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CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO

CURSO DE PSICOLOGIA

Ana Beatriz Marolla Tesch (113263)


Gabrielly de Souza Franco (113630)
Izadora Furlan Luizon (113658)
Nicoly Camille Cardoso (113906)
Rian Pereira dos Santos (112972)
Tatiele Dias Oliveira (112940)
João Victor Gomes Scanavini (112976)
João Vitor Lyra Michielin (113093)
João Eduardo Rodrigues Portela (113861)

RELATÓRIO FINAL
Atividade de Extensão – Promoção da Igualdade Racial e
Direitos Humanos
Março a junho/2023

Relatório Final da Extensão – Promoção


da Igualdade Racial e Direitos Humanos
ao Curso de Psicologia do Centro
Universitário da Fundação Hermínio
Ometto, referente ao período de março a
junho de 2023.

Orientação: Profª Dra. Flávia de


Mendonça Ribeiro

ARARAS/SP

2023
Sumário

1. Ação na escola 4
2. Análise da ação na escola com fundamentação teórica 7
3. Referências 8
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1. Ação na escola

Na data de 27 de Maio de 2023, após duas semanas da entrevista, foi realizada a


intervenção proposta pelos alunos do 3° período do curso de Psicologia da FHO -
Fundação Hermínio Ometto, participantes da extensão: Produção de Igualdade Racial e
Direitos Humanos. A intervenção teve lugar em uma instituição de educação não formal
em Araras - SP, com o intuito principal de intervir e discorrer sobre os possíveis danos
causados pela discriminação racial, social, misoginia e outros aspectos prejudiciais à
sociedade contemporânea.

A expectativa era grande no dia do evento. O grupo de alunos, acompanhados pela


professora responsável, chegou ao local com antecedência, preparados para disseminar
conhecimento, provocar reflexões e promover a conscientização sobre as questões de
igualdade e direitos humanos. Enquanto aguardavam os alunos, uma roda foi formada e
cada participante compartilhou suas experiências recentes, discutindo as emoções que
sentiram durante suas apresentações anteriores, avaliando se suas expectativas foram
atendidas e compartilhando as impressões dos familiares presentes no dia. A medida
que os alunos adentravam o espaço, juntavam-se à roda, aumentando a expectativa e a
energia do grupo.

Após a chegada de todos os alunos, um total de 6 participantes, sendo um deles


integrante do grupo responsável pela intervenção, a atividade teve início. Foi estipulado
um tempo de aproximadamente 45 minutos para a concretização da proposta, durante os
quais os alunos se engajariam em uma série de atividades e discussões destinadas a
fomentar a conscientização e a transformação de mentalidades.

A intervenção começou com uma breve conversa introdutória, na qual os alunos


explicaram as motivações que os levaram a realizar essa intervenção e expuseram
claramente o objetivo do grupo. Uma apresentação cuidadosamente elaborada foi
realizada para introduzir o tema central: o preconceito. Através de exemplos e
argumentos persuasivos, o grupo enfatizou a importância de combater todas as formas
de discriminação e destacou os danos causados por atitudes racistas, sexistas e sociais.

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Posteriormente, o tema do preconceito foi incorporado à atividade proposta aos alunos.
Eles foram convidados a participar de uma atividade interpretativa, na qual deveriam
criar e apresentar, em um período de 15 minutos, uma pequena encenação que
abordasse qualquer tipo de situação de discriminação. Essa atividade visava estimular a
criatividade, a empatia e a compreensão da complexidade dessas questões sociais,
permitindo que os alunos se colocassem no lugar das vítimas e desenvolvessem um
senso mais profundo de empatia e solidariedade.

Enquanto os alunos se preparavam para suas apresentações, o grupo registrava o


momento por meio de fotografias. Ao mesmo tempo, aproveitaram a oportunidade para
discutir com a professora suas atividades prévias relacionadas à produção de direitos
humanos e igualdade racial. Foi destacado que todas as apresentações realizadas ao
público anteriormente tinham uma abordagem educativa, buscando promover o
conhecimento e a conscientização de todos os presentes, inclusive dos espectadores,
através da entrega de fatos culturais e ensinamentos relevantes.

