
de cotas é a inconstitucionalidade da lei, já que segundo o artigo 5º da Constituição
Federal brasileira somos todos iguais, sem distinção de qualquer natureza. Deste
modo a reserva de cotas somente confirmaria a segregação social e racial existente
no país.
É contornado por pesquisadores e sociólogos que defende a implementação
como ação de reparação histórica sofrido pelo povo afrodescendente no passado.
O problema da desigualdade social relacionada a “necessidade” de
implementação do sistema de cotas está totalmente atrelada a má qualidade e
estruturação do ensino público no Brasil. Estudantes da rede pública apresentam
grande defasagem quando comprados aos de escolas privadas. Logo, o sistema de
cotas surge como uma solução paliativa a um problema muito maior: a defasagem
no ensino público no Brasil.
Um controverso, porém, lógico argumento é que o problema das cotas está
em oficializar a categoria Raça, contrariando o conhecimento científico o qual aponta
a enorme miscigenação da população brasileira w a artificialidade das diferenças
raciais. Logo, para ingressar nas universidades os alunos devem decidir se são
brancos ou negros, havendo mecanismos oficiais de ingresso para uma e outra
categoria. E então, criam-se os oficialmente negros e os oficialmente brancos,
oficializando também a existência de duas raças distintas mutuamente excludentes-
ou somos brancos ou somos negros, quando, na verdade somos ambas as coisas,
somos mestiços.

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CONCLUSÕES

É necessário afirmar que este trabalho proporcionou a oportunidade de


aprendizado de um importante tema para sociedade brasileira , onde pudemos
buscar e articular argumentos contrários ao sistema de cotas, que possui algumas
contrariedades em sua origem, atuando como uma “solução paliativa” ao verdadeiro
problema, que é a defasagem no ensino público brasileiro.
Um exemplo disso é o ensino médio público, teoricamente acessível a todos,
é incapaz de preparar os pobres para ingressar nas universidades públicas. O
governo não está preocupado com isso, porque a intenção não é educar com
qualidade sua população, mas sim, adequar-se aos parâmetros mundiais, tomando
atitudes que elevem a moral do Brasil a qualquer custo. Com medidas paliativas o
problema nunca será resolvido, e sim, protelado.

O sistema de cotas não pode ser validado como um exemplo de ação de


reparação histórica que funcionou, afinal, a promulgação da Lei de Cotas se deu
apenas em 2012 – há 10 anos – e para afirmar que foi uma conquista bem sucedida,
é necessário a análise de dados em larga escala – no país todo – nesse caso, o
Censo realizado pelo IBGE, é utilizado como parâmetro para a avaliação do êxito da
implementação da lei. Acontece que o Censo – que estava previsto para começar
em 2020 – não ocorreu, por conta da pandemia, devido a isso não há dados em
larga escala para serem utilizados como parâmetros e validar o êxito da
implementação da Lei de Cotas.

O artigo 5o da Constituição Brasileira de 1988, afirma que todo individuo é


igual, sem distinção de natureza. Portanto, a implementação do sistema de cotas,
viola este artigo, pois estabelece alguns padrões – priorizando alguns e
discriminando o restante dos indivíduos – gerando uma ‘segregação racial” num país
miscigenado e por si só turbulento em sua história.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARGUMENTOS CONTRA A LEI DE COTAS


Disponível em: < https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Argumentos-Contra-As-
Cotas/46830780.html > Acesso em 04 de setembro de 2022.

CONTRARIEDADE AO SISTEMA DE COTAS


Disponível em:< https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Argumentos-Contra-As-
Cotas/70604143.html > Acesso em 04 de setembro de 2022.

ARGUMENTAÇÃO CONTRA SISTEMA DE COTAS RACIAIS


Disponível em:< http://jus.com.br/artigos/21671/igualdade-discriminacao-positiva-
cotas-e-adpf-186#ixzz3nnmMhQpl > Acesso em 04 de setembro de 2022.

ARGUMENTO CONTRA AS COTAS RACIAIS


Disponível em: < https://vestibular.mundoeducacao.uol.com.br/cotas/argumentos-
contra-as-cotas.html > Acesso em 04 de setembro de 2022.

DEZ MOTIVOS PARA SER CONTRA AS COTAS RACIAIS


Disponível em:< https://exame.com/colunistas/instituto-millenium/dez-motivos-para-
ser-contra-as-cotas-raciais/ > Acesso em 04 de setembro de 2022.

CONTRA COTAS
Disponível em:< https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/cotas/contras.htm >
Acesso em 04 de setembro de 2022.

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POR QUE SOU CONTRA AS COTAS RACIAIS
Disponível em:< https://exame.com/colunistas/instituto-millenium/por-que-sou-contra-
as-cotas-raciais/ > Acesso em 04 de setembro de 2022.

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