Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Refúgio
M.S. Mendes
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
SUMÁRIO
Prólogo
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Prólogo
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Um dia...
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Capítulo Um
Seis Anos Depois - Janeiro
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
dizer que agora vai tudo ficar bem. Mas não vai,
Karen! Nunca vai! ─ com a voz alterada, ela
proferiu a resposta e saiu, deixando Karen a
observá-la, sem ter coragem de tomar qualquer
atitude.
Amália se compadecia, principalmente, da
mais velha. Algo lhe dizia que, apesar de Anne ter
mostrado machucados e um comportamento
rebelde de quem tinha sofrido bastante, era Karen
quem possuía o coração mais despedaçado. E ela
queria descobrir o motivo.
As lágrimas que começaram a cair daqueles
belos olhos verdes eram mais do que prova de que
ela estava certa. Era de partir o coração ver o choro
daquela moça se tornar um pranto compulsivo,
enquanto abraçava os joelhos e escondia o rosto
entre eles.
— Dona Amália, que vergonha!
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Capítulo Dois
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
pessoa.
─ Tem algum quarto disponível por aqui?
─ Temos alguns, sim. Alguma preferência
de vista ou número? ─ Sérgio perguntou, enquanto
começava a caminhar na direção da mesa da
recepção e ligava o computador.
─ Preferência de número? ─ estranhou.
─ Bem, o senhor não sabe o tipo de pessoas
que aparecem por aqui com essa história de
numerologia e feng shui. Nunca se sabe.
─ Não, não. Nada disso, quero apenas um
quarto confortável.
─ Temos dois tipos de acomodação.
Quartos que são projetados como
miniapartamentos, com dois quartos, saleta e...
─ Quero um mais simples, por favor —
interrompeu.
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
***
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Capítulo Três
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
aconchegante.
Aquele era um belo lugar para se ficar,
enquanto tentava se curar de uma tristeza. As flores
exalavam um aroma agradável, havia um simpático
banquinho de madeira sob uma árvore que
proporcionava uma sombra fresca, e, ainda por
cima, conseguia ouvir uma música que vinha de
dentro da pousada, que costumava tocar na
recepção para os hóspedes que chegavam e para os
que apenas passavam por ali. O ambiente perfeito.
Satisfeita, sentou-se e aproveitou sua
solidão. Em certos momentos, tinha que admitir
que ter apenas sua própria companhia era algo
abençoado, especialmente quando se sentia tão
confusa.
Em poucos minutos já estava envolvida na
história da governanta que se apaixona por seu
patrão, suspirando por aquele belo romance, escrito
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
conversar.
— Mas eu não estou a fim. Aliás, não tenho
paciência para garotinhos da sua idade. Não sou
para o seu bico, ok? — E ao falar aquilo, Anne
tentou ser o mais teatral possível ao sair da mesa e,
consequentemente, do salão. Não havia nada que
lhe interessasse naquela festa e não queria se tornar
a musa inspiradora de nenhum moleque que mal
devia saber beijar.
Bem, não que ela soubesse também. Na
verdade, Anne jamais beijara ou tocara em um
menino de forma mais apaixonada. Ela costumava
ser da turma deles no orfanato, mas apenas para
jogar bola e soltar pipa, já que odiava bonecas.
Bonecas a faziam se lembrar de Karen, que sempre
encontrava um tempo para brincar com a irmã
quando mais novas. E por lidar com eles de igual
para igual, era assim que eles a enxergavam
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
perturbadora e divertida.
─ Ora, querida, eu não sei nada sobre você,
sei algumas poucas coisas da vida. E isso me basta.
Ousada, Amália depositou um beijo na testa
de Anne e a deixou sozinha, como ela tanto
afirmara que queria ficar.
Só que as palavras daquela senhorinha tão
sábia ficaram pulsando dentro da mente de Anne,
mexendo com as emoções da menina. Ela não
queria chorar. Não queria se fragilizar. Mas parecia
inevitável. A solução, então, foi levantar-se e fugir.
Queria ir o mais longe possível. Longe de Amália e
seus conselhos, longe de Karen e seu carinho, longe
daquele lugar que começava a lhe despertar
sentimentos tão contraditórios.
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Capítulo Quatro
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
estava vazio.
— Você falou com ela, vó? — Amália
assentiu, preocupada. — Sobre o quê?
