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Clínica Ampliada e

Matriciamento
 

O que ainda temos:


O que ainda temos: A ideia é apoiar:
Clínica centrada na doença A ideia é apoiar:
Clínica centrada na doença Clínica ampliada
Clínica ampliada
Supõe-se que basta o diagnóstico  Saber além do que o sujeito apresenta de
Supõe-se que basta o diagnóstico  Saber além do que oesujeito
igual (diagnóstico), apresenta
atentar no que deo
para definir o tratamento; igual
 para definirexcessivo
Considera o tratamento;
tudo o que não sujeito(diagnóstico), e atentar no que o
apresenta de diferente;
 Considera excessivo tudo o que não  sujeito apresenta denenhuma
Não desvaloriza diferente; abordagem
diz respeito à doença;  Não desvaloriza
disciplinar, buscanenhuma abordagem
integrar várias
diz respeito à doença; disciplinar, busca integrar várias
 Objeto de trabalho é a doença; abordagens para possibilitar um manejo

 Objeto de trabalho
Fragmentação é a doença;
do processo de abordagens para possibilitar um manejo
eficaz da complexidade do trabalho em
 Fragmentação do processo
trabalho, olhar refratário do de eficaz
saúde daque complexidade
é do trabalho eme
transdisciplinar
trabalho, olhar
paciente (ex. refratário doCada
poliqueixosos). saúde que
multiprofissional;é transdisciplinar e
paciente (ex. poliqueixosos).
especialidade faz sua parte, Cada  multiprofissional;
Objeto de trabalho é a pessoa ou grupo de
especialidade  Objeto
pessoas;de trabalho é a pessoa ou grupo de
individualiza efazse sua parte,
desresponsabiliza
individualiza
do trabalho, da e se desresponsabiliza
atenção e do  pessoas;
Reconhecimento da necessidade de
do trabalho, da atenção e do Reconhecimento da necessidade
 compartilhar diagnósticos, de
de problemas,
cuidado; compartilhar
cuidado; de propostas ediagnósticos,
de soluções; de problemas,
 Dependência dos usuários dos de propostas e de soluções;
 Capacidade de inventar apesar da
 Dependência dos usuários dos
serviços de saúde;  Capacidade de inventar apesar da
serviços de saúde; doença;
 Baixa adesão a tratamentos. doença;
 Baixa adesão a tratamentos.
*Matriciamento ou apoio matricial:

É um novo modo de produzir saúde em que duas ou


mais equipes, num processo de construção
compartilhada, criam uma proposta de intervenção
pedagógico-terapêutica (Campos, 1999).

Baseia-se no pressuposto das “ações horizontais”:


integram os componentes e seus saberes nos
diferentes níveis assistenciais, em caráter de
colaboração (não existe uma relação hierárquica /
verticalizada).
Matriciamento ou apoio matricial:

Na horizontalização, decorrente do processo de matriciamento, o


sistema de saúde se reestrutura em dois tipos de equipes:
- equipe de referência: ex.: equipe de saúde da família
- equipe de apoio matricial: ex.: equipe de saúde mental que
presta retaguarda à equipe de saúde da família
Apoio Matricial
 Capacidade de escuta profissional, de lidar com expressão de
problemas sociais e subjetivos, com família e comunidade;

 Práticas mais dialogadas, não restrita à doença ou ao núcleo


profissional, menos infantilizadas e mais produtoras de autonomia;

 Criação de espaços coletivos de discussões e planejamento;

 Atendimentos compartilhados;

 Intervenções específicas dos profissionais (NASF/Apoiadores) com


usuários e familiares;

 Ações comuns nos territórios de sua responsabilidade.


Fluxograma do Matriciamento
Necessidade
NASF
Demanda ESF

Usuário
Sujeito

Não existe um
produto pronto

Reuniões NASF e ESF

Projeto Terapêutico Singular


Sugestão de roteiro para discussão de caso
•Motivo do Matriciamento (Demanda)
•Problema apresentado no atendimento (nas palavras da pessoa; da família;
opinião dos outros)
•História do problema atual (início, fator desencadeante, manifestações
sintomáticas, evolução, intervenções biológicas ou psicossociais realizadas)
•Configuração familiar;
•Informações sobre a pessoa, a família e o ambiente
•Vida social (participação em grupos, instituições, rede de apoio social,
situação econômica)

Efeitos do caso na equipe interdisciplinar


(considerações técnicas, emoções e sentimentos)
•Hipóteses “diagnósticas”
•Definição de metas
•Divisão de responsabilidades
•Reavaliação (depois de um determinado tempo)
Apoio Matricial

Suporte Assistencial Suporte técnico -pedagógico

• Demanda clínica direta com os usuários; • Demanda uma ação de apoio educativo
• Atendimentos prolongados ou crônicos; entre NASF e ESF;
• Atendimentos temporários; • Capacidade da equipe reconhecer e
• Consultas para exclusão diagnóstica; utilizar critérios de risco e prioridade
• Oficinas, grupos terapêuticos e educativos, adequados aos encaminhamentos;
atendimentos compartilhados e individuais, • Identificação da necessidade e
consulta domiciliar. priorização de encaminhamentos;
• Atendimentos compartilhados • Discussão de temas teóricos;
Ações
Desafio: Articular a Rede

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