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A avaliação da força muscular no pós-operatório de doenças cardíacas pode ser

realizada utilizando escalas de força muscular e outros instrumentos de coleta de


dados farmacológicos, que devem ser selecionados com base no objetivo do estudo e
nas necessidades clínicas do paciente.
Os instrumentos de coleta de dados farmacológicos são utilizados para
avaliar o uso de medicamentos em pacientes e compreender seus efeitos sobre
a saúde. Eles são ferramentas importantes para a pesquisa clínica, a prática
clínica e a monitorização de pacientes em tratamento.
Existem diferentes tipos de instrumentos de coleta de dados farmacológicos,
que podem ser utilizados para coletar informações sobre diversos aspectos
relacionados ao uso de medicamentos, como:

 Dados demográficos do paciente, como idade, sexo, peso, altura e


histórico médico.
 Informações sobre o medicamento, como dose, frequência, duração e via
de administração.
 Efeitos colaterais e reações adversas ao medicamento.
 Eficácia do medicamento, incluindo melhora dos sintomas, redução da
dor, entre outros.
 Conformidade do paciente com o tratamento, incluindo o uso correto do
medicamento e a adesão às instruções de dosagem e administração.

Os instrumentos de coleta de dados farmacológicos podem ser classificados em


duas categorias principais: questionários e escalas de avaliação. Os
questionários são utilizados para coletar informações subjetivas do paciente
sobre o uso de medicamentos, como sintomas, efeitos colaterais e adesão ao
tratamento. Já as escalas de avaliação são utilizadas para avaliar objetivamente
os efeitos do medicamento sobre a saúde do paciente, como a Escala de Força
Muscular de Oxford.

A Escala de Força Muscular de Oxford pode ser utilizada para avaliar a eficácia
de medicamentos em diferentes condições que afetam a força muscular,
incluindo doenças neuromusculares, distúrbios musculoesqueléticos e
condições que afetam a musculatura respiratória.

Por exemplo, em um estudo clínico que avaliou o efeito de um medicamento


para o tratamento de distrofia muscular, a Escala de Força Muscular de Oxford
foi utilizada para avaliar a eficácia do tratamento, comparando a força muscular
dos pacientes antes e após o tratamento. O estudo mostrou uma melhora
significativa na força muscular dos pacientes tratados em comparação com o
grupo controle.
Além disso, a Escala de Força Muscular de Oxford pode ser utilizada para avaliar
a toxicidade de medicamentos que podem afetar a força muscular, como os
medicamentos que causam miopatia, uma condição caracterizada pela fraqueza
muscular.

Segue abaixo uma proposta de escala de coleta de dados farmacológicos para


avaliar a força muscular no pós-operatório de doenças cardíacas:

1. Medicamentos prescritos: listar todos os medicamentos prescritos para o


paciente, incluindo nome, dose, frequência e via de administração.
2. Efeitos colaterais dos medicamentos: registrar todos os efeitos colaterais
dos medicamentos, incluindo fraqueza muscular, fadiga e sonolência.
3. Monitoramento da função hepática: verificar a função hepática do
paciente por meio de exames laboratoriais, pois medicamentos que
afetam o fígado podem causar fraqueza muscular.
4. Monitoramento da função renal: verificar a função renal do paciente por
meio de exames laboratoriais, pois medicamentos que afetam os rins
podem causar fraqueza muscular.
5. Monitoramento dos eletrólitos: verificar os níveis de eletrólitos do
paciente por meio de exames laboratoriais, pois desequilíbrios
eletrolíticos podem causar fraqueza muscular.
6. Uso de agentes bloqueadores neuromusculares: avaliar o uso de agentes
bloqueadores neuromusculares durante a cirurgia, pois eles podem
afetar a força muscular pós-operatória.
7. Uso de analgésicos: avaliar o uso de analgésicos, pois alguns podem
causar fraqueza muscular e outros efeitos colaterais.
8. Uso de corticosteroides: avaliar o uso de corticosteroides, pois eles
podem afetar a força muscular.
9. Uso de agentes anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): avaliar o uso
de AINEs, pois eles podem causar efeitos colaterais, incluindo fraqueza
muscular.
10. Prescrição de fisioterapia: registrar se o paciente recebeu prescrição de
fisioterapia no pós-operatório, pois a reabilitação pode ajudar a melhorar
a força muscular.

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