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ESCOLA EREM LUIZ ALVES

Turma: 2º ano “A”

Trabalho de História

Professor: Romenyck Stiffen

Ana Clara Barros Da Costa

Ana Laura Barros da Costa

Gabriel Silva Félix

Gerlâine Ferreira da Silva

Iasmi Gomes de Lima

Joice Samara Gomes Ferreira

Luiz Henrique Feitosa

Marcos Eduardo de Andrade

Maria Alice de Lima Silva

Nicolas Renan Barbosa de Melo

Silas dos Santos Silva

LUÍS XVI: UM JULGAMENTO POLÍTICO

Santa Cruz do Capibaribe

2022
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Ana Clara Barros Da Costa

Ana Laura Barros da Costa

Gabriel Silva Félix

Gerlâine Ferreira da Silva

Iasmi Gomes de Lima

Joice Samara Gomes Ferreira

Luiz Henrique Feitosa

Marcos Eduardo de Andrade

Maria Alice de Lima Silva

Nicolas Renan Barbosa de Melo

Silas dos Santos Silva

LUIS XVI: UM JULGAMENTO POLÍTICO

Trabalho de História apresentado ao


professor da disciplina de História, da Escola de
Referência em Ensino Médio Luiz Alves da Silva,
para a obtenção da primeira nota do II bimestre da
disciplina.

Orientador: Professor Romenyck Stiffen

Santa Cruz do Capibaribe

2022

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RESUMO

Esse trabalho de pesquisa tem o intuito de apresentar a defesa do rei Luís


XVI durante seu julgamento, destacando as acusações, os argumentos utilizados
para a possível absolvição e a conclusão do tema. O trabalho apresenta o ponto de
vista e pesquisa de onze integrantes diferentes de forma de que cada uma buscou
expor seu ponto de vista acerca do tema proposto.

Palavras–chave: Luís XVI.

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ABSTRACT

This research work aims to present the defense of King Louis XVI during his
trial, highlighting the charges, the arguments used for possible acquittal and the
conclusion of the theme. The work presents the point of view and research of eleven
different members in such a way that each one sought to expose its point of view
about the proposed theme.

Keywords: Louis XVI.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 5

INTRODUÇÃO 6

CAPÍTULO I
1 ANTECEDENTES 8
1.1 O início do processo 8
1.2 Tópicos da acusação 8
1.3 Argumentos 9

CAPÍTULO II
2 CONCLUSÃO 11

REFERÊNCIAS 12

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APRESENTAÇÃO

Essa pesquisa está estruturada em dois capítulo. Antecedendo o primeiro, a


introdução apresenta informações importantes sobre o tema principal.
No primeiro capítulo é abordado os seguintes pontos: antecedentes, o início
do processo, tópicos da acusação e os argumentos.
No segundo capítulo é apresentado as conclusões finais sobre o tema.

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INTRODUÇÃO

John Rawls define que “a justiça é a primeira virtude das instituições sociais,
como a verdade é o dos sistemas de pensamento”, em sua teoria social explica que
nesse contexto, surgem tanto identidade de interesses como conflito de interesses
entre as pessoas, pois estas podem acordar ou discordar pelos mais variados
motivos, quanto às formas de repartição dos benefícios e do ônus gerados no
convívio social.
É nesse contexto que se encaixa o assunto desta dissertação, que terá o
objetivo defender os atos cometidos pelo rei Luís XVI durante seu reinado. Luís
Capeto (como ficou conhecido) não possuía direitos fosse como cidadão fosse como
soberano, seu julgamento teve apenas fins políticos, com o único objetivo de tirá-lo
do jogo político francês.
Se julgássemos Capeto nos dias atuais, haveria inconsistências em seu
processo que poderia levar a ser rejeitado por faltas de provas e falsa motivação
para tal processo. Mas não é o caso, ele foi julgado por crimes imputáveis devido a
falha presente na constituição que o tornava imputável por quaisquer atos cometidos
durante seu reinado, simplesmente porque a legislação não o considerava um
cidadão.
A provável falsificação de documentos que o incriminaram demonstra uma
falha na justiça, que revela que um grupo protegeu determinados interesses, mas
sacrificou a pele de outros, essa comparação se equivale ao conceito de justiça do
filosofo e jurista Haus Kelsen que aduz que

