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Trabalho de Cinema Expandido

Canção de Adeus

Alunos do 6 e 7 período.
Turno: Manhã
Curso: Cinema e Audiovisual
Professora: Milena de Lima Travassos
Disciplina: Cinema Expandido
EQUIPE TÉCNICA

- Direção: Camila Pessoa

- Assistente de direção: Caio Camargo

- Roteiro: Camila Pessoa e Yuri Lins

- Direção de Arte: Alice Barreto, Alexandre Alves, Monique Andrade

-Figurino: Alice Barreto, Alexandre Alves, Monique Andrade

- Produção: Camila Pessoa e Caio Camargo

- Assistente de Produção: Gloria Marques

- Elenco: Monique Andrade, Alice Barreto, Davi Barros, Marina Costa e Gabriel Costa

- Criação audiovisual: José Avelino e Italo Gabriel

- Equipe técnica: George Prestrêlo, Suelen Beatriz e Marlison Yuca

- Registro: Luana Santos, Mikhaela Souza e Anderson Silva

-
ARGUMENTO E JUSTIFICATIVA

A performance começa com uma cena escura e solene, com velas acesas e uma
cantiga religiosa de fundo. O cenário muda para um auditório da UNIAESO, onde um caixão
está disposto no palco, rodeado por coroas de flores.

Uma luz branca projeta um quadro e uma música onírica começa a ressoar, enquanto
as cores mudam rapidamente. Imagens gravadas durante o curso de cinema são projetadas e
uma mulher emerge do caixão, envolta pelas imagens. Ela começa a dançar graciosamente,
mas sua dança se torna frenética e caótica, refletindo dor, raiva e tristeza.

A performance termina com a mulher se ajoelhando, tremendo e convulsionando no


chão, com um quadro branco vibrando intensamente no fundo. Ela caminha entre o público,
que segura velas nas mãos, e segue pelos corredores da Universidade.

As cenas vazias dos corredores são alternadas com placas de formatura nas paredes,
mostrando o passado da instituição. A mulher para em um espaço vazio na parede onde o
espaço para uma placa vindoura por vir a ser colocada ou não. A mulher desaparece, ficando
apenas a imagem pequeno jardim iluminado pelo sol para além dos limites do prédio da
universidade, significando o espaço que se deixa após o fim da jornada da graduação.

O filme que propomos é uma expressão artística que busca sintetizar os sentimentos
conflitantes vivenciados pelos alunos ao longo do curso universitário. Durante anos, nos
dedicamos aos estudos, construímos relações e nossa personalidade, e ao final dessa jornada,
é natural que experimentamos uma mistura de sentimentos que vão desde a alegria da
conquista até a tristeza da despedida e da incerteza sobre o futuro. O filme é, portanto, uma
espécie de ritual de adeus, um velório simbólico que marca o fim de um ciclo e a necessidade
de expurgar nossas dores e felicidades, raivas e prazeres adquiridos ao longo do caminho. As
imagens e sons presentes no filme refletem esses sentimentos, coexistindo em um mesmo
espaço e tempo, criando uma experiência sensorial que representa nossa trajetória
universitária e os diversos aspectos que a compõem.

Rituais funerários são um momento em que a comunidade se reúne para se despedir


do morto, mas também para expurgar suas próprias emoções, medos e angústias em relação à
morte. As imagens projetadas no filme organizam tudo o que os alunos produziram durante o
curso, sejam filmes, reproduções ou experimentos, criando uma espécie de colagem visual
que representa as nossas experiências e aprendizados. No filme, a performance da mulher é
um ritual que simboliza o fim de um ciclo e a necessidade de expurgar as emoções
conflitantes que os alunos experimentaram durante o curso universitário. Trata-se de uma
forma de lidar com as marcas deixadas pelas experiências passadas, assim como com a
ansiedade, o medo e a incerteza que o futuro nos reserva.

O filme proposto apresenta elementos que dialogam com a tradição do cinema


experimental e do cinema expandido. A utilização de imagens abstratas, bem como a
projeção de imagens sobre diferentes superfícies, são características comuns dessas tradições
cinematográficas. Além disso, a performance da mulher, que se move em um espaço
tridimensional, e a presença de elementos teatrais na performance, como as velas e o caixão,
também remetem ao cinema expandido, que busca ampliar os limites do que se entende como
cinema.

Podemos destacar como influências mais diretas para a composição de “Canção de


Adeus” o cinema de Jonas Mekas, em que imagens gravadas durante o cotidiano do cineasta
criavam diários íntimos de sua experiência - o que pode ser notado na maneira como as
imagens construídas pelos alunos durante o curso são organizadas na projeção. Ademais, a
obra de Stan Brakhage, que utilizava imagens de luz e cor para criar uma experiência quase
mística de abstração, também teve impacto na criação da videoarte. Outra referência
importante foi o cinema de Maya Deren, que explorava a relação entre corpo, movimento e
espaço para criar uma experiência sensorial única, o que se reflete na performance da mulher
que dança freneticamente na tela. Em conjunto, essas influências formam um mosaico de
referências que ajudam a compor a obra como um todo.

O processo de criação de uma obra coletiva como "Canção de Adeus" pode ser uma
experiência intensa e enriquecedora para todos os envolvidos. Isso ocorre porque, ao
participar ativamente do processo de criação, cada indivíduo pode expressar seus próprios
sentimentos e perspectivas sobre o tema, criando um trabalho único e verdadeiramente
coletivo. Além disso, o fato de que a ideia foi criada em conjunto e em consonância com os
sentimentos diversos de cada um dos participantes pode conferir uma sensação de
pertencimento e de conexão,
“CANÇÃO DE ADEUS”

ARGUMENTO E JUSTIFICATIVA

A performance começa com uma cena escura e solene, com velas acesas e uma
cantiga religiosa de fundo. O cenário muda para um auditório da UNIAESO, onde um caixão
está disposto no palco, rodeado por coroas de flores.

