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MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO PARANÁ

A GEODÉSIA MUSEOLÓGICA
mostra do acervo

Curadoria José Francisco Alves


Antes do im
Às vezes tenho reincidente impressão de que, após o surgimento do
Google e suas múltiplas ferramentas, o planeta Terra, que nos abriga com
benevolência e alguma fúria, tornou-se desinteressante. Não vemos mais
a comoção das descobertas, as merecidas celebrações pelas conquistas, o
furor da novidade revelada. Um clic e estou na Indonésia, outro clic e posso
percorrer o deserto do Saara, um clic a mais e estou a caminhar sobre as
geleiras da Patagônia. A vida cabe num clic; a emoção, numa tela.

Tomemos o conceito de museu para dar sentido às coisas. Museus


deveriam envelhecer e, assim, tornar precioso e raro o que um dia foi novo
e abundante, mas têm de rejuvenescer sempre para dar ao novo e, ainda
raro, um valor que não possui. É a contradição em tese da própria função
desses conservatórios de ideias e sensações. Sim, museus são criadouros
de sensações por descuido ou vaidade – porque moderno e chique é viver
sensações, não realidade.

Aliás, realidade é o desaio diário de cada um de nós; não temos um


trabalho a fazer, mas uma realidade a atender. E os museus? Bem, os
museus estão sujeitos a esse mesmo pragmatismo cotidiano. Eles têm
acervos que precisam ser mostrados, mas não podem exibir tudo ao
mesmo tempo, então fazem mostras, recortes a partir de uma realidade
que se deseja enaltecer. Exemplo: a exposição Geodésia Museológica, que
é a representação cartográica, real ou imaginária, produzida por mãos
hábeis, olhos atentos e mentes aguçadas – algo dispensável hoje, pois um
simples software faz tudo isso num clic.

Geodésia é a ciência que estuda a forma e as dimensões da terra, ponto


de partida para se construir mapas coniáveis. O acervo que o Museu de
Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) nos revela, permite descobrir
lugares concretos, panoramas e paisagens imaginários, mas, acima de
tudo, a evolução, a transformação e a organização do tempo e do espaço,
retratados nas obras dos 59 artistas exibidas nesta mostra. Obras que
no princípio eram um ofício como tantos outros e se tornaram arte pela
passagem do tempo.

Na dúvida, compare estes trabalhos com o que está disponível no Google.


Interessante como a vida desses tempos era mais trabalhosa, mas muito
mais rica.

Paulino Viapiana
Secretário de Estado da Cultura
A GEODÉSIA MUSEOLÓGICA
A ARTE COMO REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
REAL OU IMAGINÁRIA
O topos – quer dizer, o espaço-lugar –
parece algo importante e difícil de captar.
1
Aristóteles, Física IV

Introdução

O título da exposição apresenta uma aparente estranheza; trata-se do emprego de


um termo incomum no universo artístico: “geodésia”. Mas não deveria ser assim.
A Geodésia é a ciência que trata das divisões reais, virtuais, naturais e artiiciais da
superfície terrestre, e para estes ins utiliza-se da medição precisa do terreno com o
objetivo de elaborar mapas, plantas e congêneres. Também o seu produto intelectual,
as cartas geográicas, apesar de elaboradas com instrumentos matemáticos, é
interessante sabermos que são protegidas tanto quanto as obras de arte, pela Lei
do Direito Autoral, legislação que basicamente defende os direitos dos criadores das
obras literárias e artísticas.

Visto assim, observamos uma certa – e surpreendente – familiaridade entre Geodésia


e preceitos de arte contemporânea. Além do mais, quase todo projeto curatorial,
exposições, bienais, salões e amostragens das mais variadas com trabalhos de
arte, tudo isso e mais um pouco tem um quê de cartografar, topografar, mapear
uma produção ou mesmo traçar um percurso em uma sala expositiva. E com esse
aporte nos aproximamos à Geodésia, a ciência mãe de vários modos de fazer que
interessam à atividade de mostrar arte, uma das funções básicas do museu.

Em tempos recentes observamos nos museus de arte brasileiros uma grata


novidade: uma – nova – ênfase aos seus acervos. Assim, a função principal das
instituições museológicas paulatinamente está deixando o papel central de
galeria de arte, antes muito necessário pela falta de espaço para os artistas, em
direção à pesquisa mais contínua, atualização e divulgação, por meios de novos
olhares, às respectivas coleções. No caso do MAC/PR, isso já vem ocorrendo há
mais tempo (inclusive pelo museu ter recentemente inalmente publicado o seu
Catálogo Geral, que poucos museus brasileiros têm), sem deixar, entretanto, de
a instituição atender às mostras coletivas e individuais demandadas por artistas,
grupos e organizações.

As obras de arte historicamente nos têm sido instrumento de informação – por


meio da representação – a respeito de como vivemos no espaço e no tempo. A
arte nos apresenta, nos situa, em contextos diversos. Nos mostra como somos,
ou seja, relete nossas preocupações de como gostaríamos de ser e viver. A arte
Mapa múndi em trevo. Ilustração em xilograia, por Heinrich Bünting (1545 – 1606),
para o seu livro Itinerarium Sacrae Scripturae (algo como “Viagens através das Sagradas Escrituras”), 1581. parietal das cavernas pré-históricas nos falava diretamente do lugar lá fora e de
nossa relação mágica com os animais que eram ameaças e ao mesmo tempo
meio de sobrevivência (caça). Nas artes e arquitetura egípcia e grega, conviveram
as representações dos mundos cotidiano e imaginário; este último, a invenção
de um plano superior. Os romanos acrescentaram a isso, com maior intensidade,
o componente territorial. E, dessa base cultural, a arte não mais desligou-se,
sendo praticamente seu único assunto até o advento da arte moderna, quando o
trabalho artístico passou a falar de si mesmo como tempo e lugar suicientes para
a compreensão do objeto.
O MAC/PR, um museu de idade madura para os padrões brasileiros (criado em 1970),
como qualquer museu público passou por diversas vicissitudes institucionais, as
quais reletem-se na composição do seu acervo, adquirido por meio de premiações,
transferências, doações de artistas, particulares, empresas e instituições. Uma de suas
diferenças importantes foi que ele recebeu em sua constituição um núcleo concreto
de obras, resultado das premiações do longevo Salão Paranaense, fator inclusive de
atualização do seu acervo. Há que se mencionar que praticamente nenhum museu
de arte brasileiro teve para si, por tanto tempo (cerca de 40 anos), uma fonte tão
certa e permanente de entrada de obras, como nesse caso do MAC/PR.

Bússola com luneta.


Museu Paranaense.

Para exibir as obras do MAC/PR sob uma aproximação poética à Geodésia,


consideramos importante também a inclusão na exposição de instrumentos e
congêneres do cotidiano dessa ciência, tais como bússolas, teodolitos, níveis,
mapas, etc., de forma a dialogar com o universo dos objetos de arte, estes que veem
e interpretam o mesmo mundo, por meio de outras linguagens. No caso, objetos
de produção cartográica em versões antigas aos instrumentos ainda existentes,
alguns deles com mais de cem anos, peças oriundas do Museu Paranaense (o
museu histórico do estado do Paraná) e Museu de Ciências Geodésicas da UFPR.
Este procedimento também não deixa de ser uma ação com vistas ao diálogo
interdisciplinar, ao exibir peças de acervos não artísticos, em meio às obras de arte.
Esse procedimento museológico incomum, ao apresentar coleções de distintas
naturezas conjuntamente, foi recentemente empregado em algumas exposições
Charles X distribuant des récompenses aux artistes à la in du Salon de 1824.
François Joseph Heim. Musée du Louvre (Paris). O Salão de Arte é o primeiro de acervo do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), entre 2011 e 2013,
modelo de exposição organizada que foi criado. Existe até o presente. como constituição sine qua non dos respectivos projetos curatoriais.2

Projeto Curatorial 2: a condição Curador


Projeto Curatorial 1: a problematização do assunto
Sobre o conceito de uma exposição fruto de projeto curatorial e ressaltando que,
O projeto de exposição é o princípio organizativo que baseia a realização de uma ao contrário do que se pensa, nem toda mostra carece de uma curadoria stricto
mostra de arte. Trata-se de algo que sempre existiu desde que foram inventadas sensu, cabe nesse ponto de nossa apresentação uma relexão a respeito do estágio
as exposições promovidas pelas academias lorentinas no Cinquecentto (Séc. XVI). atual do papel – e da igura – do curador no sistema de arte brasileiro.3 Levamos
em conta isso uma vez que A Geodésia museológica, uma exposição de obras do
Antes protocolar (regulamento), rígido, ingênuo, simples, óbvio e até mesmo acervo do MAC/PR, é um típico projeto curatorial de um curador independente, ou
intuitivo, hoje o projeto de exposição encontra-se mais evoluído, complexo e/ seja, não é criação de um curador proissional da respectiva coleção. A curadoria e
ou controverso. Denomina-se agora projeto curatorial e serve de sustentação o trabalho do curador necessitam hoje de abordagens mais criteriosas, visto que
para problematizar, embasar e dar sentido ao encadeamento ou à sucessão de essa função tem o seu entendimento sofrido tamanha elasticidade em tempos
trabalhos de arte com o objetivo de correlação, confronto ou harmonia entre obras recentes que já perdeu-se quase que completamente o que realmente signiica
e linguagens, de forma que uma exposição tenha um io condutor que estabeleça esse termo e respectiva atividade. Também muito pouco ou quase nada se relete
um mínimo de clareza à proposta apresentada. Na maioria das vezes – e hoje de como surgiu essa igura, qual ainal é o seu papel real e qual deva ser hoje – ou
mais do que nunca – a criação do projeto da exposição é responsabilidade de um se supõe ser – a sua formação teórica.
proissional teórico que cumpre a função – quase sempre temporária – de curador.
São tantas as aplicações dos termos “curador” e “curadoria” que o sentido original de
A proposta curatorial para a presente exposição partiu da identiicação de seus signiicados – e para quais atividades ainal se aplicam – já quase se perdeu
similaridades entre as ciências geodésicas e a ação cultural de se organizar mostras completamente. O termo foi sendo equivocadamente absorvido, pelas mais diversas
de arte. De um modo mais amplo, consideramos também o papel do MAC/PR, em formas, por pessoas e instituições, com extrema complacência: uma situação fora
analogia ao desempenhado pela Geodésia, como sendo o museu responsável por de controle. Curadoria, projeto curatorial, curador de seminário, curador de festival,
uma tarefa similar, no sentido de como suas obras podem nos oferecer informações curador de salão de arte, curador de galeria, curador de feira, curador editorial,
para leituras cartográicas. Nesse sentido, a exposição apresenta, na sempre comissão curatorial, curador de conteúdo, curador de imagens, curador conceitual,
arbitrária tarefa da escolha de determinados trabalhos, de que forma o acervo pode curador de artista (!), curador disso, curador daquilo... Ninguém mais escolhe,
desenhar um mapa que represente origens diversas de local, procedência e natureza ninguém mais coordena, ninguém mais organiza, ninguém mais seleciona, ninguém
dos trabalhos; ou seja, o que podem revelar as obras de arte a respeito de origem, mais premia, ninguém mais dirige, ninguém mais preside, ninguém mais “orienta”
territórios, paisagens, lugares e contextos. artistas e ninguém mais integra coisa alguma; todos curam.
Essa situação já havia sido diagnosticada por Domingos Tadeu Chiarelli, professor a veriicação permanentemente das condições de conservação das obras (apontar
da USP (atual diretor do MAC-USP), em 2008, quando era diretor do MAM-SP. Para as necessidades de restauro, etc.), proceder a autenticação de peças e as diretivas
Chiarelli, um momento [recente àquela época] de questionamentos de “convenções para as novas aquisições, escrever sobre as obras e orientar a divulgação (projeto
museológicas” propiciou “um território aberto a uma série de indivíduos que, sem pedagógico, imprensa, etc.). Para esse trabalho, muitas vezes os curadores dispõem
formação proissional” (museologia, história e teoria da arte), “se aventuraram de um centro de documentação e pesquisa próprio do museu ou até mesmo uma
no campo da concepção-produção de exposições e transformaram-se, da biblioteca exclusiva para a curadoria, como a que existe no Musée d’Orsay (Paris).
noite para o dia, em ‘curadores’”. “Por sua vez, o circuito de arte, confuso com as No Brasil, o Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro) conta com curadores por
transformações que ocorriam no próprio campo da arte e sem critérios objetivos segmentos da coleção (Escultura, Pintura, Desenho, Gravura, etc.).
para julgamento, permitiu a aparição dessa série de ‘curadores aventureiros’, que
tinham em comum apenas o desejo de se tornarem tão ou mais célebres que os A partir dos inal dos anos 1960, uma nova igura surgiu no cenário artístico mundial,
próprios artistas”. Esses, ainda conforme Chiarelli, seriam “pseudoproissionais” que com o desdobramento – ou proissionalização – da atividade que exerciam alguns
acabam por “desprestigiar as funções de um verdadeiro curador, que são muito críticos de arte, a igura do criador e organizador do conteúdo das mostras de arte,
importantes”, as quais ele resumiu como sendo a de “criar condições para que o o “curador de exposições” ou “curador independente”. Trata-se do teórico de arte
público possa perceber novas possibilidades de apreciação das obras de arte, que assume a função temporária de ser o responsável artístico-cultural de uma
quando recontextualizadas em universos precisos”.4 determinada mostra. Essa função quase sempre existiu, por meio de encarregados
da organização de exposições, especialmente na deinição das obras a serem
Entre 1.º e 3 de outubro de 2013, o Museu [Fundação] Iberê Camargo realizou o exibidas, portanto, da escolha dos artistas, e, em certos casos, em cada época, do
Seminário Internacional Curadoria no Século XX, com a presença de proissionais do tema da mostra. Podemos exempliicar isso quando o pintor Rodolfo Bernardelli
Brasil, Inglaterra, Itália e França. O professor da PUC/RJ e curador independente (1852–1931), então diretor da Escola Nacional de Belas Artes, foi o encarregado
Fernando Cocchiarale, um dos conferencistas, manifestou-se sobre a situação pelo governo brasileiro para organizar a mostra de artes plásticas representativa
mencionada acima, o papel do curador, ponderando sobre o exercício da curadoria do país na World’s Columbian Exposition-WCE, em Chicago (EUA, 1893). Assim,
por parte de jovens “sem formação”, que “designam-se curadores” sem “possuir uma Bernardelli tratou de estruturar as seções da exposição e incluir os artistas e suas
formação consistente”, e que a curadoria no Brasil “nem ixou-se como disciplina e obras; no caso, incluiu-se a si mesmo, em costume que perdura, em especial no
já academizou-se”. Ainda conforme Cocchiarale, a “nova safra de curadores” já “vem meio universitário público federal, até o presente. Para essa função especíica,
academizada e reduz as [suas] exposições a ilustrações daquilo que eles concluem Bernardelli foi o “Comissário de Artes Plásticas”, conforme o catálogo da mostra,
a partir de suas experiências”. Por im, mencionou que o “curador se inscreve nesse editado pela WCE, em inglês, no qual igurou o termo tal qual era praticado à
contexto [Brasil atual] de uma maneira tensa e complicada”: “essa disputa entre o época, inclusive nos EUA, commissioner.
saber acadêmico universitário, o saber dos artistas, e o saber dos curadores, essa
rede de interesses e, além disso, em alguns casos, a presença do mercado, ela Esse termo, do francês commissaire – pois a França ditava o vocabulário na arte –,
conigura um panorama crítico no sentido em que essas coisas não podem durar é importante se frisar, ainda hoje é utilizado, além da própria França, na Espanha
muito tempo do jeito que estão”. [comisario] e em Portugal [comissário] para denominar o curador de exposições
temporárias. Na América espanhola, o termo comisario possivelmente nem tenha
O termo “curador” vem do latim curare (signiica mais ou menos “cuidar de quem sido usado no meio artístico, e a palavra empregada, quando surgiu a função e o
necessita de cuidados”) e denomina o responsável pela proteção e administração status do curador de exposições nesses países, já iniciou-se adaptada tal qual o
civil de algo ou alguém que precisa de cuidados, por ser incapaz de cuidar de si termo imposto pelo uso e costume do centro da arte mundial, os EUA: curator ou
mesmo (por exemplo, os declarados interditados). Vejamos que instituições de independent curator. Nesses casos europeus (Espanha, Portugal e França), em curto
várias naturezas tem curadores, para ins semelhantes, do ponto de vista jurídico. prazo o termo comissário também deverá ser substituído inapelavelmente pelo
Para ilustrar isso, a UFPR tem o seu Conselho de Curadores, o qual não “organiza termo curador. Enquanto o termo inglês aproxima-se do latim no sentido de “cuidar”,
exposições”, mas é o órgão superior encarregado da iscalização econômico- o termo francês, também latino, para a mesma função, enfoca o entendimento
inanceira da universidade. do curador como “encarregado”. Ambos falam da mesma coisa, quase do mesmo
modo; o que deine aqui o uso do termo é o poder que uma cultura tem ao
A função – e o cargo – de curador nas artes plásticas origina-se a partir do universo fazer valer a sua expressão idiomática e estendê-la a um uso universal. No caso
museológico. Em razão do sistema americano, o termo curator passou a designar o da expressão Conservador, ou Conservador-Chefe, em instituições museológicas
responsável por uma coleção de arte, em sobreposição ao termo antes arraigado europeias francesas e de sua inluência cultural, o termo terá mais resistências em
pela cultura francesa: conservateur (conservador). Tal tradição era anteriormente adotar-se Curador, ou Curador-Chefe, em função de essas instituições serem menos
seguida pelo Brasil, a partir do Museu de Arte de São Paulo, que tinha o seu suscetíveis às oscilações dos modismos do “mercado” das exposições temporárias.
“Conservador-Chefe”, porém, hoje redenominado “Curador Coordenador”. Mas até quando resistirão?
Portanto, o curador de museu (no sentido de curador da coleção do museu) cuida
de quem não pode cuidar de si mesmo, ou seja, as obras de arte. Os grandes museus Projeto Curatorial 3: a Geodésia das obras
têm, na maioria das vezes, vários curadores, sob a gerência de um curador-chefe
(ou denominação similar), com estrutura curatorial conforme as características ou As obras do acervo do MAC/PR escolhidas para a exposição podem ser agrupadas
tamanho da coleção. O mais comum, nesses casos, é ser o acervo segmentado por em três tipologias:
natureza ou período das obras.
1. As que tratam diretamente de recursos cartográicos na arte;
O Metropolitan Museum of Art, de Nova Iorque, por exemplo, possui curadores por 2. As que criam lugares imaginários;
coleções especíicas. Tomemos o curador (ou curadores) da sua coleção de Arte 3. Os trabalhos que retratam paisagens identiicáveis.
Egípcia, cuja função é organizar/selecionar aquelas peças que serão expostas – e
como serão exibidas –, realizar os estudos e a pesquisa contínua sobre as mesmas,
Trabalhos artísticos contemporâneos sob questões cartográicas são perfeitamente
reconhecíveis em suas problemáticas e as referências aos mapas na arte não são
nenhuma novidade. Talvez por isso, entre outras coisas, como mencionado no
primeiro parágrafo, a proteção às cartas geográicas pelos Direitos Autorais. Em
1713, o geógrafo alemão Gottfried Gregorii já considerava o mapa como uma
pintura; antes disso, na “tradição que remonta à Cosmograia de Ptolomeu”, dizia-se
que “ninguém podia ser um bom cartógrafo se não fosse também um bom pintor”.5

Cartograie como arte. Arte que recorre à cartograia.


Do passado ao presente mapas como arte de primeira linha.
Acima, Mapa Múndi de Ebstorfer, atribuído a Gervase de Tilbury, cerca de 1300.
Ao lado, obra de Öyvind Fahlström, Column no.4 (IB Afair), serigraia, 1974.