— Eu tentei lhe dar alguns conselhos.
Acreditei que conseguiria fazê-la pensar um pouco
melhor, ainda mais que ela pareceu me ouvir... —
Suspirou, levando a mão à cabeça. — Ah, querida,
espero que não tenha estragado ainda mais as
coisas.
Karen colocou a mão no ombro da mulher
mais velha.
— Não, D. Amália... a senhora teve boa
intenção. Tenho certeza que Anne faria isso com ou
sem esta conversa. Vou dar mais uma olhada na
pousada.
Ela já ia se afastando dos dois, mas Sérgio a
segurou pelo braço.
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
única explicação.
— Você está bem? — sua voz rouca e
misteriosa indagou.
— Sim, estou — ela afirmou com
veemência, mas ele não a soltou. — Já disse que
estou bem, não precisa mais me segurar.
Como se fosse libertado de uma hipnose,
Marcos retirou o braço de sua cintura, mas não
deixando de ampará-la enquanto ela se estabilizava
sozinha.
— Você parecia um pouco transtornada e
com pressa...
Karen não achava que devia satisfações a
ele, e também pensava que quanto menos ele
soubesse, melhor. Contudo, quem sabe ele não
poderia ter visto Anne?
— Estou procurando minha irmã, você a
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
viu?
— Não, não a vi.
Assim que ele respondeu, Karen demonstrou
um imenso desapontamento, enquanto seus olhos
deixavam transparecer todo o seu cansaço.
Maldição! Marcos não deveria estar se deixando
aproximar tanto, mas era quase impossível — por
mais duro que fosse seu coração — não se
sensibilizar com aquele rosto incrivelmente bonito,
tão desesperado e expressando tanta dor. Então,
mesmo contra a vontade de sua razão, deixou a
emoção proferir a próxima frase:
— Se quiser posso ajudá-la. Conheço
Vilamares há muito tempo...
Karen mordeu o lábio inferior, tentando
abrandar seu nervosismo. Ela precisava admitir que
uma ajuda viria bem a calhar, já que não fazia ideia
de por onde deveria começar sua busca, entretanto,
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
embora.
— Que nada. A garotinha é bonitinha, e a
irmã mais ainda. — Um outro homem falou e
partiu para cima de Karen, agarrando-a com força,
deixando-a apavorada.
Marcos poderia esperar um bom momento
para traçar uma estratégia, afinal, não sabia se os
caras estavam armados. Mas se estivessem, já
teriam mostrado, não é mesmo? Odiava o fato das
duas mulheres estarem sendo tocadas contra sua
vontade, e ele sabia que não poderia demorar a
ajudá-las, antes que acabassem sofrendo ainda mais
violência. Três contra um? Ele daria conta fácil.
Partindo para cima deles, Marcos ficou feliz
quando as duas mulheres foram soltas, e os homens
tentaram revidar. Contudo, ele lutou como um
demônio, e era muito bom nisso. Era bem maior do
que todos eles, tanto de altura quanto de músculos,
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
lembranças.
— Tudo bem. De qualquer forma, fique de
olho. Não estou dizendo que não é uma boa ideia
ser amiga dele, até porque eu não conheço o cara,
mas não custar ter um pé atrás.
— Eu sei disso.
Ambos sorriram, até que Sérgio levantou-se
e já foi se inclinando para pegar Karen no colo.
— Ah, Sérgio, não precisa se incomodar.
Eu posso andar — ela protestou, mas ele a ergueu
nos braços mesmo assim.
— Pode, mas não precisa, já que tem um
cara forte aqui para te carregar — ele brincou,
fazendo-a gargalhar.
— Assim eu me sinto como uma
exploradora — ela falou, mas ele já começava a
subir as escadas, com uma grande facilidade,
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Capítulo Cinco
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
de si.
***
olho nela.
— Fica tranquila. Eu a vigiei a manhã inteira.
Está na piscina. Ela parou para almoçar, mas voltou
logo em seguida. Parece feliz. Agora que eu subi,
minha avó vai me render em vigiá-la.
— Vocês são maravilhosos — Karen falou, um
pouco emocionada.
Sérgio colocou os pratos sobre a mesa, assim
como os talheres e copos. Depois espalhou as
embalagens, demonstrando que tinham omeletes,
panquecas, arroz e salada. Tudo parecia ótimo. Para
beber, suco de laranja.
