Técnico em Mecânico

Processos de Fabricação II

Prof. Edson de Deus

Aula 3
 Técnico em Mecânico

Processos de Fabricação II
Prof. Edson de Deus

Fresamento
 Introdução: Processo de Fresamento
• Peça Rotacional (a) – forma cilíndrica ou forma
de disco – Exemplo Torneamento

• Peça Não-Rotacional ou Prismática (b) – forma

de caixa ou forma achatada

(a) rotacional (b) não-rotacional

Fresamento
 Introdução: Processo de Fresamento
Existem diversos formatos de peças. Essas diferentes formas
precisam ser obtidas usando o processo de fabricação adequado para
sua obtenção.

Fresamento
 Introdução: Processo de Fresamento
Definição:
O fresamento é a operação de usinagem destinada à obtenção de
superfícies quaisquer com o auxílio de ferramentas, geralmente
multicortantes.

Fresamento
Para tanto, a ferramenta, dita Fresa, caracterizada por arestas cortantes
dispostas simetricamente ao redor de um eixo, é provida de um
movimento de rotação permitindo que cada dente retire uma camada de
material da peça.

Fresamento
"A ferramenta que hoje conhecemos
como fresa surgiu na França. As
primeiras fresas foram fabricadas por
Jacques de Vaucanson, antes de 1780,
e tinham dentes muito finos, feitos
provavelmente com talhadeira. Devido ao
formato ovalado, coberto de pequenas
saliências (ou escamas), a ferramenta
acabou sendo batizada de fresa - que é a
palavra para se designar morango na
França e em alguns países de língua
espanhola".

Fresamento
 Fresa: exemplos

Fresa caracol, ferramenta utilizada no Fresa de Faceamento

processo Renânia.

Fresa Abacaxi Fresa de Topo.

Fresa módulo

Fresamento
 Introdução: Processo de Fresamento
Definições:
O movimento de avanço é geralmente feito pela peça, que está fixada à mesa
da máquina.

Movimento
de Corte

Movimento de avanço

Fresamento
Introdução: Processo de Fresamento
•Os tipos de fresadoras são definidos de
acordo a disposição do cabeçote em relação
a mesa da máquina, podendo ser definida
como:

Horizontal Vertical Universal

Fresamento
 Fresadora Horizontal
A fresadora horizontal tem o
seu eixo- árvore paralelo a
mesa da máquina.

Fresamento
 Introdução: Processo de
Fresamento
•Ferramenta fixa no cabeçote e peça se movimenta nos
eixos X ,Y eZ;
Z

Y X

Fresadora Horizontal
São as máquinas que
realizam a operação de
fresamento tangencial.

Fresamento
•Ferramenta fixa no cabeçote e peça se movimenta nos
eixos X ,Y eZ;

Y X
Fresadora Horizontal

Fresamento
Fresadora Vertical
São as máquinas que
realizam a operação de
fresamento frontal.

Fresamento
 Tipos de Fresadoras

A fresadora vertical tem o seu eixo-árvore

perpendicular a mesa da máquina.

Fresamento
•Ferramenta fixa no cabeçote e peça se
movimenta nos eixos X ,Y e Z;

Y X
Fresadora Vertical

Fresamento
•Ferramenta fixa no cabeçote e peça se
movimenta nos eixos X ,Y e Z;

X
Y
Fresadora Vertical
Fresamento
 •Fresadora com cabeçote Horizontal e
Vertical movimenta nos eixos X ,Y e Z;

Fresadora Universal
Cabeçote Vertical

Cabeçote Horizontal
Z

Y X

Fresamento
 Tipos de
Fresadoras
Universal

Cabeçote Vertical

Z
Cabeçote Horizontal
Y X

Fresamento
 Tipos de
Fresadoras

Um montante Dois montantes

(frontal) (tangencial)

Fresamento
 Tipos de
Fresadoras

Dois cabeçotes
(frontal)

Fresamento
 Tipos de
Fresadoras

Y X

Ferramenteira

Fresamento
 Máquinas
CNC

Centro de Usinagem Multi-tarefa FILME

Fresamento
 Máquinas
CNC

X
Y
Z
Z B

X
Y
Centro de Usinagem Centro de Usinagem
Vertical Horizontal

Fresamento
 Máquinas
CNC

X
Y
Z

Centro de Usinagem
Horizontal

Fresamento
Troca de Ferramenta em Máquinas CNC
Centros de Usinagem

Carrossel

Fresamento
 Máquinas CNC

Centro de Usinagem com transportadora de cavaco

Fresamento
 Tipos de Fresadoras (Especiais)