Após o término do tempo de preparação, a filmagem começou e as cortinas do salão


foram abertas. Os alunos apresentaram uma breve e impactante encenação que retratava
uma situação de discriminação. Nessa encenação, uma dupla de amigos debochava de
um colega deficiente, que contava com o apoio de uma amiga. No entanto, duas outras
colegas entraram em cena, se contrapuseram ao abuso, questionaram as motivações das
acusações e ameaçaram chamar as autoridades competentes. Diante da pressão e da
perspectiva de consequências legais, a dupla, amedrontada, se redimiu e se retirou do
local, encerrando assim a apresentação.

Uma grande salva de palmas ecoou pelo ambiente, demonstrando o apoio e a


valorização do público presente. Os alunos se reuniram em seguida para uma discussão
coletiva, ressaltando a mensagem transmitida pela encenação. A importância de uma
ação imediata contra qualquer forma de discriminação foi enfatizada, assim como a
necessidade de não permitir que os perpetradores acreditem que suas atitudes estão
corretas. Nesse momento, foi aberto um espaço para que os alunos compartilhassem
suas próprias experiências relacionadas à discriminação, encorajando-os a se expressar
livremente e a se apoiarem mutuamente. Foi evidente o impacto emocional desses
relatos, pois vários alunos se apresentaram como vítimas de discriminação, revelando as
marcas profundas que tais experiências deixaram em suas vidas.

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Como forma de conclusão, o grupo distribuiu formulários para que os alunos pudessem
avaliar a qualidade da intervenção. Essa avaliação serviria para orientar futuras
atividades e aprimorar o trabalho do grupo. O grupo aproveitou o momento para
expressar seu sincero agradecimento à professora pelo apoio e incentivo durante todo o
processo, reconhecendo sua importância fundamental para o sucesso da intervenção.
Além disso, os alunos parabenizaram uns aos outros pela coragem, pela dedicação e
pela atuação inspiradora que proporcionaram. Com um sentimento de missão cumprida
e esperança renovada, o grupo se despediu do local, confiante de que tinham plantado
sementes valiosas de transformação e igualdade naqueles jovens participantes.

Foto: Grupo e alunos reunidos após a intervenção.

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2. Análise da ação na escola com fundamentação teórica

A pesquisa de satisfação dos alunos se deu através de um “espectro de carinhas felizes”,


selecionado devido à variação de idade dos alunos, representado a seguir:

Foram coletados, quatro rostos felizes (verde escuro), um sorriso leve (verde claro) e
um rosto triste (laranja) que, convertidos em números, avalia-se a proposta de
intervenção em 4,3 de um total possível de 5,0.

Quando sob reflexão, as atitudes da professora em perguntar aos alunos como se sentem
após as apresentações, suas opiniões, lhes dando espaço de fala, contém aspectos
terapêuticos, que são fundamentais para uma possível melhora da saúde mental. “A roda
de conversa funciona como um dispositivo positivo para o cuidado e a promoção da
saúde mental” (AMORIM et al., 2020).

Durante a observação do significado trazido pela atuação dos alunos, podem se afirmar
o que se diz em “A importância de uma ação imediata contra qualquer forma de
discriminação foi enfatizada, assim como a necessidade de não permitir que os
perpetradores acreditem que suas atitudes estão corretas.” através do segundo tópico do
artigo 7 da Declaração Universal dos Direitos Humanos que diz: “Todos tem direito a
igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração [...]”.

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3. Referências

MODELO

Decretos:

BRASIL; SÃO PAULO. Ministério dos Direitos Humanos (MDH). 2018. Disponível em:
<www.mdh.gov.br>. Acesso em: 29 maio 2023.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Comitê de Redação da Declaração


Universal dos Diretos Humanos. Artigo 7. 1995. Disponível em:
<http://www.dhnet.org.br/direitos/deconu/textos/integra.htm>. Acesso em: 29 maio 2023.

BARBOSA AMORIM, L. .; REJANE SANTOS, M. .; MENDES SANTOS, J. A.; DA PAZ


SANTOS, C.; DOS SANTOS IOCHIMS, F. .; ALVES RIBEIRO, W. . A roda de conversa
como instrumento de cuidado e promoção da saúde mental: percepção dos usuários dos CAPS.
Nursing (São Paulo), [S. l.], v. 23, n. 263, p. 3710–3715, 2020. DOI:
10.36489/nursing.2020v23i263p3710-3715. Disponível em:
https://www.revistanursing.com.br/index.php/revistanursing/article/view/666. Acesso em: 29
maio. 2023.

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