— Espero que esteja com fome e que a comida
te agrade.
— Já agradou.
Serviram-se e começaram a comer, enquanto
engatavam uma conversa trivial, sobre a pousada, o
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Tauan.
— Acho que é um bom garoto — ele
comentou. — A família é rigorosa e exigente, e ele
não tem problemas em acompanhá-los. Só acho que
Anne pode encarar isso como algo careta. Hoje de
manhã conversei muito rápido com ela, tentei
arrancar alguma coisa de forma sutil, mas ela é
escorregadia.
— Eu bem sei disso — Karen revirou os olhos.
— Tentei entrar no assunto, mas ela desviou. A
única coisa que me disse é que não curte “esse
tipo” de pirralho. Acho que quis dizer que os
rapazes mais certinhos não fazem sua cabeça.
— Gostaria muito de saber que tipo de rapazes
a atraem — Karen falou com desdém e
preocupação.
— Provavelmente tipos como Marcos, que
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Capítulo Seis
maior.
Ambos ficaram em silêncio. Incapaz de
permanecer parado, Marcos começou a andar pelo
quarto até chegar à janela. O sol se apresentava em
toda a sua plenitude no céu azul, e o dia prometia
ser muito bonito.
— Você sabe que vai ter que voltar um dia,
não sabe? Não pode fugir para sempre.
Sim, ele sabia. Era uma porra de uma
maldição, mas ele sabia.
— Sei. Vou voltar, mas ainda não estou
pronto.
— Claro. Entendo. — Cléber respirou bem
fundo do outro lado da linha. — Enquanto isso,
tente se divertir. Sei que não é fácil, mas é a melhor
forma de começar a se curar. Deve ter um monte de
mulheres bonitas por aí, porque não sai com uma?
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
por você.
— Por mim? — ele gargalhou. — Karen,
pelo amor de Deus, espero que você não esteja
preocupada em atrapalhar alguma coisa entre mim
e ela, porque... — Marcos levou a mão à cabeça. —
Céus, eu não consigo nem cogitar a ideia. Ela é
uma menina. Eu sou um homem.
— É claro que eu não pensei nisso! —
Karen exclamou indignada. — Mas o fato de eu
sair com você certamente iria prejudicar o meu
relacionamento com ela. Com certeza Anne ficaria
muito chateada.
— É sério isso?
— Muito sério. — Karen fez uma pausa. —
Vamos combinar o seguinte? Não estou
descartando a ideia. Só me deixa conversar com ela
ou entender melhor o que ela sente. Anne passou
por muita coisa, e eu não quero magoá-la.
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Capítulo Sete
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
garoto.
— É, sim. De boa família. Só acho que
Anne pode partir o coração dele. O menino está
bem apaixonado.
— Como você sabe? — Karen indagou
sorrindo.
— Digamos que ele meio que me tem como
confidente.
Karen não pôde evitar uma gargalhada.
— Que gracinha. Espero que ela não o
magoe.
— Eu também. — Sem graça, por não saber
mais o que dizer, Sérgio coçou a nuca, sorriu e
decidiu que era melhor sair. — Bem, Karen, foi só
isso que eu vim dizer. Não quero atrapalhar o seu
descanso. Se precisar de alguma coisa, me liga.
Ela poderia dizer que não estava
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
aconteceu depois.
Claro que ele imaginava. E o fato de
imaginar o deixou com o corpo retesado, e seu
punho automaticamente se cerrou, enquanto ainda o
mantinha nas costas de Karen, apertando-a contra
si.
— Quantos anos você tinha?
— Quatorze.
Meu Deus! Quatorze anos! Era nada mais
do que uma menina. Não era de se admirar que ela
tivesse comentado sobre a paixonite de Anne por
ele, já que deveria ter uma péssima imagem de
adultos em relação a mocinhas muito jovens. O
homem que deveria tê-la protegido a feriu da forma
mais profunda.
— E durou por quanto tempo?
— Até os dezoito. Quando minha mãe
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
telefone.
Ele novamente a puxou para si, abraçando-
a. Era estranha aquela intimidade súbita que surgira
entre eles. Antes daquele momento mal a tinha
tocado, somente para carregá-la quando estivera
com o pé ferido, mas agora a tinha dentro de seus
braços, aconchegada e entregue. Mas Marcos sabia
que situações extremas aproximavam as pessoas. E
a verdade era que ele se sentia muito apegado a ela.
