GST1229 - TEORIA DOS JOGOS

TURMA 1001 (INTEGRADA)

AULA 3 – A TEORIA DA ESCOLHA RACIONAL
Ms. Silvio Tadeu
APRESENTAÇÃO
• Prof. Silvio Tadeu
Graduado em Matemática (UEPA) e Mestre em Educação - PPGED/UEPA

• Objetivo da disciplina

Apresentar a Teoria do Jogos como um elemento formal de análise do processo de tomada de decisão

por parte dos agentes econômicos. Fundamentar e capacitar o profissional nesta ferramenta

matemática para modelar a interação estratégica entre agentes racionais (e às vezes irracionais).
 EMENTA
❑As várias formas ou Estruturas de Mercado:
Concorrência Perfeita; Monopólio; Oligopólio;
Concorrência Monopolística.
❑Representação de jogos simultâneos.
❑Estratégia dominante, maximin e equilíbrio de Nash.
❑Interação Estratégica e a Teoria da Escolha Racional.
❑ A Matriz de Ganhos de um Jogo.
❑O Dilema dos Prisioneiros.
❑Modelos de Cournot e Bertrand e Stackelberg.
❑Jogos Estritamente Competitivos e Jogos
Sequenciais.
❑Ameaças, Promessas e Credibilidade.
EXEMPLOS
• Duas empresas, A e B, vão analisar suas estratégias mercadológicas,
as escolhas são: grande empreendimento ou pequeno
empreendimento. Para cada nó temos a consequência entre perda e
ganho). Segue o diagrama de árvore.
• AÇÃO:
• Estratégia para a empresa A:
• Grande (G) e Pequeno (P)
• REAÇÃO:
• Estratégia para a empresa B:
• Grande caso A escolha Grande e Grande caso A escolha Pequeno (GG)
• Grande caso A escolha Grande e Pequeno caso A escolha Pequeno (GP)
• Pequeno caso A escolha Grande e Pequeno caso A escolha Pequeno (PP)
• Pequeno caso A escolha Grande e Grande caso A escolha Pequeno (PG)
• A árvore decisória é utilizada para treinamento
supervisionado treinamento e classificação de
dados;

• Classificando estâncias da raiz para alguma

folha;
 1. A Árvore da Decisão é um fluxograma ou diagrama criado por
ÁRVORE DE DECISÃO algoritmos.
2. Esse modelo gráfico e estatístico favorece a exploração de
todas as possibilidades e resultados de uma determinada
decisão, orientando na melhor resolução de problemas
1. Centralize a sua decisão principal: antes de pensar qual será a decisão principal
que norteará todas as outras, escolha um método para desenhar a sua árvore.
As opções são manuais ou tecnológicas. A árvore pode ser feita em um papel
ou ser automatizada com a ajuda de tecnologias estatísticas. Após esta etapa é
só inserir no programa a sua decisão central.

2. Crie nós para sua árvore: a fase seguinte é dedicada à expansão da ferramenta,
acrescente nós de probabilidade que indicaram as decisões a serem tomadas e
nós de decisão que mostraram quais são os resultados incertos.

3. Chegue ao topo: quando cada linha atingir sua expansão máxima é hora do
desfecho. É sinal de que todas as considerações já foram feitas e o passo final é
atribuir valor para cada resultado mencionado.
Conceito de árvore de • Uma árvore de decisão

decisão geralmente começa com um

único nó, que se divide em
possíveis resultados.
• Existem três tipos de nós: nós
de probabilidade, nós de
decisão e nós de término. O
nó de probabilidade,
representado por um circulo,
mostra as probabilidades de
certos resultados. Um nó de
decisão, representado por um
quadrado, mostra uma
decisão a ser tomada, e um nó
de término mostra o resultado
final de um caminho de
decisão.
LANÇAMENTO DE MOEDA
• Comece com uma decisão principal
Desenhe uma pequena
caixa para representar este
ponto e, em seguida,
desenhe uma linha à
direita da caixa para cada
solução ou ação possível.
Rotule-as.
• Adicione nós de probabilidade e de decisão
• Se outra decisão for
necessária, desenhe
outra caixa.
• Se o resultado for
incerto, desenhe um
círculo (círculos
representam nós de
probabilidade).
• Se o problema for
resolvido, deixe em
branco (por enquanto).
 • Continue a expandir até que cada linha atinja um desfecho
• o que significa que não há mais escolhas a
serem feitas ou resultados prováveis a
considerar. Em seguida, atribua um valor a
cada resultado possível. Pode ser uma
pontuação abstrata ou um valor financeiro.
Adicione triângulos para significar
desfechos.
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CÓDIGO: 3741 0027
CALCULO DE UTILIDADE
CUSTO REAL R$ 2,00

