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ESCOLA ESTADUAL

CARAN APPARECIDO GONÇALVES

3ºL

Karen Nascimento dos Santos, João Paulo Pereira Santana e Maria


Eduarda Silva Mesquita

ALIMENTOS TRANSGÊNICOS

São Paulo

2022
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SUMÁRIO
1. Introdução ....................................................................................................................................... 3

2. O que são alimentos Transgênicos? ................................................................................................ 4

2.1. Legislação sobre alimentos transgênicos .................................................................................... 4

2.2. Adoção de produtos transgênicos na agricultura ....................................................................... 5

2.3. Ingredientes transgênicos ........................................................................................................... 6

2.4. Alimentos transgênicos em relação a saúde ............................................................................... 7

2.5. A regulamentação dos alimentos transgênicos .......................................................................... 7

2.6. Conclusão .................................................................................................................................... 8


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1. Introdução

Pode-se afirmar que os alimentos transgênicos estão presentes em nossas vidas mais
do que imaginamos, mas afinal, sabemos o que esse tipo de alimento faz para a nossa
saúde? Tendo em vista a atual situação onde milhares de pessoas encontram-se
desinformadas, empresas agora são obrigadas informar ao consumidor o que aquele
produto pode conter, e diversos sites de notícias vem criando conteúdo em cima disso.
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2. O que são alimentos Transgênicos?

Os alimentos transgênicos correspondem aos alimentos geneticamente


modificados (AGM), ou seja, são aqueles em que o DNA é modificado.

Esses alimentos são produzidos em laboratório por meio de técnicas artificiais de


engenharia genética. Assim, os embriões são alterados na medida em que recebem
um gene de outra espécie.

2.1. Legislação sobre alimentos transgênicos

Conforme a legislação em vigor, é obrigatório o rótulo de identificação em alimentos


transgênicos com o intuito de alertar o consumidor sobre o que ele está consumindo.

No Brasil e na União Europeia são apresentados rótulos de produtos com até 1% de


componentes transgênicos.

Símbolo que indica a presença de alimento transgênico no rótulo do produto


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O Decreto nº 4.680 de 2003 exige que as empresas exibam informações sempre


que o alimento tenha mais de 1% de ingredientes transgênicos, mesmo que não seja
possível detectá-lo por meio de teste laboratoriais.

Tal exigência também é válida para os alimentos originários de animais alimentados


por rações transgênicas como leite, ovos e carnes.

O símbolo padronizado é representado por um T no interior de um triângulo amarelo


e, deve estar inserido na embalagem dos alimentos.

2.2. Adoção de produtos transgênicos na agricultura

O cultivo de variedades transgênicas aumentou a produtividade agrícola mundial nas


últimas duas décadas e os benefícios socioeconômicos e ambientais foram
documentados por organizações independentes em todo o mundo. Tal fato evidencia
por que os alimentos transgênicos já são comercializados em pelo menos 70 países.

Na área agrícola, diversas plantas são transgênicas cultivadas em diferentes regiões


do globo e que podem ser utilizadas na produção de alimentos.

No entanto, a soja e o milho representam 81% de toda área cultivada com variedades
transgênicas. No Brasil, apenas as variedades de soja, milho, algodão e cana-de-
açúcar são cultivadas para produção de alimentos.
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2.3. Ingredientes transgênicos

Até a década de 70, a quimosina (enzima que faz com que o leite se solidifique e vire
queijo) era extraída do estômago de bezerros alimentados apenas com leite. Graças
à transgenia, foi possível, na década seguinte, isolar o gene que produz essa enzima
e inseri-lo numa levedura.

A partir de então, a obtenção de quimosina a partir de bezerros passou a ser rara.


Inclusive, a enzima obtida por microrganismos transgênicos é mais eficiente para a
coagulação do leite.

Além de microrganismos e plantas, foi aprovado em 2015, nos Estados Unidos, o


salmão transgênico. Trata-se do primeiro animal transgênico liberado para o consumo
humano. Esse salmão chega ao tamanho comercial em 18 meses, em vez de 30,
como acontece com o salmão convencional. Isso pode ajudar a abastecer o mercado
consumidor, cuja demanda é cada vez maior.

É importante ressaltar que esses produtos, em sua maioria, não são integralmente
transgênicos, mas sim que apresentam em sua composição alguma porcentagem
mínima de algum Organismo Geneticamente Modificado (OGM) considerado
transgênico.
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2.4. Alimentos transgênicos em relação a saúde

Sabemos que os produtos transgênicos são aqueles que tiveram seu DNA modificado
pela introdução de um gene ou mais genes de outro ser vivo. Um gene, nada mais é
do que uma pequena sequência de DNA.

O DNA está presente em todas as células de todos os organismos, incluindo todas as


plantas e animais utilizados como alimentos. Estima-se que são consumidos entre 0,1
e 1 grama de DNA em nossa dieta todos os dias através de alimentos provenientes
de vegetais e fontes animais.

Portanto, a adição de uma sequência de DNA que inclusive já se faz presente na


natureza não deve ser uma preocupação de segurança alimentar.

Inclusive, décadas de pesquisa indicam que o DNA na dieta não tem toxicidade, pois
é extensamente quebrado durante a digestão e a probabilidade de ácidos nucléicos
exógenos serem incorporados ao DNA de consumidores é considerada nula.

A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) já afirmou que os alimentos


transgênicos comercializados não apresentam riscos à saúde humana.

2.5. A regulamentação dos alimentos transgênicos

Os alimentos transgênicos são muito bem estudados e antes de serem liberados


comercialmente, são submetidos a rigorosas análises relacionadas ao impacto da
introdução de genes na planta ou nos microrganismos, presença de proteínas
alergênicas, composição nutricional, impactos ambientais, na saúde animal e humana.
Os resultados desses testes passam pela avaliação de uma comissão de especialistas
em biossegurança.

No Brasil, essa análise e a posterior liberação dos produtos são feitas pela Comissão
Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Sendo aprovados apenas aqueles
transgênicos que apresentam equivalência substancial idêntica ao do produto
convencional. Isso significa que o produto final é “tão seguro quanto” o produto não
transgênico.
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2.6. Conclusão

Diversos estudos já mostraram que as ferramentas empregadas na produção de


transgênicos não causam riscos à saúde, sendo que nenhum efeito adverso foi
observado após mais de 25 anos de adoção e consumo.

Dessa forma, é necessário fazer com que as informações sobre alimentos


transgênicos cheguem de forma clara para a população. Com isso, será possível
promover essas tecnologias em países com altos índices de carência nutricional,
evitando os atrasos como o do arroz dourado. Um alimento que poderia estar
disponível impedindo casos de perda de visão em crianças subnutridas na Ásia.
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REFERÊNCIAS

CROP LIFE BRASIL. Alimentos transgênicos são opções seguras e benéficas


para o planeta. Crop Life Brasil. Disponível em:
https://croplifebrasil.org/noticias/alimentos-
transgenicos/#:~:text=Alimentos%20transg%C3%AAnicos%20s%C3%A3o%20aquel
es%20produtos,transg%C3%AAnico%2C%20que%20%C3%A9%20a%20berinjela.
Acesso em: 11/11/2022

TODA MATÉRIA. Alimentos transgênicos. Lana Magalhães. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/alimentos-transgenicos/
Acesso em: 11/11/2022

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