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TESTE SUMATIVO DE SOCIOLOGIA

Unidade 8

Teste N.° 1
GRUPO I

Para cada um dos itens que se seguem, transcreva para a sua folha de teste a letra da única opção
que permite obter uma afirmação correta.

1. Em qualquer sociedade existe uma estrutura hierarquizada de


(A)desigualdades sociais.
(B)movimentos sociais.
(C) agregados sociais.
(D)movimentos contraculturais.

2. A mobilidade social que se processa de um grupo social com uma posição superior para uma
inferior designa-se por mobilidade
(A)horizontal.
(B)intergeracional.
(C) ascendente.
(D)descendente.

3. As migrações são deslocações


(A)temporárias ou permanentes da população dentro do mesmo país.
(B)temporárias da população entre dois espaços geográficos.
(C) temporárias ou permanentes da população entre dois espaços geográficos.
(D)permanentes da população entre países diferentes.

4. Os imigrantes assumem uma estratégia de assimilação quando


(A)não se integram na cultura da sociedade de acolhimento e se afastam da sua cultura de origem.
(B)adotam a cultura dominante da sociedade de acolhimento, afastando-se da sua cultura de
origem.
(C) não se integram na cultura da sociedade de acolhimento, mantendo a sua identidade cultural
(D)adotam a cultura dominante da sociedade de acolhimento, mas mantêm a sua identidade
cultural.

5. Nas sociedades de origem, as principais consequências das migrações são


(A)envelhecimento da população e saída de remessas dos imigrantes.
(B)entrada de remessas dos emigrantes e desemprego.
(C) envelhecimento da população e entrada de remessas dos emigrantes.
(D)entrada de remessas dos imigrantes e envelhecimento da população.

6. Os conceitos de masculino e de feminino são


(A)construídos socialmente.
(B)identificados com a identidade biológica.
(C) herdados geneticamente.
(D)padronizados individualmente.
7. Os indivíduos aprendem os papéis sociais que a sociedade atribui ao masculino e ao feminino
através da
(A)herança genética.
(B)assimilação cultural.
(C) aculturação.
(D)socialização de género.

8. Os indivíduos estão numa situação de pobreza quando


(A)estão em situação de exclusão social.
(B)apenas podem satisfazer as necessidades básicas.
(C) estão acima do limiar do rendimento.
(D)não conseguem satisfazer as necessidades básicas.

9. O conceito de pobreza relativa


(A)integra a situação de pobreza no contexto social onde esta ocorre.
(B)parte do princípio de que existe um conjunto de recursos mínimos que garantem a
sobrevivência dos indivíduos.
(C) integra a situação de pobreza num padrão universal de necessidades básicas.
(D)parte do princípio de que as pessoas em situação de pobreza têm privações nas suas práticas
sociais.

10. A exclusão social


(A)representa sempre uma situação pobreza relativa.
(B)é um sinónimo de pobreza absoluta.
(C) representa sempre uma situação de múltiplas privações.
(D)é sempre originada pela falta de recursos económicos.

GRUPO II

1. Leia o texto e observe o gráfico seguinte:


«De país com taxas de desemprego comparativamente baixas no universo dos países europeus no
início de 2000, Portugal surge agora como um dos que apresenta para esse indicador valores mais
elevados. O fenómeno do desemprego é particularmente intenso junto das camadas mais jovens da
população. Com efeito, em 2000 o desemprego jovem estava abaixo dos 10% e a taxa de emprego
situava-se acima dos 40%, nos últimos anos estas percentagens invertem-se quase completamente,
atingindo os 37,7% de desemprego e os 23,6% na taxa de emprego. Trata-se de uma reconfiguração
que representa uma das consequências sociais mais vincadas da atual crise económico-financeira.
Evolução da taxa de emprego e desemprego, (15-24 anos), Portugal e UE27 (%)

O desemprego tende a ter uma incidência temporal bastante longa, pois mais de metade da
população desempregada em Portugal encontra-se nessa situação há mais de um ano. Apesar de a
incidência do desemprego ser superior nas camadas etárias mais jovens, o desemprego de longa
duração tende a aumentar com a idade.
Um outro aspeto que importa sublinhar é o aumento do desemprego desprotegido. A explicação
para o aumento deste tipo de desemprego deve ser procurada não só na análise das políticas
públicas de proteção no desemprego, mas sobretudo nas próprias dinâmicas do mercado de
trabalho, pois o desemprego jovem e de longa duração ajuda a compreender, pelo menos em parte,
a evolução crescente do desemprego desprotegido. No caso dos jovens, o acesso às prestações de
desemprego é dificultado pela incapacidade para se preencher os prazos de garantia necessários,
pois o aumento da precarização das relações laborais, que afeta sobretudo (mas não só) estes grupos
etários, tem-se traduzido em trajetos de emprego descontínuos e informais que impossibilitam,
muitas vezes, que os prazos de garantia de acesso ao subsídio de desemprego sejam cumpridos.
Quanto ao desemprego de longa duração, o efeito que exerce sobre a desproteção no desemprego
decorre da expiração do direito às prestações de desemprego.»
Carmo, Renato Miguel, Frederico Cantante, «Precariedade, desemprego e proteção social: caminhos para a desigualdade?»,
Observatório das Desigualdades, 2014 ISCTE-IUL, CIES-IUL. http://wp.me/p4h6tu-m3 (adaptado)

1.1 Elabore, a partir da leitura do texto e da observação do gráfico, um pequeno texto sobre o
desemprego em Portugal, tendo em conta os seguintes aspetos:
– os jovens e o desemprego;
– desemprego e desigualdades sociais.

