O documento discute como o governo português falhou em apoiar os jovens adultos durante a crise econômica de 2010. As promessas de empregos e oportunidades não se concretizaram, forçando muitos jovens qualificados ao desemprego ou emigração. Isto levou a atrasos na independência financeira, casamento e formação de família. Apesar de datar de 2010, a reportagem discutida permanece relevante hoje devido aos baixos salários e reconhecimento no país.
O documento discute como o governo português falhou em apoiar os jovens adultos durante a crise econômica de 2010. As promessas de empregos e oportunidades não se concretizaram, forçando muitos jovens qualificados ao desemprego ou emigração. Isto levou a atrasos na independência financeira, casamento e formação de família. Apesar de datar de 2010, a reportagem discutida permanece relevante hoje devido aos baixos salários e reconhecimento no país.
O documento discute como o governo português falhou em apoiar os jovens adultos durante a crise econômica de 2010. As promessas de empregos e oportunidades não se concretizaram, forçando muitos jovens qualificados ao desemprego ou emigração. Isto levou a atrasos na independência financeira, casamento e formação de família. Apesar de datar de 2010, a reportagem discutida permanece relevante hoje devido aos baixos salários e reconhecimento no país.
No âmbito da Unidade Curricular de Psicologia do Adulto foi solicitada, à turma de
Educação Social Regime Pós-Laboral, a realização de uma reflexão acerca de uma reportagem visualizada em aula. "Geração Adiada" é o nome de uma reportagem produzida e lançada pela TVI no ano de 2010. Importante será referir que, nesta época, o partido político dominante em Portugal era o Partido Socialista que, consequentemente, era o que tinha maior influência no Governo português. Governo este que, numa altura de crise, fez promessas de sonhos e oportunidades a um povo sem esperança. Quando os portugueses pensavam ver por fim um meio para acabar com a crise, rapidamente se aperceberam de que as promessas feitas não passavam de ilusões quando aplicadas à realidade. Assim, camuflados pela maior e melhor formação superior dos jovens portugueses, surgiram vários problemas. Portugal tinha toda uma diversidade de jovens qualificados que se encontravam no desemprego. Ser formado numa área e não poder exercer por falta de oportunidades tornou-se o início de uma cadeia de dilemas para as famílias portuguesas. De um ponto de vista funcional, os jovens adultos foram obrigados a adaptar-se a uma realidade pela qual não esperavam e isto exigiu também mudanças a nível social. Por outras palavras e exemplificando, depois de se formarem a sociedade espera que os jovens consigam um emprego, que pouco tempo depois já tenham dinheiro para ter a sua própria casa, que mantenham uma relação amorosa com alguém, que logo se casem e por fim que tenham filhos sustentando uma vida estável. O governo não conseguiu criar os alicerces necessários para que isto pudesse acontecer, já que não houve interesse e investimento na carreira destes indivíduos. Nestas condições, são-nos mostrados jovens obrigados a emigrar à procura de um futuro fora daquele que é o seu pais sujeitando-se, por vezes, a trabalhar em áreas que não são as suas pelo rendimento que obtêm das mesmas. Com isto, os jovens tentam procurar as melhores soluções. Assim sendo, estes acabam por voltar para casa dos pais ou saem de lá numa idade mais tardia, mesmo tendo a família e algum(a) companheiro/a como apoio, os casais optam por adiar a paternidade pois não se sentem seguros economicamente para ter um filho, emigram, entre outras opções complexas, levando os jovens a serem incapazes de corresponder às expectativas sociais. A acrescentar, é difícil para os próprios pais criarem um filho, investir nos seus estudos ao pensar que estão num pais ser repleto de oportunidades para depois os ver infelizes, incapazes, insatisfeitos e ainda a fazerem as malas para construir uma vida longe de casa. Infelizmente, apesar de ter sido feita em 2010, esta reportagem torna-se intemporal na medida em que se aplica aos dias de hoje. Embora haja mais emprego em determinados setores, continuam a existir cargos muito mal pagos e pouco reconhecidos. Deste modo, muitos jovens profissionais ainda preferem trabalhar no estrangeiro, já que no seu país de origem os impostos continuam a aumentar, os produtos e serviços a encarecer e a idade da reforma a subir. Concluindo, o Governo Português não conseguiu e não consegue abraçar e preservar uma geração qualificada que iria apenas servir como uma mais valia para a nação.
Mafalda Dias Mafalda Sousa Mafalda Cardinal Márcia Vaz Educação Social Regime Pós-laboral- 1º ano
A educação das pessoas é a “rocha” onde assenta o presente e o futuro de uma sociedade. A sua importância é ainda maior quando um país segue uma trajectória de perda económica face aos seus principais aliados e par