Copiadora

Fresamento
Tipos de Fresadoras
(Especiais)
Fellows

fresa

engrenagem

Fresamento
 Características do Processo
•Velocidade de corte constante, exceto em fresas de ponta
esférica

Fresa de topo reta Fresa de ponta esférica

R
ap
ap
D1
D2

D1
 Movimentos de Corte no Fresamento
(a) Fresamento Tangencial: eixo de rotação da
ferramenta é paralelo a superfície da peça
(b) Fresamento Frontal: eixo de rotação da ferramenta é
perpendicular a superfície da peça

Fresamento Tangencial Fresamento Frontal

 Movimentos de Corte no Fresamento Tangencial

 O eixo da fresa está disposto paralelamente à

superfície da peça .
 Arestas de corte colocadas na periferia da parte
cilíndrica.

Movimento
de corte
ae

Direção do
fz avanço

Fresamento tangencial

Fresamento
 Movimentos de Corte no Fresamento
Frontal
 O eixo da fresa é perpendicular à superfície de trabalho.
Direção do corte

Ferramenta
ap

fz Peça

Direção do avanço

Fresamento frontal

Fresamento
Movimento de Corte: tipos

Concordante

Discordante

Fresamento
 Fresamento Tangencial

Vantagens do corte discordante:

A operação da aresta de corte não depende das características da

superfície da peça sendo usinada.
Crosta endurecida ou contaminações na superfície não prejudicam a
vida da ferramenta.
O corte é suave, desde que as arestas estejam bem afiadas.

Fresamento
 Fresamento Tangencial
Desvantagens do corte discordante:

A ferramenta tem a tendência de vibrar.

A peça é puxada para cima o que obriga a ter uma
fixação adequada.
Desgaste mais rápido que no fresamento concordante.

Fresamento
Sistemas de fusos com esferas recirculantes

Fresamento
 Fresamento Tangencial
Vantagens do corte concordante:

Dispositivos de fixação simples e econômicos (força de

corte para baixo)
Melhor acabamento da peça (disposição dos cavacos)
Menor desgaste da ferramenta (corte em hmax)
Menor potência de corte.

Fresamento
 Fresamento Tangencial
Desvantagens do corte concordante:

Forças de impacto na entrada da ferramenta na peça.

Dificuldade de usinar peças trabalhadas a quente,
forjadas e fundidas (superfície dura).

Fresamento
Operações de Fresamento

Fresamento
Operações de Fresamento

Fresamento
 Operações de
Fresamento

Faceamento geral

Faceamento de alumínio

Faceamento com altos

avanços

Fresamento
 Operações de
Fresamento

Fresamento de cantos
a 90° profundos

Faceamento de cantos Fresamento de cantos a 90°

a 90°
Fresamento
 Operações de Fresamento

Fresamento de perfis
(acabamento/semi)

Faceamento de perfis Fresamento de perfis

(acabamento) (desbaste/semi)

Fresamento
 Operações de Fresamento

Canais frontais

Roscas externas

Canais tangenciais

Roscas internas

Fresamento
 EXEMPLOS DE
APLICAÇÃO DE
ALGUMAS OPERAÇÕES
DE FRESAMENTO

Fresamento
 Canal
Canal

Contorno curvo Contorno reto

Fresamento
 Cavidade esférica
Furo interpolado

Cavidade Cavidade

Fresamento
 Faceamento
Corte de Engrenagens

Usinagem de Virabrequim Usinagem de Splines

Fresamento
FERRAMENTARIA

Fresamento
 Fixação da Peça na
Fresadora

Grampos
Base Magnética

Macacos
Excêntrico
Fresamento
Fixação da Peça na Fresadora

Grampos,
Prisioneiros,
Porcas sextavadas,
Porcas escalonadas,

Fresamento
 Fixação da Peça na
Fresadora

Morsa giratória
Morsa angular

Morsa pneumática Morsa de precisão

Fresamento
 Fixação da Peça na Fresadora
Cabeçote divisor
Contra Ponta

Tem a função de produzir giros na

peça para se obter divisões desejadas.