1.2 Muitos jovens portugueses com níveis de escolaridade elevados têm emigrado.
Explicite, tendo em conta o texto, dois dos fatores que estão na origem da emigração dos
jovens portugueses.

GRUPO III

1. Leia o texto e observe o gráfico seguinte:


«As desigualdades de género, em múltiplos domínios, não desapareceram. Essas desigualdades
constituem tema de grande visibilidade pública nas sociedades industrializadas e do conhecimento,
sendo reconhecida a relativa exclusão das mulheres da esfera política, sobretudo ao nível da sua
presença nas instituições políticas representativas. Contudo, o maior distanciamento da política por
parte das mulheres não se deve a razões naturais ou biológicas, pois na sua origem estão processos
sociais.
Pertença associativa e ação coletiva na Europa, por sexo (%)

Fonte· Observatório das desigualdades, in http://observatorio-das-desigualdades.com/2014/02/01/desigualdades-de-genero-trabalho-e-acao-coletiva-na-


europa/ (adaptado)

Por exemplo, estudos e inquéritos sobre a ocupação do tempo mostram a sobrecarga de tarefas
que as mulheres acabam por desempenhar, seja a maternidade ou as atividades domésticas, e que
lhes deixam pouca disponibilidade para outras atividades. Estas são também limitações objetivas que
afastam as mulheres dos domínios da participação política.»
Observatório das desigualdades, in
http://observatorio-das-desigualdades.com/2014/02/01/desigualdades-de-genero-trabalho-e-acao-coletiva-na-europa/ (adaptado)

1.1 Distinga, com base no texto, sexo de género.


1.2 Justifique, tendo em conta o texto e gráfico, a persistência das desigualdades de género na
Europa.

GRUPO IV

1. Leia o texto e observe o quadro seguinte:


«O Eurostat estimava que, em 2012, 24.5% da população da UE28 vivia em agregados em situação
de pobreza e exclusão social, um decréscimo de 0.3 pontos percentuais face ao ano anterior. Entre
2011 e 2012 a parcela da população em risco de pobreza e exclusão social aumentou num terço dos
Estados-membros (Grécia, Chipre, Irlanda, Itália, Roménia, Hungria, Malta e Portugal), sendo que foi
em Portugal que se verificou o maior aumento (2.1pp) e na Lituânia onde houve uma maior
decréscimo (1.7pp). Este indicador é definido com a percentagem de população em, pelo menos,
uma das seguintes 3 condições:1) risco de pobreza, isto é, abaixo do limiar de pobreza; 2) numa
situação de privação material severa; 3) vivendo num agregado com uma muito baixa intensidade de
trabalho. Desagregando cada uma das situações que compõem o indicador, verificou-se que para
2012 e para a UE28 e Portugal:
Pessoas em risco de pobreza ou exclusão social por tipologia de riscos, 2011 e 2012

2011 2012
Ano de referência
UE 28 PT UE 28 PT

Percentagem do total da população em risco de pobreza ou


24,8 25,3 24,5 27,4
exclusão social (%)

Número de pessoas (1000 pessoas) 124,5 2,667 122,6 2,877

População em risco de pobreza (%) 16,9 17,9 16,7 18,7

População em situação de privação material severa (%) 9,9 8,6 9,6 10,9

População com idade inferior a 60 anos vivendo em agregados


10,5 10,1 10,7 12,2
com muito baixa intensidade de trabalho (%)

Continuam a ser as crianças o grupo mais vulnerável a situações de pobreza ou exclusão social. A
taxa de risco de pobreza ou exclusão social para as crianças desceu na UE28 em 2012, mas aumentou
em Portugal. Quanto à população idosa, a taxa de risco de pobreza e exclusão social diminuiu na
UE28 e em Portugal. Outro grupo vulnerável são as famílias monoparentais com filhos a cargo, as
pessoas solteiras e os agregados formados por dois adultos com três ou mais filhos dependentes.»
Indicadores sobre a Pobreza – Dados Europeus e Nacionais,
EAPN 2014 (adaptado)

1.1 Descreva, com base no texto e no quadro, relativamente ao «indicador de risco de pobreza ou
exclusão social», os seguintes aspetos:
– «indicador de risco de pobreza ou exclusão social» – definição;
– a evolução deste indicador em Portugal e na UE28 entre 2011 e 2012.
1.2 Identifique os grupos mais vulneráveis à pobreza referidos no texto.

FIM

Cotações
Grupo I 10 x 5 pontos = 50 pontos
1.1 =
Grupo II
1.2 =
1.1 =
Grupo III
1.2 =
1.1 =
Grupo IV
1.2 =

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