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Alimentos Transgênicos

Os alimentos transgênicos englobam todos os produtos que tiveram seu DNA


modificado pela inserção de um ou mais genes oriundos de outro organismo. Tendo
em vista que muitas das vezes os alimentos industrializados produzidos a partir de
grãos ou óleo de soja, por sua vez podem utilizar de matéria-prima transgênicas e são
considerados alimentos derivados de transgênicos. Além disso, incontáveis alimentos
empregam organismos transgênicos durante todo o seu processamento, como por
exemplo vitaminas e queijos produzidos por microrganismos transgênicos.
O cultivo de variedades transgênicas teve um grande aumento na produtividade
agrícola mundial nas últimas duas décadas e os benefícios socioeconômicos e
ambientais foram documentados por organizações independentes em todo o mundo.
Tal fato evidencia por que os alimentos transgênicos já são comercializados em pelo
menos 70 países.
Em 2005 foi aprovado a Lei de Biossegurança no Brasil, tendo como principal
objetivo regulamentar todos os aspectos relacionados ao desenvolvimento e adoção
dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) no país, incluindo pesquisa em
contenção, experimentação em campo, transporte, importação, produção e
armazenamento.
Tornado- se então um marco positivo no Brasil, levando em conta que estar sendo
realizada a produção de alimentos com gastos mínimos e mais eficiente, alimentos
mais nutritivos é um dos benefícios dessa ciência. A própria Organização Mundial da
Saúde (OMS) já afirmou que os alimentos transgênicos comercializados não
apresentam riscos á saúde humana, inclusive, após um longo prazo de pesquisa os
resultados indicam que o DNA na dieta não tem toxidade, pois é extensamente
quebrado durante a digestão e a probabilidade de ácidos nucléicos exógenos serem
incorporados ao DNA de consumidores é considerada nula.
A Lei de Biossegurança acarretou uma melhor observância para o direito humano á
alimentação, por tratar-se na maioria das vezes de alimentos manipulados existindo
assim a preocupação da sua origem, um exemplo disso é a obrigatoriedade nos
rótulos para avisar que são alimentos transgênicos, permitindo com que as pessoas
tenham o conhecimento e tenham o livre-arbítrio para adquirir o produto de forma
consciente.
Essa legislação tem como objetivo definir as normas de segurança e quais serão os
mecanismos de fiscalização dos organismos geneticamente modificado (OGM).
Também há o Decreto 4.680/03, podendo determinar como deverá ser a rotulagem
dos alimentos que tenham mais de 1% de transgênicos em sua matéria prima.

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