Fresamento
Fixação da Peça na Fresadora

Mesa divisora

Cabeçote divisor

Cabeçote divisor

Fresamento
Fixação da Peça na Centros
de Usinagem

Fresamento
 Fixação da Peça na
Fresadora
Filme

Direto sobre a Mesa Suspensa

Desejável Não desejável

Fresamento
Tipos de Fresadoras (Especiais)

Renânia

Fresamento
Ferramentas para Operação
de Fresamento

 Forma e Geometria das Ferramentas

 Material da ferramenta
 Ângulos Principais
 Fixação das Ferramentas
 Condições de Corte

Fresamento
 Fresa

É a ferramenta de
trabalho multicortante
que realiza o corte do
material da peça.

Fresamento
 Geometria da Ferramenta
Partes constituintes da ferramenta

 Superfície de saída

1ª. Superfície de folga principal Aresta principal

2ª. Superfície de folga principal
Aresta secundária
Superfície de folga primário
Aresta secundária
Superfície de folga secundário

Fresamento
 Ângulo de Saída
As fresas apresenta dois ângulos de Saída: Radial e Axial Determinam:
Agudez da aresta de corte
Direção do escoamento do cavaco

Ângulo de Saída Radial

Ângulo de Saída Axial

Fresamento
 Ângulo de Saída
Arestas de corte altamente agudas mas com baixa resistência

Ângulo de Saída Ângulo de Saída

Radial Positivo + Axial Positivo +
Obs.:Deve-se observar que nesse caso a potência de corte pode ser menor no corte concordante
desde que a máquina não apresente folga no sistema de deslocamento com porca e parafuso.

Fresamento
 Ângulo de Saída

Ângulo de Saída
Ângulo de Saída
Axial Negativo
Radial Negativo -
-
Aresta de corte Altamente resistente, mas dificulta o corte

Fresamento
 Ângulo de Saída
Aresta aguda e boa evacuação de cavacos

Ângulo de Saída Ângulo de Saída

Radial Negativo - Axial Positivo +

Fresamento
Tipos de Fresas

Fresamento
 Fresas
Tangenciais

Fresamento
Tipos de Fresas - Tangenciais

Fresas Tangenciais ou Periféricas

Fresamento
 Tipos de Fresas - Tangenciais

Fresas de Angulares

São utilizadas para usinagem de perfis em ângulos, como rasgos

prismáticos e encaixes do tipo rabo de andorinha.

Fresamento
 Tipos de Fresas - Tangenciais
Fresas de Perfil Constante

São utilizadas para

abrir canais,
superfícies
côncavas e
convexas ou gerar
engrenagens .

Fresamento
 Número de Arestas Ativas

Passo fino Passo largo Passo médio

+ potência (acúmulo cavaco) + vibração Primeira escolha
Danos na peça (acabamento) Acabamento ruim Materiais de dureza
Danos na ferramenta (quebra) intermediária
Imprecisão dimensional (peça)
Materiais de cavaco curto: Desgaste da ferramenta
frágeis, Fofo, etc.
Materiais de cavaco longo:
dúcteis, alumínio, etc.
Fresamento
 Tipos de Dentes de Fresa

Detalonados ou Insertos
Perfil Constante

Fresamento
 Tipos de Fresas
Fresas Frontais ou de Topo
D2 D2

D1 = Diâmetro de corte
D2 = Diâmetro da haste
L1
L1
H = Ângulo da hélice

L3
L1 = Comprimento total
R = Raio da aresta
L 3 L2
L2 = Comprimento do corpo
R
L3 = Comprimento de corte
H D1
D1
H
Fresas de topo Fresas de Topo
Intercambiáveis Metal duro inteiriço e HSS

Fresamento
Fresas Frontais

Fresamento
 Fresas Frontais
Pastilha de MD

Corpo de Aço Carbono

Fresamento
Tipos de Fresas
Fresas Frontais de Topo

Fresamento
Fresas Frontais ou
de Topo

Fresamento
 Fresas Frontais
Fresas de Topo

São utilizadas na
construção cavidades tais
como: rasgos de chavetas,
rasgos em T e cavidades
em moldes.

