SEBENTA VIRTUAL
DATA: Fevereiro DISCIPLINA: Educação Visual e Plástica
PROFESSOR: Cátia Casquinha
TEMA: Elementos Visuais
Expressão do ponto
O ponto gerador de linha
A linha como representação de
formas
Potencialidades expressivas
CLASSE: 7.ª
Elementos Visuais
O Ponto
O ponto é uma das formas mais simples, mas nem por isso com menos
importância. Se olharmos para uma grande superfície vazia, logo que
coloquemos um ponto, o nosso olhar vai fixá-lo.
As formas pontuais podem apresentar diferentes qualidades expressivas que
derivam da sua dimensão, posição e organização no plano.
As qualidades que definem ou determinam o ponto enquanto elemento plástico
são: forma, dimensão e cor.
A variação dessas qualidades numa realização pictórica é infinita. O ponto
cumpre, assim, uma função plástica consoante a criatividade e expressão
pessoal de cada artista.
Pode afirmar-se que um ponto em movimento resulta numa linha.
A Linha
Uma linha pode comunicar muita coisa, dependendo da intenção com que é
feita.
A linha, sob o ponto de vista visual, inclui todo o conceito de movimento,
dinamismo e vida própria.
A diversidade das linhas depende do número de combinações realizadas.
O modo como se exprime a linha, a sua forma e espessura, livre ou geométrica,
provoca em nós sensações várias e percepções de espaço diferentes,
movimento, quietude, desequilíbrio…
A linha pode servir para definir a forma, pelo contorno. Mas pode também ter
valor plástico em si mesma, adquirindo diferentes expressões.
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 A Estrutura

A estrutura como esqueleto Todos os seres vivos ou objectos têm normalmente uma estrutura e um modo
de relacionar as partes com o todo, sempre igual, seja qual for a sua posição no
espaço.
A estrutura pode ser constituída por um ou vários e diferentes elementos.

A Forma

A representação da forma A forma visual de algo é a sua aparência, é o seu aspecto exterior observado de
um determinado ângulo.
Se desenharmos, de memória, a forma de «algo» que conhecemos, como, por
exemplo, um peixe, o mais provável é que reduzamos a sua forma ao essencial,
ou seja, aos traços pertinentes que nos comunicam tratar-se de um peixe. No
entanto, existem peixes de muitas formas.

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A dimensão de objectos e de
obras de arte
Textura natural e artificial
Textura visual e táctil
A Dimensão
A dimensão é um elemento visual, que em termos artísticos, tem muita
importância. Um «botão» que mede 2 cm, mesmo feito em bronze, é uma peça
de artesanato. Se for feito igualmente de bronze, mas medir 3 metros, é
seguramente uma escultura.
A Textura
A textura é o aspecto que as superfícies apresentam, sejam elas naturais ou
artificiais.
A percepção da textura é visual, mas também é táctil.
Assim, dizemos que um objecto apresenta texturas que podem ir do liso ao
rugoso.
A percepção visual das texturas comunica-nos sensações. Texturas muito
polidas e brilhantes podem dar-nos a sensação de uma superfície fria.
Mas as texturas podem ser ásperas, rugosas ou macias. Podem, também,
transmitir-nos sensação de calor, de macieza, de conforto.
Há texturas que são apenas visuais. Observa as páginas do teu livro ou de um
jornal, as machas de texto ou de imagem dão-te uma percepção de uma
textura. Contudo, esta textura é apenas visual, pois a textura do papel é
sempre a mesma e, pelo tacto, não distinguirias qualquer sensação táctil das
imagens impressas no teu livro.
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 A Cor

A cor como forma de De entre os vários elementos visuais, a cor é um dos primeiros a ser
comunicação reconhecido, daí ser tão utilizado na comunicação.
A cor pode funcionar como sinal ou como símbolo. Paramos no sinal vermelho,
reconhecemos o país pelas cores da bandeira, etc. A própria Natureza serve-se
da cor para comunicar connosco.
Simbologia da cor A cor das folhas das plantas diz-nos como estas vão de saúde; o mar, como vai
de acalmia; o céu como vai estar o tempo…
Na arte, a cor é essencial, quer se trate de obras descritivas, interpretativas,
clássicas ou modernas.

O ponto, a linha, a estrutura, a forma, a dimensão, a textura e a cor como elementos visuais pertencentes à linguagem da
Comunicação.