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II. Ligação Química.

2.5 Teoria de Orbitais Moleculares (TOM)


 Sabe se que a TLV utiliza a sobreposição especial dos OA para
explicar, pelo menos quantitativamente, a estabilidade das ligações.
Fundamentando-se na hibridização explica a geometria molecular
prevista pelo modelo de RPECV.
 Contudo, existem algumas propriedades determinadas
experimentalmente que não são explicadas satisfatoriamente pela
TLV, como é o caso das propriedades magnéticas.
Exemplo: molécula de O2.
 A não explicação clarificada das propriedades magnéticas [considerado
diamagnética segundo a TLV enquanto paramagnética
experimentalmente, sugere uma deficiência fundamental na TLV.
 A teoria Mecânico- Quântica de Orbitais Moleculares (TOM) explica
satisfatoriamente muita das vezes as propriedades magnéticas e
outras das moléculas.
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2.5 Teoria de Orbitais Moleculares (TOM)


 A TOM descreve as ligações covalentes através de orbitais
moleculares (OM) que resultam da interação entre os orbitais atómicos
dos átomos envolvidos na ligação estão associadas à molécula como um
todo [CHANG, 2005].

Orbitais Moleculares Ligantes e Antiligantes

 Qdo dois AO de dois átomos interagem ocorre a formação de dois


OM, dos quais um é ligante (OML) – a qual acomoda os electrões de
ligação, apresenta menor energia e maior estabilidade dos que os AO
originais, e o outro é antiligante (OMAl) – a qual acomoda
electros que não participam na ligação, desestabilizam a
ligação, apresentam maior energia e menor estabilidade.
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Orbitais Moleculares Ligantes e Antiligantes
 A formação de OM ligantes corresponde a uma interferência
ondulatória construtiva, caracterizada pela maior amplitude da onda
e máxima densidade electrónica entre os dois núcleos análogos,
enquanto a formação de OM antiligante corresponde a uma
interferência destrutiva, caracterizada pela diminuição da amplitude
da onda e menor densidade electrónica entre os dois núcleos
análogos.
 As interações construtivas levam à formação de OM (sigma) s e (pi)
p ligantes enquanto as interacções destrutivas conduzem à formação
de OM (sigma) s* e (pi) p * antiligantes.

 Nos OM sigma (ligante ou antiligante) a densidade electrónica está


concentrada simetricamente em torno do eixo entre os dois núcleos
dos átomos envolvidos na ligação.
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Níveis de energia nos OM ligante e antiligante de Hidrogénios
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Níveis de energia nos OM ligante e antiligante de Hidrogénios
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2.5 Teoria de Orbitais Moleculares (TOM)

Ordem de Ligação:

•Definimos

•Ordem de ligação = 1 para uma ligação simples.


•Ordem de ligação = 2 para uma ligação dupla.
•Ordem de ligação = 3 para uma ligação tripla.
•São possíveis ordens de ligação fracionárias.

Para o H2
•Conseqüentemente, o H2 tem uma ligação simples
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Ordem de Ligação:

•Olhamos para moléculas diatômicas homonucleares (por exemplo


Li2, Be2, B2 etc.).
•Os OAs combinam-se de acordo com as seguintes regras:
•O número de OMs = número de OAs;
•Os OAs de energia similar se combinam;
•À medida que aumenta a superposição, diminui a energia do
OM;
•Pauli: cada OM tem no máximo dois electões;
•Hund: para orbitais degenerados, cada OM é inicialmente ocupado
por um eelectrão.
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Configurações electrónicas para B2 até Ne2
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