A cartograia dos artistas e geógrafos parecem nos falar sobre a mesma coisa, as
relações entre espaço e lugar. Conforme nos alerta o célebre geógrafo Yi-Fu Tuan
sobre tais complexas relações, “‘espaço’ é mais abstrato que ‘lugar“‘ e o “que começa
como espaço indiferenciado transforma-se em lugar à medida que o conhecemos
melhor e o dotamos de valor”. Continuando, Tuan considera que “as ideias de
Mapa da América Latina invertido.
Desenho (1943). Joaquín Torres García
‘espaço’ e ‘lugar’ não podem ser deinidas uma sem a outra” [...], “além disso, se
pensamos no espaço como algo que permite movimento, então lugar é pausa;
cada pausa no movimento torna possível que localização se transforme em lugar”.9
E os dados que os artistas nos oferecem para a deinição de um lugar determinado
nas coordenadas reais do espaço são fornecidos pelos sentidos, materializados
em obras de arte. Assim, no acervo do MAC/PR encontramos obras que trabalham
Na 1ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 1997), caracterizada como a maior mostra já de diversas maneiras com essas questões, utilizando inclusive o contrário, ao usar
realizada sobre arte latino-americana, o Curador-Geral Frederico Moraes organizou procedimentos similares aos da cartograia para reprocessar sentidos.
seu projeto curatorial sob seções denominadas Vertentes, de modo a abordar várias
formas de problematização da arte do nosso continente. Uma delas foi a Vertente É o caso das imensas composições fotográicas (fotograia digital impressa sobre
Cartográica. A peça na exposição que serviu como matriz do segmento foi o lona vinílica) de Hélio Eudoro, Sampa – Anhangabaú e Sampa – Estação da Sé,
desenho Mapa da América Latina invertido (1943), de Joaquín Torres García. A partir ambas de 2003. Cada montagem uniu e/ou sobrepôs dezenas de fotograias de
dessa obra canônica, foram apresentados trabalhos que abordaram a história, o fragmentos de uma mesma paisagem para compor um grande mosaico, cujo
território, mapas reais e imaginários, e, principalmente, a geopolítica.6 A temática é modo de feitura da imagem refere-se também ao modo frenético, multicultural
bastante recorrente e plenamente atual, haja vista a recente exposição Cartografías e multidimensional de construção da megametrópole. Tal procedimento
contemporáneas. Dibujando el pensamento, que ocorreu entre 2012 e 2013 na encontra analogia de notável similaridade com a feitura de fotoíndices, que são
CaixaForum, em Madri, a qual teve Helena Tatay como comissária. Conforme montagens de fotograias de reconhecimento aerofotogramétrico, a qual objetiva
Tatay, os artistas da mostra utilizaram “mapas como linguagem ou material” para a um resultado de denominação muito curiosa, a fotointerpretação (fotogrametria
não somente “questionar a lógica cartográica” mas para “levantar cartograias de interpretativa); tudo isso com o objetivo de levantamento de terrenos, produção
todo o tipo de território” ou mesmo para responder ao desaio de como podemos de mapas e congêneres. No caso da presente exposição, apresentamos ao lado
“levantar uma cartograia que nos permita entender o mundo a partir da complexa das obras de Hélio Eudoro uma fotoíndice pertencente ao Museu de Ciências
realidade atual”.7 Entre os artistas mundialmente conhecidos, com obras de várias Geodésicas da UFPR. Na mesma sala, foi exposta uma antiga baliza de madeira
coleções públicas e privadas, esteve também nessa exposição o Mapa da América para medição de distâncias, assessório à medição por teodolito e similares, peça
Latina invertido (1943).8 do acervo do Museu Paranaense.
Obras fotográicas de Helio Eudoro, Foto Índice: Montagem com fotos
Sampa – Anhangabaú e Sampa - Estação da Sé (ambas, 2003). aéreas para a produção de um mapa.
Acervo do Museu de Ciências Geodésicas
da UFPR. peça exibida junto às obras
de Hélio Eudoro.

A obra que mais chama a atenção pela utilização explícita de uma carta geográica
para a comunicação da ideia do trabalho certamente é Mapa (1994), de Carla
Vendrami. Trata-se de um tipo de instalação na qual se tem aixado na parede
um imenso mapa-múndi com os territórios vazados, recortados em carpete
vermelho. No chão, estão dispostos os continentes – destacados da parede
– e sobre eles espalhados dados brancos de madeira, todos iguais (somente
com números seis), numa alusão ao famoso jogo de tabuleiro War, lançado no
Brasil em 1972, cujo objetivo do jogador era conquistar o mundo com os seus
exércitos. Para remeter também a questões geopolíticas do nosso ponto de vista
sul-americano, a orientação do mapa é a mesma daquela proposta por Torres
García, comentada anteriormente, ou seja, a orientação Sul na parte superior do
mapa (os nomes dos continentes estão gravados também nessa orientação, dita
“invertida”). Junto à obra de Vendrami, nesta mesma sala, somente uma bússola
em caixa de madeira, do início do Século XX, pertencente ao acervo do Museu de
Ciências Geodésicas da UFPR.

Obras de Poty Lazzarotto


com sextante do Museu de Ciências Geodésicas da UFPR.

A imagem do Atlas Mundial10 foi também utilizada por Poty Lazzarotto para os
seus vários estudos – que são realmente desenhos/colagens de primeira grandeza
– para o pano de fundo de algum espetáculo ou cortina de palco do Teatro Guaíra,
em Curitiba. Dois desses trabalhos, os quais apresentamos na mostra, utilizam o
mapa-múndi com o seu formato habitual, a exibir paralelos e meridianos. Sobre
eles, distribuídas, iguras artísticas da humanidade, como Shakespeare, Wagner e
outros, e ícones de nossa paisagem cultural, como a araucária e o folclore brasileiro.
Para dialogar com essas obras de Poty, apresenta-se para compor um diagrama
em tríade o instrumento sextante, do acervo do Museu de Ciências Geodésicas da
UFPR. O sextante foi um aparelho desenvolvido no Século XVIII (a partir do milenar
astrolábio, do quadrante e do octante) com o objetivo de determinar a correta
posição de uma nave, entre paralelos e meridianos, na navegação oceânica. O
instrumento encontra-se ali junto às obras de Poty para assinalar as orientações
que os trabalhos do artista reivindicam, coordenadas artísticas, de várias culturas.
Ao lado dessa composição desenhos-sextante, que é o primeiro conjunto que os
visitantes vislumbram ao entrar no museu, coloca-se de “prontidão” outra peça do
Museu Paranaense, um tripé de teodolito, feito de madeira e ferro, fabricado há
mais de um século.

Carla Vendrami.
Mapa, 1994.
Carpete e madeira pintada.
A presença das peças de Roberto Barbi nessa mostra reveste-se de aspecto
incomum, uma vez que reapresentamos suas três obras presentes na exposição
anterior de acervo, Cor Cordis (curadoria de Angélica de Moraes), pelas mesmas
adequarem-se também à proposta de A Geodésia museológica. Isso porque esses
trabalhos, bem-humorados, imortalizam os nomes de três artistas brasileiros de
primeiro time, em forma de placa de sinalização de rua, modelo da cidade de São
Paulo: Waltercio Caldas, Artur Barrio e Antônio Manuel. Esses trabalhos passam
também pela questão da “sacralização” da arte por meio da oicialização pública
da denominação do logradouro, comumente feita a personalidades (às vezes nem
tão públicas), já falecidas. No caso, as obras vêm ao encontro do presente tema
pela sua forma de sinalização que indica um determinado lugar urbano, deinido
no espaço por coordenadas, imutável, uma rua; na maioria das vezes, com o seu
traçado resultado das medições acuradas dos teodolitos. Para realizar uma forma
de tributo bem humorado ao público mais frequente do museu, colocamos duas
das obras nos mesmos lugares onde haviam sido antes exibidas, apenas trocando
as placas (o nome das “ruas”). Quantos frequentadores teriam percebido essa
mensagem?

Obra de Reico Assahi, Sem título (s/d). Mapa T-O (ou O.T.). Ilustração em Etymologiae (1472),
Tecido, espuma e acrílica. tida como a primeira enciclopédia ocidental,
compilada por Santo Isidoro de Sevilla.

Há obras cuja referência ao mundo cartográico se dá por um viés geométrico,


pela similitude de sua forma remeter ao globo terrestre. Esse é o caso do objeto de
parede realizado em espuma acrílica por Reico Assahi. Este objeto curioso, também
para um conhecedor da história da cartograia, bem que poderia ser associado aos
mapas da Idade Média em esquema T.O., Orbis Terrarum (um mapa esférico, como a
letra ‘O’, com uma divisão interna em ‘T’,– Ásia, Europa e África).

Paisagens e territórios interpretados pelo imaginário dos artistas, nos quais


sucederam-se “situações” relacionadas em universos fantásticos, como o Modo de exposição da obra de Roberto Barbi,
Rua Cildo Meireles (2003).
mitológico, são uma constante na História da Arte. Em A Geodésia museológica
temos um desses mitos plasmados pela obra de Eduardo Haesbaert, a pintura
Prometeu Acorrentado (1992), tema abordado por inúmeros mestres (de Ticiano, A pintura de paisagem, categoria que comporta uma parte considerável do acervo
Rubens, Dirck van Baburen, Jacob Jordaens, Sebastien Nicolas-Sébastien Adam, ao do MAC/PR, além de ser uma forte tradição paranaense, trata-se de expressão
brasileiro Bruno Giorgi). Ao seu modo, essa obra do MAC/PR interpreta o resultado que vem ao encontro das obras que nos interessam ao tema, por retratarem
da afronta do titã Prometeu a Zeus, que assim o mandou ser acorrentado, num boa parte delas lugares reconhecíveis, prováveis, reais ou pontos no mapa, em
mito transformado em célebre tragédia homônima pelo poeta grego Ésquilo, no coordenadas concretas. Dessa arte temos as pinturas – e desenhos – de artistas
século V a.C. Uma das facetas interessantes dessa pintura de Haesbaert é a ixação célebres, acadêmicos e até mesmo naifes: Miguel Bakun, Oswald Lopes, Hermann
pela composição paisagística, predominada por arquiteturas perturbadoras, que Schiefelbein, Mário Rubinski, Peter Potocky, João Osorio Brzezinski, José Antônio
ambientam a cena sem preocupar-se com a representação em si dos personagens, da Silva, Charlote Gross, Danúbio Gonçalves, João Batista Grof e Ida Hannemann
inclusive retratando o imenso forno de Hefesto, o ferreiro que acorrentou de Campos. Numa espécie de desdobramento da instituição pintura de paisagem,
Prometeu. Essa obra é apresentada ao lado de dois objetos, uma baliza de medição podemos ver obras reinadas por linguagens próximas à fotograia, as quais
topográica (Museu Paranaense) e um “Taqueômetro de Sanguet”, equipamento podemos nos referir a algumas delas como paisagens urbanas. Nessa “tipologia”,
similar ao teodolito, utilizado em levantamentos topográicos, fabricado em torno exempliicamos obras que mencionam um lugar geográico pelo título da obra,
de 1900 (Museu de Ciências Geodésicas da UFPR).
temática ou iconograia. A começar por Les Halles, um desenho quase hiper-realista
(lápis de cor e graite sobre papel) de Bia Wouk, realizado possivelmente com base
em uma fotograia de viagem à cidade francesa homônima ao título do trabalho.
Aqui também podemos falar de Curitiba XVII, de Euro Brandão, as litograias de
Flávio Gadelha e Margot Monteiro, que retratam a Recife dos anos 1990, o Cenário
de Ruben Esmanhotto e as acrílicas sobre tela de Raul Cruz. A Ponte, de Orlando
Azevedo, completa essa representação de lugares com uma fotograia que mostra
uma paisagem não necessariamente urbana, mas rural.

Vista parcial da exposição.

Nessa tipologia que visa abordar a natureza, seguem artistas que distendem
a linguagem, como Jair Jacqmont e o seu imenso desenho à lápis de cor sobre
papel, Rio Amazonas, Marcos Bento e suas visões gráicas dos “cartões postais” Vila
Velha souvenir I e II, e a água-forte Marinha, de Maciej Babinski. Seara dos seres (do
Oiapoque ao Chuí), de Liz Szczepanski, é uma espécie de delicada instalação cuja
montagem apresenta um longo tecido estampado com graismos que lembram
inscrições indígenas. A peça é ixada no alto da parede e segue tencionada,
pendente, até o centro da sala, presa a um pequeno bastão vertical de madeira
(encravado num monte de areia) que tem amarradas em si peças de cerâmica, io de
seda e anzóis. É uma referência, um tributo, à grandeza do Brasil e sua diversidade
de culturas autóctones.

De uma maneira muito direta, temos dois trabalhos na exposição que dizem
respeito a locais especíicos, por serem praticamente símbolos ou logotipos, com
nomes de lugares grafados na obra. A xilogravura de Conceição Piló, São João
Del Rey, aparentemente diz respeito à cidade mineira homônima, pela gravura
trazer «SÃO JOÃO D. EL-REI». Porém, a iconograia retratada encontra-se de difícil
reconhecimento como ligação à essa cidade (uma águia matando uma serpente) e
a xilogravura mostra-se numa linguagem bem diversa às demais obras da artista.
O outro trabalho é, de fato, uma marca comercial: Rótulo 104-B. Esse óleo sobre
madeira intriga, uma vez que trata-se de rara série do pintor Plínio Bernhardt, e
Modo de exposição da pintura Rótulo 104-B (1972), de Plínio Bernhardt.
não se entende o porquê de o artista enviar um trabalho dessa natureza para o
Salão Paranaense de 1972, quando a obra foi premiada e passou posteriormente a
integrar o acervo do MAC/PR. No caso desse rótulo, há duas iguras femininas nuas
segurando o selo «PRODUTO DE EXPORTAÇÃO»; acima, a inscrição «MARCA GARANTIDA»; abaixo,
«BAHIA / BRASIL».
Dessas paisagens imaginárias suscetíveis a serem cartografas como um desaio,
temos a pintura em variações de azul SP. PR. II, de Aldir Mendes de Souza, a qual retrata
um lugar estranho, com um terreno composto por dois tipos de meio-ambientes,
cada um ocupando uma metade da cena. O terreno da parte de baixo é uma espécie
de loresta com um rio cruzando o vale; o outro traz ondulações em patchwork, terra
cultivada. Ao ver essa obra, imediatamente pensou-se nas possíveis medições que
essa paisagem fantástica suscita. Por isso, encontram-se expostos, em cada lado
da pintura, um instrumento cartográico. Aixado à esquerda da pintura está um
curvímetro, empregado para medir comprimentos de feições em mapas; à direita, um
aparelho que faz nada mais nada menos do que estimar distâncias percorridas a pé,
ao contar o número de passos dados: o passômetro ou podômetro. Ambos do acervo
do Museu de Ciências Geodésicas da UFPR. Em frente à pintura, e ao mesmo tempo
no centro da sala, colocamos uma pequena escultura no chão, de Elvo Benito Damo,
Interferência ecológica IV, vista aqui como uma espécie de marco geodésico como
os que volta e meia encontramos encravados no solo da paisagem urbana, para
assinalar registro de medições. Este, por sua vez, coloca-se no contexto das obras em
sua volta, em linguagem que interage ao ambiente natural de algumas paisagens
da exposição. Tem esta obra encravado um imenso prego de ferro (de dormente de
ferrovia) e uma numeração. Em similitude ao trabalho de Aldir Souza, incluímos a
paisagem de Inácio Rodrigues, Transiguração vivencial, e a gravura 7103, de Fayga
Ostrower. O desenho Butantã, de Antônio Henrique Amaral compõe, por sua vez, a
uma cena imaginada por todos, de diversas maneiras, a partir do seu título, o nome
do bairro paulista onde ica o conceituado Instituto Butantan, centro de pesquisa
Jorge Soto
biomédica que, para o seu estudo, cria espécies “de arrepiar”, como serpentes, Sentado en el bote con su cámara escuchaba
aranhas e escorpiões. Talvez seja esta pequena fauna arrepiante que o artista tenha el sonido penetrante de la sala de máquinas,
procurado captar, com múltiplas facetas e elementos coloridos. Nessa linha ainda 2005, video

podemos incluir a pintura de Dulce Osinski, e os desenhos de Paulo Whitaker, Glaura


Pereira e Sylvia Rodrigues.

Existem obras cujos assuntos podem ser localizados em coordenadas do tempo


e espaço, por abordarem um acontecimento ou contexto histórico. É o caso do
vídeo Sentado en el bote con su cámara escuchaba el sonido penetrante de la sala de
máquinas, de Jorge Francisco Soto, que trabalha com o imaginário ocorrido com
o couraçado nazista Graf Spee, na costa do Uruguai, país do artista. Essa nave foi
afundada pelo seu próprio capitão, em um dos mais notáveis episódios do início
da Segunda Guerra Mundial, ocorrido dias após a sucessão de um combate naval
com navios britânicos, próximo à desembocadura do Rio da Prata. O vídeo exibe
uma montagem lenta e gradual de fotos reais do afundamento, com um som
monocórdio dos motores do navio em agonia. Coordenadas do fato: Lat. 34º58’00’’
S. / Long. 56º17’00’’W. Em outro sentido histórico, a serigraia de Antônio Manuel, da
série Movimento Estudantil 68 (1968), trata de uma montagem com quatro imagens
(duas em contraste em positivo, duas em negativo), cada uma mostrando a mesma
cena: duas fotograias amplamente divulgadas sobre o assassinato do estudante
Edson Luís Souto. O jovem foi morto pela polícia do Rio de Janeiro, há 45 anos, no
dia 28 de março de 1968, num local/endereço determinado: o Restaurante Central
dos Estudantes. Esse triste episódio da História do Brasil desencadeou uma onda
de manifestações contra a Ditadura Militar, a qual resultou na promulgação do AI-
5. A imagem repetida é composta de duas fotograias do fato: o corpo de Edson
Luís sendo velado na então Assembleia Legislativa do RJ e o cortejo do enterro,
pelas ruas da cidade. Em se tratando de visão politizada e fato histórico, incluímos
igualmente aqui o objeto de Hélio Leites, Colombo – 500 anos de enganos.

Na parede do centro, a pintura de Aldir Mendes de Souza


com as peças do Museu de Ciências Geodésicas da UFPR,
o Curvímetro e o Podômetro.
Obras de evocação iconográica religiosa são recorrentes no acervo do MAC/PR,
em especial pelo museu ter herdado obras premiadas dos Salões de Arte Religiosa.
Numa situação em analogia aos eventos históricos do parágrafo anterior, as
crenças cristãs equivalem-se a fatos. Assim, um fato tido como ocorrido no espaço
e no tempo – a vida de Jesus Cristo – é representado em obras bem interessantes,
originais em suas formas habitualmente reconhecíveis. Vicente Sgreccia está
presente com O Cristo de Minas, uma xilogravura poderosa do ponto de vista
icônico e da excelência na síntese das formas, em linguagem popular. De Isa
Aderne temos três conjuntos separados que somam nove xilogravuras notáveis,
em formato circular e igualmente como arte popular, as quais retratam cenas da
Paixão de Cristo. Jeferson César segue na vertente popular, com dois trabalhos: a
fachada da Igreja da Sagrada Família, rebuscadamente pintada com guache sobre
papel, com colagem de igurinhas recortadas e pedaços de renda; Capelinha II é
um objeto kitsch, em forma de capelinha na qual há um nicho, sob vidro, com uma
santa de gesso policromado iluminada com luz vermelha. Zorávia Bettiol não fala
necessariamente em Cristo mas retrata uma cena do Antigo Testamento, sobre
Caim e Abel, numa elaborada xilogravura em cores, de grande formato. Renato
Good Camargo modelou em ferro e solda o Cruciicado, uma escultura na qual
Cristo é representado na cruz, de forma bem expressiva. Por im, Marepe e suas
Santas missões populares aborda a religiosidade pelo viés crítico ao recorrer ao
modo contemporâneo da apropriação de santinhos impressos em ofset, nos quais
faz interferências com graite e caneta.

Em A Geodésia museológica temos obras que falam de maneiras interessantes


sobre a instituição que abriga a presente exposição, o museu. No caso da fotograia
de Vilma Slomp, o corpo é comparado a um museu. Isso está implícito no título
do trabalho, Museu, o qual retrata uma mulher deitada no solo, preenchendo
horizontalmente a base da foto P&B. Nessa igura, a inscrição «o museu das
emoções» preenche a extensão do corpo. Como mensagem da imagem e palavra,
considera-se assim que o corpo deveria fazer com os sentimentos o mesmo que
o museu faz com suas obras: abrigá-las, preservá-las e expô-las. O outro trabalho
refere-se diretamente ao MAC/PR, numa ação bem humorada, de Autor Anônimo
e sem título. Em 2004, foram espalhadas por diversos pontos de Curitiba, sem se
saber por quem, centenas de molhos de chaves do museu, obviamente falsos,
mas de aparência idedigna impressionante. Os molhos estavam acompanhados
de elaborada etiqueta, com logotipo, endereço e telefones do MAC/PR, e também
com referências do tipo: “Sala 1”, “Sala 2”. As pessoas que iam encontrando as chaves
ligavam para avisar do achado. Outros apareciam no museu e as entregavam. Dizem
que não faltou quem izesse críticas ao museu por tal ato relapso de “funcionário
irresponsável”, ao “perder” as chaves. Assim, foi com certa dose de coragem que o
MAC/PR não somente reconheceu a ação artística, mas decidiu tombar a obra no
acervo da instituição, sendo o trabalho exposto pela primeira vez, com a presente
mostra. As obras de Paulo Bruscky Abra e cheire: este envelope contém cheiro da
praia de Iracema (Fortaleza/CE), Performance - Poema linguístico, e Poema para voar,
estão entre as linhas de trabalho mais conhecidas do artista – sobre o cheiro na arte
e a arte postal –, e todas foram enviadas ao MAC/PR, não pessoalmente, como no
Jeferson César
Capelinha II, 1971, madeira, tinta, vidro, caso das chaves anteriores, mas pelo correio, em 2005. Como sempre, os devidos
papel colado, acrílico e gesso policromado. envelopes selados e carimbados [datados] constituem-se a própria obra. A essas
três obras podemos ainda incluir a xilogravura Passado, de Elvo Benito Damo,
como relacionada também à problemática do museu – o lugar canônico da arte –
por simplesmente usar a iconograia da obra de arte mais visitada em museus no
mundo, a Mona Lisa.
Ação coletiva (2004).
Molhos de chaves com etiquetas (falsas) do MAC/PR.

Uma das obras da exposição traz fragmentos reais da paisagem urbana. Trata-se
do trabalho de Daniel Escobar, Permeável II – da série Perto Demais. Foi realizado
utilizando como material cartazes publicitários de grandes dimensões (peças de
vários outdoors, de diversas procedências), nos quais, acumulados em camadas,
o artista intervém por meio de milhares de furos produzidos mecanicamente.
As obras passam, assim, da escala urbana para o espaço da galeria, e a imagem
que vislumbramos é resultado da camada aparente vista com a interferência das
camadas inferiores, por meio dos furos: imagens de vários lugares vistas sob uma
única perspectiva.