Fresamento
 Outros Tipos de Fresas
Fresas de Woodruff
Usadas para rasgos T e rasgos de chaveta

Fresamento
Outros Tipos de Fresas

Fresamento
 Outros Tipos de Fresas
Micro Fresas Frontais ou de Topo - Dimensões
MicroFresas –
Dimensões < 1mm

Fresamento
 Partes de uma
Fresa
Fixa fresa no cone
porta fresa
Transfere a
rotação do eixo
árvore para
Bolsão de cavaco
ferramenta

Transfere a
rotação do eixo
árvore para
Fixa fresa no cone ferramenta
porta fresa

Fresamento
Partes de uma
Fresa

Fresamento
 APARELHO DE
MONTAGEM

O ponto de ajuste do inserto

é a aresta de corte, portanto
a precisão de batimento é
alta.

Montagem e ajuste das pastilhas no corpo da fresa

Fresamento
 APARELHO DE
MONTAGEM

Montagem e ajuste das pastilhas no

corpo da fresa
Fresamento
Fixação das Ferramentas:
Mandris e
Adaptadores
Tipos Básicos de Mandris:
• Jacobs
• Porta-pinça
• Porta-Ferramenta

Mandril
Jabobs

Fresamento
Fixação das Ferramentas:
Mandris e
Adaptadores
Mandril Porta-Pinça

Fresamento
Fixação das Ferramentas:
Mandris e Adaptadores

Mandril Porta-Ferramenta

Fresamento
 Fixações para Fresas de Facear

Fixação tipo Shell mill Aparafusada direto na face

do fuso (Spindle)

Troca rápida com sistema “Ball Lock”

Fresamento
Fixação das Ferramentas:
Mandris e
Adaptadores

Mandril Porta-Barra

Fresamento
 Fixação das Ferramentas:
Mandris e
Adaptadores
Eixo Porta Fresa - Usado para fixar a fresa no eixo-
árvore.

Fresamento
 Fixação das Ferramentas:
Mandris e Adaptadores
Fresa tipo Disco
( corte ou fenda)

Fresa tipo Disco

( corte ajustável )
Mandril ou adaptador

Mandril

Adaptador

Fresa tipo disco

Chaveta de
arraste

Fresamento
Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores

Anéis Separadores
Bucha que serve para pressionar e fixar a
fresa ao longo do eixo cilíndrico.

Fresamento
Fixação das Ferramentas: Mandris e
Adaptadores

Fresamento
 Fixação das Ferramentas:
Mandris e
Adaptadores

Mandril para fixação térmica

Mandril para fixação hidráulica

Fresamento
Fixação das Ferramentas:
Mandris e
Adaptadores

Mandril adaptador para ferramenta de haste cônica

Fresamento
 Fixação das Ferramentas:
Mandris e Adaptadores
Cone Morse

Bucha

Haste

Fresamento
 Parâmetros de
Corte
• Velocidade de Corte (vc)
• Avanço (f)
• Profundidade de usinagem (ap)

Fresamento
 Parâmetros de
Corte
Existem dois movimentos de corte:
• movimento primário de corte (rotação)
• movimento de avanço

Fresamento
 Definição de velocidade de corte (vc)

Velocidade de corte é o deslocamento da

ferramenta diante da peça ou a
velocidade tangencial instantânea
resultante da rotação da ferramenta em
torno da peça (m/min).

Fresamento
 Grandezas Fresamento Tangencial

ae = profundidade radial (mm)

ap = profundidade de usinagem (mm)
vc = velocidade de corte (m/min)
va = velocidade de avanço (mm/min)
n = rotação (rpm)
a = avanço (mm/rev)
az = avanço por dente (mm/dente)

vc 
 d n
1000 va  a  n  az  Z  n
a  az  Z
d = diâmetro da fresa; Z = número de dentes da fresa

Fresamento
 Grandezas Fresamento
Frontal
n Fresa

ap = b

ae = penetração de trabalho
Peça
ap = profundidade de usinagem

vf b = largura de corte

ae
vf = velocidade de avanço
n = rotação da fresa

Fresamento
 Calculando a velocidade de corte na fresagem
Exemplo:
Fórmula
Calcular a velocidade de corte para
 d n
vc  uma ferramenta de diâmetro de
1000 20 mm, a rotação (n) de 600 rpm

