O artigo discute o papel do estágio com pesquisa na formação inicial de professores de ciências, argumentando que ele deve ser visto como produção de conhecimento, não apenas aplicação. Isso permite aos futuros professores desenvolver as dimensões conceitual, procedimental e atitudinal ao investigarem sua própria prática docente. O estágio com pesquisa pode assim articular a construção do trabalho docente a partir da investigação e intervenção na realidade escolar.
O artigo discute o papel do estágio com pesquisa na formação inicial de professores de ciências, argumentando que ele deve ser visto como produção de conhecimento, não apenas aplicação. Isso permite aos futuros professores desenvolver as dimensões conceitual, procedimental e atitudinal ao investigarem sua própria prática docente. O estágio com pesquisa pode assim articular a construção do trabalho docente a partir da investigação e intervenção na realidade escolar.
O artigo discute o papel do estágio com pesquisa na formação inicial de professores de ciências, argumentando que ele deve ser visto como produção de conhecimento, não apenas aplicação. Isso permite aos futuros professores desenvolver as dimensões conceitual, procedimental e atitudinal ao investigarem sua própria prática docente. O estágio com pesquisa pode assim articular a construção do trabalho docente a partir da investigação e intervenção na realidade escolar.
RESENHA DO ARTIGO LUGAR DO ESTÁGIO COM PESQUISA NA FORMAÇÃO
INICIAL DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS
AZEVEDO, Rosa Oliveira Marins; GONZAGA, Amarildo Menezes. O lugar do estágio
com pesquisa na formação inicial de professores de Ciências. EDUCA –Revista Multidisciplinar em Educação, Porto Velho, v. 5, n°. 11, p. 61-83, mai./ago., 2018.
A autora Rosa Maria Oliveira Marins Azevedo é Doutora em Educação em Ciências e
Matemática pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT (2014). Mestre em Ensino de Ciências pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA (2008). Especialista em Psicopedagogia (2005) e em Metodologia do Ensino Superior (2004) pela Universidade Federal de Rondônia UNIR. Graduada em Pedagogia pela Faculdade Niteroiense de Educação Letras e Turismo (1988). Professora permanente dos cursos de mestrado e doutorado em Ensino Tecnológico do IFAM. Atua, principalmente, nos seguintes temas: Formação de Professores, Ensino de Ciências, Estágio Curricular Supervisionado, Educação Científica e Ensino Tecnológico (Escavador, 2023). O autor Amarildo Menezes Gonzaga é doutor em Educação: Desenvolvimento Curricular (Universidad de Valladolid,2002), Mestre em Ciências Humanas (Universidade Federal do Amazonas,1998), Especialista em Metodologia do Ensino Superior (Universidade Federal do Amazonas, 1995). Licenciado em Letras (Universidade Federal do Amazonas, 1990). Curso Adicional em Estudos Sociais: Habilitação para 5ª e 6ª séries no Colégio Batista de Parintins (1984). Curso Técnico: Habilitação para o Magistério 1ª a 4ª série do primeiro grau no Colégio Nossa Senhora do Carmo - Parintins (1980-1983). Ministrou aulas nas Séries Iniciais, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio e atualmente ministra aulas em Cursos de Graduação e no Curso de Mestrado Profissional em Ensino Tecnológico. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: PROCESSOS FORMATIVOS DE PROFESSORES NO ENSINO TECNOLÓGICO, AUTOFORMAÇÃO DOCENTE E SENTIDOS DA AUTORIA NA PESQUISA NARRATIVA (Escavador, 2022). No artigo O lugar do estágio com pesquisa na formação inicial de professores de ciências, os autores Azevedo e Gonzaga discutem sobre o Estágio Curricular Supervisionado dos cursos de graduação, não ser um estágio como aplicação de conhecimento, mas sim como produção de conhecimento. No sentido de que a pesquisa dentro do estágio pode ser um eixo articulador na construção e produção de conhecimento do trabalho docente a partir uma ação de intervenção/investigação, que envolve três dimensões formativas: conceitual, procedimental e atitudinal. No primeiro subtítulo do artigo “Formação inicial de professores de Ciências: três dimensões formativas e seu lugar