Uma série de trabalhos pode ser agrupada em uma tipologia referencial dita
“arquitetural”, cujas obras estão relacionadas a certas composições estruturais. A
escultura de Osvaldo Marcón é uma espécie de clone de um elemento arquitetônico
da Casa Andrade Muricy, espaço cultural da Secretaria de Cultura do Paraná, que
funciona em prédio concluído em 1926. Balaústre é modelado em chapas de aço
galvanizado e nessa mostra foi exibido dentro de um grande cubo de acrílico Mário Röhnelt.
Projeto / maquete 3.2, 2007,
transparente, que nada mais é do que a mesa do livro de assinaturas dos visitantes impressão fotográica digital e PVC.
da exposição. Em certa analogia, Luiz Carlos Brugnera apresenta sua imensa Coluna,
realizada com um enorme cano de PVC pintado. A obra fotográica Fachada, de
Eduardo Coimbra, mostra uma dessas casas típicas de madeira, comuns no sul do
Brasil, feitas quase que industrialmente. O interessante é que a moldura da obra,
realizada em acrílico, tem a forma da casa retratada. A gravura (água-forte e água-
tinta) hiper-realista de Renate Oertel reproduz um elemento possivelmente de
uma residência, um ralo metálico em um piso de ladrilho hidráulico. Mário Röhnelt,
por sua vez, projetou uma galeria ideal, Projeto / maquete 3.2, como se fosse uma
maquete portátil que pode ser montada, ao ser recortada do papel em que é
impressa: foi pensada para abrigar as próprias obras do artista, ali reproduzidas nas
paredes do modelo.
Dois artistas em A Geodésia museológica estão representados com mais de uma
dezena de obras: Francisco Stockinger e Lívio Abramo.

Um dos trabalhos de Stockinger é uma escultura em ferro soldado, madeira e


objetos industriais apropriados, com a qual o artista obteve o principal prêmio do
23° Salão Paranaense (1966). Peça de uma limitada série de seis ou sete trabalhos –
e essa do MAC/PR é a única em acervo museológico –, a obra é uma espécie de ser
futurista, robótico, antevendo um futuro não muito promissor na visão cataclísmica
dos anos 1960, com a ameaça nuclear da guerra fria e o início de percepção da
sociedade ante aos danos ao meio ambiente causados pelo homem. A escultura foi
instalada na interseção da escadaria e serve de condutor, hirto, ao segundo piso do
museu, continuidade da exposição. E no estreito saguão do andar superior está um
conjunto de dezessete gravuras do artista, a maioria xilogravuras, as quais foram
doadas pelo Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Como lugar de origem dessas
gravuras, elaboradas quase todas no inal da década de 1950 e reeditadas nos
últimos anos de vida de Stockinger (2008-2009), as mesmas quase foram destruídas
pelo “fogo”, pois era mais ou menos este o seu destino. Após uma disputa judicial
póstuma, em razão de desentendimentos entre o editor da reedição e sucessores
do artista, a “(in)solução” foi que as mesmas devessem desaparecer da face da Terra.
Mesmo com tal decisão transitada em julgado (virtualmente irrecorrível), a ilha do
artista, Jussara Stockinger, moveu recursos jurídicos e montanhas e conseguiu
reverter o terrível destino das obras de seu pai. Assim, as obras foram doadas ao Vista parcial do conjunto de gravuras de Francisco Stockinger.
MARGS, que reuniu as gravuras em vários álbuns e realizou doações dos mesmos
a várias instituições museológicas, entre as quais o MAC/PR. Na presente mostra,
ocorre também a estreia desse conjunto no Paraná.

O caso de Lívio Abramo impressiona por ser o artista com maior número de obras
no acervo do museu, com mais de uma centena de obras. Tal fato deve-se à notável
generosidade da esposa do artista, Dora Guimarães Duarte, que realizou a doação
(póstuma) de enorme quantidade de obras de Abramo, a várias coleções brasileiras.
Sem dúvida, esse feito deve ser muito celebrado – e permanentemente relembrado
– em razão de, em alguns poucos casos, os sucessores de certos artistas não
somente se interessarem exclusivamente pela exploração econômica da produção,
mas que, volta e meia, tornam-se fator de entraves para o desenvolvimento da
missão museológica no país. Assim, desse numeroso conjunto, que pode ser
desdobrado em variados enfoques, linguagens e suportes, foram escolhidas obras
que falam da condição de lugares existentes (paisagens reais), retratados pelo
artista. A maioria das quatorze peças escolhidas são desenhos, esboços ou estudos
de futuras gravuras, ou mesmo simples registros de viagem – fragmentos de
cadernos de anotações em forma de arte. A obra icônica de A Geodésia museológica
é justamente uma pequenina aquarela de Lívio Abramo, Paraguay (1966-68), a qual
parece um mapa-síntese do universo abramoniano, ao interpretar o esquema de
uma estrutura que o ixou profundamente, a forma de agrupamento das Missões
Jesuíticas. Mais duas obram impressionam em demasia, também pela síntese
minimal: o desenho Campos do Jordão I (estudo), 1947, e a monotipia sobre papel
A cidade – Anhangabaú, 1948. Nesse mapeamento de lugares por Lívio Abramo
acompanhamos em sua sala especial dois objetos da história da cartograia: uma
baliza de topograia e uma bússola com luneta em caixa de madeira, ambas do
Museu Paranaense.
Vista parcial da Sala Especial com as obras de Lívio Abramo.
E assim descrevemos um quadro o mais ilustrativo possível sobre os condicionantes
da realização dessa mostra, levando em conta o sistema museológico de arte
brasileiro e o contexto cultural especíico ao qual está inserido o MAC/PR, em
cidade com movimentada tradição artística, com sólido sistema institucional
e sede de uma das principais bienais de arte da América Latina. As obras – a
montagem proposta – pretenderam responder ao problema do projeto curatorial,
embora seja óbvio aqui mencionar que a exposição deve falar por si mesma, sem
rodeios semânticos. Porém, também há que se considerar que uma exposição
pode sobreviver ao evento expositivo e desdobrar-se, como recurso bibliográico
de referência, às problematizações propostas. Nesse sentido, o MAC/PR está de
parabéns por desenvolver uma política de exposições de seu acervo, sob projetos
curatoriais especíicos, com a cobertura de uma publicação à altura da importância
do museu: um catálogo que relete a mostra tal qual foi apresentada, montada.
Acrescentamos no inal dessa publicação um esboço, um diagrama inal (desenho)
a que se chegou após a escolha das obras, construindo também a curadoria o seu
próprio mapa viável, uma leitura especíica das obras do MAC/PR, no tempo e no
espaço.
Ao inalizar esta apresentação de A Geodésia museológica, não poderia faltar aqui
os meus sinceros agradecimentos à direção do MAC/PR, pelo gentil convite feito
para que eu izesse a presente curadoria. Estendo os agradecimentos ao corpo
técnico do museu, que pelo seu trabalho colocaram de pé uma exposição um
pouco complexa, devido à inclusão de peças de outros acervos, não artísticos, entre
outros condicionantes, e pela forma atenciosa e colaborativa com que auxiliaram
a atividade do curador.

Curitiba, outubro de 2013

José Francisco Alves


Doutor em História da Arte e membro do ICOM

1 Citado em HEIDEGGER, Martin. El Arte y el Espacio. Barcelona: Herder, 2009, p. 11.


2 Exposições Economia da Montagem: monumentos, galerias, objetos (ago.-out. 2012), que apresentou com as obras do MARGS

ao lado de peças do Museu da Polícia Civil e acervo do Presídio Central; Trânsitos da Iconograia Sul-rio-grandense (set.-out.
2012), que mostrou objetos de museu histórico (Museu Júlio de Castilhos) com o acervo do museu; e De humani corporis fabrica
- Anatomia das relações entre Arte e Medicina (jun.-ago. 2013), que exibiu objetos de acervos de história da Medicina em meio às
obras de arte. Todas essas mostras sob curadoria do presente autor, na qualidade de Curador-Chefe do museu.
3 Parte dessas assertivas sobre os equívocos em torno da denominação e desvios de função do curador e da curadoria

foram apresentadas por mim em conferência, como convidado, no V Fórum Arte das Américas - Curadoria e Transversalidade,
entre 12 e 14 de novembro de 2012, na UFMG e Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte.
4 In Grupo de Estudos de Curadoria do MAM-SP, p. 14. São Paulo: MAM-SP, 2008.
5 Em DREYER-EIMBCKE, Oswald. O descobrimento da Terra – História e histórias da ventura cartográica. São Paulo: EDUSP, 1992, p. 16.
6 A Vertente Cartográica teve a participação de artistas como Guillermo Kuitca, Nicolás Uriburu, Victor Grippo, Adriana

Varejão, Anna Bella Geiger, Antônio Manuel, Ivens Machado, Rubens Gerchman, Waltércio Caldas, Alfredo Jaar e Carlos
Capelan, entre outros.
7 Entrevista veiculada em <http://www.youtube.com/watch?v=0VGwcOof1Ig> [visualizada em 20 out. 2013].
8 Com obras de artistas como Francis Alÿs, Giovanni Anselmo, Alighiero e Boetti, Artur Barrio, Christian Boltanski, Marcel

Broodthaers, Salvador Dalí, Guy Debord, Marcel Duchamp, El Lissitzky, Öyvind Fahlström, Félix González-Torres, On Kawara,
Allan Kaprow, William Kentridge, Paul Klee, Yves Klein, Guillermo Kuitca, Richard Long, Anna Maria Maiolino, Gordon Matta-
Clark, Rivane Neuenschwander, Robert Smithson, Joaquín Torres García e Adriana Varejão.
9 TUAN, Yi-Fu. Espaço e Lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983, p. 6.
10 O Mapa-Múndi hoje também é conhecido como Atlas Mundial. O termo Atlas relacionado ao mapa mundial deve-se ao

canônico livro do célebre cartógrafo e geógrafo Gerardus Mercator, publicado meses após a sua morte, em 1595: «ATLAS SIVE
COSMOGRAPHICÆ / MEDITATIONES DE FABRICA MUNDI ET FABRICATI FIGURA». Essa denominação foi uma homenagem ao Rei Atlas, da Mauritânia,
que destacou-se na antiguidade pela “sua piedade e seus conhecimento pela natureza” (DREYER-EIMBCKE, Oswald. Ibidem, p. 16).
Posteriormente aos progressos da navegação que estabeleceram um sistema geográico mais acurado, a entidade da mitologia
grega, o gigante Atlas, passou a ocupar o lugar onde ainda hoje o vemos, suportando o mundo. Em verdade, pela mitologia,
o pai das Plêiades sustentava os céus sobre os seus ombros, ou seja, a esfera celeste – e não o globo terrestre –, em razão de
Desenho de autoria do curador, 2013. punição que lhe havia sido imposta por Zeus.
Esquema geográico do acervo do MAC/PR.
OBRAS

Teodolito.
Fabricação inglesa “CASELLA MALCER TO THE ADMIRALTY - LONDON’’.
Acervo do Museu Paranaense.
ALDIR MENDES DE SOUZA ANTONIO HENRIQUE AMARAL
São Paulo, SP, 1941-2007 São Paulo, SP, 1935

SP. PR. II, 1968, óleo sobre tela, 115,4 x 160,2 cm Butantã I, 1980, giz pastel sobre papel, 50 x 70 cm
Prêmio 26º Salão Paranaense Prêmio 3ª Mostra de Desenho Brasileiro
Antonio Manuel
Avelãs de Caminha, Portugal, 1947 Autor anônimo

Movimento estudantil 68, 1968 Sem título (ação urbana), 2004


serigraia de lan sobre papel, 122 x 80 cm chaves de metal e etiquetas de papel (parte da obra)
25º Salão Paranaense dimensão variável
Ação coletiva
Bia Wouk Carla Vendrami
Curitiba, PR, 1952 Ponta Grossa, PR, 1962 – Curitiba, PR, 2009

Les Halles, verão 79, 1980 Mapa, 1994, carpete e madeira pintada
lápis de cor e graite sobre papel, 54 x 74 cm dimensão variável
Prêmio 2ª Mostra do Desenho Brasileiro Prêmio 51º Salão Paranaense
Charlotte Gross Conceição Piló
Alemanha, 1903 – Brasil, 1965 Belo Horizonte, MG, 1927-2011

Desenho, sem data, aquarela sobre papel São João Del Rey, sem data
51,5 x 70,3 cm xilogravura sobre papel 10/20
Doação Banco Central do Brasil 56,7 x 46,7 cm
Comodato Badep
Daniel Escobar Danúbio Gonçalves
Santo Ângelo, RS, 1982 Bagé, RS, 1925

Permeável II - Série Perto demais, 2006 Favela - Rua do Cruzeiro, 1943


papel de outdoor e verniz giz pastel sobre papel
160 x 220 cm 34,5 x 25 cm
62º Salão Paranaense Doação artista
Dulce Osinski Eduardo Coimbra
Irati, PR, 1962 Rio de Janeiro, RJ, 1955

Sem título, 1997 Fachada, 2002


óleo sobre tela, 100 x 200 cm fotograia, 33,5 x 46,5 cm
Doação artista Projeto Faxinal das Artes
Eduardo Haesbaert Elvo Benito Damo
Faxinal do Soturno, RS, 1968 Caçador, SC, 1948

Prometeu acorrentado, 1992


giz pastel, carvão e acrílica sobre tela * Interferência ecológica IV, 1981
madeira e ferro, 44 x 20,5 x 18 cm
129,7 x 200,2 cm Doação artista
Prêmio 49º Salão Paranaense Passado, 1974
xilogravura sobre papel
48,5 x 34,5 cm
Prêmio 31º Salão Paranaense
Euro Brandão Fayga Ostrower
Curitiba, PR, 1924-2000 Lodz, Polônia, 1920 – Rio de Janeiro, RJ, 2001

Curitiba XVII, 1980 Gravura ref. nº. 7103, 1971


óleo sobre tela, 64,5 x 53,2 cm xilogravura sobre papel 33/50
Doação artista 30 x 70 cm
Prêmio 29º Salão Paranaense
Flávio Gadelha
Recife, PE, 1957

Vista de Santo Amaro (1940), 1996


litograia sobre papel rosaspina (3 cores) 26/50
31,5 x 45 cm
Bairro do Recife, 1996
litograia sobre papel rosaspina (3 cores) 26/50
32 x 43,5 cm
Posto de salvamento, 1996, litograia sobre papel rosaspina (3 cores) 26/50
28,7 x 40,2 cm
Doações Ennio Marques Ferreira
Francisco Stockinger
Traun, Áustria, 1919 – Porto Alegre, RS, 2009

Totem II, 1966


ferro e madeira, 169 x 46,5 x 12 cm
Prêmio 23º Salão Paranaense
Conjunto de 17 xilogravuras editadas entre 1956-1960
(Reedição 2008-2009)
dimensões variáveis
Doação Museu de Arte do Rio Grande do Sul
Glaura Pereira Hélio Eudoro
Belo Horizonte, MG, 1946 Porto Alegre, RS, 1965

Sem título n° 164, 1984


carvão e giz pastel sobre papel, 62 x 79,5 cm * Sampa – Anhangabaú, 2003
fotograia digital sobre lona vinílica, 170 x 230
Prêmio 42º Salão Paranaense 60º Salão Paranaense
Sampa - Estação da Sé, 2003
fotograia digital sobre lona vinílica, 185,2 x 190 cm
60º Salão Paranaense
Hélio Leites Hermann Schiefelbein
Lapa, PR, 1951 Schwert, Alemanha, 1885 – Porto Vitória, PR, 1933

Colombo - 500 anos de enganos, 1994 Paisagem paranaense (derrubada com casebre), sem data
caixa de madeira contendo objetos, vidro e tinta óleo sobre tela, 37,8 x 50,8 cm
30 x 11,5 x 7,5 cm Transferência DC/SEC
Prêmio 53º Salão Paranaense
Ida Hannemann de Campos Inácio Rodrigues
Curitiba, PR, 1922 Acaraú, CE, 1947

Matinal, sem data Transiguração vivencial, 1975


óleo sobre tela, 31 x 36 cm acrílica sobre chapa de madeira, 80,3 x 110 cm
Transferência DC/SEC Prêmio 32º Salão Paranaense
Isa Aderne Jair Jacqmont
Cajazeiras, PB, 1923 Manaus, AM, 1947

Via Sacra, estações I, II, III, 1967 Rio Amazonas, 1983


xilogravura sobre papel (tríptico), 42,5 x 95 cm lápis de cor sobre papel, 145,8 x 200,3 cm
Prêmio 3º Salão de Arte Religiosa Brasileira Prêmio 42º Salão Paranaense

* Via Sacra, estações IV, V, VI, 1967


xilogravura sobre papel (tríptico) P.A., 43 x 95 cm
Prêmio 3º Salão de Arte Religiosa Brasileira
Via Sacra, estações XI, XIII, XIV, 1967
xilogravura sobre papel (tríptico) 1/50, 42,5 x 95 cm
Prêmio 3º Salão de Arte Religiosa Brasileira
Transferências DC/SEC
Jeferson César João Batista Grof
Siqueira Campos, PR, 1932 – Curitiba, PR, 1981 Curitiba, PR, 1897-1970

Igreja da Sagrada Família, 1967 Paisagem campônia, 1956


papel, renda, guache e cola sobre tela, 72,1 x 60 cm óleo sobre tela, 56,6 x 70,7 cm
Prêmio 3º Salão de Arte Religiosa Brasileira Doação Família Grof

* Capelinha II, 1971


madeira, tinta, vidro, papel colado, acrílico e gesso policromado
79,5 x 46,3 x 25 cm
28º Salão Paranaense
João Osorio Brzezinski Jorge Soto
Castro, PR, 1941 Montevidéu, Uruguai, 1960

Crepúsculo em Pontal, 1987 Sentado en el bote con su cámara escuchaba


acrílica sobre tela, 60,3 x 60,1 cm el sonido penetrante de la sala de máquinas, 2005
Doação artista videoinstalação, 8’
62º Salão Paranaense
José Antonio da Silva Liz Szczepanski
Sales de Oliveira, SP, 1909 – São Paulo, SP, 1997 Campo Largo, PR, 1946

A caçada, 1957 Seara dos seres (do Oiapoque ao Chuí), 1984-1987


óleo sobre tela, 30,2 x 39,8 cm tecido com graismo, cerâmica (19 peças), anzol
Doação artista io de seda e madeira, dimensão variável
Doação artista
Lívio Abramo
Araraquara, SP, 1903 – Assunção, Paraguai, 1992

Itaipú, 1979, litograia sobre papel P.A. VII/XVII, 34,9 x 48 cm Trópico, 1934-1936, tinta de caneta sobre papel, 31,5 x 20 cm
Sem título – Paraguay, 1966-1968, tinta de caneta
e aquarela sobre papel, 13,4 x 11,8 cm
* ARoma,
cidade – Anhangabaú, 1948, monotipia sobre papel, 28,7 x 19,8 cm
1952 , graite sobre papel, 22,8 x 32,9 cm
Ilhéus – Bahia, 1951, carvão sobre papel, 27 x 18 cm Stockholm (estudo), 1952, graite sobre papel, 13,5 x 18,3 cm
España, 1952, graite sobre papel, 34,5 x 26,9 cm Stockholm (estudo), 1952, graite sobre papel, 10,9 x 18,3 cm
Campos do Jordão I (estudo), 1947, lápis sobre papel, 23,5 x 29 cm Procissão – friso do Parthenon, 1952, graite sobre papel, 18,5 x 22,1 cm

* Paraguay – Pueblo (esboço), 1980, carvão sobre papel, 12,6 x 14,5 cm


La plaza – Paraguay, 1963, xilogravura sobre papel, 34,5 x 42,8 cm
Laguna veneta, 1952, graite sobre papel, 23,2 x 16,7 cm
Doações Dora Guimarães Duarte
Doações Dora Guimarães Duarte
Luiz Carlos Brugnera Maciej Babinski
Espumoso, RS, 1966 Varsóvia, Polônia, 1931

Coluna, 2000 Marinha, 1972


tinta alta temperatura sobre PVC e ibra de vidro água-forte sobre papel 11/25, 10 x 14,6 cm
300 x 40 cm de diâmetro Doação Banco Central do Brasil
Prêmio 57º Salão Paranaense
Marcos Bento
Blumenau, SC, 1952 Marepe
Santo Antonio de Jesus, BA, 1970
Vila Velha souvenir I, 1979
graite, aquarela e giz pastel sobre papel, 69 x 100 cm Santas missões populares, 2002
Prêmio 36º Salão Paranaense interferência com graite, e caneta sobre impressão
* Vila Velha souvenir II, 1979
graite, nanquim, aquarela e giz pastel sobre papel, 68,5 x 100 cm
em ofset sobre papel, 50 x 380 cm
Projeto Faxinal das Artes
Prêmio 36º Salão Paranaense
Margot Monteiro Mário Röhnelt
Recife, PE, 1953 Pelotas, RS, 1950

Cais José Estelita, 1996, litograia sobre papel rosaspina 26/50 Projeto / maquete 3.2, 2007
34 x 45 cm impressão fotográica digital e PVC, 75 x 100 cm
Ponte Maurício de Nassau, 1996, litograia sobre papel rosaspina 26/50 62º Salão Paranaense
43,5 x 33 cm
Doações Ennio Marques Ferreira
Mário Rubinski Miguel Bakun
Curitiba, PR, 1933 Marechal Mallet, PR, 1909 – Curitiba, PR, 1963