Não mentira quando dissera que se sentira
desnorteado ao vê-la desacordada, sem saber o
motivo. Jamais se sentira tão impotente, na
verdade. Só quando encontrara seu melhor amigo
morto. De overdose.
Além disso, um sentimento desesperador de
proteção o inundou. Porra, ele pouco a conhecia,
mas só de saber que ela não tinha ninguém que a
defendesse ou que a amparasse em um momento
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Capítulo Oito
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Anne hesitou.
— Já o quê? Me perdoou? Pois não parece!
Só me tratou com desprezo até agora. Só falou
comigo de forma grosseira. Estou fazendo tudo o
que posso! Tudo! Mas aquele desgraçado tem o seu
carinho. Eu, não.
— Karen... por favor — Anne também
chorava.
— O que você fez é imperdoável. Ao menos
para mim. Não vou te julgar, mas se eu souber que
deu detalhes para ele do local onde estamos, vamos
ter que ir embora, e eu sei que você não quer isso,
por mais que tente com todas as forças fingir que
não gosta daqui.
Depois de dizer isso, Karen afastou-se da
irmã e caminhou em direção à porta, pegando sua
bolsinha sobre a escrivaninha do quarto.
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
namorados.
Porém, embora a sensação fosse boa,
Marcos sabia que ela tinha entregado demais de si
mesma para ele. Contara seus segredos, então, nada
mais justo do que fazer o mesmo. Principalmente
porque eram confissões bem menos assustadoras,
embora lhe fizessem muito mal.
— Karen, eu preciso lhe contar algumas
coisas. Você abriu seu coração para mim, acho que
é minha vez de fazer o mesmo...
Ela não respondeu nada, apenas balançou a
cabeça, assentindo, esperando que ele desse o
primeiro passo. Marcos, por sua vez, puxou-a mais
para cima na praia, afastando-se do mar e
convidando-a a sentar-se na areia.
Quando ambos já estavam acomodados, ele
precisou de algum tempo observando o horizonte
antes de começar a falar. De início, as palavras
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Capítulo Nove
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
pouco de álcool.
Mas a verdade era que, enquanto saía do
banho, com uma toalha enrolada na cintura e os
cabelos pingando, era Karen que começava a
preocupá-lo.
Deus, ela nunca sequer fora beijada. Ele
fora o primeiro. Assim como sabia que seria o
primeiro, caso ela permitisse que chegassem mais
longe, ao menos em um nível consensual. Não era
mais virgem, mas jamais tivera um amante, apenas
um louco a agredi-la. Era uma responsabilidade
imensa, especialmente com uma mulher que fora
tão profundamente magoada. Ele não queria ser
mais motivo de tristeza em seu coração ferido.
Queria lembrar dela como estivera naquela praia,
durante o entardecer — linda, sensual, sorridente e
esperançosa. Era assim que ela deveria sempre
permanecer.
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
deixara lá.
Ainda era a moça simpática, que lhe
entregou tudo jurando que cuidara perfeitamente
dos pertences, mas, é claro, não deixou de
perguntar do check-out, algo que Marcos passara a
noite inteira pensando.
Não seria justo com Karen nem com ele
mesmo sair de fininho como um gatuno. Por mais
que não tivessem uma história juntos, ela não era
do tipo de garota que beijava um cara só por pura
atração. Não que Marcos fosse presunçoso ao ponto
de imaginar que havia sentimentos da parte dela —
não, ele não tinha tanta sorte assim —, mas queria
acreditar que ela o beijara porque ao menos gostava
dele. Havia um princípio de amizade ali. E ele
podia ser o que fosse, mas não abandonava seus
amigos.
— Não, eu vou ficar mais alguns dias. Tem
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
como cancelar?
— Claro. Será um prazer tê-lo conosco.
Sorriu em retorno à moça, colocou a
mochila nos ombros e o notebook de Karen sob o
braço, preparando-se para subir. Quando estava ao
pé da escada, encontrou Anne correndo
desesperada pelos degraus, com uma expressão de
choro. Isso logo o colocou em alerta.
A garota ia passar por ele direto, mas
Marcos segurou seu braço.
— Anne, o que foi? — ele indagou
desesperado.
— A Karen... ela desapareceu! Desde ontem
de tarde não a vejo. Estou preocupada... se
aconteceu alguma coisa...
