Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Portal Educação
CURSO DE
GESTÃO DE PROJETOS E CANTEIRO
DE OBRAS
Aluno:
EaD - Educação a Distância Portal Educação
AN02FREV001/REV 4.0
110
CURSO DE
GESTÃO DE PROJETOS E CANTEIRO
DE OBRAS
MÓDULO IV
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
AN02FREV001/REV 4.0
111
MÓDULO IV
19 PLANEJAMENTO
AN02FREV001/REV 4.0
112
Elencar as premissas operacionais;
Optar pelo processo de construção;
Projetar o layout do canteiro de obras;
Escolher os equipamentos para a execução da obra;
Estabelecer as etapas da obra;
Prever as necessidades de mão de obra, quantitativa e qualitativamente;
Analisar, sob ponto de vista de economia, os partidos adotados;
Prever os recursos financeiros necessários.
Uma vez planejado e posto em prática vamos nos deparar com situações
que merecem revisão, e essas atividades precisam de uma análise operacional.
Alcançamos tal objetivo desenvolvendo:
AN02FREV001/REV 4.0
113
Redução de tempo de espera para se iniciar uma atividade;
Melhoria das condições de trabalho;
Inter-relações ordenadas entre diversas operações;
Racionalização dos locais de trabalho;
Intensa prevenção de acidentes;
Racionalização do fluxo de materiais e distribuição dos equipamentos;
Controle de qualidade.
AN02FREV001/REV 4.0
114
Estudo em detalhes, da localização de escritórios, vestiários, almoxarifados,
manutenção, refeitório, etc., tendo como objetivo a racionalização do arranjo
do canteiro de serviço.
Pessoal para segurança.
20 CRONOGRAMA
AN02FREV001/REV 4.0
115
A escolha do tipo de cronograma é estipulada pelo seu executor e temos
algumas ferramentas que auxiliam nesse sentido. Podemos encontrar quem prefira o
Cronograma PERT/PCM, Cronograma de Barras, Gráfico de Gantt, etc.
Não é nosso foco de estudo o aprofundamento dos métodos de gráficos
para criação de cronogramas de obra, porém vamos dar atenção especial a um
software que vem sendo amplamente utilizado por sua praticidade e facilidade de
utilização.
20.1 MS PROJECT
Gerenciamento
Gerenciamento de Projetos.
Diferenças entre Projetos e Processos.
Elementos de um Projeto.
Conceitos de PERT/ CPM.
Ciclo de Vida de um Projeto.
AN02FREV001/REV 4.0
116
Instrumentos Gráficos de Controle: Gráfico de Gantt, Diagrama de Rede e
Histogramas.
Planejamento
Modo de Exibição Gráfico de Gantt.
Define atividades na EAP (Estrutura Analítica de Projetos ou WBS).
Cadastra Recursos.
Aloca Recursos às Atividades do Projeto.
Define Durações.
Efetua Ligações (Relações de Precedência).
Calcula e Analisa do Caminho Crítico.
Altera a Escala de Tempo do Gráfico de Gantt.
Trabalha com Modos de Exibição Combinados.
AN02FREV001/REV 4.0
117
FIGURA 78 – PLANILHA MS PROJECT
AN02FREV001/REV 4.0
118
FIGURA 79 – PLANILHA MS PROJECT
AN02FREV001/REV 4.0
119
21 CANTEIRO DE OBRAS E SUA LOGÍSTICA
AN02FREV001/REV 4.0
120
Disposição de áreas de estocagem e de locais de trabalho: Planejar suas
localizações de modo que haja fluxo contínuo e sem retrocesso de mão de
obra, materiais e equipamentos. Devem-se evitar cruzamentos e retornos que
causam interferências e congestionamentos.
Uso de espaços: Alocar espaços de tal forma que possam ser utilizados ao
máximo, em todas as direções.
Flexibilidade: Deve-se ser sempre possível adequar as instalações ao
processo produtivo, sem muita dificuldade.
21.1 CLASSIFICAÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
121
21.1.2 Porte mediano
De 16 a 60 operários. Recomendado:
Acima de 61 trabalhadores.