* Quartel, 1964
óleo sobre chapa de madeira, 60,7 x 74,1 cm
Pinheiro e árvores secas, 1948
óleo sobre tela, 46 x 56,4 cm
Prêmio 21º Salão Paranaense Aquisição DC/SEC
Pintura II, 1971
óleo sobre madeira, 72,5 x 85,3 cm
28º Salão Paranaense
Orlando Azevedo Osvaldo Marcón
Açores, Portugal, 1949 Resistencia, Argentina, 1960

A ponte, 2006 Balaustre, 2004


fotograia, 100 x 100 cm chapa de metal, 63 x 18,5 x 18,5 cm
Doação artista Transferência Casa Andrade Muricy
Oswald Lopes Paulo Bruscky
Curitiba, PR, 1910-1964 Recife, PE, 1949

* Sem título, 1948


óleo sobre tela, 39 x 50 cm
Abra e cheire: este envelope contém cheiro da praia de Iracema,
Fortaleza/CE, 2005
Sem título, 1944 arte correio, 16,3 x 23 cm
óleo sobre tela, 54,3 x 73 cm Performance - Poema linguístico, 2005
Doações Cássio Santos Lopes arte correio, 22,7 x 32,4 cm

* Poema para voar, 2005


arte correio, 11,7 x 22,9 cm
Doações do artista
Paulo Whitaker Peter Potocky
São Paulo, SP, 1958 Berlim, Alemanha, 1901 – Rio de Janeiro, RJ, 1987

Sem título, 2002 Antonina, 1972


acrílica, graite e papel sobre papel, 66,2 x 96,4 cm óleo sobre tela, 65 x 54 cm
Projeto Faxinal das Artes Doação artista
Plínio César Bernhardt Poty Lazzarotto
Cachoeira do Sul, RS, 1927 – Porto Alegre, RS, 2004 Curitiba, PR, 1924-1998

Rótulo 104-B, 1972


óleo e vinílica sobre chapa de madeira, 43 x 43,8 cm * Sem título (estudo), sem data
papel colado e nanquim sobre papel, 36,5 x 66 cm
Prêmio 29º Salão Paranaense Sem título (estudo), sem data
papel colado e carvão sobre papel, 36,5 x 66 cm
Transferências Teatro Guaíra
Raul Cruz Reico Assahi
Curitiba, PR, 1957-1993 Rolândia, PR, 1950

Sem título II, 1984 Sem título, sem data


acrílica sobre tela, 70,9 x 160 cm tecido, espuma e acrílica, 107,3 cm de diâmetro
Prêmio 41º Salão Paranaense Prêmio 45º Salão Paranaense

* Anjo de pedra, 1992


acrílica sobre tela, 70,2 x 60,4 cm
Doação artista
Renate Oertel Renato Good Camargo
Curitiba, PR, 1958 Lapa, PR, 1946 – Curitiba, PR, 1987

Sem título, sem data Cruciicado, 1974


água-forte e água-tinta sobre papel 2/5 ferro e madeira, 64 x 40 x 15,9 cm
13 x 13 cm Prêmio 6º Salão de Arte Religiosa Brasileira
Sem documentação
Roberto Barbi Ruben Esmanhotto
São Paulo, SP, 1973 Curitiba, PR, 1954

* Rua Waltercio Caldas, 2003, tinta automotiva sobre metal, 25 x 50 cm


60º Salão Paranaense
Cenário, 1982
vinil encerado sobre chapa de madeira, 99,8 x 79,9 cm
Rua Cildo Meireles, 2003, tinta automotiva sobre metal, 25 x 50 cm Transferência SECE
60º Salão Paranaense
Rua Artur Barrio, 2003, tinta automotiva sobre metal, 25 x 50 cm
60º Salão Paranaense
Sylvia Rodrigues Vicente Sgreccia
São Paulo, SP, 1959 Botelhos, MG, 1944

Observando vegetal do lugar descoberto, 1984 O Cristo de Minas, 1967


graite, aquarela e papel colado sobre papel, 24 x 30 cm xilogravura sobre papel 4/20
Prêmio 6ª Mostra do Desenho Brasileiro 54,5 x 45,5 cm
Prêmio 3º Salão de Arte Religiosa Brasileira
Vilma Slomp Zorávia Bettiol
Paranavaí, PR, 1952 Porto Alegre, RS, 1935

