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27/05
O Berço português
Origem do Direito brasileiro: instituições portuguesas
Não influencia dos costumes indígenas
1096: Fundação do Condado Portucalense
Influência do direito português por muito tempo, já que aqui não havia direito
próprio
1139: Após vencer a batalha de ourique, Afonso Henriques torna-se rei. Seu
primo, Afonso VII, de Leão, não o reconhece.
1143: Tratado de Zamora, Afonso VII, reconhece o título de rei de D. Afonso
Henriques.
1179: com a bula Manifestis Probabum o Papa Alexandre III reconhece a
soberania de Portugal, reconhece título de rei a Afonso, mas deve obediência ao
papa.
Fundação da Universidade de Lisboa, em 1289
1537: Faculdade (todas) e de Direito se transfere definitivamente para
Coimbra
Importante centro de comentadores na Europa
Recepção do Direito Romano pela Universidade
As Sietes Partidas
Traduzidas e validada em Portugal.
Restauração em 1640 – dissolução da União Ibérica
Grande proximidade do Direito português e suas instituições com as
instituições políticas e jurídicas espanholas.
Portugal e alguns reinos da Península Ibérica tinham Direito escrito = viviam
sob a compilação do direito romano = CIC
Direito PT e ESP caminham junto até a restauração
Desaparecimento de D. Sebastião => Tio Avô => morre => crise sucessória
D. Felipe da Espanha reivindica
Ambos sob o mesmo governo: 1580
1640: Restauração; afirmação da soberania portuguesa sobre a
Espanha => distanciamento
Ordenações Afonsinas
Mandada compilar por Dom Afonso V
Forte influência do direito comum
CIC e Direito canônico
Baseadas na divisão do Liber Extra
Ainda garantia, mesmo que eu desigualdade, direitos a judeus e mouros.
Ordenações Manuelinas
Revisão das Ordenações Afonsinas
Objetivo: fortalecer o poder absolutista central
Reduzir influência da igreja e senhores locais
Nova versão em 1521 em estilo decretório
Insatisfeito manda refaze-la que fica pronta em 1521
Revogação das liberdades concedidas a mouros e judeus
Ordena que se convertam ou saiam do território português
Reino português instaura inquisição
Analisa sinceridade da conversão
Capitanias: não precisavam de ampla legislação; davam autonomia
legislativa aos senhores.
Dificuldade de aplicação do código
Coleção de Leis Extravagantes – Código Sebastianico
Ordenações Filipinas
Crise sucessória
Elaborada a mando dos reis espanhóis que governavam em PT devido
crise.
Reorganização da legislação extravagante
Razões políticas e pragmáticas que fundamentaram sua elaboração
Afastamento do direito canônico
Tentativa de centralizar poder
Necessidade de reafirmar próprio direito romano a importância do direito
romano erudito
Atualização das Ordenações Manuelinas
Conteúdo tipicamente português
Medida para tranquilizar nobreza PT de que o direito espanhol não será
aplicado e privilégios seriam mantidos
Promulgação do CC português e sua vigência em 1867
Independência do Brasil 1822
Reafirmação da legislação PT
Revalidada até ordenação nacional
CC (código civil) brasileiro de 1916
Vigência do código que o direito português perde por completo sua
aplicação
Mesmo ao direito romano
Normas do corpus poderiam ser aplicadas em caso de lacuna
A REPÚBLICA