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CURSO DE
GESTÃO DE PROJETOS DE
ARQUITETURA
Aluno:
EaD - Educação a Distância Portal Educação
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CURSO DE
GESTÃO DE PROJETOS DE
ARQUITETURA
MÓDULO II
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO II
10 EXIGÊNCIAS LEGAIS
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Não podemos deixar de lembrar que quando a complexidade projetual nos
leva para empreendimentos específicos, podemos ter legislações igualmente
próprias sobre o tema desenvolvido, como por exemplo, a aprovação de projetos da
área da saúde, em que existem leis e normas sobre o tema, além das tradicionais.
Essa leitura é feita sempre pelo profissional responsável pelo projeto, a partir das
exigências dos órgãos respectivos.
Pontuamos na sequência dos capítulos, as principais exigências para
aprovação de projetos em geral.
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FIGURA 12 – PLANO DIRETOR MUNICIPAL
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nova avenida, a construção e um prédio residencial, implantação de uma estação de
tratamento de esgoto, reurbanização de áreas degradadas da cidade, etc. Essas
ações definem o desenvolvimento da cidade, dessa maneira, é vital que sejam
estabelecidas a partir de uma estratégia mais ampla, para que todos possam criar e
ser orientados de uma forma homogênea.
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programas contidos nas estratégias. Para conferir a coerência pretendida para a
lógica do desenvolvimento urbano, é importante que o macrozoneamento tenha um
número limitado de macrozonas diferentes.
Descrição das macrozonas, assim como dos princípios e critérios
utilizados para defini-las e seus objetivos específicos. Essa descrição pode ser feita
em uma tabela em que as zonas ocupam as linhas e suas características e objetivos
ocupam as colunas.
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10.1.2 Código de Obras
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Dimensões mínimas e máximas dos ambientes, áreas de ventilação e
iluminação naturais e elementos construtivos;
Afastamentos do corpo da edificação em relação às divisas do terreno;
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Anexos e apêndices específicos do município.
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É obrigação do arquiteto, estar a par de tais exigências e buscar as devidas
adequações projetuais para a aprovação nos órgãos competentes. Uma análise das
normas e decretos é crucial para viabilizar o empreendimento.
Esse cuidado deve ser redobrado para não prejudicar o planejamento e
cronograma da obra, já que, podem acontecer contratempos, que são corriqueiros
quando os trâmites burocráticos são inevitáveis.
Um instrumento balizador e de grande valia na busca por dados e
parâmetros, são as Normas Técnicas Brasileiras (NBR), as quais estão presentes no
catálogo geral da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Podemos
encontrar a relação completa de normas no site da ABNT, disponível em:
http://www.abnt.org.br/.
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Decretos e Leis podem ser consultados igualmente nos sites dos Governos
Estaduais e Federais, conforme a área de interesse.
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FIGURA 18 – SINALIZAÇÃO DE PPCI
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FIGURA 19 – PROJETO DE PPCI
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categoria, que significa maior autonomia e representatividade para a profissão (CAU,
2013).
Autarquias dotadas de personalidade jurídica de direito público, o CAU
possui a função de “orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de
arquitetura e urbanismo, zelar pela fiel observância dos princípios de ética e
disciplina da classe em todo o território nacional, bem como pugnar pelo
aperfeiçoamento do exercício da arquitetura e urbanismo” (§ 1º do Art. 24º da Lei
12.378/2010) (CAU, 2013).
FIGURA 20 – CAU/BR
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FIGURA 21 – EXEMPLO DE RRT
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As empresas de arquitetura e construção também necessitam estar afiliadas
ao conselho para que possam executar trabalhos legalizados.
11 O PROJETO DE ARQUITETURA
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técnicos), proprietários e localização da obra. O selo segue formatação segundo
normas de desenho.
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É impreterível que se estabeleça nessa prancha:
Cotas gerais do terreno;
Cotas angulares quando necessárias;
Cotas de ruas;
Cota da distância do lote até a esquina mais próxima;
Indicação geográfica do Norte;
Nome das ruas;
Indicação de elementos topográficos para áreas rurais;
Distância de estradas ou rodovias para áreas rurais;
Número do lote e da quadra;
Nome da planta e escala utilizada;
Número dos lotes vizinhos;
Outros dados que se fizerem necessários.