"O conceito de justiça transforma-se de princípio que garante


a felicidade individual de todos em ordem social que protege
determinados interesses, ou seja, aqueles que são
reconhecidos como dignos dessa proteção pela maioria dos
subordinados a essa ordem." (KELSEN, 2001, p. 11)

Podemos concluir dizendo que antes que o seu julgamento começasse, o


próprio rei já tinha conhecimento da sentença, seria condenado e provavelmente

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executado, como símbolo de que novos tempos haviam chegado a Versailles e toda
a França.
Porém, temos a chance de reescrever a história de uma forma um tanto
quanto inusitada, onde iremos analisar os argumentos e provas que levarão ao
veredito final, não podemos afirmar que será um julgamento justo, afinal, moldamos
ao longo dos séculos nossas ideologias e conceitos, que nos trouxeram até a
democracia constitucional, pilar que nos move nesse momento para este
julgamento, por fim, devido aos conceitos de justiça, reconhecemos situações que
são vistas como desrespeito às liberdades e direitos civis, mas que há tempos atrás
eram consideradas normais e conceitos jurídicos.
Então, vós escrevo que este julgamento determinará o conhecimento acerca
das liberdades e direitos civis e sua influência no âmbito político-social.

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CAPÍTULO I

1 ANTECEDENTES
A França no século XVIII vivia uma intensa crise econômica e política, que
resultou na Revolução Francesa, onde a insatisfação popular se alinhou com os
interesses da burguesia em implementar no país as ideias do Iluminismo como
forma de combater os privilégios da aristocracia francesa. Onde a monarquia era
absoluta, e onde apenas quem possuía direitos era a Nobreza e o Clero. O principal
questionamento do Terceiro Estado era que o Primeiro e Segundo Estado não
pagavam impostos, desencadeando uma demanda alta de impostos sobre a classe
trabalhadora que mantinha o país girando.
Com a consequente fundação da Assembleia Nacional Constituinte, que tinha
o proposito de redigir uma Constituição que proporia mudanças para a França,
tornando-a uma monarquia constitucional.
Diante desse acontecimento, Luís XVI tentou fechar a Assembleia, mas a
população pariense rebelou-se em sua defesa, dando início ao ápice da revolução
quando ocorreu a Queda da Bastilha em 14 de Junho de 1789, onde fez com que a
revolução se espalha-se pelo país e levasse a mudanças nas estrutura sócio-
política.

1.1 O Início do Processo

O julgamento de Luís XVI foi um processo chave da Revolução Francesa.


Seu julgamento ocorreu perante a Convenção Nacional.
O rei era detentor do Poder Executivo e a sua autoridade estava limitada pela
Constituição e pela Assembleia Nacional.

