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CURSO DE
GESTÃO DE PROJETOS E CANTEIRO
DE OBRAS
Aluno:
EaD - Educação a Distância Portal Educação
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
GESTÃO DE PROJETOS E CANTEIRO
DE OBRAS
MÓDULO III
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO III
13 MANUAL DE ENCARGOS
FIGURA 42 – ENCARGOS
13.1 TERMINOLOGIA
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Obra: um tipo de empreendimento onde os trabalhos serão realizados com o
intuito de criar uma construção.
Serviço: atividades que em conjunto realizarão um trabalho específico.
Promotor (proprietário): é quem arca com os custos para empreender algo, e
por consequência é o dono.
Executor: pode ser o próprio proprietário ou alguém contratado para executar
o empreendimento.
Cronograma físico: é uma planilha com a descrição das atividades seu
sequenciamento e duração para realização.
Cronograma financeiro: é a descrição dos recursos envolvidos para
realização das atividades e seus custos respectivos.
Orçamento: é a prévia dos custos do empreendimento. Usado também para
pesquisar preços de produtos e serviços.
Custo: é a quantia necessária para realizar ou obter algum produto ou
serviço.
Preço: é o valor monetário a ser pago por algum bem ou serviço.
Custo direto: são valores gastos com materiais e serviços obrigatórios para a
realização da obra.
Custo indireto: são as quantias gastas com serviços e trabalhos paralelos à
obra.
Lucro: é o acréscimo de valores sobre o custo da obra, convertendo em
retorno financeiro ao empreendedor.
14 ORÇAMENTO
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esse valor, será possível prever a quantidade de capital a despender na realização
do empreendimento e qual será o percentual de lucro possível.
Com um orçamento descritivo do custo dos recursos materiais e humanos
para realização dos serviços, temos dois fatores extremamente positivos para o
gerenciamento do empreendimento:
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14.1.1 Materiais
Os transportes;
Cargas e descargas;
Armazenamentos;
Impostos e tributações.
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14.1.2 Mão de obra
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Seguro de acidente de trabalho: 2,0%
INCRA (Instituto Nacional da Reforma Agrária): 2,0%
Salário Educação: 2,5%
FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço): 8,0%
Previdência Social (INSS): 20%
14.1.3 Maquinário
FIGURA 44 – MÁQUINAS
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Em virtude disso é que, quando estabelecemos o valor de um serviço em
que foi utilizada alguma ferramenta ou equipamento, devemos agregar um
percentual referente ao gasto pela compra e depreciação pela utilização de tais
produtos.
Cada ferramenta ou equipamento utilizado nas atividades da construção civil
tem um tempo médio de utilização, que chamamos de vida útil. A vida útil é o
período de tempo, associado a sua utilização, em que ele pode servir de forma
satisfatória para realização da atividade a que se destina. Uma ferramenta ou um
equipamento que está desgastado, ou seja, com a vida útil finalizada, pode não
realizar mais, ou ainda, comprometer a qualidade do serviço prestado. Outra
situação que pode ocorrer é a depreciação acontecer antes do tempo médio, devido
a uma utilização constante ou de forma equivocada.
Uma vez transcorrido o tempo de utilização podemos proceder com a venda,
o conserto quando viável, o descarte, ou ainda o aproveitamento de partes ou peças
isoladas. Cada situação é passível de análise e coerência para determinar seu
destino. Listamos uma sequência de equipamentos e sua vida útil média, baseados
em nossas experiências no gerenciamento em construções de edificações:
FIGURA 45 – FERRAMENTAS
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Betoneiras – 2 anos.
FIGURA 46 – BETONIEIRA
Guinchos – 2 anos.
FIGURA 47 – GUINCHOS
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Vibradores de concreto – 2 anos.
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Equipamentos sobre rodas e esteiras de material menos pesado – 4 a 6 anos.
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15 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
15.1 CLASSIFICAÇÃO
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Cimento: o fato de ser um produto que é entregue embalado na obra, faz com
que o desperdício seja menor, porém isso pode ser perdido se o produto for
estocado de forma errada ou ocorrerem dosagens maiores que o necessário.
Brita: as perdas mais significativas desse agregado provêm da compactação
no solo em locais de passagem, causadas por pessoas ou veículos. Diferente
da areia, não sofre ação da umidade.
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15.1.3 Elemento composto
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16 FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
FIGURA 53 – MARTELOS
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Marreta: bater e quebrar.
FIGURA 54 – MARRETAS
FIGURA 55 – PONTEIRA
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Colher: usada para assentar massa.
FIGURA 56 – COLHER
Serrote: serrar.
FIGURA 57 – SERROTE
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Bancada de serra: bancada com serra para serrar peças em geral.
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Pá: retirar e transportar materiais em geral.
FIGURA 60 – PÁ
FIGURA 61 – PICARETA
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Cavador: cavar solo.
FIGURA 62 – CAVADOR
Espátula: raspagens.
FIGURA 63 – ESPÁTULA
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Pé de cabra: abrir, quebrar e retirar pregos.
FIGURA 64 – PÉ DE CABRA
FIGURA 65 – BROCHA
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Peneira: separar impurezas dos materiais.
FIGURA 66 – PENEIRA
FIGURA 67 – PRUMO
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Nível: fornecer nivelamentos.
FIGURA 68 – NÍVEL
FIGURA 69 – DESEMPENADEIRA
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Carrinho de mão: transporte de materiais.
FIGURA 71 – PADIOLA
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Betoneira: misturar agregados para formar a massa de revestimento e
concreto.
FIGURA 72 – BETONEIRA
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Vibrador: adensamento do concreto.
FIGURA 73 – VIBRADOR
FIGURA 74 – GUINCHO
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Andaime: estruturas para desempenho de atividades.
FIGURA 75 – ANDAIME
17 SEQUÊNCIA DE ETAPAS
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17.1 SERVIÇOS PRELIMINARES
Projetos e aprovações;
Adequações do terreno: limpeza, remoção de terra, terraplanagem, etc.;
Demolições de edificações, muros etc. existentes;
Instalação de infraestrutura para trabalho;
Fechamento do terreno com tapumes;
Adequações para o canteiro de obras;
Locação da obra.
17.2 INFRAESTRUTURA
17.3 SUPRAESTRUTURA
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Madeira: guias, elementos diversos, etc.;
Metálica: perfis, colunas, treliças, etc.;
Concreto armado: pilares, lajes, vigas e reforços;
Alvenaria estrutural: painéis, blocos, concreto, ferragem.
17.4 ALVENARIA
17.5 COBERTURA
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17.6 IMPERMEABILIZAÇÕES
Tubos;
Conexões;
Aparelhos sanitários;
Acessórios e metais sanitários: registros, torneiras, ralos, pias, lavatórios,
bacias, banheiras, papeleiras, porta-toalhas, saboneteiras etc.
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Guardadas as características de cada construção, podem-se ou não incluir o
sistema de iluminação. Geralmente quando se trata de um empreendimento a ser
comercializado, são entregues somente as luminárias das áreas externas.
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Não podemos esquecer que para a colocação das janelas e das portas, já
devem ter sido assentados os peitoris das janelas e soleiras das portas.
Podemos incluir nessa etapa a execução dos gradis, portões e fechamento
do terreno, gradis ou guarda-corpo de sacadas, terraços e escadas, e também,
fechamentos específicos nos ambientes comuns.
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17.15 PINTURA
18 MANUAL DE ESPECIFICAÇÕES
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cada uma delas. São especificados os materiais a serem utilizados, com marca e
modelo.
É um documento apresentado ao cliente e usado para aprovações em
órgãos responsáveis por licenciamento da construção. Pode servir igualmente para
os casos de obras que vierem a participar de programas de licitação.
Temos necessariamente que evidenciar alguns tópicos principais, os quais
serão mais ou menos detalhados em virtude da complexidade do empreendimento.
Vejamos de uma forma ampla quais seriam.
Nome do empreendimento;
Endereço;
Cliente;
Responsável técnico;
Data;
Revisões;
Outros dados pertinentes.
18.2 Índice
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18.3 O empreendimento
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18.6 Serviços a serem executados
Esse capítulo merece total atenção, pois tudo que será mencionado deverá
necessariamente ser seguido à risca na execução do empreendimento, pois será
passível de fiscalização e monitoramento pelas partes envolvidas. Podemos, por
exemplo, subdividir os dados em itens que representem a ordem de execução dos
serviços:
Condições gerais;
Implantação da obra;
Adequações necessárias no terreno;
Fundações;
Estruturas de concreto;
Estruturas metálicas;
Estruturas de madeira;
Alvenarias e painéis de vedação;
Coberturas;
Impermeabilizações;
Revestimentos;
Pavimentações;
Forros;
Instalações hidrossanitárias;
Instalações elétricas;
Instalações de comunicações;
Instalações de ar-condicionado e ventilação;
Instalações de alarme e monitoramento;
Instalações de combate a incêndio;
Esquadrias;
Ferragens;
Vidros;
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Serralheria;
Acessórios e acabamentos;
Pintura;
Urbanização das áreas externas;
Sinalizações;
Ajardinamentos e limpeza;
Conclusões e ligações finais.
Sempre é bom frisar que a relação não é um modelo a ser seguido, mas sim
uma analogia para servir como base e exemplo, pois cada empreendimento terá as
suas características próprias e particularidades que podem excluir ou incluir itens
aos exemplificados.
Para cada item se especifica o que será feito e de que forma será entregue,
com especificação de modelo e marca dos materiais e equipamentos
disponibilizados.
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