AN02FREV001/REV 4.0
122
21.2 INSTALAÇÕES
21.2.1 Depósito
Sempre que possível devem existir áreas cobertas para que a madeira e a
ferragem sejam armazenadas. Se for possível proteger e não depositar direto no
solo, sobre um lastro de brita ou piso, melhor seria esse armazenamento.
A areia e a brita devem estar estrategicamente dispostas em locais próximos
para facilitar a produção do concreto.
É importante que o layout favoreça o fluxo de trabalho para a utilização dos
materiais (SAURIN, 2006).
21.2.3 Almoxarifado
AN02FREV001/REV 4.0
123
Uma disposição de prateleiras e armários para o acondicionamento dos itens
facilita a disposição e o controle. Uma mesa para registros e anotações também é
necessária.
Deve ser escolhida uma pessoa que gerenciará o almoxarifado, anotando
entradas e saídas de materiais e equipamentos.
21.2.4 Escritório
21.2.5 Vestiário
AN02FREV001/REV 4.0
124
21.2.6 Sanitário
21.2.7 Refeitório
21.2.8 Dormitórios
21.2.9 Guarita
AN02FREV001/REV 4.0
125
21.3 SETORIZAÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
126
21.3.2 Carpintaria
A produção das formas para a estrutura de concreto deve ser feita em uma
área coberta, pois os equipamentos e funcionários precisam estar protegidos contra
intempéries.
Como já comentado anteriormente, deve existir um área para
acondicionamento da madeira a ser utilizada, e deve-se atentar para que possamos
acondicionar também as formas a serem utilizadas.
Para uma melhor organização faz-se a identificação das formas e disposição
conforme se dará a utilização.
Sempre prever um depósito de pregos e serras no almoxarifado.
AN02FREV001/REV 4.0
127
21.3.4 Eletricidade
21.3.5 Água
21.3.6 Transportes
AN02FREV001/REV 4.0
128
21.4 EQUIPAMENTOS
22 SEGURANÇA NO TRABALHO
AN02FREV001/REV 4.0
129
Segurança do trabalho é um conjunto de medidas e técnicas a serem
adotadas para minimizar os acidentes de trabalho potencializando a prevenção dos
mesmos. Trata igualmente da prevenção de doenças ocupacionais e proteger a
integridade e capacidade do trabalhador.
Para objetivar a segurança é necessário que o ambiente de trabalho
disponibilize a estrutura para o desenvolvimento das atividades pelos trabalhadores.
Faz parte dessa estrutura as instalações prediais, as ferramentas, as máquinas e
equipamentos.
Existem quatro Normas Regulamentadoras que referendam diretrizes a
serem cumpridas no setor da construção civil. São elas:
22.1 RISCOS
AN02FREV001/REV 4.0
130
22.1.1 Risco Físico
Ruídos, vibrações, sons em altos decibéis, frio e calor, são os agentes que
podem causar esse risco. O controle reside no uso correto dos EPI’s relacionado
para cada atividade.
AN02FREV001/REV 4.0
131
22.1.5 Risco Mecânico
Inexistência de treinamento;
Método incorreto de trabalho;
Improvisação de ferramentas;
Desatenção ao desempenhar a atividade;
Ferramentas danificadas;
Falta de uso de EPI’s.
AN02FREV001/REV 4.0
132
Os resultados dos acidentes podem ser:
Incapacidade temporária;
Incapacidade permanente – parcial ou total;
Óbito.
22.3 TREINAMENTOS
AN02FREV001/REV 4.0
133
22.4 INSTALAÇÕES
22.5 EPI
AN02FREV001/REV 4.0
134
Atualmente, os EPI’s são feitos com materiais leves e maleáveis que não
geram desconforto no usuário. Seu investimento inicial equivale a aproximadamente
45% do valor do salário do trabalhador.
Vamos listar agora os principais equipamentos de segurança para partes
específicas do corpo.