1.2 Tópicos da acusação

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O início do processo se deu devido a descoberta do “Armário de Ferro” que
era um armário, que segundo os acusadores, era usado para o rei guardar
documentos confidenciais e suas cartas, onde nesses documentos possuíam fatos
incriminadores, indo de traição até corrupção.
Os tópicos da acusação foram o seguinte:
 Ter tentado impedir a reunião dos Estados Gerais e, desta forma, ter
atentado contra a liberdade.
 Ter reunido um exército contra os cidadãos de Paris e de apenas tê-lo
afastado após a Tomada da Bastilha.
 Não ter mantido suas promessas à Assembleia Constituinte, ter evitado
a abolição do feudalismo e deixado ser pisada a cocarda tricolor,
provocando assim a Jornada de 5 e 6 de Outubro de 1789.
 Ter prestado juramento quando da Festa da Federação para tentar, em
seguida, corromper a Assembleia Constituinte em particular, por
intermédio de Mirabeau.
 Ter enganado a Assembleia Constituinte encaminhando-lhe cópia de
carta endereçada aos agentes diplomáticos, indicando que havia aceito
livremente a Constituição, e, ao mesmo tempo, utilizando dinheiro do
povo na preparação da fuga da família real.
 Acordo firmado entre Leopoldo II da Áustria e o Rei da Prússia para
restabelecer a monarquia francesa.
 Ter enviado somas consideráveis para o Marquês de Bouillé e para os
emigrados franceses.
 Ter tomado parte na Insurreição de 10 de Agosto de 1792.
 Ter autorizado Septeuil a fazer um comércio considerável de grãos,
açúcar e café.
 Ter vetado o decreto prevendo a formação de um campo de 20 000
federados.
 Ter responsabilidade no Massacre do Campo de Marte, em 17 de
Julho de 1791.

1.3 Argumentos

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O rei não possuía direitos, pois não era considerado um cidadão de acordo
com a Constituição de 1791. Essa mesma Constituição, tornava o rei imputável, pois
não havia punições estipuladas para atos cometidos pelo rei.
O rei não tentou parar a revolução, a afirmação de que o próprio financiou
com o seu dinheiro privado, grupo antirrevolucionários não tem fundamento.
A informação de que estabeleceu acordos com os reinos da Prússia e Áustria
respectivamente para reestabelecer a monarquia francesa não procede. Visto que
tais acordos se tratava de acordos comerciais que seriam extremamente benéficos
para os três países.
As provas de tais acordos estariam no “Armário de Ferro”, e se possuía algum
documento que indicasse que o rei tramava contra a revolução, o mesmo era falso .
A responsabilidade pela organização de exorbitantes festas era de sua amada
esposa, Maria Antonieta. Festas essas que tinham o objetivo de firmar acordos com
representantes de outros países, demonstrar gratidão aos funcionários do alto
escalão do reino que mantinham o reino girando, crescendo e em paz. E ainda
comemorar o novo ciclo e transformação pelo qual o reino passava. Esse era o
argumento utilizado pela a rainha do reino, Maria Antonieta.

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CAPÍTULO II

2 CONCLUSÃO

O argumento de que o rei não era considerado um cidadão, comprovasse


quando a Constituição se refere a tal como “a pessoa do rei’.
O rei era imputável segundo a Constituição, a responsabilidade cairia sob
seus ministros , que eram segundo a Constituição, considerados cidadãos. Logo, as
pessoas que deveriam estar ocupando o banco de réus neste exato momento, eram
seus ministros, e não Vossa Majestade.
O réu possui uma extrema devoção e paixão pelo reino, e mesmo que tenha
se reduzido a um mero papel figurativo, onde quem realmente governava era a
Assembleia, jamais arquitetaria um plano para trair sua amada pátria.
Os documentos do “Armário de Ferro” só terão sua veracidade confirmada, se
os próprios possuírem o selo real e a assinatura do soberano.
O que ocorre neste momento é um julgamento político, que não tem base
jurídica constitucional, onde o único objetivo é legitimar a revolução e tirar do jogo o
principal adversário (da revolução), o réu Luís XVI.
Cabe aos jurados decidir o destino do soberano, seguindo os princípios da
constitucionalidade, igualdade e acima de tudo do conhecimento de justiça, como
base para uma decisão aceitável.

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REFERÊNCIAS

WIKIPEDIA. "Processo de Luís XVI” Disponível em: >


https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Processo_de_Lu%C3%ADs_XVI < Acesso em 07 de
junho de 2022.

JUNIOR, Amandino Teixeira Nunes. As modernas teorias da justiça. Revista


Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 8, n. 99, 10 out. 2003. Disponível
em:>https://jus.com.br/artigos/4386/as-modernas-teorias-da-justica>. Acesso em: 7
jun. 2022.

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