no estágio com pesquisa”, é apontado os desafios e dificuldades que os professores de ciências têm, em conseguir uma abordagem interdisciplinar, articulada e equilibrada entre os conhecimentos das áreas de Física, Química e Biologia. Isso porque não basta ter domínio apenas da dimensão conceitual, pois é necessário também saber comunicar, decidir, ou seja, ter posicionamentos, portanto as dimensões procedimental e atitudinal também devem ser desenvolvidas. É por isso, que dentro da formação inicial dos futuros professores de ciências, torna-se imprescindível que os professores universitários possibilitem condições e situações em que esse aluno consiga elaborar/construir os conceitos, e isso só é possibilitado se o aluno participa da construção (dimensão procedimental), aprendendo desta maneira a ter uma posição/atitude (dimensão atitudinal) e posteriormente compartilhando com o grupo. Dessa forma a pesquisa entra como um meio que vem de encontro no desenvolvimento dessas 3 dimensões, que são importantíssimas para o efetivo exercício da profissão do professor. Os autores apontam que o estágio visto como um campo de conhecimento para aprendizagem da docência, direciona o futuro professor a investigar, problematizar e dar um retorno para que ocorra intervenção na realidade daquela escola. Portanto nesse processo, o futuro docente enquanto desenvolve o seu trabalho docente, também pesquisa e investiga, assim intervindo. Vemos então aqui uma visão inovadora e que de fato leva em consideração o processo formativo dos professores, onde ele tem a possibilidade de desenvolver suas próprias teorias/práticas acerca do seu trabalho e da realidade ao qual está inserido, favorece assim também o desenvolvimento de estratégias de ação em um processo no qual se recrie e se reveja constantemente o trabalho docente. Por isso, o estágio como pesquisa deve ser compreendido como um campo de produção de conhecimento, que proporcione ao docente investigar, problematizar e intervir na realidade, que ele seja pesquisador e que ao mesmo tempo que em que desenvolve seu trabalho docente possa também intervir ao mesmo tempo que investiga. Já no segundo subtítulo do artigo “Estágio com pesquisa na formação inicial de professores de Ciências: provocando discussões e sinalizando caminhos”, os autores fazem uma pesquisa no Google Acadêmico com palavras chaves como: “estágio com pesquisa”, e também realizaram pesquisa sobre os autores mais citados em publicações científicas que tratam sobre essa temática. Basicamente podemos ver que existe dificuldade em diferenciar a pesquisa no estágio e o estágio com pesquisa, pois o primeiro geralmente não tem enfoque em investigar de fato como ocorre e se dá a práxis docente e o que o se pode fazer para intervir, sendo que esse tipo de pesquisa quer principalmente fazer o levantamento de dados, ou seja, ele precisa necessariamente de dados quantitativos. Já o segundo, aborda de fato como ocorre o trabalho docente/pedagógico, busca problematizar e refletir sobre a práxis docente e o que pode ser feito/recriado/reelaborado. Ao discutirem esses trabalhos encontrados, os autores conseguem incitar que é necessário haver mais investigações sobre a percepção dos professores sobre o trabalho docente, de como se percebem professores e de como ocorre o estágio com pesquisa. Por conseguinte, vemos então que o estágio com pesquisa deve ter mais visibilidade, e também ser melhor implementado dentro dos cursos de graduação, principalmente dos cursos da área de Ciências, pois assim o docente em formação tem a possibilidade de desenvolver as três dimensões: conceitual, procedimental e atitudinal, ou seja, ele tem a oportunidade de agir, refletir e produzir conhecimento sobre o seu próprio trabalho docente. Dessa maneira o estágio com pesquisa pode ser assumido como eixo articulador na construção e produção do trabalho docente, a partir de uma problematização/investigação/intervenção, que abrange as três dimensões formativas.
Nação tarja preta: O que há por trás da conduta dos médicos, da dependência dos pacientes e da atuação da indústria farmacêutica (leia também Nação dopamina)