Uma luz branca projeta um quadro e uma música onírica começa a ressoar, enquanto
as cores mudam rapidamente. Imagens gravadas durante o curso de cinema são projetadas e
uma mulher emerge do caixão, envolta pelas imagens. Ela começa a dançar graciosamente,
mas sua dança se torna frenética e caótica, refletindo dor, raiva e tristeza.

A performance termina com a mulher se ajoelhando, tremendo e convulsionando no


chão, com um quadro branco vibrando intensamente no fundo. Ela caminha entre o público,
que segura velas nas mãos, e segue pelos corredores da Universidade.

As cenas vazias dos corredores são alternadas com placas de formatura nas paredes,
mostrando o passado da instituição. A mulher para em um espaço vazio na parede onde o
espaço para uma placa vindoura por vir a ser colocada ou não. A mulher desaparece, ficando
apenas a imagem pequeno jardim iluminado pelo sol para além dos limites do prédio da
universidade, significando o espaço que se deixa após o fim da jornada da graduação.

O filme que propomos é uma expressão artística que busca sintetizar os sentimentos
conflitantes vivenciados pelos alunos ao longo do curso universitário. Durante anos, nos
dedicamos aos estudos, construímos relações e nossa personalidade, e ao final dessa jornada,
é natural que experimentamos uma mistura de sentimentos que vão desde a alegria da
conquista até a tristeza da despedida e da incerteza sobre o futuro. O filme é, portanto, uma
espécie de ritual de adeus, um velório simbólico que marca o fim de um ciclo e a necessidade
de expurgar nossas dores e felicidades, raivas e prazeres adquiridos ao longo do caminho. As
imagens e sons presentes no filme refletem esses sentimentos, coexistindo em um mesmo
espaço e tempo, criando uma experiência sensorial que representa nossa trajetória
universitária e os diversos aspectos que a compõem.

Rituais funerários são um momento em que a comunidade se reúne para se despedir


do morto, mas também para expurgar suas próprias emoções, medos e angústias em relação à
morte. As imagens projetadas no filme organizam tudo o que os alunos produziram durante o
curso, sejam filmes, reproduções ou experimentos, criando uma espécie de colagem visual
que representa as nossas experiências e aprendizados. No filme, a performance da mulher é
um ritual que simboliza o fim de um ciclo e a necessidade de expurgar as emoções
conflitantes que os alunos experimentaram durante o curso universitário. Trata-se de uma
forma de lidar com as marcas deixadas pelas experiências passadas, assim como com a
ansiedade, o medo e a incerteza que o futuro nos reserva.
O filme proposto apresenta elementos que dialogam com a tradição do cinema
experimental e do cinema expandido. A utilização de imagens abstratas, bem como a
projeção de imagens sobre diferentes superfícies, são características comuns dessas tradições
cinematográficas. Além disso, a performance da mulher, que se move em um espaço
tridimensional, e a presença de elementos teatrais na performance, como as velas e o caixão,
também remetem ao cinema expandido, que busca ampliar os limites do que se entende como
cinema.

Podemos destacar como influências mais diretas para a composição de “Canção de


Adeus” o cinema de Jonas Mekas, em que imagens gravadas durante o cotidiano do cineasta
criavam diários íntimos de sua experiência - o que pode ser notado na maneira como as
imagens construídas pelos alunos durante o curso são organizadas na projeção. Ademais, a
obra de Stan Brakhage, que utilizava imagens de luz e cor para criar uma experiência quase
mística de abstração, também teve impacto na criação da videoarte. Outra referência
importante foi o cinema de Maya Deren, que explorava a relação entre corpo, movimento e
espaço para criar uma experiência sensorial única, o que se reflete na performance da mulher
que dança freneticamente na tela. Em conjunto, essas influências formam um mosaico de
referências que ajudam a compor a obra como um todo.

O processo de criação de uma obra coletiva como "Canção de Adeus" pode ser uma
experiência intensa e enriquecedora para todos os envolvidos. Isso ocorre porque, ao
participar ativamente do processo de criação, cada indivíduo pode expressar seus próprios
sentimentos e perspectivas sobre o tema, criando um trabalho único e verdadeiramente
coletivo. Além disso, o fato de que a ideia foi criada em conjunto e em consonância com os
sentimentos diversos de cada um dos participantes pode conferir uma sensação de
pertencimento e de conexão,
Abril
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SABADO DOMINGO
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Pré-produção Registros
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Reunião de
fechamento do Arguemento pronto
argumento. Conteudos Audiovisuais Produção
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Reunião da Equipe de Reunião Roteiro


Roteiro Roteiro/ preparação de elenco
17 18 19 20 21 22 23

PROVA cinema
Reunião Roteiro
expandido
Direção de Som Assistir o video equipe
24 25 26 27 28 29 30

Reunião Roteiro Roteiro Pronto


Conteudos AudiovisuaisDireção de Arte Edição Direção de Arte

Maio
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SABADO DOMINGO
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Ensaio
Conteudos Audiovisuaispreparação de elenco Conteudos Audiovisuais Direção de Arte
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Ensaio
preparação de elenco Direção de Arte / Figurino
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Ensaio

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Ensaio
Conteudos Audiovisuais
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Ensaio

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JUNHO

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SABADO DOMINGO


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ate as 11:00
produção em cinema
(entrega final)
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