FIGURA 82 – CAPACETE
AN02FREV001/REV 4.0
135
22.5.2 Proteção dos olhos – óculos
AN02FREV001/REV 4.0
136
FIGURA 84 – PROTEÇÃO FACIAL
AN02FREV001/REV 4.0
137
22.5.5 Proteção respiratória – respiradores
FIGURA 86 – MÁSCARAS
AN02FREV001/REV 4.0
138
22.5.6 Proteção do tronco – aventais
FIGURA 87 – AVENTAL
AN02FREV001/REV 4.0
139
Algodão (redução de atritos e facilidade em atividades onde seja necessário o
tato).
FIGURA 88 – LUVAS
AN02FREV001/REV 4.0
140
FIGURA 89 – CALÇADOS
FIGURA 90 – VESTUÁRIO
AN02FREV001/REV 4.0
141
22.5.10 Proteção contra quedas – cintos tipo paraquedista, cinto abdominal,
trava quedas
AN02FREV001/REV 4.0
142
FIGURA 92 – CINTO DE SEGURANÇA ABDOMINAL
Trava quedas: Para uso em cabo guia de aço galvanizado. Com dupla trava
de segurança, permite movimentação livre na subida e descida, mantendo a
função trava-quedas.
AN02FREV001/REV 4.0
143
22.5.11 Obrigações
22.6 EPC
AN02FREV001/REV 4.0
144
22.6.1 Guarda-corpo
FIGURA 94 – GUARDA-CORPO
22.6.2 Plataforma
AN02FREV001/REV 4.0
145
FIGURA 95 – PLATAFORMA
22.6.3 Tela
AN02FREV001/REV 4.0
146
FIGURA 96 – TELA DE OBRA
AN02FREV001/REV 4.0
147
FIGURA 97 – CLASSES DE EXTINTORES
22.6.5 Sinalização
AN02FREV001/REV 4.0
148
FIGURA 98 – SINALIZAÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
149
22.6.6.2 Andaime suspenso ou em balanço
AN02FREV001/REV 4.0
150
Interruptor de corrente para que só se movimente com portas ou painéis
fechados;
Sistema que permita a comunicação entre cada pavimento e o operador;
Ter as laterais, de painéis fixos de contenção com altura em torno de 1,00m.
FIGURA 99 – PLATAFORMA
A madeira a ser utilizada deverá ser de boa qualidade, sem apresentar nós e
rachaduras que comprometam sua resistência e estar completamente seca.
Para a conservação de escadas, rampas e passarelas recomenda-se de
preferência, aplicar duas mãos de verniz claro. Inspeções e manutenções periódicas
são importantes para o devido uso.
Recomenda-se evitar a utilização dos acessos temporários de madeira
quando os sapatos estiverem sujos de graxa, lama ou qualquer material
escorregadio.
AN02FREV001/REV 4.0
151
22.6.7.1 Escadas de uso coletivo
22.7.1 Andaimes
AN02FREV001/REV 4.0
152
Em todos os trabalhos realizados em andaimes acima de 2,00m de altura
devem ser fornecidos e utilizados cintos de segurança tipo paraquedista, fixados à
estrutura. Não é permitido fixar o cinto no próprio andaime. Utilizar cabo-guia com
trava-quedas.
22.7.2 Escadas
Uma escada individual deve ter seu uso restrito a acessos provisórios e
serviços de pequeno porte. Possuir montantes resistentes, paralelos, com
espaçamento de 55 cm e distância de 28 cm entre os degraus.
Deverá ter um comprimento, que mesmo inclinada, tenha um prolongamento
de 1,00 m acima do ponto de apoio superior.
Somente um operário de cada vez deve utilizar a escada.
22.7.3 Telhados
FIM DO MÓDULO IV
AN02FREV001/REV 4.0
153
GLOSSÁRIO
CAIXILHO – quadro de madeira ou metal que serve de estrutura para vidro ou painel
de vedação.
CORRIMÃO – peça ao longo e nos lados das escadas servindo de apoio a quem
dela se serve.
LAMBRI – guias de madeira, PVC ou outro material, que são fixadas e servem de
revestimentos de tetos e paredes.
AN02FREV001/REV 4.0
154
PÉ-DIREITO – distância entre o piso e o teto de um ambiente.
AN02FREV001/REV 4.0
155
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FIM DO CURSO
AN02FREV001/REV 4.0
156