— Anne... calma! — ele se inclinou, ainda
segurando-a, mantendo a voz calma. — A Karen
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Capítulo Dez
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
nome.
Por algum motivo, Karen não acreditava em
Anne. Porém, não queria sair de Vilamares como
uma louca sem ter a certeza. Ali estavam seguras.
Havia muitas pessoas ao redor delas duas que
podiam protegê-las.
— Tudo bem. Mas vamos precisar evitar
perambular pela cidade sozinhas, ok? Sempre que
quiser sair me avise para onde vai que vou te
acompanhar. Ou se quiser ir com o Tauan... ele
pode cuidar de você.
Anne corou. Karen decidiu, então, que era
hora de mudar o assunto. Não que fosse esquecer
aquele problema tão cedo, mas não queria ficar
mantendo Elias na vida delas por muito mais
tempo.
— E então... o que há entre vocês?
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
la.
— Marcos...
— Karen, eu... me desculpe... eu não
queria...
Mas o pedido de desculpas pareceu deixá-la
ainda pior. Lágrimas inundaram os olhos de Karen.
Não um choro copioso, mas algo mais discreto,
pungente.
— Ah, querida... não! Não chore! —
Marcos tomou o rosto de Karen nas mãos, tocando
seus lábios com delicadeza. — Por favor, me
desculpe. Eu sei... Eu sei que você não está pronta,
e eu juro que não queria forçar a barra. Eu só... não
consegui me controlar. Você é tão linda, tão
maravilhosa...
— Por favor, não se culpe. Eu quero você,
Marcos! Quero me libertar desse passado, desse
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
— Descobrir o quê?
— Que você é a mulher mais fascinante de
todas. E se o destino quis que nós nos
conhecêssemos aqui, neste lugar, eu não vou deixar
que nada nos atrapalhe. Se eu tiver que te esperar,
vou esperar...
O que ele estava querendo dizer com
aquilo? Será que tinha alguma pretensão de
prolongar aquele romance por mais do que apenas
as estadias dos dois em Vilamares? Sim, porque
aquele sonho precisava acabar em algum momento.
Karen precisava voltar para o Rio de Janeiro,
matricular Anne em um colégio e começar com sua
vida. Procurar um emprego, tentar a carreira de
escritora e tudo o mais. Eram muitos planos feitos
antes daquela viagem e nenhum deles incluía
Marcos, porque ela não sabia o que aconteceria dali
em diante. A partir do momento que voltasse para a
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Capítulo Onze
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
gente...
— Ah, relaxa, Karen! O Tauan já deve
estar descendo também. Vamos ficar no salão de
jogos, como combinamos. — Ao dizer isso, virou-
se para Marcos: — Posso levar o violão para
mostrar a ele o que aprendi? Prometo cuidar bem
dele.
— Pode, é claro.
— Obrigada. — Ao dizer isso, portanto, a
menina simplesmente saiu correndo, com o
instrumento na mão, indo em direção ao salão de
jogos, deixando o casal sozinho, afinal, a pousada
ainda estava praticamente vazia e não havia
ninguém na piscina.
Marcos poderia ter dado um tempo a Karen.
Poderia ficar hesitante em relação a ela, cauteloso
sobre qual o próximo passo a tomar, mas decidiu
que não queria ter aquele tipo de relacionamento
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
— Mas eu já terminei.
— Então retoque o batom ou qualquer coisa
assim. Deixe-o na expectativa. — Karen deu uma
piscadinha para a irmã, enquanto ambas
sussurravam para não serem ouvidas. Anne
balançou a cabeça, demonstrando que havia
compreendido a teoria da irmã, e correu para o
banheiro, para acatar a ideia.
Karen recebeu Tauan e o mandou entrar de
forma simpática. O menino também parecia
nervoso, o que ela achou uma gracinha. E quando
Anne finalmente surgiu, ele olhou para ela como se
fosse a garota mais linda do mundo. Bem, na
opinião de Karen ela era mesmo, mas era bom
saber que sua caçulinha era tão admirada. Ela
merecia depois de tudo pelo que tinha passado.
Os dois saíram de mãos dadas, quase sem
dizer nada, muito corados e tímidos.
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
novo?
Ela finalmente focou os olhos em Marcos.