UTILIDADE
R$ 8,00 + R$ 6,00 R$ 14,00
TOTAL
CALCULO DE UTILIDADE
CUSTO REAL R$ 2,00

R$ 8,00 R$ 6,00 R$ 3,00 R$ 1,00

UTILIDADE
R$ 18,00
TOTAL
CALCULO DE UTILIDADE
CUSTO REAL R$ 2,00
UTILIDADE TOTAL CONSUMIDOS

R$ 18,00 (situação 2) – R$ 14 (situação 1) = R$ 4,00

4 hamburguer (situação 2) – 2 hamburguer = 2
R$ 4,00 : 2 = R$ 2,00
EXEMPLOS

• FONTE: SILVA, W. V. da. AVALIAÇÃO DA ESCOLHA DE UM FORNECEDOR SOB CONDIÇÃO DE RISCOS A PARTIR DO MÉTODO DE
ÁRVORE DE DECISÃO. Revista de Gestão USP, São Paulo, v. 15, n. 3, p. 77-94, julho-setembro 2008
VERDADEIRO” foi considerado como a decisão acertada. Para finalizar a construção da árvore de decisão, incorporando-se os
cenários de conjuntura do fornecedor estrangeiro, foi necessário fazer a análise dos atributos e custos envolvidos na avaliação
de uma proposta de fornecimento. Como indicam Prado e Yu (2003), ao se analisar um fornecedor esses dados estariam
isentos de riscos e incerteza. Portanto, uma análise foi necessária para explicitar a margem de contribuição de cada fornecedor
e, subsequentemente, atribuir a probabilidade de risco conjuntural.
EXERCÍCIO
• A companhia GoferBroke possui terras que podem ter petróleo. Um levantamento geofísico determinou
que existe 1 chance em 4 de realmente existir petróleo nestas terras. Por causa desta informação, outra
companhia petrolífera quer comprar estas terras por $90.000,00. Entretanto, a GoferBroke sabe que o
custo para perfurar um poço naquela região é $100.000,00. Se for encontrado petróleo, o retorno
esperado deverá ser de $800.000,00. Descontando o custo da perfuração, o lucro então será de
$700.000,00.
• A tabela abaixo resume estas informações.
LEITURA COMPLEMENTAR
• http://mundocarreira.com.br/lideranca-e-gestao-de-pessoas/arvore-
de-decisao-veja-como-o-grafico-pode-ajudar-na-administracao-da-
empresa/
 JOHN NASH (1928-2015)

• O matemático norte-americano John Nash (1928-2015), laureado com o

Prêmio Nobel de Economia no ano de 1994, foi um dos grandes estudiosos dos
números. Além de ter feito descobertas fundamentais nos campos da Teoria
dos Jogos, Álgebras não-Lineares, Sistemas Complexos, Criptografia e da Física,
nos trouxe a sua principal teoria: o Equilíbrio de Nash.
EQUILIBRIO DE NASH
• É um modelo matemático proposto que representa uma situação em
que, em um jogo envolvendo dois ou mais jogadores, nenhum dos
jogadores tem a ganhar alterando sua estratégia de forma unilateral. É
um sistema estável de competição.
• Qualquer um dos participantes desse meio não conseguirá escolher
uma estratégia vencedora se os outros participantes mantiverem suas
escolhas iniciais fixas.
• Portanto, não é possível, participando de algum esquema que siga o
modelo de Equilíbrio de John Nash, qualquer um dos participantes
ganhar vantagem sobre os outros utilizando apenas escolhas e
ferramentas próprias.
DILEMA DO PRISIONEIRO E EQUILIBRIO DE NASH

• No dilema do prisioneiro, o perfil de estratégia (confessar, confessar) é

um equilíbrio de Nash. De fato: se um prisioneiro confessar e o outro
não, aquele que não confessou fica preso na cadeia 10 anos, ao invés de
5 anos, se tivesse confessado. Além desse perfil, não existem outros
equilíbrios de Nash.

• Nesse caso, devemos levar em consideração que há uma opção que

resulta em liberdade para um deles. Como cada jogador não sabe da
estratégia do outro, essa alternativa pode parecer bem interessante, e
acabar sendo a escolhida pelos dois suspeitos, o que resultaria em
ambos condenados a 10 anos de prisão. De acordo com o Equilíbrio de
Nash, a melhor estratégia é ambos confessarem.
• Imagine que João e Pedro podem escolher a estratégia X para ganhar
mil reais ou Y para perder mil reais. Os dois, claro, escolhem a
alternativa X, independente de saber a escolha do outro. Por quê?
Porque X é só vantagens, independente dos movimentos do outro.
Nesse caso, a estratégia X é o Equilíbrio de Nash.
VAMOS ANALISAR
• Um homem e a sua mulher desejam sair para passear. O homem prefere assistir a
um jogo de futebol enquanto que sua mulher prefere ir ao cinema. Se eles forem
juntos para o futebol, então o homem tem satisfação maior do que a mulher. Por
outro lado, se eles forem juntos ao cinema, então a mulher tem satisfação maior do
que o homem. Finalmente, se eles saírem sozinhos, então ambos ficam igualmente
insatisfeitos.
• Esta situação também pode ser modelada como um jogo estratégico:
EQUILIBRIO DE NASH NA ECONOMIA
Próxima aula

• TEORIA DA ESCOLHA RACIONAL