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Trabalho de História
2022
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Ana Clara Barros Da Costa
2022
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RESUMO
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ABSTRACT
This research work aims to present the defense of King Louis XVI during his
trial, highlighting the charges, the arguments used for possible acquittal and the
conclusion of the theme. The work presents the point of view and research of eleven
different members in such a way that each one sought to expose its point of view
about the proposed theme.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 5
INTRODUÇÃO 6
CAPÍTULO I
1 ANTECEDENTES 8
1.1 O início do processo 8
1.2 Tópicos da acusação 8
1.3 Argumentos 9
CAPÍTULO II
2 CONCLUSÃO 11
REFERÊNCIAS 12
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APRESENTAÇÃO
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INTRODUÇÃO
John Rawls define que “a justiça é a primeira virtude das instituições sociais,
como a verdade é o dos sistemas de pensamento”, em sua teoria social explica que
nesse contexto, surgem tanto identidade de interesses como conflito de interesses
entre as pessoas, pois estas podem acordar ou discordar pelos mais variados
motivos, quanto às formas de repartição dos benefícios e do ônus gerados no
convívio social.
É nesse contexto que se encaixa o assunto desta dissertação, que terá o
objetivo defender os atos cometidos pelo rei Luís XVI durante seu reinado. Luís
Capeto (como ficou conhecido) não possuía direitos fosse como cidadão fosse como
soberano, seu julgamento teve apenas fins políticos, com o único objetivo de tirá-lo
do jogo político francês.
Se julgássemos Capeto nos dias atuais, haveria inconsistências em seu
processo que poderia levar a ser rejeitado por faltas de provas e falsa motivação
para tal processo. Mas não é o caso, ele foi julgado por crimes imputáveis devido a
falha presente na constituição que o tornava imputável por quaisquer atos cometidos
durante seu reinado, simplesmente porque a legislação não o considerava um
cidadão.
A provável falsificação de documentos que o incriminaram demonstra uma
falha na justiça, que revela que um grupo protegeu determinados interesses, mas
sacrificou a pele de outros, essa comparação se equivale ao conceito de justiça do
filosofo e jurista Haus Kelsen que aduz que
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executado, como símbolo de que novos tempos haviam chegado a Versailles e toda
a França.
Porém, temos a chance de reescrever a história de uma forma um tanto
quanto inusitada, onde iremos analisar os argumentos e provas que levarão ao
veredito final, não podemos afirmar que será um julgamento justo, afinal, moldamos
ao longo dos séculos nossas ideologias e conceitos, que nos trouxeram até a
democracia constitucional, pilar que nos move nesse momento para este
julgamento, por fim, devido aos conceitos de justiça, reconhecemos situações que
são vistas como desrespeito às liberdades e direitos civis, mas que há tempos atrás
eram consideradas normais e conceitos jurídicos.
Então, vós escrevo que este julgamento determinará o conhecimento acerca
das liberdades e direitos civis e sua influência no âmbito político-social.
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CAPÍTULO I
1 ANTECEDENTES
A França no século XVIII vivia uma intensa crise econômica e política, que
resultou na Revolução Francesa, onde a insatisfação popular se alinhou com os
interesses da burguesia em implementar no país as ideias do Iluminismo como
forma de combater os privilégios da aristocracia francesa. Onde a monarquia era
absoluta, e onde apenas quem possuía direitos era a Nobreza e o Clero. O principal
questionamento do Terceiro Estado era que o Primeiro e Segundo Estado não
pagavam impostos, desencadeando uma demanda alta de impostos sobre a classe
trabalhadora que mantinha o país girando.
Com a consequente fundação da Assembleia Nacional Constituinte, que tinha
o proposito de redigir uma Constituição que proporia mudanças para a França,
tornando-a uma monarquia constitucional.
Diante desse acontecimento, Luís XVI tentou fechar a Assembleia, mas a
população pariense rebelou-se em sua defesa, dando início ao ápice da revolução
quando ocorreu a Queda da Bastilha em 14 de Junho de 1789, onde fez com que a
revolução se espalha-se pelo país e levasse a mudanças nas estrutura sócio-
política.
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O início do processo se deu devido a descoberta do “Armário de Ferro” que
era um armário, que segundo os acusadores, era usado para o rei guardar
documentos confidenciais e suas cartas, onde nesses documentos possuíam fatos
incriminadores, indo de traição até corrupção.
Os tópicos da acusação foram o seguinte:
Ter tentado impedir a reunião dos Estados Gerais e, desta forma, ter
atentado contra a liberdade.
Ter reunido um exército contra os cidadãos de Paris e de apenas tê-lo
afastado após a Tomada da Bastilha.
Não ter mantido suas promessas à Assembleia Constituinte, ter evitado
a abolição do feudalismo e deixado ser pisada a cocarda tricolor,
provocando assim a Jornada de 5 e 6 de Outubro de 1789.
Ter prestado juramento quando da Festa da Federação para tentar, em
seguida, corromper a Assembleia Constituinte em particular, por
intermédio de Mirabeau.
Ter enganado a Assembleia Constituinte encaminhando-lhe cópia de
carta endereçada aos agentes diplomáticos, indicando que havia aceito
livremente a Constituição, e, ao mesmo tempo, utilizando dinheiro do
povo na preparação da fuga da família real.
Acordo firmado entre Leopoldo II da Áustria e o Rei da Prússia para
restabelecer a monarquia francesa.
Ter enviado somas consideráveis para o Marquês de Bouillé e para os
emigrados franceses.
Ter tomado parte na Insurreição de 10 de Agosto de 1792.
Ter autorizado Septeuil a fazer um comércio considerável de grãos,
açúcar e café.
Ter vetado o decreto prevendo a formação de um campo de 20 000
federados.
Ter responsabilidade no Massacre do Campo de Marte, em 17 de
Julho de 1791.
1.3 Argumentos
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O rei não possuía direitos, pois não era considerado um cidadão de acordo
com a Constituição de 1791. Essa mesma Constituição, tornava o rei imputável, pois
não havia punições estipuladas para atos cometidos pelo rei.
O rei não tentou parar a revolução, a afirmação de que o próprio financiou
com o seu dinheiro privado, grupo antirrevolucionários não tem fundamento.
A informação de que estabeleceu acordos com os reinos da Prússia e Áustria
respectivamente para reestabelecer a monarquia francesa não procede. Visto que
tais acordos se tratava de acordos comerciais que seriam extremamente benéficos
para os três países.
As provas de tais acordos estariam no “Armário de Ferro”, e se possuía algum
documento que indicasse que o rei tramava contra a revolução, o mesmo era falso .
A responsabilidade pela organização de exorbitantes festas era de sua amada
esposa, Maria Antonieta. Festas essas que tinham o objetivo de firmar acordos com
representantes de outros países, demonstrar gratidão aos funcionários do alto
escalão do reino que mantinham o reino girando, crescendo e em paz. E ainda
comemorar o novo ciclo e transformação pelo qual o reino passava. Esse era o
argumento utilizado pela a rainha do reino, Maria Antonieta.
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CAPÍTULO II
2 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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