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UNIVERSIDADE POSITIVO

MATHEUS PEROTTI MARTINES

TRABALHANDO COM TÉCNINCAS DE DILUIÇÃO E PIPETAGEM EM BIOLOGIA


MOLECULAR

CURITIBA

2020
UNIVERSIDADE POSITIVO

MATHEUS PEROTTI MARTINES

TRABALHANDO COM TÉCNINCAS DE DILUIÇÃO E PIPETAGEM EM BIOLOGIA


MOLECULAR

Relatório apresentado à disciplina de Notas em


Bioquímica/Biologia Celular e Molecular da
Universidade Positivo – Campus Ecoville.

CURITIBA

2020
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1. INTRODUÇÃO

A pipetagem se mostra como habilidade fundamental utilizada rotineiramente em química


e biologia em geral e consiste na sucção de volumes líquidos os quais são transferidos para
recipientes vítreos calibrados de modo a proporcionar a medição de valores precisos.
Tradicionalmente para realizar a técnica são utilizados dois aparatos, uma pipeta, que consiste
em uma tubulação marcada para a aferição do volume sugado, e uma pera de sucção
geralmente de borracha (TOWNS, et al., 2015).

Conforme estimado pelo departamento de química da Universidade de Purdue, Indiana,


Estados Unidos, semestralmente são gastos cerca de 3500 dólares na aquisição de peras de
sucção, 200 a 250 unidades, que muitas vezes são inutilizadas devido a utilização imprópria
por conta dos estudantes (TOWNS, et al., 2015).

A pipetagem moderna, no entanto é primariamente realizada através de pipetas de


deslocamento de ar, instrumentos de precisão sensíveis a condições ambientais por possuírem
uma construção altamente complexa contento inúmeros componentes móveis, afetados por
condições adversas de clima, desgaste e utilização indevida do material (CURTIS, 1994). Os
fatore comumente associados à falha de procedimentos de pipetagem se relacionam a
principalmente à defeitos na vedação, bem como corrosão, contaminações, lubrificação
insuficiente ou excessiva, e em especial falhas operacionais (CURTIS, 2000).

Conforme Epstein, Tebbett,e Boyd (2003), a calibração periódica e a manutenção


preventiva dos equipamentos são essenciais à garantia da integridade de resultados
experimentais. Em vista que o nível técnico do operador confere uma fonte significativa de
erro, a adoção de treinamentos e feedback imediatos podem impactar positivamente no
desempenho do operador sobre a técnica.

Ao combinar-se solutos e solventes, ou diluentes, através do processo de pipetagem são


criadas misturas líquidas denominadas soluções. Uma solução é consistida primariamente de
uma mistura homogênea de dois ou mais componentes sendo eles o soluto e o solvente. O
soluto consiste em uma substância ou composto a ser dissolvida, enquanto o solvente
corresponde a substância na qual o soluto será dissolvido. Em casos onde a combinação
ocorre de forma proporcional são geradas diluições, nas quais é possível determinar de forma
precisa os volumes de soluto e solvente no volume total da solução (BARBOSA, 2014;
SKOOG, HOLLER e WEST, 2015)
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2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVO GERAL

Trabalhar com técnicas de diluição e pipetagem em Biologia Molecular.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Realizar os experimentos propostos;


 Resolver os exercícios referentes ao tema fornecidos no relatório;
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3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. ATIVIDADE 1: SIMULANDO A PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES PARA
MANIPULAÇÃO DE MATERIAL GENÉTICO

Inicialmente foi utilizada uma caneta permanente para marcar os tubos facilitando a
identificação dos mesmos perante a adição dos reagentes. Após a identificação dos tubos
foram adicionados os seguintes reagentes conforme a tabela abaixo:

Tubo Solução 1 Solução 2 Solução 3 Solução 4 Volume final


A 4,0 µL 6,0 µL 2,0 µL 8,0 µL 20,0 µL
B 4,0 µL 2,0 µL 5,0 µL 9,0 µL 20,0 µL
C 4,0 µL - 10,0 µL 6,0 µL 20,0 µL
D 4,0 µL 6,0 µL - 10,0 µL 20,0 µL
E - 10,0 µL 3,0 µL 7,0 µL 20,0 µL

Para adição de cada alíquota as ponteiras da micropipeta foram descartadas e a introdução


das soluções foi observada. Os tubos foram mantidos fechados entre as pipetagens e ao final
do processo as amostras foram homogeneizadas em vórtex e centrifuga. As pipetagens foram
realizadas de modo a garantir que não ocorresse a presença de bolhas no interior das
micropipetas, evitando a interferência nos procedimentos de transferência.

O volume final foi checado com uma pipeta de modo a garantir que cada amostra
totalizasse 20,0 µL, transferindo um o conteúdo para novos tubos com as mesmas marcações.
Por fim foi verificado que não restaram volumes no fundo dos tubos originais, garantindo a
transposição do conteúdo

4. EXERCÍCIOS PROPOSTOS
4.1. PARA UMA SOLUÇÃO COM VOLUME FIFNAL DE 30 ML E DILUIÇÃO
DESEJADA NA FORMA DE PROPORÇÃO 1/20 (OU 1:20) TAMBÉM CONHECIDO
COMO FATOR DE DILUIÇÃO:

a) Escreva a fórmula para determinar o volume necessário da alíquota: volume final


X fator da diluição:
V alíquota × Fator diluição =V final
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b) Calcule a quantidade de diluente necessário para fazer a diluição:


V alíquota × Fator diluição =V final
V alíquota ×20 mL=30 mL
V alíquota =1,5 mL

Portanto:
V alíquota +V diluente=V final
1,5 mL+V diluente=30 mL
V diluente =28,5 mL

c) Qual o fator de diluição se você adicionar 0,1 mL de uma amostra a 9,9 mL de


diluente?
V amostra
F diluição =
V total
0,1 mL
F diluição =
0,1 mL+ 9,9 mL
F diluição =0,01
Portanto:
F diluição =1:100

4.2.
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5. REFERÊNCIAS

BARBOSA, G. P. Química Analítica: Uma Abordagem Qualitativa e Quantitativa.


Saraiva Educação SA, 2014.

CURTIS, R. H. Controlling pipette performance in the real world. Calibration


Laboratory, v. 7, n. 1, p. 32-36, 2000.

CURTIS, R. H. Performance verification of manual action pipets: Part I. American


Clinical Laboratory, v. 13, p. 8-8, 1994.

EPSTEIN, D. M., TEBBETT, I. R.,e BOYD, S. E. Eliminating sources of pipetting error


in the forensic laboratory. Forensic Science Communications, v. 5, n. 4, 2003.

SKOOG, D.; HOLLER, J.; WEST, H. Fundamentos de química analítica (Novena edición
ed.). México: CENGAGE Learning, 2015.

TOWNS, M., HARWOOD, C. J., ROBERTSHAW, M. B., FISH, J., e O’SHEA, K. The
digital pipetting badge: A method to improve student hands-on laboratory skills. Journal of
Chemical Education, v. 92, n. 12, p. 2038-2044, 2015.

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