— Me desculpa. Eu... — hesitou. — Não é
nada. Foi só um medo. Anne saiu com Tauan, e eu
meio que entrei em pânico, pensando na
possibilidade de Elias nos encontrar.
Marcos pegou a cadeira da escrivaninha e a
aproximou da poltrona, sentando-se de frente para
onde ela estava.
— Não fique assim, linda. Você mesma
disse que Anne afirmou que não falou onde vocês
estavam.
— Mas e se ele descobrir? — Depois de
dizer isso, Karen levou a mão ao rosto e balançou a
cabeça. — Desculpa se eu te assustei. Foi só uma
reação exagerada. Estou um pouco nervosa... —
confessou de forma completamente involuntária.
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Capítulo Doze
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
— É um fetiche?
— Com você, qualquer coisa me excita...
Dizendo isso, Marcos colocou-se sobre ela,
beijando-a lentamente e segurando seu seio em
concha, atiçando seu mamilo. Não foi preciso
muito para que ela se sentisse novamente pronta
para ele.
Percebendo isso, ele colocou um
preservativo e a penetrou outra vez, amando-a bem
lentamente, no ritmo de uma balada melodiosa e
romântica.
Daquela vez, diferente das outras, tudo foi
suave, até mesmo o orgasmo, embora tenha sido
tão incrível quanto os outros. Marcos sabia o jeito
certo de despertar seu corpo de todas as formas.
Depois de encontrarem coragem para se
levantarem, ela tomou um banho e voltou para seu
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
arregalados.
— Você vai mesmo deixar? Está falando
sério? — Karen conseguiu apenas assentir,
balançando a cabeça, porque Anne se jogou nos
braços dela, abraçando-a feliz e satisfeita. — Ah,
meu Deus! Eu vou ter que avisar a ele... Será que já
saíram?
Anne apressou-se em pegar o celular novo e
ligar para Tauan. Pelo que Karen pôde ouvir da
conversa, eles ainda não tinham partido, e a menina
pôde juntar-se a eles meia hora depois, com os
olhos mais brilhantes que Karen já tinha visto. A
irmã mais velha encheu-a de recomendações sobre
como se portar, e a mais jovem apenas saiu,
abraçando-a e beijando-a no rosto.
Karen viu-se sozinha, sem a possibilidade
de ir ver Marcos, então, decidiu que era a
oportunidade perfeita para dedicar-se ao seu livro.
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Capítulo Treze
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
tragédia.
— Eu também não sabia, mas ele procurou
por Anne. Acho que deu um celular para ela.
— Você quer que eu vá encontrá-la?
Olavo já estava aposentado há dois anos,
depois de levar um tiro na perna que deixou
sequelas, mas Karen sabia que ele a ajudaria sem
nem pensar duas vezes, no momento em que ela
precisasse. Sempre deixara claro que ela só
precisaria telefonar para que ele saísse de onde quer
que estava para acudi-la. Era um homem
maravilhoso.
Em meio a todas aquelas tempestades,
aquele gesto tão singelo, uma oferta tão sincera de
ajuda, fez Karen sorrir, mesmo que parecesse não
haver motivos para isso.
— Não precisa. O senhor já fez muito por
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
mim.
— Eu gostava muito da sua mãe, querida...
Você sabe disso. — Sim, Karen sabia. E suspeitava
que ele gostava dela de uma forma ainda mais
profunda do que costumava admitir, tanto que
nunca mais se casara novamente.
— Sei. Ela gostava do senhor também.
Um momento de silêncio se fez, e Karen o
ouviu fungar do outro lado da linha, o que sempre
partia seu coração e lhe fornecia provas suficientes
de que a hipótese de ele ter amado sua mãe era real.
— Olha, não importa o que você disse... eu
vou para Vilamares. Você sabe que eu moro perto.
Posso estar aí em quarenta minutos. Não vou te
deixar sozinha.
— Seu Olavo, eu não estou sozinha. Estou
com... alguém aqui na pousada. — Karen ousou
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
abrir um sorriso.
Olavo soltou uma risadinha.
— Ao menos uma notícia boa. Se esse cara
souber cuidar de você, já vai ganhar alguns pontos
comigo. Mas se magoá-la, vou ter prazer em usar
meu velho cassetete na cabeça dele.
Karen novamente riu.
— Pode deixar que te mantenho informado.
— Por favor, querida. Não me deixe sem
notícias. Vou alertar alguns velhos conhecidos
meus daí desta cidade para que tentem encontrá-lo.