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Nessa planta aparecem todos os elementos que compõem a implantação do
terreno, como por exemplo, áreas de lazer, passeios, acessos, muros,
equipamentos, etc. Sempre deve aparecer a indicação da posição do Norte
Geográfico.
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Em relação às informações que farão parte do desenho, sempre devem
aparecer:
Cotas gerais do terreno;
Cotas angulares quando necessárias;
Cotas de passeios e ruas;
Cotas gerais e parciais da edificação, bem como suas distâncias
básicas em relação ao terreno;
Indicação geográfica do Norte;
Indicação do alinhamento predial;
Indicação do passeio e da rua;
Indicação de acessos de veículos e pedestres;
Número do lote e da quadra;
Nome da planta e escala utilizada;
Outros dados que se fizerem necessários.
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Conformação dos ambientes;
Dimensões de todos os elementos construtivos;
Distâncias do corpo da casa em relação ao terreno e outros elementos;
Nome dos ambientes com área e tipo de piso;
Níveis;
Tamanhos e tipos de esquadrias;
Mobiliário de áreas molhadas;
Indicação das linhas de corte;
Projeção de elementos;
Outros dados que se fizerem necessários.
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FIGURA 24 – PLANTA BAIXA
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Vejamos os exemplos a seguir.
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FIGURA 26 – PLANTA BAIXA DECORADA
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canalizações, etc.), e também, as delimitações do terreno que acontecem no
pavimento térreo.
11.5 CORTES
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Quando estamos trabalhando em um projeto com maior riqueza de detalhes
e informações, pode ser necessária a realização de mais cortes. A recomendação é
que se faça o número de cortes proporcionais para a melhor compreensão do
desenho. Os principais fatores determinantes para o número de intervenções são:
diferenças nas paredes, diversificação de detalhes construtivos, diferenças de
alturas entre os elementos e formato da planta baixa.
Não pode faltar a indicação de alturas e desníveis, bem como a
especificação dos ambientes e elementos construtivos.
Os cortes juntamente com a planta baixa, são os dois recursos de projeto
que carregam o maior número de informações sobre o projeto, importante tanto para
o próprio lançamento das ideias e sua viabilidade, e também relevante para a fase
de execução do empreendimento.
FIGURA 28 – CORTE
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FIGURA 29– CORTE LONGITUDINAL
11.6 FACHADAS
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podemos ter as fachadas nomeadas por alguma referência de grande relevância do
próprio projeto.
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11.7 PERSPECTIVAS
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FIGURA 33 – PERSPECTIVA EXTERNA
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Descrição das etapas de execução;
Técnicas e materiais utilizados;
Órgãos responsáveis por etapas específicas;
Outras especificações que se fizerem necessárias.
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FIGURA 34 – NBR 12721
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Quadro VII (modelo G) - Memorial descritivo dos acabamentos (dependências
de uso privativo);
Quadro VIII (modelo H) - Memorial descritivo dos acabamentos
(dependências de uso comum).
O preenchimento dos quadros é realizado após o projeto arquitetônico estar
pronto e definido, com as suas dimensões e áreas estabelecidas. É necessário que
um profissional devidamente habilitado assine e responda legalmente pelo
documento, precisando inclusive, anexar um RRT para atestar a responsabilidade
técnica e jurídica. Muitas vezes, o próprio arquiteto que desenvolveu o projeto
providencia o documento, ou então, subcontrata o serviço para outro arquiteto ou
engenheiro civil, especialista nesse assunto.
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FIGURA 36 – NBR 12721: QUADRO III (EXEMPLO)
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11.10 O PROJETO EXECUTIVO
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Indicação de níveis acabados;
Títulos, escalas, notas relevantes, tabelas diversas, etc.
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FIGURA 39 – PROJETO EXECUTIVO
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FIM DO MÓDULO II
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