Museu, 2004 Caim e Abel, 1966


fotograia, 40 x 40 cm xilogravura sobre papel, 80 x 45 cm
Doação artista Prêmio 2º Salão de Arte Religiosa Brasileira
Podômetrot.
usado para contar o número de passos
e assim estimar distâncias percorridas.
Acervo do Museu de Ciências Geodésicas da UFPR.
ARTISTAS
CURADOR Aldir Mendes de Souza (São Paulo/SP, 1941-2007)
Pintor, desenhista, gravador e escultor. Desde 1962, participou de diversas exposições coletivas e individuais
em várias cidades do Brasil e em outros países, como Argentina, México, Alemanha, Estados Unidos, França,
Portugal, Itália, Espanha. Principais coletivas: Múltiplas Faces: mostra do acervo, MAC/PR, 2011; Obras Premiadas
no Salão Paranaense 1958 a 2001, MAC/PR, 2003; 10º Salão Paulista de Arte Contemporânea, Complexo Cultural
Júlio Prestes, São Paulo, 2002; Poetas do Espaço e da Cor, MASP, São Paulo e MAM, Rio de Janeiro, 1997; Feira de
José Francisco Alves (Sananduva/RS, 1964) Ultramare di Bare, Bari, Itália, 1993; Sincronias, MASP, São Paulo e Roma, Itália, 1992, 1991; 2ª Bienal Internacional
Doutor e mestre em Teoria, Crítica e História da Arte, especialista em Gestão do Patrimônio Cultural, bacharel em de Havana, Cuba, 1986; 5ª, 3ª e 1ª Bienal Ibero americana, México, 1986, 1982 e 1978. Destacam-se ainda: 36º e
Escultura, membro do ICOM e ICOMOS-RS. Autor de livros sobre arte, curadoria e patrimônio cultural e artístico, 26º Salão Paranaense (prêmios aquisição), MAC/PR, 1979 e 1969, e participações na Bienal Internacional de São
bem como de capítulos de livros e artigos em países como o Brasil, EUA, Espanha, Portugal, Argentina, Chile e Paulo, 1977, 1973, 1971, 1969, 1967. Individuais: Campos de Batalha, Galeria Múltipla, São Paulo, 2008; Geometria
Uruguai; também fez apresentação de dezenas de cursos e conferências, na América do Sul e Europa. Brasileira, Galeria Arte Aplicada, São Paulo, 2004; Retrospectiva, MASP, Galeria Prestes Maia, São Paulo, 2003;
Pinacoteca do Estado, São Paulo, 2001; MAB/FAAP, São Paulo 1994; San Severo, Salermo, Itália, 1993 e 1992; Paço
Foi o primeiro curador-chefe do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (2011-13) e atua como curador das Artes, São Paulo, 1992; MNBA, Rio de Janeiro, 1986; Aldir/Perspectiva, Roma, Madri, Lisboa e Paris, 1985;
independente desde 1990. Entre as inúmeras curadorias para instituições públicas e privadas, destacou-se como MAC/PR, 1979; Brazilian Trade Bureau, Nova York e Brazilian American Cultural Institute, Washington, 1977.
curador-assistente da 5ª Bienal do Mercosul (2005), sendo o responsável pela curadoria das cinco mostras do
homenageado do evento, Amílcar de Castro, conjunto que se conigurou como a maior exposição já realizada Antônio Henrique Amaral (São Paulo/SP, 1935)
sobre esse artista. Entre as funções, foi diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre (2007), coordenador Pintor, desenhista e gravador. Nos anos 1950 estudou desenho com Roberto Sambonet, gravura com Lívio
de Artes Plásticas da Prefeitura de Porto Alegre (2002), diretor do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande Abramo, e também com Shiko Munakata e W. Rogalsky em Nova York. Ao longo dos últimos 40 anos realizou
do Sul e Instituto Estadual de Artes Visuais (1993-94). Como representante eleito pelas Artes Plásticas, integrou mais de oitenta individuais em várias cidades do Brasil e do exterior. Participou de dezenas de salões, bienais
o Conselho Estadual do Rio Grande do Sul entre 1994 e 2002. Presidiu a Federação Nacional das Entidades e coletivas, entre eles: 18ª, 9ª, 7ª, 6ª, e 5ª Bienal internacional de São Paulo, Fundação Bienal, 1985, 1967, 1963,
de Artistas Plásticos/FENAP, pela qual idealizou e coordenou o 3º Encontro Nacional de Artistas Plásticos 1961 e 1959; 7º e 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro, 1984 e 1983; 1ª Bienal de Havana,
Proissionais/ENAPP (Curitiba, 1993). Também foi presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas Cuba, 1984; 5ª Bienal Internacional do Desenho, Maldonado, Uruguai, 1983; 3ª Mostra do Desenho Nacional
Francisco Lisboa (1991-92). Como estudante, foi o criador e coordenador-geral do 1º ENEARTE - Encontro (prêmio) MAC/PR, Curitiba, 1981; 3ª Bienal Latino-Americana Del Grabado, Santiago, Chile, 1972; 21º, 20º e
Nacional de Estudantes de Artes, na UFRGS (1988). Mantém o site <www.public.art.br> como divulgação da arte 19º Salão Nacional de Arte Moderna (prêmio viagem ao exterior), Rio de Janeiro, 1972, 1971 e 1969; 25º e 24º
pública, patrimônio artístico e arte contemporânea, no Brasil e exterior. Salão Paranaense de Belas Artes, SEC/DEC, Curitiba (prêmios aquisição), 1968 e 1967. Principais coletivas mais
recentes: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Curitiba, 2011; As Caras do MAC,
Na carreira artística, entre 1988 e 2002, entre os prêmios que recebeu destaca-se o primeiro lugar no 49º MAC/PR, 2006; Arteconhecimento: 70 Anos USP, MAC/USP, São Paulo, 2003; Investigações. A Gravura Brasileira,
Salão Paranaense (1992), tendo participado de mostras individuais e coletivas, no Brasil e exterior, com obras Itaú Cultural, Brasília e São Paulo, 2001 e 2000; Coleção Ferreira Goulart de Pinturas Brasileiras, MAM, Rio de
integrantes de acervos de museus de vários estados brasileiros. Janeiro, 2000; O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: coleção Gilberto Chateaubriand, MAM, Rio de
Vive e trabalha em Porto Alegre. Janeiro e MASP, São Paulo, 1998. Vive e trabalha em São Paulo.
Antônio Manuel (Avelãs de Caminho/ Portugal, 1947)
Escultor, pintor, gravador e desenhista. Veio para o Brasil em 1953 e em meados da década de 1960, estudou na Conceição Piló (Belo Horizonte/MG, 1927-2011)
Escolinha de Arte do Brasil, com Augusto Rodrigues, e frequentou o ateliê de Ivan Serpa. Nessa época, foi também Gravadora, pintora, desenhista, curadora, crítica de arte e museóloga. Foi aluna da Escola Guignard, em Belo
aluno ouvinte da Escola Nacional de Belas Artes. Entre as exposições coletivas de que participou, podemos citar: Horizonte. Estudou gravura com Marcelo Grassmann, Darel e Lívio Abramo. Em 1967 recebe bolsa de estudo
40/80: uma mostra de arte brasileira, Léo Bahia Arte Contemporânea, Belo Horizonte, 2005; Arco/2003, Parque da Fundação Calouste Gulbenkian. Principais coletivas: Acervo/Suporte Papel, MAC/PR, 2003; Exposição Acervo
Ferial Juan Carlos I, Espanha, 2003; Trajetória da Luz na Arte Brasileira, Itaú Cultural, São Paulo, 2001; Brazil: body Badep, Hall da SEEC, Curitiba, 2000; 37º e 35º (prêmio aquisição), 34º, 31º, 28º, 25º, 24º e 21º Salão Paranaense,
and soul, Solomon R. Guggenheim Museum, Estados Unidos, 2001; Experiment Experiência: art in Brazil 1958- MAC/PR e SEC/DEC, 1980, 1978, 1977, 1974, 1971, 1968, 1967 e 1964; Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM,
2000, Museum of Modern Art, 2001; Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento: Arte Contemporânea, Fundação São Paulo, 1977; Salão Paulista de Arte Contemporânea, São Paulo, 1975; Bienal de Liubliana, (medalha de
Bienal, São Paulo, 2000; 24ª e 9ª (prêmio aquisição) Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, São prata) Eslovênia, 1973; Exposição Internacional de Gravuras, MAM, São Paulo, 1972; 2ª Trienale Della Xilograia
Paulo, 1998 e 1967; 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Contemporânea do Museo de Carpi, Itália, 1972; 11ª Bienal Internacional de São Paulo / A Gravura Brasileira, Paço
Alegre, 1997; Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo, 1994; Coletiva, Secretaria de Cultura de Lisboa, das Artes, São Paulo, 1970; Bienal Americana de Gravura, Santiago do Chile, 1969; Cinco Gravadores Brasileiros,
Portugal, 1991; 38ª Bienal de Veneza – Setor Atualidade Internacional, Itália, 1976; entre outras. Individuais: Galerie Debret, Paris, 1969; Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, 1962. Individuais: Galeria Porto do
Antonio Manuel, Museu da Chácara do Céu, Rio de Janeiro, 2002; Fantasma, Galerie Nationale du Jeu de Paume, Sol, Brasília / MNBA, Rio de Janeiro, 1975; Galeria Azul, Goiânia, 1971. Individuais de litograias em Colônia,
França, 1999; Quadro a Quadro, Gabinete de Arte Raquel Arnaud, São Paulo, 1986 e Individual, Galeria Goeldi, Rio Hamburgo, Alemanha, 1969; Viana de Castelo, Lisboa e Évora, Portugal, 1968; Museu de Arte de Goiânia, 1966.
de Janeiro, 1967. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Daniel Escobar (Santo Ângelo/RS, 1982)
Autor anônimo Graduado no curso de Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 2005.
Em maio de 2004, centenas de chaveiros, contendo pares de chaves, identiicados com o endereço e a Individuais: Paredes Falsas, Programa de Exposições Centro Cultural São Paulo, 2013; Você Está Aqui, Estúdio
logomarca do Museu de Arte Contemporânea do Paraná foram encontrados em vários locais da cidade, tais Galeria Mamute, Porto Alegre, 2013; Fictitious Topographies, RH Gallery, Nova York, 2012; Campos Migratórios,
como: telefones públicos, praças, balcões de lojas, caixas eletrônicos de bancos, etc. Imediatamente, pessoas Funarte, Belo Horizonte, 2012; Plano Diretor, Galeria Mendes Wood, São Paulo, 2010; Verdades Laterais, Galeria
que os encontraram telefonaram ao museu, preocupadas em devolver, outras foram pessoalmente entregar Rhys Mendes, Belo Horizonte, 2009; Permeável, Sala Java Bonamigo-UNIJUÍ, Ijuí, 2006; Perto Demais, Goethe-
no prédio do MAC. A ação suscitou em algumas pessoas preocupação com o patrimônio público; em outros, Institut, Porto Alegre, 2005. Principais coletivas: Cromomuseu, MARGS, Porto Alegre, 2013; Beyond the Library,
indignação com o descuido, atribuindo-o a algum funcionário desatento, e alguns propuseram o recebimento Itochu Aoyama Art Square, Tóquio, 2013; The Third Meaning II, RH Gallery, Nova York / Economia da Montagem,
de uma recompensa para fazer a preciosa devolução. Nesta ocasião cerca de 230 pessoas entraram em contato MARGS, Porto Alegre / O Triunfo Contemporâneo, Santander Cultural, Porto Alegre, 2012; Além da Biblioteca,
com o museu, alguns o visitaram pela primeira vez. Esta ação está até a presente data no anonimato. Museu Lasar Segall, São Paulo / Labirintos da Iconograia, MARGS, Porto Alegre / Lugares/Representações,
Funarte, São Paulo, 2011; SP-Arte, Feira Internacional de Arte de São Paulo, 2010; De Passagem, Galeria Rhys
Bia Wouk (Curitiba/PR, 1952) Mendes, São Paulo, 2009; A Rua Como Lugar de Convívio, Funarte, Belo Horizonte, 2009; Preparatória, Bolsa
Pintora e desenhista. Fez cursos com Roberto Pontual e Milton Glaser em São Paulo. Na década de 1970 Pampulha Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, 2008; 62º Salão Paranaense, MAC/PR, 2007; Paisagem
começa a participar de exposições coletivas e individuais. Principais coletivas: Outros 60’s, O Acervo do MAC Provisória, Galeria Iberê Camargo, Porto Alegre, 2006. Vive e trabalha em Porto Alegre.
nos anos 60 (e 70), MAC/PR, 2006; Acervo/Segunda Pele, MAC/PR, 2003; Four Brazilian Artists, Trade Bureau
Rockefeller Center, Nova York, 1994; 8ª (artista convidada), 3ª e 2ª (prêmios aquisição) Mostra do Desenho Danúbio Gonçalves (Bagé/RS, 1925)
Brasileiro MAC/PR, 1989, 1981 e 1980; Panorama de Arte Contemporânea (artista convidada), MAM, São Paulo, Gravador, pintor, desenhista e professor. No Rio de Janeiro, frequentou o ateliê de Cândido Portinari e estudou
1987; Arte Contemporânea Latina americana, Museu de Arte Moderna, México, 1982; 8º, 7º e 6º Panorama gravura na FGV, com Carlos Oswaldo e Axl Em 1951 criou o Clube de Gravura de Bagé com Glauco Rodrigues,
de Arte Moderna, MAM, São Paulo, 1980, 1977 e 1976; XII Salão de Verão, MAM, Rio de Janeiro, 1975; XXXII Glênio Bianchetti e Carlos Scliar. Com esses artistas integra, também, o Clube de Gravura de Porto Alegre.
Salão Nacional, Rio de Janeiro, 1973; 30º (artista convidada), 29º (prêmio aquisição) Salão Paranaense, MAC/ Participou de inúmeras mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Principais coletivas mais recentes:
PR, 1973 e 1972. Individuais: Museu Alfredo Andersen, Curitiba, 2000; Meridien Gallery, San Francisco, 1994; Labirintos da Iconograia, MARGS, Porto Alegre, 2011; Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva,
Galeria Simões de Assis, Curitiba, 1986; Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo, 1983; Foro de Arte Contemporâneo, MAC/PR, MON, Curitiba, 2011; As Caras do MAC, MAC/PR, 2006; Arte e Sociedade: uma relação polêmica, Itaú
México, 1983; Galerie Jean-Pierre Lavignes, Paris, 1982; MAC/PR, Curitiba, 1981; MAM, Rio de Janeiro, 1975; Cultural, São Paulo, 2003; Obras Premiadas no Salão Paranaense 1958 a 2001, MAC/PR, 2003; Trilhando a Gravura,
Galeria Acaiaca, Curitiba, 1974. Vive e trabalha em Londres. Museu da Chácara do Céu, Rio de Janeiro, 2001; Arte em la Calle, Buenos Aires, 1998; Grupo de Bagé no Clube de
Gravura: década de 50, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília e Porto Alegre, 1997; 9ª, 7ª, 6ª, 4ª, 2ª e 1ª Mostra
Carla Vendrami (Ponta Grossa/PR, 1962 – Curitiba/PR, 2009) de Gravura Cidade de Curitiba, Museu da Gravura, 1990, 1986, 1984, 1981, 1979 e 1978; 18ª Bienal Internacional
Graduada em Pintura na EMBAP, bacharela em Pintura na Academia di Belle Arti di Brera em Milão e Mestre de São Paulo, 1985; 8º e 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro, 1985 e 1983; 36º e 30º (prêmios
em Comunicação e Linguagens, Universidade Tuiuti do Paraná. Na Itália estudou com Luciano Fabro, realizou aquisição), 28º, 26º, 25º e 23º Salão Paranaense, Curitiba, 1979, 1973, 1971, 1969, 1968 e 1966. Individuais mais
exposições e participou de projetos coletivos como Anni 90 Arte a Milano e Openspace, 1995. Em Curitiba recentes: Aos Grandes Mestres, Santa Maria, Uruguaiana, Porto Alegre, Pelotas e Bagé, Rio Grande do Sul, 2012,
participou das mostras: 2012: Proposições para o Futuro: mostras do acervo e convidados, MAC/PR, 2012; 2010 e 2009; Arte Pública – Murais, Paço Açoriano, Porto Alegre, 2012; Retrospectiva 70 Anos: pinturas de 1948 a
Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Curitiba, 2011; O Estado da Arte, MON, 1993, MARGS, Porto Alegre, 1995. Vive e trabalha em Porto Alegre.
2010; 63º (artista convidada in memoriam) e 51º (prêmio) Salão Paranaense, MAC/PR, 2009 e 1994; Três, MGCC,
2008; O Espaço Inventado, MAC/PR, 2006; Panorama da Arte Paranaense, MON, 2002; Vermelho, MAC/PR, 1999; Dulce Osinski (Irati/PR, 1962)
Rendição, Transporte, Abandono, MAC/PR, 1997; Olho, MAC/PR, 1988; Pintores de Curitiba – Projeto Cores e Formada em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, com pós-graduação na Academia de Belas
Formas, SESC, 1985. Idealizou e organizou os projetos Poéticas Visuais, MuMA e Homenagem a Adalice Araujo, Artes de Cracóvia, Polônia e mestrado em Educação pela UFPR, onde atua como docente. Realizou diversas
MAC/PR, 2002; Projeto Interação: Curitiba/Milão, trazendo artistas e críticos italianos, MAC/PR, 1997. Em 2011 foi exposições individuais e coletivas em museus e centros culturais no país e no exterior. Destacando as principais
editado o livro Carla Vendrami/Trajetória. coletivas: O Estado da Arte, MON, Curitiba, 2010; Universo Feminino, MAA, Curitiba, 2004; Entre a Fotograia e o
Desenho, CEMIG Espaço Cultural, Belo Horizonte, 2003; Obras do Faxinal das Artes, MAC/PR, 2002; Gravadores
Charlotte Gross (Alemanha, 1903 – Brasil, 1965) Contemporâneos do Paraná, Paço Imperial, Rio de Janeiro, 1997; Projeto Tamarind (itinerante) São Paulo, Recife,
Sem documentação Rio de Janeiro, Porto Alegre, 1995; Bienal Internacional de Gravura de Liubliana, Eslovênia, 1995; Panorama de
Arte Atual Brasileira, MAM, São Paulo, 1993; Pintores Brasileiros, Varsóvia, Polônia, 1992; Semana da Cultura
Brasileira, Polônia, 1986; Gravadores Brasileiros da Casa da Gravura, Middletown, Ohio, EUA e Santa Cruz de
la Sierra, Bolívia, 1984. Participou também de diversos salões nacionais e internacionais, dentre eles o Salão
Paranaense, Mostra do Desenho Brasileiro, Mostra de Gravura Cidade de Curitiba, Bienal de Gravura de Amadora,
Portugal, Encontro Internacional de Gravura, Montevidéu. Principais individuais: Gaiolas, Sala Theodoro De
Bona, MAC/PR, 2001; Sala Miguel Bakun, Curitiba, 1996; Retratos de Família, Sala Theodoro De Bona, MAC/PR,
1990; Galeria Osvaldo Goeldi, Funarte, Brasília, 1989; Clube Internacional da Imprensa e do Livro, Jelenia Góra,
Polônia, 1987. Vive e trabalha em Curitiba.
Eduardo Coimbra (Rio de Janeiro/RJ, 1955) Fayga Ostrower (Lodz/Polônia, 1920 – Rio de Janeiro/RJ, 2001)
Fotógrafo, escultor, responsável por intervenções em espaços arquitetônicos e naturais, como também pela Gravadora, desenhista, pintora, ilustradora, ceramista, escritora e professora. Cursou Artes Gráicas na Fundação
criação de microespaços – maquetes. Participou da 29ª Bienal de São Paulo, 2010; 3ª Bienal do Mercosul, Porto Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, estudou xilogravura com Axl Leskoschek e gravura com Carlos Oswald. Participou
Alegre, 2001. Entre as exposições coletivas recentes: Coleção Itaú de Fotograia Brasileira, Instituto Tomie da Bolsa Fullbright, em 1955. Desde sua primeira individual, em 1948, a 2000 realizou dezenas de exposições
Ohtake, São Paulo, 2013 e Palácio das Artes, Belo Horizonte, 2013; Bola na Rede, Funarte, Brasília, 2013; Espelho individuais e participou de mais de uma centena de coletivas no Brasil e no exterior. Recebeu numerosos
Reletido, Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, 2012; Höhenrausch 2,Ofenes Kulturhaus prêmios, entre os quais o Grande Prêmio Nacional de Gravura da Bienal de São Paulo, 1957 e o Grande Prêmio
Oberösterreich, Linz, Áustria, 2011; Lugar Algum, SESC/Pinheiros, São Paulo, 2010; After Utopia, Centro per l’Arte Internacional da Bienal de Veneza, 1958. Em 1969, a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro publicou um álbum
Contemporanea Luigi Pecci, Prato, Itália, 2009; Obras do Faxinal das Artes, MAC/PR, 2002; Brasil +500 Argentina, de gravuras realizadas entre 1954 e 1966. A partir da década de 1970, dedica-se também à aquarela. Publica
Muestra Del Redescubrimiento, Museo de Arte Moderno de Buenos Aires, 2001; Século 20: Arte do Brasil, vários livros sobre questões de arte e criação artística, entre eles Criatividade e Processos de Criação, 1978,
Fundação Kalouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal, 2000; The Present Absent, Centre Gallery, Miami, EUA, 1999. “Universos da Arte”, 1983, “Acasos e Criação Artística”, 1990 e “A Sensibilidade do Intelecto”, 1998. Em 1983 é
Algumas de suas mostras individuais recentes: Projeto Nuvem, Lexus Hybrid Art Project, Moscou, Rússia, 2013; realizada retrospectiva dos 40 anos de sua obra gráica no Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, em
Museu Observatório, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, 2011; Natureza da Paisagem, Museu de Arte 1995 uma retrospectiva de gravuras de 1950 a 1995, no CCBB, Rio de Janeiro. Suas obras iguram em várias
Moderna do Rio de Janeiro, 2007; Do Conceito ao Espaço, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2004; Paisagem exposições póstumas, entre elas: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Curitiba,
Local, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 2000; Fatias de Memória, Paço Imperial, Rio de Janeiro, 1995. Vive 2011; Expresso Abstrato, Museu Imperial, Petrópolis, RJ, 2005; Gesto e Expressão: o abstracionismo informal
e trabalha no Rio de Janeiro. nas coleções JP Morgan Chase e MAM, MAM, São Paulo, 2004; Acervo/Suporte em Papel, MAC/PR, 2003; Obras
Premiadas no Salão Paranaense 1958 a 2001, MAC/PR, 2003; MAC/USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, São
Eduardo Haesbaert (Faxinal do Soturno/RS, 1968) Paulo, 2003; Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, Paço Imperial, Rio de Janeiro, 2002.
Estudou desenho e gravura no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre e pintura na Escola de Artes ASPES.
Principais coletivas: O Triunfo do Contemporâneo: 20 Anos do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Flávio Gadelha (Recife/PE, 1957)
Sul, Santander Cultural, Porto Alegre, 2012; Do Atelier ao Cubo Branco, MARGS, Porto Alegre, 2011; Brasil - SP- Pintor, escultor e arte-educador. Formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco, 1992.
Arte, Fundação Bienal, São Paulo, 2011; Olheiro, Fundação Ecarta, Porto Alegre, 2006; Obras Premiadas no Salão Fez curso de restauração em obras de arte em Barcelona, Espanha. Principais coletivas: Passando Passado do
Paranaense 1958 a 2001, MAC/PR, 2003; Sobre Tela, Pinacoteca do Instituto de Artes da UFRGS, Porto Alegre, Recife, Rodrigues Galeria de Arte, Recife, 1995; Morte e Vida Severina, Museu do Estado de Pernambuco, Recife
2001; Coletiva de Gravura (itinerante) Caxias do Sul, Farroupilha, Bento Gonçalves, Nova Prata, Veranópolis, / Projeto Revisão, MAC/PE, Olinda, 1995; 9ª Mostra de Gravura Cidade de Curitiba, Casa Romário Martins (artista
Guaporé, Vacaria e Canela, RS, 2000; Olhar Intimista, Museu do Trabalho, Porto Alegre, 1998; Jovem Pintura convidado), Curitiba, 1990; 40º Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco, Galeria Metropolitana Aloísio
Figurativa no Rio Grande do Sul, Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre, 1994; XII Salão Nacional de Magalhães, Recife, 1987; 5ª Mostra do Desenho Brasileiro, MAC/PR, 1983; Panorâmica da Arte Atual, Recife, 1982;
Artes Plásticas, Fundação Nacional de Artes, Centro de Artes, Rio de Janeiro, 1992; 49º Salão Paranaense (prêmio 35º e 34º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, Recife, 1982 e 1981; 4ª, 3ª e 2ª Mostra Anual de Gravura
aquisição), MAC/PR, 1992; Exposição Atelier Livre: 30 anos – alunos artistas, Atelier Livre da Prefeitura de Porto Cidade de Curitiba, Casa da Gravura/Solar do Barão, 1981, 1980 e 1979; Artistas Plásticos de Pernambuco em
Alegre, 1991. Individuais: Próximo Plano, Pinacoteca FEEVALE, Novo Hamburgo, 2011; Última Cena, Bolsa de Portugal, Porto, 1980; 36º Salão Paranaense, MAC/PR, 1979; Bienal Nacional 74, Fundação Bienal, São Paulo, 1974.
Arte de Porto Alegre, 2011; Iberê Camargo e as Projeções de um Ateliê no Tempo, MARGS, Porto Alegre, 2007; Principais individuais: Imagens, Retratos e Celebridades, Espaço Cultural do Tribunal Regional Eleitoral, Recife
Trabalhos Recentes, Bolsa de Arte de Porto Alegre, 2007; As Torres que Eu Nunca Vi, Museu de Artes Visuais Ruth 2005; Anotações de Viagem: uma visão sobre o descobrimento, FUNDAJ, Recife / Museo Nacional Del Grabado,
Schneider, Passo Fundo, 2004. Vive e trabalha em Porto Alegre. Buenos Aires, 1999; Rodrigues Galeria de Arte, Recife, 1995; Fundação Cásper Libero, São Paulo, 1993; Museu de
Arte Contemporânea de Pernambuco, Olinda, 1992, 1980 e 1974; Galeria Art Ginesta Sitges e Sala Paus Claris,
Elvo Benito Damo (Caçador/SC, 1948) Barcelona, 1987 e 1986; Galeria Pedro Américo, João Pessoa, Paraíba, 1976 e 1973. Vive e trabalha em Recife.
Escultor, gravador, desenhista, cenógrafo e professor. Formado pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná
em Pintura e licenciatura em Desenho. Estagiou no ateliê de Francisco Stockinger em Porto Alegre, frequentou Francisco Stockinger (Traun, Áustria, 1919 – Porto Alegre/RS, 2009)
curso de litogravura com Danúbio Gonçalves e escultura com Carlos Tenius. Participou de diversas mostras Escultor, gravador, desenhista, caricaturista, xilógrafo e professor de gravura e escultura. Em 1923 emigrou para
coletivas, dentre elas: Os Encontros de Arte Moderna: os conceitualismos no Paraná – mostra do acervo, MAC/PR, o Brasil. Entre 1947-1950, trabalhou com escultura sob orientação de Bruno Giorgi, no Rio de Janeiro. Conviveu
2012; Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Curitiba, 2011; O Olhar da Colagem com muitos artistas, entre os quais Oswaldo Goeldi, Marcelo Grassmann e Maria Leontina. Em 1954, transferiu-
no Acervo do MAC/PR, 2008; As Caras do MAC, MAC/PR, 2006; Reciclarte, Memorial da Cidade, Curitiba, 1998; se para Porto Alegre. Foi fundador e primeiro diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre (1961-1964),
Coletiva de Escultura, CCBEU, Curitiba, 1992; Relexão dos Anos 80, MAC/PR / Artistas Paranaenses, Sala Miguel e diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS em duas oportunidades (1963 e 1967). Em mais de
Bakun, Curitiba, 1991; Galeria de Arte Banestado, Londrina, 1990; 2ª Bienal Internacional de Óbidos, Portugal, 40 anos de escultura, participou de inúmeros salões e bienais, no Brasil e exterior, entre eles: 23º e 20º Salão
1989; Tradição/Contradição, MAC/PR, 1986; 7º, 6º, 4º e 3º Salão Nacional de Artes Plásticas, Funarte, Rio de Paranaense de Belas Artes (prêmios aquisição) SEC/DEC, Curitiba, 1965 e 1963; Bienais de São Paulo (1985, 1963
Janeiro, 1984, 1983, 1981 e 1980; 2ª Mostra de Gravura Cidade de Curitiba, FCC, 1979; 36º, 35º, 33º, 32º e 31º e 1961); 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, 1997; Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São
Salão Paranaense (prêmios aquisição), MAC/PR, 1979, 1978, 1976, 1975 e 1974; V Exposição Internacional da Paulo, 1994; 3ª Bienal de Pequena Escultura, Budapeste, Hungria, 1975; 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas
Pequena Escultura, Budapeste / Um Século de Escultura no Brasil, MAM, São Paulo, 1981; Artistas de Curitiba, (prêmio aquisição), Salvador, 1966; 3º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1954; 55º e 54º Salão
Galeria Funarte Sérgio Milliet, Rio de Janeiro, 1978. Principais exposições individuais: MNBA, Rio de Janeiro, 1992; Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro, 1949 e 1948. Principais coletivas mais recentes: Desejo de Salão:
CCBEU, Curitiba, 1992 e 1975; Centro Cultural São Paulo, 1987; MAC/PR, 1983; Museu de Arte de Joinville, SC, Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Curitiba, 2011; O Olhar da Colagem no Acervo do MAC/
1982. Vive e trabalha em Curitiba. PR, Curitiba, 2008; Obras Premiadas no Salão Paranaense 1958 a 2001, MAC/PR / Arte e Sociedade: uma relação
polêmica, Itaú Cultural, São Paulo. Realizou dezenas de individuais em cidades do Brasil e exterior entre elas:
Euro Brandão (Curitiba/PR 1924-2000) Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Caracas, Bogotá, Cuenca, Roma.
Pintor, desenhista e professor. Formado em Engenharia Civil e Filosoia. Estudou pintura com Guido Viaro.
Principais exposições coletivas: Visões Urbanas: mostra do acervo, MAC/PR, 2003; Panorama da Arte Paranaense: Glaura Pereira (Belo Horizonte/MG, 1946)
acervo do Estado do Paraná, NovoMuseu, Curitiba, 2003; Acervo Banestado: arte paranaense revisitada, CAM, Graduada em Desenho e Gravura na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, 1972. e
Curitiba, 2002; Suporte Papel, MAC/PR, 2001; Arte e Cultura: PUCPR 40 Anos, Museu Universitário/PUCPR, mestrado em Illinois State University, EUA, 1981. Principais coletivas: Acervo/ Suporte em Papel, MAC/PR,
Curitiba, 1999; O Auto-Retrato na Pintura Paranaense, MAP, Curitiba / XXI Salão de Belas Artes da Primavera, Curitiba, 2003; 4ª Bienal Nacional de Santos, Centro Cultural Patrícia Galvão, Santos, 1993; 7º Salão Paulista
Clube Concórdia, Curitiba, 1989; Tradição/Contradição, MAC/PR, 1986; 1ª Mostra de Arte Contemporânea de Arte Contemporânea, São Paulo, 1989; 7ª Mostra do Desenho Brasileiro, MAC/PR, 1986; 8º, 7º, 6º e 5º Salão
Brasileira, Lisboa, 1985; Kunstmuseum, Aarau, Suíça, 1983; 1º Salão de Artes Plásticas do Círculo Militar do Paraná, Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro, 1985, 1984, 1983 e 1982; 42º (prêmio aquisição) e 39º Salão
Curitiba, 1982; Casa do Brasil, Madri, 1981; Salão da Ferrovia, Rio de Janeiro, 1981; 1º Salão Paranaense de Belas Paranaense, MAC/PR, 1985 e 1982; Velha Mania: desenho brasileiro, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio
Artes, Auditorium da Escola de professores, Diretoria Geral de Educação, Curitiba, 1944. Principais individuais: de Janeiro, 1985; 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, Fortaleza, 1984; 6ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba,
Sala Aleijadinho, PUCPR, Curitiba, 2001; Retrospectiva, MAC/PR, Curitiba, 2000; Galeria de Arte Nini Barontini, Casa da Gravura/Solar do Barão, Curitiba, 1984; 14º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte,
Curitiba, 1998; Galeria Folgar, Punta Del Este, Uruguai, 1993; Desenhos, UFPR, Curitiba, 1983; Da Graça Galeria de Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, 1982; 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, Fundação Educacional
Arte, Curitiba, 1982; Palácio Buriti, Brasília, 1977; Casa do Brasil, Madri, Espanha, 1968. de Penápolis, SP, 1982; 5ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, Casa da Gravura/Solar do Barão, 1982;
6º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte, Museu de Arte da Pampulha, 1974. Individuais:
Desenhos, Itaú Galeria, São Paulo, 1989; Land Surface Images e Windows Series, Gallery II, Center for the Visual
Arts de Illinois State University, EUA, 1981 e 1979. Vive e trabalha em Belo Horizonte.
Hélio Eudoro (Porto Alegre/RS, 1965) Inácio Rodrigues (Acaraú/CE, 1947)
Fotógrafo. Principais coletivas: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, 2011; As Pintor, desenhista, entalhador, gravador. Principais individuais: Mutação, Museu Olho Latino, Atibaia, São Paulo,
Caras do MAC, MAC/PR, 2006; 5º Salão Nacional de Arte de Goiás, Goiânia, 2005; Quarenta, Casa de Cultura Mário 2006; Espaço Cultural do Banco do Brasil, São Bernardo do Campo, SP, 2000; Casa de las Américas, Havana,
Quintana, / Inauguração do MAC-RS, Armazém A6 Cais do Porto, Porto Alegre, 2004; 60º Salão Paranaense, Cuba, 1986; Galeria Rysunku Poznan, Polônia, 1982; Projecta Galeria de Arte, São Paulo, 1980; Galeria Alberto
MAC/PR / X Salão da Bahia, MAM, Solar do Unhão, Salvador, 2003; 18 Olhares Gaúchos, Usina do Gasômetro, Boniglioli, São Paulo / Galeria Sérgio Milliet, Funarte, Rio de Janeiro, 1978; Real Galeria de Arte, Rio de Janeiro,
Porto Alegre, 2002; 26º Salão de Arte de Ribeirão Preto, Casa da Cultura de Ribeirão Preto, SP / Branco sobre 1975; Galeria Gauguin, Fortaleza/CE, 1971; Galeria Goeldi, Rio de Janeiro, 1969. Principais coletivas: Impressões -
Branco, Arte&Fato Galeria, Porto Alegre / 58º Salão Paranaense, MAC/PR, 2001; II Salão de Arte Cidade de Porto A Arte da Gravura Brasileira, Espaço Cultural Banespa, São Paulo, 1998; Mostra de Arte Internacional (itinerante)
Alegre, Usina do Gasômetro, Porto Alegre / 4º Intercâmbio de Arte Postal, Casa 26, Porto Alegre, 2000; Imagine Suíça, Itália, França, Alemanha, Suécia, Espanha, 1987; Feira Internacional de Lisboa, Portugal, 1985; 3º Salão
– Arte Digital, Espaço do Trabalho, Porto Alegre, 1999; Fabrik Schlegelstrasse, Berlim, Alemanha, 1998; Um Paulista de Arte Contemporânea, Fundação Bienal, São Paulo, 1985; 2º Salão Paulista de Arte Contemporânea,
Olhar sobre o Moinho, Teatro São Pedro, Porto Alegre, 1997; Óticas Caóticas, SESC/Pompéia, São Paulo, 1996. MIS, São Paulo, 1984; 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro, 1983; Por la Anistia, itinerante por
Principais individuais: Projeto Manhattan, MIS, Ribeirão Preto, SP, 2000; Prelúdio, Café Mr. Cake / Manhattan, várias cidades da América e Europa, 1984 e 1983; Presença e Arte: homenagem a 80 anos de Rebolo, São Paulo,
Café Antártico / Halloween Village Parade, Birra & Pasta, Porto Alegre, 1999; Hotel, Casa de Cultura Mário 1982; 34º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, Museu do Estado de Pernambuco, 1981; 11º e 9º Panorama
Quintana / New Yorkes, Usina do Gasômetro, Porto Alegre, 1998; Piedras, Usina do Gasômetro, Porto Alegre, de Arte Atual Brasileira, MAM, São Paulo, 1979 e 1977; 32º, 28º e 25º Salão Paranaense (prêmios aquisição) SEC/
1994. Vive e trabalha em Porto Alegre. DEC, Curitiba, 1975, 1971 e 1968; 24º, 22º, 20º, 18º e 17º Salão Nacional de Arte Moderna (prêmio viagem ao país)
Rio de Janeiro, 1975, 1973, 1971, 1969, e 1968; V Mostra Internacional de Arte, Basiléia, Suíça, 1974; 12ª Bienal
Helio Leites (Lapa/PR, 1951) Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, 1973. Vive e trabalha em Atibaia, SP.
Artista plástico, poeta, performer e bottom-maker. Trabalha com objetos como caixinhas de fósforo, botões,
rolhas, latas, madeira e restos de material entalhado. Iniciação à arte com Latif Salim, Lapa/PR. Estudou monotipia Isa Aderne (Cajazeiras, PB, 1923)
com Wilson Cavalcanti, desenho com Francisco Biojone, colagem com Stival Forti e xilogravura com Fernando Gravadora, pintora, cenógrafa e professora. Frequenta, em 1947, o curso de pintura na Escola Nacional de Belas
Calderari. Participou de diversas exposições coletivas e salões, entre as mais recentes: Desejo de Salão: Salão Artes, onde, anos mais tarde, faz o curso de gravura. Participou de diversos Salões Nacionais de Arte Moderna do
Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, 2011; O Estado da Arte, MON, Curitiba, 2010; O Olhar da Colagem Rio de Janeiro e mostras coletivas, entre elas: Investigações, A Gravura Brasileira, Galeria Itaú Cultural, Penápolis,
no acervo do MAC/PR, Curitiba, 2008; Viva a Cultura Viva do Povo Brasileiro, Museu Afro Brasil, São Paulo; Brasília, São Paulo, 2001 e 2000; 1ª Mostra Internacional de Mini Gravura - Vitória 2000, Museu de Arte do Espírito
Brasilianische Weihnachten, MON, Curitiba, 2005; 4ª Mostra de Escultura João Turin, Casa João Turin, Curitiba, Santo, Vitória, 1999; 1º Salão Sesc de Gravura, Galeria Sesc Copacabana, Rio de Janeiro, 1996; 11ª Mostra da
1997; 53º, 52º, 47º, 46º, 45º 44º, 43º e 35º Salão Paranaense, MAC/PR, 1996, 1994, 1990, 1989, 1988, 1987, 1986 e Gravura Cidade de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, 1995; Coletiva de Arte, Sesc Centro, Curitiba,
1978; 9ª e 8ª Mostra do Desenho Brasileiro, MAC/PR, 1991 e 1989; Geração 80 – Artistas do Paraná, SEEC/COSEM, 1995; Seven Printmakers from Brazil, Washington – Estados Unidos, 1970; 4ª e 2ª Bienal Americana de Gravura
Galeria de Arte UFSC, Florianópolis / Suíte Vollard Picasso: uma interpretação paranaense, MAP, Curitiba, de Santiago, Santiago – Chile, 1970 e 1968. Exposições individuais: Isa Aderne: xilogravuras, IEB/USP, São Paulo,
1994; Pés Vermelhos, Galeria de Arte Banestado, Londrina, 1986; Images/Messages D’Amerique Latine, Paris, 2001; Trinta Anos de Gravura, Palácio da Cultura, Rio de Janeiro, 1992; Escolinha de Arte do Recife, Recife, 1985;
1978; II Salão Comunitário de Artes, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 1977. Individuais: Exposição Galeria Pedro Américo, João Pessoa, 1978; Fundação Cultural Espírito Santo – Teatro Carlos Gomes, Vitória, 1974;
dos Bonés do teatro de Bonés e Desempenho, Espaço Arte e Cultura Telepar Brasil Telecom, Curitiba, 2001; Galeria Mara Londres, Londres, 1973; Ministério das Relações Exteriores, Rabat, 1970; Museu da República, Rio de
Museu Guido Viaro, Fundação Cultural de Curitiba, 1994; Mini Galeria dos Metalúrgicos, Santos/SP, 1979. Vive Janeiro, 1968; Subterrâneo Municipal, Montevidéu – Uruguai, 1968. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
e trabalha em Curitiba.
Jair Jacqmont (Manaus/AM, 1947)
Hermann Schiefelbein (Schwert/Alemanha, 1885 – Porto Vitória/PR, 1933) Pintor, gravador, desenhista e restaurador. Fez curso de pintura, desenho, gravura e programação visual no
Pintor e desenhista. Estudou na Academia de Belas Artes de Düsseldorf, Alemanha. Veio para o Brasil em 1924, MAM/RJ e curso de serigraia no Parque Lage, em 1974. Fez curso de restauração de obras de arte na UFMG, em
ixando-se na Colônia Porto Vitória no Paraná. Exposições individuais: Loja Louvre, Curitiba, 1931; Sociedade 1979. Exposições Individuais: Centro Cultural Palácio Rio Negro, Manaus, 1999; Galeria ELF, Belém, 1987; Galeria
Thalia, Curitiba / Loja Louvre, 1928; Clube Rhenania, São Paulo, 1927. Exposições coletivas: 1ª Semana de Arte Rodrigo Mello Franco de Andrade, Rio de Janeiro, 1983. Participou de diversas mostras coletivas, entre elas:
& Comunicação, DEC/DAVM, Curitiba, 1932; Liga dos Artistas de Curitiba, 1932 e 1931. Suas obras iguraram em Coletiva, Centro Cultural Palácio Rio Negro, Manaus, 1998; BR/80 Pintura Brasil Década 80, Itaugaleria, Campo
várias exposições póstumas, entre elas: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Grande, 1991; Olhar Van Gogh, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, 1990; Artistas Contemporâneos
Curitiba, 2011; Fragmentos da Modernidade, MON, Curitiba, 2006; Um Olhar sobre a Arte Paranaense, MON, do Amazonas, MAB/Faap, São Paulo, 1989; Dez Artistas Brasileiros - Arte sobre Papel, Estados Unidos, 1987 e
Curitiba, 2003; Panorama da Arte Paranaense: acervo do Estado do Paraná, NovoMuseu, Curitiba, 2002; O Auto- 1985; Brazil 10: Works on Paper – itinerant, Estados Unidos, 1986; 2º Salão Paulista de Arte Contemporânea, São
Retrato na Pintura Paranaense, MAP, Curitiba, 1989; Tradição/Contradição, MAC/PR, 1986; 42º Salão Paranaense, Paulo, 1985; 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1985; 15º Panorama de Arte Atual
Homenagem Especial, MAC/PR, 1985; Retrospectiva do Artista, BADEP, Curitiba, 1980; Os Alemãs no Paraná, Brasileira, MAM/SP, São Paulo, 1984; 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1984; 7º Salão
BADEP, Curitiba, 1979; Panorama da Arte no Paraná I: dos precursores à Escola Andersen, BADEP, Curitiba, 1975; Nacional de Artes Plásticas, Fortaleza, 1984; 16º Salão Nacional de Artes (prêmio aquisição), Belo Horizonte, 1984;
XIV Salão Paranaense de Belas Artes, Sala Especial, SEC/DEC, Curitiba, 1957; III Salão Paranaense, Sociedade de Bienal de Valparaíso, Chile, 1983; Feira da Cultura Brasileira, na Fundação Bienal, São Paulo, 1983; 14º Panorama
Artistas do Paraná, Curitiba, 1934. de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP, São Paulo, 1983; 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ, Rio de
Janeiro, 1983; Exposição Prêmio Governo do Estado do Amazonas (1º prêmio em pintura), Amazonas, 1980. Vive
Ida Hanneman de Campos (Curitiba/PR, 1922) e trabalha em Manaus.
Pintora, desenhista, ceramista e tapeceira. Estudou com Guido Viaro, entre 1941 e 1943. Participou de cursos
de curta duração com José Roberto Teixeira Leite, Fernando Calderari e Francisco Stockinger. Ao longo de mais Jeferson César (Siqueira Campos/PR, 1932 – Curitiba/PR, 1981)
de seis décadas de produção artística, participou de inúmeras exposições individuais e coletivas no Brasil e no Pintor, escultor e desenhista. Estudou desenho e pintura com Estanislau Traple, em 1956. Estudou escultura em
exterior, recebendo diversas premiações. Exposições coletivas mais recentes: Desejo de Salão: Salão Paranaense bronze, mármore e solda, com Francisco Stockinger, em 1966, e atuou no Centro de Criatividade e integrou o
uma retrospectiva, MAC/PR, MON, 2011; Pinturas quase sempre... e eles construíram a Modernidade no Paraná, Grupo Um com Elvo Damo, de 1970 a 1980. Exposições Individuais: Jeferson Cesar: retrospectiva de pintura,
MAC/PR, 2010; Exposição do Acervo do MAC/PR: 1853 a 2003, MAC/PR, 2003; Um Olhar sobre a Arte Paranaense, desenho e escultura, Casa de Arte Alpendre, Curitiba, 1976. Exposições coletivas: 5ª Exposição Internacional
MON, 2003; Arte e Cultura: PUCPR 40 anos, Museu Universitário PUCPR, Curitiba, 1999; Grupo dos Onze, Curitiba, da Pequena Escultura, Hungria, 1981; Jeferson Cesar e Alberto Massuda, Museu Guido Viaro, Curitiba, 1979;
Brasília, Foz do Iguaçu, 1994, 1991, 1990; O Auto-Retrato na Pintura Paranaense, MAP, Curitiba, 1989; Tradição e 1º Salão Nacional de Artes Plásticas da Funarte/MEC, Rio de Janeiro, 1978; Salão de Arte Religiosa de Londrina
Contradição, MAC/PR / Artistas Paranaenses mais Premiados nas 42 Edições do Salão Paranaense, MAC/PR, 1986; (prêmio aquisição), Londrina, 1974 e 1967; Artistas Plásticos do Paraná, Brasília, 1971; 1ª Mostra de Artistas
Artistas Paranaenses na Suíça, Kunstmuseum Aarau, Suíça, 1983. Participou de 18 edições do Salão Paranaense, Paranaenses, Curitiba, 1969; 9ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, São Paulo, 1967; Salão da
de 1944 a 1970. Individuais mais recentes: Um Olhar Feminino, Hall da SEEC, Curitiba, 2010; Solar do Rosário, Primavera do Clube Concórdia (menção honrosa em pintura), Curitiba, 1961, 1959 e 1957; Salão dos Novos
Curitiba, 2004; A Fase Geométrica, Museu Universitário da PUCPR, Curitiba, 1997; executou mural Gralha Azul, (1º prêmio), Curitiba, 1960 e 1959; e diversas edições do Salão Paranaense. Presente nas seguintes exposições
em azulejos para a Praça do Asilo São Vicente de Paulo, Curitiba, 1996; Evolução e Permanência de Valores, MAP, póstumas: A Paisagem Paranaense e seus Pintores, Casa Andrade Muricy, Curitiba, 2001; Arte Paranaense:
Curitiba, 1994; executou mural em azulejos para o Hall da Biblioteca Central da Pontifícia Universidade Católica movimento de renovação, Conjunto Cultural da Caixa, Curitiba, 1998; Museu Municipal de Arte: acervo, Museu
do Paraná, Curitiba, 1994; Curitiba: ontem e hoje, Fundação Cultural de Curitiba, 1978. Vive e trabalha em Curitiba. Municipal de Arte, Curitiba, 1991; Tradição/Contradição, MAC/PR, 1986; Artistas Paranaenses mais Premiados
nas Quarenta e Duas Edições do Salão Paranaense, MAC/PR, 1986; Retrospectiva Jeferson Cesar, Sala Miguel
Bakun, Curitiba, 1981.
João Grof (Curitiba/PR, 1897 – 1970) Lívio Abramo (Araraquara/SP, 1903 — Assunção/Paraguai, 1992)
Fotógrafo, cineasta e pintor. Autodidata, destacou-se principalmente por suas atividades relacionadas ao cinema Gravador, ilustrador, desenhista e professor. Em 1909 estuda desenho com Enrico Vio no Colégio Dante Alighieri.
e à fotograia, com as quais icou conhecido internacionalmente. Participou de diversos salões, entre eles: 17º, No início da década de 1920 faz ilustrações para pequenos jornais e entra em contato com a obra de Oswaldo
16º, 14º, 13º (menção honrosa), 12º, 11º, 10º Salão Paranaense de Belas Artes, Curitiba, 1965, 1960, 1959, 1957, Goeldi e de gravadores expressionistas alemães. Participou de muitas exposições. Entre as coletivas, estão: 10ª
1956, 1955, 1954 e 1953; 16º, 15º, 14º (menção honrosa), 13º, 11º (prêmio Clube Concórdia), 10º, 9º (menção Mostra da Gravura Cidade de Curitiba/Mostra América, Museu da Gravura, Curitiba, 1992; 21ª, 18ª, 15ª, 12ª, 11ª,
honrosa), 7º e 6º Salão Paranaense de Belas Artes da Primavera, Clube Concórdia, Curitiba, 1964, 1963, 1962, 8ª, 7ª, 6ª, 4ª, 3ª, 2ª e 1ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal e MAM/SP, 1991, 1985, 1979, 1973,
1959, 1958, 1957, 1954 e 1953; I e II Salão Anual de Curitiba – Diário do Paraná, Museu de Arte do Paraná, Curitiba, 1971, 1965, 1963 (prêmio melhor gravador), 1961 (sala especial), 1957, 1955, 1953 (prêmio melhor gravador
1961 e 1960; 1º Salão da Cidade – Câmara Municipal de Curitiba, 1955. Exposições coletivas póstumas: Tradição/ nacional), 1951 (sala especial); Modernidade: arte brasileira do século XX, Musée d’Art Moderne de la Ville de
Contradição, MAC/PR, Curitiba, 1986; II Discípulos de Andersen & Artistas Independentes, BADEP, Curitiba, Paris, França, 1987; Acervo do Museu Nacional da Gravura – Casa da Gravura, Museu Guido Viaro, Curitiba, 1986;
1976. Exposições individuais póstumas: 100 Anos de J. B. Grof, Museu da Imagem e do Som, Curitiba, 1997; Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, MAM/SP, São Paulo, 1985; Do Modernismo à Bienal, MAM/SP, São
Mostra Fotográica de João Batista Grof, Sala Funarte, Curitiba, 1982. Produziu os seguintes ilmes: “Cidades do Paulo, 1982; 1960 – Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, Holanda, França, Espanha,
Paraná”, 1936; “Pátria redimida”, 1930; “As Cataratas do Iguaçu” (comprado por americanos e renomeado para “As Alemanha, Áustria, 1960; 29ª, 27ª, 26ª e 25ª Bienal de Veneza, Itália, 1958, 1954, 1952 e 1950; Exhibition of
maravilhas da natureza”), 1922. Em 1927, recebeu um prêmio como fotógrafo no Salão internacional de Paris e Modern Brazilian Paintings, Inglaterra e Escócia, 1945 e 1944; 3º e 1º Salão Paulista de Belas Artes, São Paulo,
atualmente tem seu nome uma das salas da cinemateca de Curitiba. 1935 e 1934. Entre as individuais, se encontram: Lívio Abramo: xilogravuras, Museu Lasar Segall, São Paulo, 1990;
Lívio Abramo: registros de um percurso, MAM/SP, São Paulo, 1984; Lívio Abramo: gravura, Palais Royal, Bélgica,
João Osorio Brzezinski (Castro/PR, 1941) 1974; Lívio Abramo: retrospectiva de desenhos e gravuras, Galeria da Missão Cultural Brasileira, Paraguai, 1967.
Pintor, escultor, designer gráico, desenhista e professor. Formado em Pintura na Escola de Belas Artes do Paraná Entre as exposições póstumas, destacam-se: Lívio Abramo: 100 anos, MAM/SP, São Paulo, 2003; Acervo em Papel,
em 1962, e em Didática de desenho na Faculdade Católica de Filosoia em 1963. Exerceu o cargo de diretor do MAC/Niterói, Rio de Janeiro, 2002; Século 20: arte do Brasil, Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal, 2000 e
Museu Alfred Andersen de 1971 a 1978, e participou da organização do Salão Paranaense de 1972. Participou Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo, 1994.
das seguintes exposições coletivas: Arte Paranaense: movimento de renovação, Conjunto Cultural da Caixa,
Curitiba, 1998; Retrospectiva O Ininito e Mais um Pouco, Museu de Arte do Paraná, Curitiba, 1992; Fernando Liz Szczepanski (Campo Largo/PR, 1946)
de Noronha, Galeria Acaiaca, Curitiba, 1992; O que você faz agora, Geração 60?; MAC/USP, São Paulo, 1991; Artista plástica, pesquisadora e professora. Cursou Artes Plásticas na Educação, Casa Alfredo Andersen e Artes
Artistas Paranaenses, Himeji City of Arte, Japão, 1989; Tradição/Contradição, MAC/PR, Curitiba, 1986; 5ª, 2ª e 1ª Plásticas na Infância, Biblioteca Pública do Paraná, Curitiba, 1970. Criou e orientou diversos cursos e projetos
(prêmio aquisição) Mostra do Desenho Brasileiro, Teatro Guaíra, Curitiba, 1983, 1980 e 1979; Bienal Nacional, São artísticos em Campo Largo e em Curitiba. Das mostras coletivas que participou, destacam-se: As Caras do MAC,
Paulo, 1972; 4º, 2º e 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP, São Paulo, 1972, 1970, 1969; 9ª e 8ª Bienal MAC/PR, Curitiba, 2006; 10º Salão do Mar (artista selecionada), Antonina, 2002; Suíte Vollard, Picasso – Uma
Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, 1967 e 1965; recebeu diversos prêmios na 25ª, 24ª, 23ª, 22ª, 21ª, interpretação paranaense, MAP, 1994; Relexão Anos 80 (artista convidada), MAC/PR, 1991; 6º Salão Paranaense
20ª, 19ª, 18ª, 17ª e 16ª edições do Salão Paranaenses de Belas Artes, Curitiba, 1968, 1967, 1966, 1965, 1964, 1963, da Paisagem, Maringá, 1991; 2º Encontro Nacional de Artistas Plásticos Proissionais (artista convidada), Porto
1962, 1960 e 1959; e diversas medalhas no Salão da Primavera, Curitiba, 1965, 1963, 1962 e 1961. Exposições Alegre, 1983; Mostra do Desenho Brasileiro, SECE, Curitiba, 1982, 1983; IV Salão Nacional de Artesanato, Rio
individuais: Galeria Acaiaca, Curitiba, 1991; Galeria Banestado, Curitiba, 1988; Studio Krieger, Curitiba, 1985; de Janeiro, 1980; Novos Artistas do Paraná, Faculdade de Relações Internacionais, Curitiba, 1974. Entre as
Galeria Alpendre, Curitiba, 1973; Galeria Teatro Paiol, Curitiba, 1973; Galeria Paulo Valente, Curitiba, 1970; Galeria individuais: Galeria do CCBEU, Curitiba, 1982; Fruto da Terra, Fundação Cultural de Curitiba, 1981; Aquarelas,
Toca, Curitiba, 1968. Vive e trabalha em Curitiba. Centro Livre de Criatividade, Curitiba, 1980. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão: 5ª Mostra do
Desenho Brasileiro, Curitiba, 1983; Concurso Municipal de Contos (1º prêmio), Fundação Cultural de Curitiba,
Jorge Soto (Montevidéu/Uruguai, 1960) 1975; 150ª Independência do Brasil (medalha de prata e stand comemorativo), PM, Campo Largo, 1981. Vive
Artista plástico, designer gráico e curador. Expôs seus trabalhos regularmente desde os anos 1980, individual e e trabalha em Antonina.
coletivamente em: Uruguai, Argentina, Brasil, Peru, México, Cuba, Equador, Polônia, Alemanha, Espanha, França,
Hungria, Panamá, Porto Rico e Estados Unidos. Convidado para expor em várias bienais e exposições de arte, Luiz Brugnera (Espumoso/RS, 1966)
entre as quais: 1ª e 5ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, 1997 e 2005; V e VI Bienal de Havana, Cuba, 1994 e 1997; Autodidata. Recebeu mais de 30 prêmios em Salões Oiciais. Realizou exposições individuais em Cascavel,
62º Salão Paranaense, Curitiba, 2007; X Bienal de Cuenca, Equador, 2009; Sample Collateral da Primeira Bienal de Curitiba e Belo Horizonte. Foi contemplado pelo projeto Rumos Itaú Cultural de Artes Visuais em 2001/2003.
Montevidéu, Museu de Arte Pré-colombiana e Indígena, 2013; Primeira Bienal do Sul no Panamá, 2013; Festival Participou da Bienal de SP de 1998. Foi mapeado pelo programa Rumos Itaú Cultural em 1999 e contemplado
Internacional FIVA de Vídeo Arte, Argentina, 2013. Recebeu diversos prêmios e reconhecimentos: Grande Prêmio em 2001. Participou de diversos salões, sendo premiado: 58°, 57°, 55° Salão Paranaense de 2001, 2000, 1998;
‘El Azahar’, IX Bienal de Salto, Uruguai, 2011; 62º Salão Paranaense (artista do Mercosul convidado), Curitiba, VI Salão de Bahia, 1999; 10°, 9°, 8° Mostra Cascavelence de Artes Plásticas em 1996, 1995, 1994; 35° Salão para
MAC/PR, 2007; Primeiro Prêmio, Salão Anual Municipal, Uruguai, 2005; Segundo Prêmio – Salão do Banco da Novos em 1994. No exterior, teve uma individual na Galeria Debret, em Paris, em 2005, e participou de coletivas
República, Montevidéu, 1990; Menção Especial, IV Mostra de Jovens Artistas Plásticos, Prêmio Coca Cola, 1989; no Centro Cultural de la Ciudad Manzana de la Riviera, em Assunção, Paraguai, na Maison du Brésil, em Paris,
entre outros. Vive e trabalha em Montevidéu. França, na galeria Arte Lisboa, Portugal, no Centro Cultural Recoleta, em Buenos Aires, Argentina, e na Casa do
Brasil, em Madrid, Espanha. Tem obras nos acervos da National Gallery de Praga, do MAM Paris, do Camden Arts
Centre de Londres e da Câmara de Comércio de Milão. No Brasil, obras do Faxinal das Artes, no Museu de Arte
José Antonio da Silva (Sales Oliveira/SP, 1909 – São Paulo/SP, 1996) Contemporânea do Paraná (MAC/PR), Curitiba, 2002. Faz parte dos acervos do Museu de Arte de Brasília, MAM
Pintor, desenhista, escritor, escultor e repentista. Trabalhador rural, de pouca formação escolar, foi autodidata. Bahia, Museu de Arte da Pampulha, Museu de Arte de Santa Catarina, Museu Oscar Niemeyer, entre outros. Vive
Seu trabalho como artista foi descoberto em 1946, durante exposição na Casa de Cultura, em São José do Rio e trabalha em Cascavel/PR.
Preto, despertando o interesse de críticos de arte que participavam do evento. Participou de diversas exposições
coletivas, entre elas: Figura e Paisagem no Acervo do MAM: homenagem a Volpi, MAM/SP, São Paulo, 1996; Maciej Babinski (Varsóvia/Polônia, 1931).
Grande exposição de arte naïf, Galeria Jacques Ardies, São Paulo, 1995, 1994, 1993; Coleção Unibanco: exposição Gravador, ilustrador, pintor, desenhista e professor. Iniciou sua formação artística com aulas de aquarela com
comemorativa dos 70 anos do Unibanco, MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1995; 20ª, 19ª, 9ª, 8ª, 7ª, 6ª, 3ª, 2ª e 1ª Bienal o padre Raphael Williams O.S.B., que o ensinou a técnica da pintura ao ar livre. No ano de 1953 mudou-se para
Internacional de São Paulo, São Paulo, 1989, 1987, 1967, 1965, 1963, 1961, 1955, 1953, 1951; Bienal do Japão o Brasil, e naturalizou-se brasileiro em 1959. Teve contato com Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel, e
(artista convidado), Tóquio, 1984; Tradição e Ruptura – Síntese de Arte e Cultura Brasileira, Fundação Bienal, São participou de diversos salões e mostras coletivas. Entre as exposições individuais destacam-se: Babinski: 50 Anos
Paulo, 1984; Bienal do México (artista convidado), Cidade do México, 1984; 33ª Bienal de Veneza (sala especial), de Brasil, Conjunto Cultural da Caixa, em Brasília, 2004; Galeria André Millan, São Paulo, 2003; Babinski: óleos
Itália, 1966; 2ª Bienal Hispano-Americana (prêmio aquisição), Havana, Cuba, 1954; 26ª Bienal de Veneza, Itália, e aquarelas recentes, Galeria Elisabeth Nasser, Uberlândia, 1999; Maciej Antoni Babinski: desenhos, gravuras e
1952. Entre suas individuais estão: A paixão e Morte de Nosso Senhor segundo Silva, Museu de Arte Sacra, São aquarelas, Museu Victor Meirelles, Florianópolis, 1996; Babinski: pinturas, Casa da Cultura de Araguari, Araguari,
Paulo, 1994; Retrospectiva. José Antônio da Silva: pintor do Brasil, MAC/USP, São Paulo, 1989; além de diversas 1984; Babinski: aquarelas, desenhos e gravuras, Clube dos Amigos do MAM/SP, São Paulo, 1969 e Aliança Francesa,
galerias de São Paulo, desde a sua primeira mostra na Galeria Domus, 1948. Exposições póstumas: José Antônio Brasília, 1965, entre outras. Exposições coletivas: JK – Uma Aventura Estética, Conjunto Cultural da Caixa, Brasília,
da Silva – Homenagem ao Centenário de Nascimento, Pinacoteca da Associação Paulista de Medicina, São Paulo, 2002; O Espírito de Nossa Época, MAM/SP e MAM/RJ, 2001; Mostra Rio Gravura. Gravura Moderna Brasileira:
2009; Arte Naif, Galeria Jacques Ardies, São Paulo, 2004, 2002, 2001, 2000 e 1997; entre outras.. acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA, Rio de Janeiro, 1999; Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal,
São Paulo, 1994; Prêmio Brasília de Artes Plásticas, no MAB/DF, Brasília, 1990, entre outras. Vive e trabalha em
Várzea Alegre, Ceará.
Marcos Bento (Blumenau/SC, 1952)
Desenhista e programador visual. Formado em Comunicação Visual pela Universidade Federal do Paraná. do Paraná, 1988, 1987 e 1981 a 1959; 1ª Mostra do Desenho Brasileiro, Curitiba, 1979; Bienal Nacional, São Paulo,
Trabalha na área de publicidade e design. Participou de diversas exposições coletivas, dentre elas: 44º, 37º, 35º, 1972; Pintores Contemporâneos do Paraná, MARGS, Porto Alegre, 1964; 1º Salão de Curitiba (menção honrosa),
33º, 31º, 30º e 29º Salão Paranaense, MAC/PR e Teatro Guaíra, Curitiba, 1987, 1980, 1978, 1976, 1974, 1973 e Curitiba, 1960. Mostras individuais: MAC/PR, Curitiba, 1982; Círculo de Artes Plásticas do Paraná, 1964; Galeria
1972; Tradição/Contradição, MAC/PR, Curitiba, 1986; Artistas Paranaenses, Suíça, 1983; Art Box, Estados Unidos, Cocaco, Curitiba, 1963. Vive e trabalha em Curitiba.
1982; Artistas de Curitiba, Galeria Sérgio Milliet, Rio de Janeiro, 1978; 12 Artistas do Paraná, São Paulo, 1974; 33º
Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1974. Entre as individuais estão: Galeria Bico de Pena, Curitiba, Miguel Bakun (Marechal Mallet/PR, 1909 – Curitiba/PR, 1963)
1989; Galeria Banco Nacional, Londrina, 1973; Marcos Bento: desenhos e pinturas, Galeria de Arte Poupança Pintor e desenhista. Autodidata em pintura incentivado por Guido Viaro e João Baptista Grof, é considerado um
Banestado, Curitiba, 1986; Bannister Gallery, Estados Unidos, 1983; MAC/PR, Curitiba, 1980; Galeria SH316, dos pioneiros da arte moderna no Paraná. Expôs suas obras e recebeu muitos prêmios, medalhas e homenagens
Curitiba, 1977; Fundação Cultural, Curitiba, 1975. Vive e trabalha em Curitiba. em diversas mostras coletivas, entre elas: 19º, 18º, 17º, 16º, 15º, 14º, 13º, 12º e 11º Salão Paranaense de Belas
Artes, Biblioteca Pública do Paraná, Secretaria da Educação e Cultura, 1962, 1961, 1960, 1659, 1958, 1957, 1956,
Marepe (Santo Antônio de Jesus/BA, 1970) 1955 e 1954; 14º, 13º, 12º, 11º, 10º, 9º, 7º, 6º, 5º, 3º e 1º Salão de Belas Artes da Primavera, Clube Concórdia,
Formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal da Bahia. Estudou, de 1991 a 1995, artes plásticas na Curitiba, 1962, 1961, 1960, 1959, 1958, 1957, 1954, 1953, 1952, 1950 e 1947; Pintores do Paraná, Museu Nacional
Escola de Belas Artes em Salvador e, em 1997, foi selecionado no Projeto Antarctica com Arte, onde ganhou de Belas Artes, Rio de Janeiro, 1957; Exposição Permanente de Artistas Paranaenses, Secretaria da Educação e
uma viagem para a Alemanha. Entre as exposições coletivas de que participou, encontram-se: Novas Aquisições Cultura, em Curitiba, 1952; Arte Paranaense, Sociedade de Amigos de Alfredo Andersen, Rio de Janeiro, 1944.
2003: Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM/RJ, 2004; 50ª Bienal de Veneza, Arsenale e Giardini della Biennale, Entre as exposições individuais destacam-se: Biblioteca Pública do Paraná, 1957; Teatro Guaira, 1949; Salão
Itália, 2003; Gambiarra: new art from Brazil, Gasworks Gallery, Inglaterra, 2003, 25ª Bienal Internacional de São da Prefeitura, Marechal Mallet, 1946. Entre as inúmeras exposições póstumas e homenagens, encontram-se:
Paulo, Fundação Bienal, 2002; 27º Panorama de Arte Brasileira, MAM/BA, MAM/RJ e MAM/SP, 2002 e 2001; Século Miguel Bakun: A natureza do destino, Casa Andrade Muricy, Curitiba, 2009; Momentos da Arte, Museu Oscar
20: arte do Brasil, Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal, Niemeyer, Curitiba, 2007; 18ª Bienal Internacional de São Paulo, mostra de Expressionismo no Brasil: “Heranças
2000; 2ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Armazém do Cais do Porto, MARGS e Espaço Usina Gasômetro, e Ainidades”, Fundação Bienal de São Paulo, 1985; Artistas Paranaenses, Galeria Cocaco, em Curitiba, 1972 e
Porto Alegre, 1999; 16º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ, 1998; A Arte Contemporânea da Gravura, Exposição e criação da Sala Miguel Bakun, Biblioteca Pública do Paraná, em Curitiba, 1963.
Museu Metropolitano de Arte de Curitiba, 1997; 3ª, 2ª e 1ª Bienal do Recôncavo, Centro Cultural Dannemann,
São Félix, 1995, 1993 e 1991; 2º e 1º Salão MAM-Bahia de Artes Plásticas, MAM, Salvador, BA; 1995 e 1994. Entre Orlando Azevedo (Açores/Portugal, 1949)
as individuais: Desemboladeira, Pinacoteca do Estado, São Paulo, 2004; A Um Palmo do Nariz, na UFBA, Salvador, Fotógrafo. Formado em Direito, pela Faculdade de Direito de Curitiba. Atua na área de fotograia publicitária
1994 e Espelho no Escuro, Centro Cultural Cruz das Almas, Bahia, 1990. Vive e trabalha em Santo Antônio de e fotojornalismo. Foi diretor de Artes Visuais da Fundação Cultural de Curitiba de 1992 a 1996 e também
Jesus, Bahia. responsável pela criação da Bienal de Fotograia Cidade de Curitiba, em 1996. Algumas das exposições coletivas
de que participou foram: Fotograias no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, MAM/SP, São Paulo,
Margot Monteiro (Recife/PE, 1953) 2002; Brasil em branco e preto: 50 fotograias da coleção do MAM, MAM/SP, São Paulo, 2000; Fotograia Brasileira
Pintora, gravadora e professora. Formada em Arquitetura pela Escola de Arquitetura do Recife. Atuou como Contemporânea, CCBB, Rio de Janeiro, 1995; Contemporary Brazilian Photography: a selection of photographs
diretora do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco – MAC no período de 1990 a 1994. Presidiu a from the collection of Joaquim Paiva, Yerba Buena Center for the Arts, Estados Unidos, 1994; 3ª Coleção Pirelli/
Sociedade do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, onde atuou também no Conselho Curador. Recebeu Masp de Fotograias, no Masp, São Paulo, 1993; Clin-d´Oeil sur la Photographie Brésilienne, Musée Française de
do Conselho Estadual de Cultura, como Artista Plástica do ano de 2002, o Prêmio Lula Cardoso Ayres, por sua la Photographie, França, 1992; Tradição e Ruptura, Fundação Bienal, São Paulo, 1984; 1º Fotosul, Sala Funarte,
contribuição à cultura pernambucana. Algumas de suas exposições coletivas: A Libertação para as Vindimas II, Rio de Janeiro e Curitiba, 1983; 2ª Bienal Internacional de Fotograia Ecológica (prêmio máximo), Secretaria do
Santiago Galeria de Arte, Portugal, 1999; Pernambuco Terra Brasilis. Fundação Júlio Resende – Lugar do Desenho, Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1981; 5ª e 4ª Mostra de Fotojornalismo do Paraná, Teatro
Portugal, 1998; Mangue na Visão dos Novos Pintores Pernambucanos, Espaço Cultural Bandepe, Recife, 1996; As Guaíra, 1981 e 1980. Algumas individuais: Orlando Azevedo, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, 2003
Cores do Brasil – Group Showing in homage of Badajo, UNESCO, França, 1994; Salão de Arte Contemporânea e Expedição Coração do Brasil, Casa Andrade Muricy, Curitiba, 2002. Vive e trabalha em Curitiba.
de Pernambuco, Museu do Estado de Pernambuco, Recife, 1989. Entre as individuais, podemos citar: Galeria
Alvarez, Portugal, 2000; Litoral, Centro Arte de S. João da Madeira, Portugal, 1999; Litoral – Projeto Revisão MAC, Osvaldo Marcon (Resistência/Argentina, 1960)
Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, Olinda, 1995 e Escultura – Pintura, Atelier do Poço, Recife, 1990. Formado em Arquitetura, FAU UNNE, Resistência/Argentina, 1985. Frequentou vários cursos de artes ministrados
Vive e trabalha em Recife, atualmente como diretora do Museu do Estado de Pernambuco. por professores como: Carlos Fels, João C. Goldberg, Iole de Freitas, Beatriz Milhazes, Fernando Bini e outros.
Além de realizar exposições individuais nas cidades de Resistência, Assunção, Buenos Aires, Posadas, Londrina,
Mário Röhnelt (Pelotas/RS, 1950) Niterói, Joinville e Curitiba, participou de mostras coletivas e salões no Brasil e na Argentina. Suas obras foram
Pintor e desenhista. Cursou a Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, de 1970 a premiadas nos Salões Regionais do Paraná, de 1995 a 2002; 53º e 52º Salão Paranaense, 1996 e 1995; II Salão
1972. Iniciou sua vida proissional como designer gráico, criando capas de livros. Algumas das exposições coletivas MAM/Bahia, 1995; Salón Bienal de arte de la Província del Chaco, 1990 e no VII Salón Nacional de Dibujo y
de que participou: Última semana de 1978: o MARGS em sua nova sede, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Grabado Banco de Galicia, 1989. Possui obras nos acervos: Museu de Belas Artes, Argentina; MAC/PR, Curitiba;
Malagoli, Porto Alegre, 2008; O corpo na Arte Contemporânea Brasileira, Instituto Itaú Cultural, São Paulo, 2005; Um Museu da PUC/PR, Curitiba; MAM/BA, Salvador; Centro Cultural Paraguaio Americano, Assunção; Centro Cultural
território da fotograia, Usina do Gasômetro, Secretaria Municipal da Cultura, Porto Alegre, 2003; Figura na Pintura: Ouro Verde, UEL, Londrina; Espaço Cultural da Prefeitura de Santa Maria, RS; Casa de Cultura de Joinville; entre
Acervo Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000; 1º Artistas Rio-grandenses, outros. Vive e trabalha em Campina Grande do Sul/PR.
Museu de Arte Contemporânea de Montevidéu, Uruguai, 1988; 8º e 4º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ,
Rio de Janeiro, 1985; Arte Gaúcha Hoje, Galeria Oswaldo Goeldi, Brasília, 1982; Artistas Gaúchos no Paraná, Solar Oswald Lopez (Curitiba/PR, 1910 – 1964)
do Rosário, Curitiba, 1981. Entre as suas individuais, estão: Projetos/maquetes, Galeria Arte Acessível, StudioClio, Pintor, escultor e professor de desenho. Aluno de Lange de Morretes, frequentou também aulas com Alfredo
Porto Alegre, 2006; Mário Röhnelt: fotograias, Galeria Gestual, Porto Alegre, 2002; Mário Röhnelt, Galeria Iberê Andersen e João Turin. Foi um dos professores fundadores da Escola de Música e Belas Artes do Paraná,
Camargo, Usina do Gasômetro, Porto Alegre, 1999; MAC/PR, Curitiba, 1989; Galeria Macunaíma – Funarte, Rio de 1948. Participou de diversos salões paranaenses, do 15º Salão Paulista de Belas Artes, São Paulo, 1949 e da
Janeiro, 1984; Galeria Tina Presser, Porto Alegre, 1983. Vive e trabalha em Porto Alegre. exposição Comemorativa do Centenário Farroupilha, Porto Alegre, 1935. Expôs em Porto Alegre, Rio de Janeiro,
Florianópolis e Curitiba. Entre as premiações que recebeu destacam-se: XVII Salão Paranaense de Belas Artes
Mário Rubinski (Curitiba/PR, 1933) (medalha de ouro), Curitiba, 1960; 3º Salão de Belas Artes da Primavera, Clube Concórdia, Curitiba, 1950; V Salão
Pintor, desenhista, cartazista e professor. Estudou Pintura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná e Didática Paranaense de Belas Artes (medalha de prata e medalha de bronze), Curitiba, 1948; IV Salão Paranaense de Belas
de desenho na Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Realizou capas de catálogos de salões paranaenses e Artes (prêmio em dinheiro), Curitiba, 1947; I Salão Paranaense de Belas Artes (medalha de bronze), Curitiba, 1944.
lecionou na Casa Alfredo Andersen, durante dez anos. Em paralelo à produção artística, trabalhou como chefe Suas obras iguram em várias exposições póstumas, entre elas: Cor, Cordis, MAC/PR, Curitiba, 2013; Múltiplas
da Seção de Belas Artes da Biblioteca Pública do Paraná. Participação em salões e exposições coletivas: Uma Faces – Mostra do Acervo, MAC/PR, Curitiba, 2011; A Paisagem Paranaense e seus Pintores, Casa Andrade Muricy,
seleção do acervo do MUSA – Museu de Arte da UFPR, Curitiba, 2002; 40 Anos de Arte, Solar do Rosário, Curitiba, Curitiba, 2001; O Auto-Retrato na Pintura Paranaense, MAP, Curitiba, 1989; Tradição/Contradição, MAC/PR,
1998; Paraná – Polônia / Arte Contemporânea, MAC/PR, Curitiba, 1996; Relexão dos Anos 80, MAC/PR, Curitiba; Curitiba / Paranaenses mais Premiados nas 42 edições do Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 1986.
45º, 44º, do 38º ao 16º Salão Paranaense, recebendo diversos prêmios e medalhas, MAC/PR e Biblioteca Pública
Paulo Bruscky (Recife/PE, 1949) 1968 pelo MIC e em 1969 em Washington, a convite do Itamaraty. No mesmo ano participou do júri do 26º Salão
Artista multimídia. Pioneiro na aplicação das várias tecnologias nas artes visuais, fez residência artística no Paranaense de Belas Artes e em 1984, participou do júri da 6ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba; 1º prêmio
Guggenheim de Nova York. Exposições individuais: Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, 2010; Amparo pelo conjunto das ilustrações Canto para as Transformações do Homem, de Moacyr Felix, no setor Livros da 10ª
60 Galeria de Arte, Recife, 2008 e 2007; MAC/USP, São Paulo, 2007; Biblioteca da Casa Amarela, Recife, 2006; Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal, 1965.
Galeria Iberê Camargo, Porto Alegre, 2005; Agora Galeria de Arte, Nova York, 2002; Observatório Cultural
Malakof, Recife, 2001; Galeria Vicente do Rego Monteiro, Recife, 1996; Centro Lavoro Arte, Milão, 1989; Espaço Raul Cruz (Curitiba/PR, 1957-1993)
de Esculturas Abelardo da Hora, Recife, 1988; Galeria Casa de Cultura, Florianópolis, 1985; Centro Cultural Pintor, desenhista, gravador, cenógrafo, igurinista, autor e diretor teatral. Frequentou a Escola de Música e Belas
São Paulo, 1985; MAC/PE, 1974. Participou de eventos como 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do Artes do Paraná entre 1977 e 1980, cursou desenho com Rubens Gerchman, gravura em metal e litograia no
acervo e convidados, MAC/PR, 2012; Os Encontros de Arte Moderna, os Conceitualismos no Paraná, MAC/PR, Solar do Barão. Participou de eventos com o Grupo Convergência, Moto Contínuo, Bicicleta, Pára Raios, 1989,
2011; 29ª, 26ª (sala especial) e 16ª Bienal Internacional de São Paulo, 2010, 2004 e 1981; 61º Salão Paranaense 1983 e 1982. Participou de diversos salões: VI Mostra Pan-americana da Gravura da Cidade de Curitiba, 1984; 41º
(artista convidado), 2005; Realites Nouvelles, Parque Floral de Vicenne, Paris, 2004; Mistura + Conforto, Porto, Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 1984; 3ª Mostra do Desenho Brasileiro, Curitiba, 1981; 25º Salão de Artes
2001; Arte Conceitual e Conceitualismo: 70 anos no Acervo MAC/USP, 2000; Bienal Brasil Século XX, São Paulo, Plásticas para Novos, Curitiba, 1981. Realizou exposições individuais na Galeria Casa da Imagem, Curitiba, 1992;
1994. Conquistou os prêmios internacionais: 1º Premio Internazionale Andrea del Sartó, Itália, 1983; Prêmio Museu Guido Viaro e Dante Palace Hotel, Curitiba, 1986; SESC e Restaurante Bife Sujo, Curitiba, 1985; Fundação
Guggenheim de Artes Visuais, Nova York, 1981. Vive e trabalha em Recife. Cultural de Curitiba, 1984; Centro Cultural Brasil-Estados Unidos, Curitiba, 1982. Participou das exposições:
2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR, Curitiba, 2012; Mostras do Acervo,
Paulo Whitaker (São Paulo/SP, 1958) MAC/PR, Curitiba, 2011, 2003 e 1999; O Estado da Arte, MON, Curitiba, 2010; Projeto Artista Paranaense na
Pintor e desenhista. Formado em Educação Artística na Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Casa Andrade Muricy – Nome, Curitiba, 2004; Semana de Arte do Paraná/Brasil em Córdoba, Argentina, 2004;
Santa Catarina – Udesc, em 1984. Participou de diversas exposições individuais e coletivas, entre elas: Dibujos Panorama da Arte Paranaense, NovoMuseu, Curitiba, 2002; Brasil Relexão, Fundação Cultural de Curitiba, 1997.
Impopulares, Sol del Rio Arte Contemporânea, Guatemala, 2012; The Primitive Party Standard, Blast Gallery, Foi homenageado com as peças teatrais END e Uma entre Mil Histórias de Amor, do diretor Rafael Camargo,
França, 2012; Pintura Além dos Pincéis, Torre Santander São Paulo, 2011; Loud Music For Silent Paintings, Curitiba, 2011; exposição Desenhos, MAC/PR, Curitiba, 2006; livro de Mariza Bertoli, A morte, a esinge e a rosa
Confederation Centre of the Arts, Canadá, 2009; Universo Construído, Sol del Rio Arte Contemporânea, Cidade da na arte de Raul Cruz, 1999; Projeto Raul Cruz, Museu Metropolitano de Arte de Curitiba e Museu da Gravura da
Guatemala, 2008. Em 2005, realizou mostra individual na Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte, e, no ano Cidade de Curitiba, 1994.
seguinte, na Galeria Casa Triângulo, São Paulo. Participa como palestrante do Dynamic Encounters International
Art. Tem obras em acervos de importantes instituições e museus como: Museu de Arte de Santa Catarina, MASC; Reico Assahi ( Rolândia/PR, 1950)
Museu de Arte Moderna de São Paulo, MAM/SP; Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Pintora e gravadora. Participou de cursos de pintura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná e fez
MAC/USP; Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC/PR; Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando licenciatura em Desenho na Universidade Federal do Paraná. Participou de inúmeras exposições individuais e
Álvares Penteado – MAB/Faap; entre outros. Vive e trabalha em São Paulo. coletivas, entre elas: 47° Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 1990; premiada no 42° e 44° Salão Paranaense,
Curitiba, 1988, 1989 respectivamente; exposição de Artes Plásticas Comemorativa dos 80 anos da Imigração
Peter Potocky (Berlim, Alemanha, 1901- Atatiaia, 1987) Japonesa, Paraná – Palácio Iguaçu, Curitiba, 1988; 4° Salão Paranaense da Paisagem, prêmio SEEC/DMM,
Pintor. Em 1936 veio para o Brasil e radicou-se no estado do Paraná, onde se naturalizou brasileiro. No mesmo Maringá, 1987; 1° Salão nacional de Arte Religiosa, MAC/PR, Curitiba, 1987; 21 Artistas do Paraná 7x3, Foz
ano fez curso livre de pintura com Luiz Carlos de Andrade Lima. Participou de várias exposições, entre elas: do Iguaçu, 1987; 14° Salão de Artes Plásticas de Jacarezinho, 1986; Coletiva de Artistas Plásticos de Maringá,
Muencher Bank, Alemanha, 1987; Consulado Geral do Brasil, Alemanha, 1986; Galeria Oberfoehringer, Alemanha, Cascavel, 1986; Grupo Varanda, Curitiba e Londrina, 1986; 30° Salão de Artes Plásticas para Novos (prêmio
1985; Vinte Anos de Pintura, Acaiaca Espaço de Arte, Curitiba, 1983; Galeria Açu-Açu do Teatro Carlos Gomes, aquisição), Campo Mourão, 1986; 3ª Mostra Paranaense de Paisagem (prêmio aquisição), Maringá, 1986;
Blumenau, 1982; Consulado Geral do Brasil, 1981; Galeria Andrade Lima, Curitiba, 1980; Kattya Galeria de Arte, Coletiva de Artes Plásticas, Maringá, 1985 e 1986; 2ª Mostra Paranaense da Paisagem (prêmio aquisição),
Salvador, 1980; Bayerische Vereinsbank, Alemanha, 1978; no MAC/PR, Curitiba, 1987; Banco Nacional, Curitiba, Maringá, 1985; 3° Salão de Artes Plásticas de Ibiporã, 1985; 1° Salão de Artes Plásticas “Cidade Coração”
1974; Instituto de Relações no Exterior, Alemanha, 1964; entre outras. Exposições póstumas: A Paisagem (prêmio aquisição), Guarapuava, 1985; Coletiva de Gravadores, Casa da Gravura, Curitiba, 1984; Semana
Paranaense e seus Pintores, Casa Andrade Muricy, Curitiba, 2001; Muenchner Bank, Alemanha, 1989; Versões da Cultura Curitibana em Santa Clara de La Sierra, Bolívia, 1984.
Figura Humana - Homenagem Especial a Peter Potocky, MAC/PR, Curitiba, 1988.
Renate Oertel (Curitiba/PR, 1958)
Plínio César Bernhardt (Cachoeira do Sul/RS, 1927 - Porto Alegre/RS, 2004) Arquiteta. Iniciou o aprendizado da técnica de gravura em metal orientada por Violeta Franco em 1979, no
Pintor, gravador, desenhista e professor. Formou-se em Artes Plásticas em 1948, no Instituto de Artes da UFRGS, Centro de Criatividade de Curitiba. A partir de então, sob orientação de Dario Olivero, passou a frequentar o
e foi aluno de pintura de Iberê Camargo no MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli. Sua ateliê de gravura em metal na Casa da Gravura Solar do Barão. Participou de várias exposições individuais e
contribuição na área do ensino foi relevante como professor de Educação Artística na rede pública. Ele também coletivas: VII Mostra de Gravura Cidade de Curitiba, Solar do Barão, Casa da Gravura, 1986; Coletiva Sala Miguel
participou do Clube de Gravura, em Porto Alegre, junto com Carlos Scliar, Vasco Prado e Glênio Bianchetti, entre Bakun, Curitiba, 1985; Prêmio Fhilips Morris de Gravura, Casa da Gravura, Curitiba, 1985; exposição itinerante
outros. Principais exposições coletivas: Coletiva de Gravura, Universidade de Caxias do Sul, 2000; Os Clubes de de gravadores Paranaenses, Fundação Cultural de Curitiba-Cuiabá, Londrina, Bagé e Joinville, 1985; Prêmio
Gravura do Brasil, Pinacoteca do Estado, São Paulo, 1994; Arte Sul 89, MARGS, Porto Alegre, 1989; Works on Paper- Secretaria de Estado da Cultura do Esporte do Paraná, Conjunto da Obra, 4° Jovem Arte América/Brasil Sul,
Patnership International, Estados Unidos, 1983; 1ª Mostra do Desenho Brasileiro (prêmio aquisição), Curitiba, Curitiba, 1984; Brasilian Printmakers From Casa da Gravura, Estados Unidos, 1984; 40° Salão Paranaense, MAC/
1979; 29º Salão Paranaense (Prêmio Aquisição), Curitiba, 1972; Pré-Bienal de São Paulo, Fundação Bienal, São PR, Curitiba, 1983; 1° Jovem Arte Sul América, Teatro Guaíra, Curitiba, 1981; Menção Honrosa em Gravura no 23°
Paulo, 1970. Exposições individuais: Plínio Bernhardt: retrospectiva, MARGS, Porto Alegre, 1995; Trajetória 1946- Salão de Artes Plásticas para novos, em Ponta Grossa, 1979.
1986, Cambona Centro de Arte, Porto Alegre, 1986; Museu de Gravura Brasileira, Bagé, 1985; Graphus Galeria de
Arte, São Paulo, 1979; Galeria Meia Pataca, Rio de Janeiro, 1970; Galeria Pancetti, Porto Alegre, 1966; entre outras. Renato Good Camargo (Lapa/PR, 1946 – Curitiba/PR, 1987)
Escultor, pintor, desenhista e entalhador. Formado pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Estudou
Poty Lazzarotto (Curitiba/PR, 1924 - 1998) gravura em metal com José Assunção Souza, xilogravura com Fernando Calderari e Danúbio Gonçalves. Residiu
Gravador, desenhista, ilustrador, muralista e professor. Cursou Pintura na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), posteriormente em Londrina onde desenvolveu trabalhos com alunos da Universidade Estadual de Londrina.
1942. Frequentou curso de gravura com Carlos Oswald no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Estudou Participou de diversas exposições individuais e coletivas em várias cidades do Brasil. Entre os reconhecimentos
litograia na École Supérieure des Beaux-Arts, com bolsa do governo francês. Realizou inúmeras exposições que obteve por suas obras estão: Mostra retrospectiva, Sala Celso Garcia Cid, Universidade Estadual de Londrina,
individuais, coletivas e póstumas: Investigação – A Gravura Brasileira, Itaú Cultural, São Paulo, 2000; Novas 1993; Centro Cultural Brasil-Estados Unidos, Curitiba, 1976; Banco Nacional, Londrina, 1973; Prêmio no 5° Festival
Aquisições: 1995 – 2003, MAB/Faap, São Paulo, 2004; Funda, juntamente com Flávio Motta, Escola Livre de Universitário de Artes Plásticas de Londrina, em 1972; Prêmio no 28° Salão Paranaense, Curitiba, 1971; 1° Salão
Artes Plásticas, onde lecionou desenho e gravura. Organizou o primeiro curso de gravura do Masp e cursos de de Pintura da EMBAP, Curitiba, 1967; Prêmio no III Salão de Pintura da EMBAP, Curitiba, 1969; Prêmio melhor
gravura em Curitiba, Salvador e Recife. Teve destaque como muralista, com diversas obras em edifícios públicos artista no V Salão de Artes Plásticas da União dos Gakusseis de Curitiba, Curitiba, 1969; Menção Honrosa no 26°
e particulares no país e no exterior. Teve relevante atuação como ilustrador de obras literárias como as de Jorge Salão Paranaense, Curitiba, 1969. Participação em júris de diversos salões realizados em Londrina e região. Possui
Amado, Graciliano Ramos, Euclides da Cunha e Dalton Trevisan, entre outros. Recebeu comenda do Conselho obras em acervos particulares e oiciais, no Brasil e no exterior.
Cultural Mundial em Camberra, Austrália, em 1992. Realizou exposição em Bruxelas e Londres, promovidas em
Roberto Barbi (São Paulo/SP, 1973) Vilma Slomp (Paranavaí/PR, 1952)
Tem formação em Artes Plásticas – licenciatura em Educação Artística, e bacharelado em Escultura, Pintura e
Fotógrafa. Estudou pintura, desenho e escultura com Guido Viaro na Escola de Música e Belas Artes do Paraná,
Gravura, Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Exposições individuais: Esculturas recentes, Funarte, São Paulo,
é autodidata em fotograia. Principais exposições coletivas: V Bienal do Vento Sul, MAC/PR, Curitiba, 2009;
2003; Pinturas 2000-2001, Museu Metropolitano de Curitiba, 2001; Painel ABCA, MAC, São Paulo, 1995. Participou
Na Trama Espiritual da Arte Brasileira, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, 2004; International Photo Metting,
das mostras: Cor, Cordis, MAC/PR, Curitiba, 2013; 31º Salão de Arte Contemporânea de Santo André e 9º Salão de
Fundação Álvaro Penteado, São Paulo, 1993; Clin d’Oeil sur la Photographie Brèsilienne, Musée Français dela
Arte de Itajaí, 2003; 8º e 9º Salão de Arte Contemporânea de São Bernardo do Campo, 2000 e 2002; VI e VII Bienal
Photo, Bièvre, França, 1992; Brasil – Cenários e Personagens, Rio de Janeiro, Buenos Aires e Moscou, 1988;
Nacional de Santos, 1997 e 2000; IX Salão Paulista de Arte Contemporânea, 2000; 1º Prêmio Jovem Revelação
Auto Retrato Brasileiro, Bienal Internacional de São Paulo, 1984; 37º Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba,
de Artes Plásticas de Americana, MAC, 1998; Primeira Mão – XXV Salão de Arte Jovem, Santos, 1998; Projeto
1980; Mostra Meio Ambiente, Casa Romário Martins, Curitiba, 1978; Festa de Cores, Galeria Acaiaca, Curitiba,
“Em torno de Zumbi”, Estação Ciências, MAC-USP, 1996; 28º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, 1996;
1979. Principais exposições individuais: Curitiba Central, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, 2013; ½ blue, Casa
53º Salão Paranaense, MAC/PR, 1996. Foi premiado no 5º Salão de Arte do SESC, Amapá e no 10º Salão de Arte
Andrade Muricy, Curitiba, 2012; Feliz Natal, Lionel Wendt ArtGallery, Sri Lanka, Cymroza Art Gallery, Índia e
Contemporânea de São Bernardo do Campo, 2004; 60º Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 2003; e 8º Salão de
Mount Carmel School, Índia, 2010; Vísceras em vice versa, Museu de Fotograia Cidade de Curitiba e Pinacoteca
Artes da Cidade de Itajaí, 2001. Vive e trabalha em São Paulo.
do Estado de São Paulo, 2007 e 2006; Ilusão, MAC/PR, Curitiba, 2002; A Dor do Amor, Fundação Cultural de
Curitiba, 1993; Feliz Natal, Centro Cultural Recoleta, Argentina, 1987; Curitibacentral, Galeria Funarte, Curitiba,
Ruben Esmanhotto (Curitiba/PR, 1954) 1983. Vive e trabalha em Curitiba.
Pintor. Recebeu orientação de Carlos Scliar. Principais salões e coletivas: Cor, Cordis, MAC/PR, Curitiba, 2013;
Desejo de Salão: Salão Paranaense, uma retrospectiva, MON, MAC/PR, 2011; Ruben Esmanhotto e Rogério Dias,
Solar do Rosário, Curitiba, 2004; Um olhar sobre a Arte Paranaense, MON, Curitiba, 2003; Integração do Cone
Zorávia Bettiol (Porto Alegre/RS, 1935)
Gravadora, tapeceira, designer de joias, desenhista e pintora. Graduou-se em Pintura pelo Instituto de Belas
Sul, Mostra de Artes Plásticas, CCSP, São Paulo, 1993; 2º Salão de Arte Jovem Helena Rubinstein, MASP, São
Artes de Porto Alegre. Principais exposições coletivas e salões: 6ª World Textil Art Biennial, Jardins da USBI,
Paulo, Paris, Toulouse, 1986; 2º Prêmio Pirelli Pintura Jovem, MASP, São Paulo, 1985; Simões de Assis Galeria de
México, 2011; Arte ao Cubo, Centro Cultural Usina do Gasômetro, Porto Alegre, 2011; Ao teu Lado, Casa da
Arte: mostra inaugural, Curitiba, 1984; 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM, São Paulo, 1983; 4º Salão
Gravura, Porto Alegre, 2006; Mostra de Lançamento do MAC no Cais do Porto, Museu de Arte Contemporânea,
Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro, 1981; 38º, 37º e 36º Salão Paranaense, 1981, 1980, 1979; 4º
Porto Alegre, 2004; Trilhando a Gravura, Museu Chácara do Céu, Rio de Janeiro, 2001; USA Craft Today 99,
Salão de Jovens Artistas, Porto Alegre, 1975. Principais individuais: Memorial de Curitiba, 1998; Ita Galeria de
Silvermine Guild Arts Center, Estados Unidos, 1999; Global Focus Exhibition, United Nations Fourth World
Arte, Foz do Iguaçu, 1992; Fundação Blue Life de Arte, São Paulo/Museu Municipal de Arte. Aquisições 88,
Conference on Women, China, 1995; Arte Sul 89, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, Porto
Curitiba, 1988; Tradição/Contradição, MAC/PR, 1986; Galeria Paulo Prado, São Paulo, 1987, 1985, 1982; Galeria
Alegre, 1989; Grande Resegna D’Arte Contemporânea, Alemanha, 1976; 6º Salão do Instituto de Belas Artes do
Acaiaca, Curitiba, 1986, 1984; Galeria Oscar Seraphico, Brasília, 1983; Galeria Trevo, Rio de Janeiro, 1979.
Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1956. Principais exposições individuais: Zorávia Bettiol: tapeçarias, pinturas,
Premiações: 37º Salão Paranaense, 1980; 3º e 4º Salão Nacional de Artes Plásticas, Funarte, Rio de Janeiro, 1980,
gravuras e jóias, Studio Zoravia Bettiol, Estados Unidos, 1999; Zoravia Bettiol: jóias e ornatos têxteis, MARGS,
1981. Vive e trabalha em Curitiba.
Porto Alegre, 1992; Zoravia Bettiol: xilogravuras, Centro de Estudios Brasileños, Paraguai, 1988; Individual, Casa
del Brasil, Espanha, 1987; Zoravia Bettiol: xilogravuras, Kunstforening, Noruega, 1982; 15 Anos de Gravura de
Sylvia Rodrigues (São Paulo/SP, 1959) Zoravia Bettiol, Prefeitura do Município de Porto Alegre, 1971; Zoravia Bettiol: xilogravuras, Espaço Galeria,
Artista visual, historiadora e designer. Prêmio Secretaria da Indústria e do Comércio, São Paulo, 1996; Cinco
Porto Alegre, 1966. Vive e trabalha em Porto Alegre.
a Cinco, Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1984; 6ª Mostra de Desenho Brasileiro, MAC/PR, Curitiba, 1984;
Água, Galeria Tenda, São Paulo, 1984; Primeira Mão X, Santos, 1983; 10° Salão de Arte Contemporânea de Santo
André, 1982; Primeira Mão VIII Salão de Arte Jovem, Centro Cultural Brasil-Estados Unidos, Santos, 1981; XIX
Prêmio Internacional de Desenho Joan Miró, Fundação Jovem Miró, 1980; Desenho Jovem, Museu de Arte
Contemporânea, São Paulo, 1980; 1ª Bienal Latino Americana de São Paulo, 1978. Vive e trabalha em São Paulo.

