A teoria do campo cristalino explica as propriedades dos complexos de metais de transição ao considerar a influência do campo elétrico criado pelos ligantes no metal. A teoria do campo ligante refina esse modelo ao levar em conta o caráter covalente da ligação. A teoria do campo ligante utiliza um tratamento de orbital molecular e considera como as interações π entre ligantes e metal afetam as propriedades dos complexos. A teoria do campo cristalino explica a série espectroquímica ao tratar a interação entre os orbitais
A teoria do campo cristalino explica as propriedades dos complexos de metais de transição ao considerar a influência do campo elétrico criado pelos ligantes no metal. A teoria do campo ligante refina esse modelo ao levar em conta o caráter covalente da ligação. A teoria do campo ligante utiliza um tratamento de orbital molecular e considera como as interações π entre ligantes e metal afetam as propriedades dos complexos. A teoria do campo cristalino explica a série espectroquímica ao tratar a interação entre os orbitais
A teoria do campo cristalino explica as propriedades dos complexos de metais de transição ao considerar a influência do campo elétrico criado pelos ligantes no metal. A teoria do campo ligante refina esse modelo ao levar em conta o caráter covalente da ligação. A teoria do campo ligante utiliza um tratamento de orbital molecular e considera como as interações π entre ligantes e metal afetam as propriedades dos complexos. A teoria do campo cristalino explica a série espectroquímica ao tratar a interação entre os orbitais
1- Quais as principais contribuições da TCL para explicar a ligação química
dos compostos de coordenação?
A teoria do campo cristalino foi notável, e incrivelmente bem-sucedida, na
explicação das propriedades dos complexos de metais de transição. Neste capítulo e no seguinte, a maioria das nossas explicações do comportamento dos complexos de metais de transição será baseada na TCC. Não obstante, é claro que há um componente de ligação covalente entre ligante e metal. Para refinar a teoria do campo cristalino levando em conta o caráter covalente, pode ser adicionada aos cálculos uma constante empírica (o parâmetro de Racah). Essa forma modificada da teoria do campo cristalino é conhecida como a teoria do campo ligante.
A teoria do campo ligante utiliza um tratamento de orbital molecular do complexo
que considera as interações entre os ligantes e o metal. A teoria do campo ligante é que ela nos possibilita considerar como uma ligação π entre os ligantes e o metal afeta a magnitude de Δ oct. Alguns ligantes doam ou aceitam elétrons por meio de uma ligação π. Essa interação ocorre entre os orbitais no ligante de simetria π e os orbitais t2g no metal. Se o ligante é capaz de doar densidade eletrônica para o metal, os ligantes devem ter orbitais preenchidos, e estes terão energia mais baixa que a dos orbitais t2g no metal. O orbital ligante vai interagir com o orbital t2g, e isto leva a uma diminuição no valor de Δoct.
2- Como a TCL explica a série espectroquímica?
A TCL consiste na aplicação da teoria do orbital molecular aos compostos de
coordenação, como fosse uma combinação de ideias da teoria do campo cristalino e da teoria do orbital molecular. A teoria tem subsídios para explicar a série espectroquímica pois ela explica a interação característica covalentes dos orbitais dos ligantes com os orbitais dos metais e as ligações do tipo pi.