Onde: Vc =  x d x n
1000
Vc = velocidade de corte
  3,14 Vc = 3,14 x 20mm x 600 rpm
d = diâmetro da ferramenta(fresa) 1000
n = rotação (rpm)
Vc = 37680mm/min
Observação: 1000
A divisão por 1000, transforma a Vc = 37,68m/min
Vc de mm/min em m/min.
Fresamento
 Calculando o tempo de usinagem

Material: cobre

Exemplo:
Calcular o avanço (a) em mm/min e o tempo de corte (Tc), para dois
passes (i). Considerando ferramenta com 6 dentes (Z) e o avanço por
dente da fresa 0,2mm (az).

Fresamento
Calculando o tempo de usinagem

Material: cobre

Dados:
Z = 6 dentes
az = 0,2mm avanço por dente da fresa

Fresamento
 Calculando a velocidade de corte

Média dos
valores de Vc
Vc = 60 + 80 Vc = 70m/min
2

Fresamento
 Calculando a rotação (n) de corte na fresagem
Dados: Fórmula
Fórmula
Vc = 70m/min  d n
 d n vc 
vc  d = 100mm
1000
1000
70m/min = 3,14 x 100mm x n
Onde: 1000
Vc = velocidade de corte 70m/min = 314mm x n
  3,14 1000
d = diâmetro da ferramenta(fresa) 70m/min x 1000 = 314mm/min x n
n = rotação (rpm)
70000mm/min = 314mm/min x n
Observação: 70000mm/min = n
A divisão por 1000, transforma a 314mm
Vc de mm/min em m/min. n = 222,93 rpm
Fresamento
 Calculando o curso da ferramenta

L = 380mm + 20mm + 1mm

L = 401mm

Fresamento
 Calculando o avanço

Fórmula
Va = az x Z x n
Va = a x n
a = az x Z
Va = velocidade de avanço (mm/min)
Z = número de dentes da fresa
Calcular avanço (a) em mm/rev.
n = rotação (rpm)
a = az x Z
a = avanço (mm/rev)
a = 0,2mm x 6
az = avanço por dente (mm/dente)
a = 1,2mm/rev

Fresamento
 Calculando a velocidade de avanço

Fórmula
Va = az x Z x n
Va = a x n
a = az x Z
Va = velocidade de avanço (mm/min)
Z = número de dentes da fresa
Calcular velocidade de avanço (a) em mm/min.
n = rotação (rpm)
Va = a x n
a = avanço (mm/rev) Va = 1,2mm x 222,93 rpm
az = avanço por dente (mm/dente)
Va = 267,52mm/min

Fresamento
Calculando o tempo de corte (Tc)

Va

i = número de passes
Va = velocidade de avanço
Tc = Tempo de corte

Fresamento
 Calculando o tempo de corte (Tc)
Calcular o tempo de corte (Tc) em minutos.

Tc = L x i
Va
Va
Tc = 401mm x 2
267,52mm/min
i = número de passes
Va = velocidade de avanço Tc = 802mm
267,52mm/min
Tc = Tempo de corte

Dados: Tc = 2,99 minutos

L = 401mm
i = 2 passes de 3mm de profundidade
Va = 267,52mm/min
Fresamento
 Bibliografia Básica:
• CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica:
processos de fabricação e tratamento. 2. ed. São
Paulo: McGraw-Hill, 1986.
• GROOVER, Mikell P. Introdução aos processos de
fabricação. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

Processos de Fabricação II
 Bibliografia Complementar:
• FREIRE, J.M. Instrumentos e ferramentas
manuais: volume I. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Interciência, 1989.
• FERRARESI, D. Fundamentos da usinagem dos
metais. São Paulo: Bluncher, 1970.
• GROOVER, M. P. Introdução aos processos de
fabricação. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

Processos de Fabricação II
 Bibliografia Complementar:
• MACHADO, A. R.; ABRÃO, A. M.; COELHO, R. T. et
al. Teoria da usinagem dos materiais. 3ª ed. São
Paulo: Bluncher.
• OBERG, E.; JONES, F.; HORTON, H. Manual
universal da técnica mecânica: tomo III. New York,
Hemus, 2004.

Processos de Fabricação II