— Obrigada.
— Boa noite, menina. Cuide-se.
Ambos desligaram o telefone, e Karen se
pegou sorrindo sozinha até que alguém se
aproximou. Ao erguer o rosto, deparou-se com
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Capítulo Quatorze
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
obrigado a te machucar.
Ela sentiu lágrimas arderem no canto de
seus olhos.
— Por que não me deixa em paz, Elias?
Agora que está solto, deveria tentar recomeçar sua
vida…
— Vida? — ele falou em um tom alterado.
— Você roubou a minha vida quando me colocou
na cadeia. E agora quer me manter afastado da
minha filha. Imagina o quanto eu estou puto por
causa de todas essas coisas… Então, ruivinha… eu
vou te comer, aproveitar desse corpinho bonito e te
matar depois. E se você gritar… BANG! Eu atiro.
— Você roubou a minha vida também,
Elias. Deveríamos estar quites — Karen falou com
a voz trêmula, demonstrando todo o medo que ele
lhe causava.
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
foi correspondido.
Serviu-se de uma cerveja ao chegar lá
embaixo e ficou parado diante da varanda, olhando
para a piscina. Mas, ainda assim, sentiu-se inquieto.
Encontrou Sérgio sozinho em um canto,
organizando algumas coisas, e foi na direção dele.
Não dava para dizer que eram amigos, mas Marcos
não poderia ser hipócrita e dizer que não ia com a
cara dele. Conhecia seu interesse por Karen,
percebera seus olhares para ela desde o principio,
mas o vira com uma mulher muito bonita naquela
noite e dera-se conta do quanto era apaixonado por
ela. E, fosse como fosse, Karen não era sua para ter
ciúme.
— Sozinho por aqui? — comentou ao se
aproximar, deixando Sérgio um pouco surpreso
com aquela abordagem. Nunca tinham parado para
conversar de forma amigável, não pareciam ter
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
ofegante.
— Marcos! Acabei de ir bater na sua
porta!!!
— Mas nós nos encontramos na escada. O
que aconteceu?
— Assim que eu subi, depois de te
encontrar, vi Karen... ela parecia aflita. Acho que
tem algo errado com ela... Ouvi a voz de um
homem em seu quarto... Por favor, vão ajudá-la!
Sergio pegou os braços da avó e deixou-a
sentada, pedindo que descansasse um pouco.
Marcos nem esperou pelo outro, pois foi
logo saindo correndo, na direção das escadas, para
ir ao quarto dela.
Subiu as escadas de dois em dois degraus e
logo se colocou à frente da porta do quarto de
Karen.
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
— Preciso enfrentar.
— Você é muito corajosa — ele disse,
beijando-a no topo da cabeça. — Sobre ir embora,
ainda vai pensar sobre isso? Ou vai ficar?
Karen afastou-se de Marcos e abriu um
sorriso desanimado.
— Vou ficar mais alguns dias. Mas não
muito mais. Preciso começar a procurar emprego.
— Por que não manda alguns currículos
daqui mesmo? Também posso ajudar de alguma
forma. Conheço muita gente.
— Não quero usar sua influência para isso.
— Não vai. Só quero ajudar. — Ele deu de
ombros.
— Tudo bem. Conversamos sobre isso
amanhã.
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Capítulo Quinze
ALGUNS DIAS DEPOIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
***
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
como se manifestar.
Apesar disso, esforçou-se ao máximo para
dizer alguma coisa e tirar a má impressão.
— Eu também estava com saudade... — Só
essas palavras, poder libertá-las, já fizeram seu
coração se derreter. — Oh, Marcos, eu senti muito
a sua falta.
E, provavelmente, algo em seus olhos deve
ter oferecido a resposta que ele tanto queria, porque
Marcos simplesmente a enlaçou pela cintura com
um braço firme e a puxou para si quase com
urgência, roubando-lhe um beijo que parecia dizer
muito mais do que qualquer outra palavra que
surgisse.
Marcos a segurava com força contra si,
como se temesse que ela pudesse fugir a qualquer
momento. Deus! Ele desejara tanto aquele beijo...
Por dias remoera a vontade de ir procurá-la,
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
FIM
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
[1]
Viagem de carro pela estrada.
[2]
Hotel California é uma música de sucesso dos anos 70,
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON