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MODIFICADOS.
Introdução
Definido pelo artigo 1º da Lei Nº 11.105, de 24 de março de 2005. como o
conjunto de normas de segurança e mecanismos de fiscalização no uso de técnicas
de engenharia genética na construção, cultivo, manipulação, transporte,
comercialização, consumo, liberação e descarte de organismos geneticamente
modificados (OGMs), com intuito de proteger a vida e saúde humana, de animais e
plantas, bem como do meio ambiente.
A biossegurança surge como produto do desenvolvimento tecnológico na área
da biologia com intuito de assegurar, de maneira sustentável, o desenvolvimento da
biotecnologia, garantindo ao longo do processo a saúde humana, animal e vegetal,
bem como a proteção ao meio ambiente e a proteção à biodiversidade.
Materiais e métodos
Foi realizada a busca nas plataformas de pesquisa Google e Google Scholar,
por artigos, normativas, legislações, diretrizes e temas relacionados à segurança
alimentar referente à alimentos geneticamente modificados, abordando-se temas
pertinentes ao assunto da pesquisa.
Resultados e discussão
A Lei de n. 11.105/2005 relacionada à Biossegurança na biotecnologia que foi
regulamentada em paralelo com o Decreto n. 5.591, de 22 de novembro de 2005.
Apesar desse feito, os comentários sobre os transgênicos não cessaram, pois
surgiram instituições que se mostraram positivamente e negativamente, levando o
tema a ser discutir muitas vezes em relação a diminuição de uso de agrotóxicos e se
os alimentos modificados eram prejudiciais ou não a saúde. Essa lei descreve de
forma breve e sucinta sobre o uso de células modificadas na agricultora e sobre a
clonagem na área da medicina. O questionamento feito pelo Dulley (2007) consta
que essa lei possui o termo segurança o que a lei não sanciona e que o termo mais
apropriado para essa lei de n. 11.105/2005 seria o termo bioproteção, pois a lei
decretada não um determinado tipo de segurança a população, mas sim uma
proteção ou privilégio. Olhando para um futuro próximo, pode se dizer que esse
decreto deverá passar por novas modificações por não constar nada diretamente
ligado a nanotecnologia e o uso dela que atualmente já traz certos debates e
questionamentos na comunidade científica, assim conclui-se que esse será o
próximo assunto a ser visado na Lei de Biossegurança pelo Congresso Nacional,
que já se mostrou ciente da sua vasta utilização com o tema “Dispõe sobre a
pesquisa e o uso da nanotecnologia no País”. O termo OGM, abordado nas
normativas referentes à biossegurança, se refere a qualquer organismo que tenha
sido geneticamente modificado, ou seja, um organismo transgênico.
Organismos modificados podem ser empregados na indústria alimentícia,
possuindo diversas vantagens sobre suas contrapartes naturais como a
possibilidade de seu enriquecimento com princípios ativos ou componentes
nutricionais essenciais, bioativos que possam prevenir ou reduzir risco de doenças,
resistências incorporadas a pragas, estiagens e padrões extremos de temperatura e
umidade, bem como o aumento da produtividade de safras baseado em variedades
agrícolas com alto potencial de formação de biomassa em condições iguais a
variedades naturais.
No entanto, a utilização de organismos geneticamente modificados pode
acompanhar desvantagens. Devido à natureza das técnicas utilizadas o controle
sobre o local exato de genes de interesse não é inteiramente controlado, levando a
possibilidade de ocorrência de resultados inesperados apresentando um potencial
risco para biodiversidade. A uniformidade genética devido a seleção das variedades
que apresentam melhor produção pode levar à vulnerabilidade quanto pestes, visto
que, os clones de uma variedade vegetal apresentariam a mesma susceptibilidade a
um dado patógeno potencial.
A possível expressão genética de proteínas antes não existentes em
variedades alimentares pode aumentar o grau de reações alérgicas em decorrência
da presença de compostos “estranhos” ao organismo do indivíduo.
No ano de 1995 foi aprovada a Lei de Biossegurança Nacional, dando origem à
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), como parte integrante do
Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), habilitando a triagem de alimentos
modificados geneticamente por meio de testes laboratoriais.
Entre o período de 1996 e 2002 a CTNBio elaborou 20 instruções normativas
específicas com intuito de regulamentar e fiscalizar operações utilizando organismos
geneticamente modificados. A Instrução Normativa CTNBio nº 17, publicada em 17
de novembro de 1998, visa regulamentar as atividades de importação,
comercialização, transporte, armazenamento, manipulação, consumo, liberação e
descarte de produtos derivados de OGM, estes, definidos pela normativa como todo
e qualquer produto obtido de um organismo geneticamente modificado, que não
possua capacidade de replicação autônoma, ou que contenha formas viáveis de
OGM, criando um procedimento para requerimento da autorização para liberação:
Referências
FAO. Biotechnology and food safety: report of a Joint. Rome: FAO: WHO
Consultation, 1996. p. 31 (FAO Food Nutrition Paper, 61).