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Avaliação psiquiátrica: DIL122174

Paciente: Christopher Jacques Stivalet (CJS)


Cargo: Agente de Campo
Divisão: DIL
Avaliador(a): Dra. Gabrielle Duschamps (DGD)

*****Início da transcrição da gravação*****

DGD: Agente Stivalet, a partir desse momento começaremos a nossa entrevista e avaliação, tudo bem?
Escrevente: Som do gravador AKAI, ativo número 55698741LIV ligando.
CJS: Ok, Dra.
DGD: Certo, que tal começar contando um pouco da sua vida antes da DIL?
CJS: Ok, sou o caçula de três irmãos, nascido aqui em Liviera no distrito (sem nome), crescemos
como crianças normais, frequentávamos a igreja todos os domingos; meu pai criou a nós três quando
minha mãe decidiu tentar a vida na América como atriz, mas nunca mais ouvimos falar dela. Me
formei aos 21 anos pela UNILIV em Criminalística e Investigação Forense, sei lá Dra. é isso, ‘que’
mais quer saber?
DGD: Você se casou não foi, logo após se formar? O nome dela era, deixe-me ver, Irina Facault.
CJS: Stivalet, esse nome era de solteira.
DGD: Certo, desculpe, vou corrigir. Fale-me mais sobre isso.
CJS: Conheci Irina nos tempos de ensino pré universitário, ela era inteligente e estava pronta e eu era
só um cara perdido sem saber para onde ir. Durante a faculdade nos casamos e tivemos um filho*,
entrei para a DIL como agente júnior e fui evoluindo até agente oficial sênior, até que, bem até o
ocorrido.
DGD: Agente, devo lembrar que o senhor está aqui para uma avaliação médica e o sigilo é
resguardado, mas não posso liberá-lo ao trabalho se não cooperar.
CJS: Ok, até que aqueles marginais a mataram e machucaram os dois, filmaram e e me fizeram
assistir, era isso que quer que eu diga? (individuo alterado).
DGD: Preciso de mais detalhes.
CJS: Não posso acreditar nisso. Era domingo a noite, estava começando a nevar e estavam todos em
casa, eu tinha saído dizendo que faria hora extra, mas fui me encontrar com a Amanda**, transamos
num motel de beira de estrada, eu e ela discutimos porque ela queria continuar e eu estava arrependido
de trair minha esposa e queria parar. Ela ameaçou contar e eu fui embora, quando cheguei em casa só
estava o vídeo no aparelho de DVD com um bilhete dizendo “Play”. Quando assisti, reconheci um dos
marginais e fui atrás dele pra tentar descobrir quem eram os outros. Ele era um ‘pé rapado’ ladrão de
loja de conveniências, queria saber que símbolo era aquele da jaqueta, não conseguia enxergar direito
pela qualidade do vídeo. Quando o encontrei comecei a bater nele, mas ele ria e dei 6 tiros da minha
pistola na direção dele, mas não sei dizer se acertou e mais rápido que pude ver ele me acertou,
consegui acertar então 4 tiros e foi quando a Sentinela chegou e me levou, mas não vi para onde ele foi
porque tinha sumido.
DGD: O agente sabe que ninguém pode fazer isso não é, digo se mover rapidamente e receber quatro
projetéis e sumir.
CJS: Sim, eu sei ***
DGD: No seu relatório o senhor cita, um “revolver abençoado pelo diabo”, contou sobre um homem
no metrô, pode explicar melhor?
CJS: Esqueça estava sob antidepressivos.
DGD: Quero a versão do relatório.
CJS: Certo, vamos lá. Após alguns dias de afastamento, estava no metrô voltando para casa, quando
um senhor grisalho sentou ao meu lado, a principio não notei, ele puxou papo sobre algum assunto que
não prestei atenção, depois me chamou pelo nome todo, achei que estava com o distintivo exposto e
então me lembrei que estava recolhido com o capitão. Ele me olhou e disse que sabia de tudo que me
aconteceu e que ele poderia me dar minha vingança, abriu a maleta e mostrou um revolver antigo (um
Colt Paterson 1835 trabalhado a ouro)****, com 100 balas que não poderiam ser rastreadas, eu dei
risada e ele disse que, quando as balas acabassem ele voltaria para buscar minha alma, de inicio não
acreditei e olhei pelo vidro, quando olhei pra ele de volta já tinha sumido, mas a maleta estava lá.
Fiquei com a arma e decidi caçar novamente aquele vagabundo, quando atirei nele, ficou um rombo
fumegante e ele caiu duro.
DGD: Certo, o senhor entende hoje que isso pode ter sido fruto da mistura dos antidepressivos com
distúrbio da fantasia pós traumática não é?
CJS: Sim Dra., eu entendo isso hoje. ***
DGD: Ótimo, vou te liberar para retorno a campo, mas deverá voltar em 90 dias.
CJS: Obrigado Dra.
*****Fim da transcrição da gravação*****

*Avaliação*
O paciente possuía uma vida normal e um relação difícil com os irmãos residentes no país. Sua esposa
era doutora em ciências avançadas na universidade de Liviera e foi brutalmente morta com o filho em
um ataque de uma gangue local. O membro baleado citado pelo agente era William Scaps, morto com
tiro de uma arma calibre 32, no coração.
Atualmente o mesmo está trabalhando em campo e a informação recebida é que está estável.
Reduzimos o prozac de 50mg para 20mg, porém recomendado a participação de grupo de apoio ás
terças e quintas no CRL (Centro de Reabilitação de Liviera).
Notas
*: Andrew Stivalet, 8 anos, morte por traumas diversos
**: Amanda Schwatz, 22 anos, desaparecida, o agente que fora considerado suspeito foi descartado
por falta de provas.
***: Paciente parece não acreditar na afirmação
****: Arma desaparecida após apreensão.

*Extra*

Drive: Redençaõ/Vingança
Christopher se sente profundamente arrependido, tanto por ter traído sua esposa e não estar com
ela quando mais precisou. Sente-se arrependido porque também invocava entidades obscuras em sua
mente quando recebeu a arma de presente e sabe que seja lá que terrores a noite esconde, parece que
muitas vezes armas comuns não funcionam, ao contrário desse revolver que se mostrou extremamente
eficaz, mas ele evitará a todo custo usar. Sua motivação vem da necessidade de caçar esse grupo sem
nome e ao mesmo tempo, libertar o mundo desse tipo de ‘monstro’, ele precisa disso mais por si
mesmo que pelos outros.
Creed: Inquisitivo/Marcial
Christopher conseguiu a simpatia de um velho policial que trabalha com arquivos da corporação
e fornece informações e alguns momentos acessos a banco de dados, muitas dessas informações não
foram digitalizadas. O velho policial parece acreditar nas histórias de Christopher, ou seria apenas
compaixão?
Edge: Artifact, Library
O artefato trata-se de uma Colt Paterson 1835 com detalhes em ouro e a Library, são os acessos que
possui aos arquivos da DIL, muitos deles no porão 147.

Colt Paterson 1835

Christopher Jacques Stivalet

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