Vicente Sgreccia (Botelhos/MG, 1944)


Pintor e gravador. Estudou na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte e na Escola Nacional de Belas Artes, no
Rio de Janeiro. Exposições individuais: Galeria de Arte, Casa Thomas Jeferson, Brasília, 1991; Homenagem a
Garcia Lorca, Instituto de Cultura Hispânica, Brasília, 1987; Galeria Varanda, Rio de Janeiro, 1969; Galeria Celina,
Juiz de Fora, 1967; Galeria Vernon, Rio de Janeiro, 1966; Galeria Grupiara, Belo Horizonte, 1966. Entre suas
participações em coletivas e salões, destacam-se: Diversidade Hoje, Espaço Cultural Banespa, São Paulo, 1997;
Renato Magalhães Gouvêa – Escritório de Arte, São Paulo, 1995; Siebente Frühjahrmesse Berliner Galerien,
Alemanha, 1975; 19º (prêmio Isenção de júri – gravura) e 15º Salão de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1970
e 1966; III Bienal de Artes Gráicas de Cracóvia, Polônia, 1970; 26º (prêmio menção honrosa - gravura) e 22º
(medalha da prata – gravura) Salão Paranaense de Belas Artes, (prêmio menção honrosa – gravura), 1969 e
1965; entre outros. Trabalhos em Coleções particulares no Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra e
Canadá. Vive e trabalha em Minas Gerais.
MUSEU DE ARTE
CONTEMPORÂNEA
DO PARANÁ
O Museu de Arte Contemporânea do Paraná foi criado em 1970 com a
inalidade de estimular e divulgar a criação artística contemporânea, além
de abrigar e preservar um acervo de arte pertencente ao Estado. Ocupa sede
própria num prédio construído em 1928, de estilo eclético, tombado pelo
Patrimônio Histórico e Artístico do Estado. O museu formou seu acervo com
obras provenientes de Prêmios de Salões, doações e aquisições, reunindo
cerca de mais de 1500 obras de artistas modernos e contemporâneos de
diversas gerações e tendências. O acervo é constituído por pintura, desenho,
gravura, escultura, objeto, fotograia, tapeçaria, colagem, instalação,
performance e vídeo, de alguns dos mais importantes nomes das artes
visuais do país. Além de realizar mostras individuais e coletivas de artistas
selecionados ou convidados, o MAC divulga seu acervo com mostras
temáticas e curatoriais. Tradicionalmente voltado para a educação, prioriza
projetos de ação educativa para estudantes, instituições e público em geral.
Abriga uma biblioteca especializada, que registra e preserva um acervo
documental sobre os artistas e suas produções, instituições, eventos, textos
autorais e informativos, não apenas das artes visuais.
Beto Richa
Governador do Estado do Paraná

Paulino Viapiana
Secretário de Estado da Cultura

Valéria Marques Teixeira


Diretora-Geral
A GEODÉSIA MUSEOLÓGICA | Mostra do acervo
Christine Vianna Baptista 9 de outubro de 2013 a 26 de outubro de 2014
Coordenadora do Sistema Estadual de Museus Período expositivo

Lenora Pedroso José Francisco Alves


Diretora do Museu de Arte Contemporânea do Curador
Paraná e Casa Andrade Muricy
José Francisco Alves
Rita Solieri Brandt Kraw Penas
Coordenadora do Desenho Gráico Lenora Pedroso
Créditos Fotográicos

MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO PARANÁ Mª Helena Fontana Cabral Adonis


Projeto gráico catálogo
Administração
Dorothi Oliveira Marjure Kosugi
Acervo Revisora

Vera Regina Vianna Baptista, Ellen C. do Nascimento


Estagiária: Melise Vidal Gouvêa A mostra conta com peças do Museu de Ciências
Geodésicas e Cartográicas da Universidade Federal do
Voluntária: Ariane Alfonso A. de Oliveira
Paraná e do Museu Paranaense, como forma de diálogo
Pesquisa e Documentação
com as obras do acervo do MAC/PR.
Gerson A. Ferreira, Irai das Graças Casagrande,
Myriam Sbravati, Regina Célia Rezende
Agradecimentos
Estagiários: Amanda R. Ferreira, Robson Luan Juraski Prof. Dr. Donizetti Giusti,
Ação Educativa Diretor do Setor de Ciências da Terra da Universidade
Edilene Luiz Ozório, Lucia Venturin Federal do Paraná
Estagiária: Joana de Lima Mayerle Prof. Dr. Luis Augusto Koenig Veiga,
Montagem de exposição Responsável pelo Museu de Ciências Geodésicas
William de Almeida Batista e Cartográicas da Universidade Federal do Paraná

Equipe de Apoio Prof. Dr. Renato Carneiro,


Diretor do Museu Paranaense
Ananias Quirino, Antonio Dulski, Gilson de Carvalho,
Manoel da Silva, Terezinha Moreira

Museu de Arte Contemporânea do Paraná


Rua Desembargador Westphalen, 16 | Centro
80010-110 Curitiba/PR (41) 3323-5328 3323-5337
mac@pr.gov.br | www.mac.pr.gov.br

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