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Exemplo: Um bom exemplo de atrofia pode ser observado após tirar o gesso de um braço ou de uma perna:
o membro fica "mais fino" devido à redução do volume muscular (atrofia).
Causas:
Hipertrofia: Aumento do tamanho das células, com consequente aumento do órgão ou tecido. Trata-se de
uma resposta adaptativa da célula a estímulos mecânicos ou hormonais.
Exemplos:
Hipertrofia muscular: Aumento do tamanho do músculo, cujas células tiveram que se adaptar para
poderem suportar uma maior carga de trabalho;
Causas:
Distrofia: Qualquer distúrbio na formação da célula que afeta o seu desenvolvimento e crescimento. O
termo é bastante abrangente, sendo largamente usado para designar processos regressivos ou degenerativos.
Exemplo:
Distrofia muscular. O termo refere-se a várias doenças genéticas que provocam perda de força progressiva
e degeneração dos músculos esqueléticos. Todos os tipos de distrofia muscular pioram progressivamente, à
medida que os músculos se degeneram e enfraquecem;
Portanto, atrofia, distrofia e hipertrofia são alterações ou adaptações que a célula pode sofrer quando
submetida a estímulos fisiológicos ou patológicos.
Tônus: músculo espalhado ou endurecido
Palpação: avaliar dor, elevação, ponde de gatinho, estimulo ou não, deformidade, edema.
A flexibilidade torna possível uma alteração da estrutura muscular, podendo relaxar e ser alongada através
de uma avaliação da Amplitude de Movimento (ADM) normal, sem estresse excessivo para a unidade
músculo-tendínea.
Há três tipos de flexibilidade: estática, balística e dinâmica.
A estática refere-se a uma amplitude de movimento ao redor de uma articulação sem nenhuma ênfase na
velocidade.
A balística refere-se a movimentos rítmicos e é associada ao ato de pular e balançar.
A flexibilidade dinâmica utiliza uma velocidade rápida ou normal para realizar um movimento articular em
uma amplitude de movimento (ALTER, 1999).
Às vezes, usa-se o termo flexibilidade como sinônimo de alongamento (DELIBERATO, 2007) ou mesmo de mobilidade
(ACHOUR JUNIOR, 2007). Sendo assim, podem-se relacionar alguns termos relacionados diretamente à flexibilidade e
alongamento: distensibilidade, elasticidade, mobilidade, plasticidade, hipomobilidade, retração e contratura (DELIBERATO,
2007; KISNER; COLBY, 1998).
Distensibilidade é a capacidade do tecido de modificar sua posição de repouso e ceder à ação de uma força. Elasticidade é a
capacidade do tecido de retornar a sua posição de repouso após ter cessado a ação de uma força que modificou seu estado original.
Mobilidade é a capacidade de algumas estruturas corporais de se movimentarem, gerando um arco de movimento que tende a
cumprir uma determinada função; é um termo geral que melhor se identifica com o movimento articular. Plasticidade é a
capacidade do tecido em adquirir uma nova posição após ter sido submetido à ação de forças que modificaram seu comprimento
original (ALTER, 1999; DELIBERATO, 2007; KISNER; COLBY, 1998).
Hipomobilidade significa mobilidade diminuída, restrita ou ilimitada. Retração é uma limitação leve da ADM, na qual somente
os extremos do arco de movimento encontram-se ausentes. A retração não tem prejuízo funcional. Contratura é um encurtamento
adaptativo do músculo e de outros tecidos moles que cruzam ou cercam uma articulação, gerando algum prejuízo funcional ao
sujeito (DELIBERATO, 2007).
A flexibilidade pode ser limitada por alguns fatores anatomofisiológicos. São eles: estrutura da
articulação; tônus e força muscular; capacidade de estiramento muscular; capacidade de estiramento
dos tendões, ligamentos, cápsulas articulares e pele; nervos; idade e sexo; condicionamento físico;
fadiga.
A estabilização dos segmentos articulares proximais é muito importante para isolar o movimento da
articulação que está sendo examinada (NORKIN; WHITE, 1997).
O alinhamento do goniômetro refere-se ao alinhamento dos braços do goniômetro com os segmentos
proximais e distais da articulação que está sendo avaliada. O instrumento deve ser posicionado de acordo
com os pontos anatômicos referentes a pontos das articulações avaliadas, para uma precisão na visualização
dos segmentos articulares (NORKIN; WHITE, 1997).
- Antes de iniciar uma avaliação goniométrica, o examinador deve:
Determinar as articulações e os movimentos que devem ser testados;
Organizar as seqüências de testes por posição corporal;
Reunir o equipamento necessário, como goniômetros, rolos de toalha e formulários de registros;
Preparar uma explicação do procedimento para o sujeito.
- A explicação para o sujeito pode seguir os seguintes passos:
Introdução e explicação do objetivo;
Explicação e apresentação do goniômetro;
Explicação e demonstração dos pontos anatômicos;
Explicação e demonstração das posições recomendadas de teste;
Explicação e demonstração dos papéis dos examinadores e do sujeito;
Confirmação da compreensão pelo sujeito.
Conforme Ricieri (2008), a fotogrametria computadorizada é pode ser considerada a arte, ciência e
tecnologia de informação confiável sobre objetos físicos e o meio ambiente através de processos de
gravação, medição e interpretação de imagens fotográficas.
Essa técnica é um instrumento de avaliação muito utilizado por quantificar as alterações posturais por
meio da aplicação dos princípios fotogramétricos às imagens fotográficas obtidas em movimentos
corporais, complementando a avaliação para o diagnóstico fisioterapêutico em diferentes áreas
(BARAÚNA et al., 2006; IUNES et al., 2005; RICIERI, 2008).
De acordo com Ricieri (2008) e Sato (2003), esse recurso vem sendo bastante difundido entre a prática
fisioterapêutica como uma ferramenta de análise clínica considerada próxima da precisão, dando ao
profissional a oportunidade de avaliar com exatidão, confiabilidade e reprodutibilidade.
Ricieri (2008) reporta que é necessário serem seguidas algumas regras para que todo o processo de análise
angular ocorra de forma precisa.
A primeira regra seria que o eixo óptico da câmera devesse ficar alinhado ao eixo de movimento ou
perpendicular ao plano de movimento analisado.
A segunda regra seria referente ao enquadramento do objeto para a construção da imagem, que devendo
ser feito sempre pela variação da distância focal da câmera e nunca pelo ajuste das lentes ou zoom.
A terceira regra trata do objeto analisado, qual deve estar posicionado na região central da imagem para
evitar o efeito de distorção periférica causado pela diferença de diâmetros entre o centro e a periferia
da lente da câmera.
A quarta e última regra diz respeito ao posicionamento e reposicionamento dos marcadores de superfície,
pois são determinantes no sucesso ou insucesso da análise angular, assim o treinamento e
conhecimento de anatomia palpatória por parte do profissional que deseja realizar esse tipo de
análise.